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Anestesiologia Odontológica - Resumo completo de todas as aulas

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Anestesiologia 
Aula 1 – Controle da dor no ato operatório 
Elevadas taxas de insucesso 
no controle da dor, de 48 a 
81%, principalmente no 
bloqueio do NAI (Nervo 
Alveolar Inferior). 
→ Erro de técnica anestésica. 
→ Escolha da solução anestésica. 
→ Atresia do canal radicular no terço 
apical. 
→ Inflamação local. 
 
Dor: Uma experiência sensorial e emocional 
desagradável associada a dano tecidual real ou 
potencial ou descrita em termos de tal dano 
(OMS). 
→ Sinal característico dos 
mecanismos normais de proteção do 
organismo contra o dano tecidual. 
→ A sensação pode ser diferente em 
vários pacientes, alguns com limiar de 
dor maior e menor. 
 
Alcançar uma anestesia eficaz nem sempre é uma 
tarefa fácil 
 Entender a fisiologia dos anestésicos locais. 
 Conhecimento da anatomia local. 
 Conhecimento da solução anestésica de 
escolha. 
 Comportamento do paciente. 
 
Anestesia Local 
Perda da sensação em uma área circunscrita do 
corpo causada pela depressão da excitação nas 
terminações nervosas ou pela inibição do 
processo de condução nos nervos periféricos. 
Anestesia Local x Anestesia Geral 
Uma característica importante da anestesia 
local é a produção da perda de sensibilidade sem 
indução da perda de consciência. 
Anestesia Local: Uma região específica. 
Anestesia Geral: É sistêmica, não impede a 
condução nervosa da dor. Quando o estimulo 
chega no S.N.C do paciente, deprime e impede 
que a sensação de dor seja interpretada. 
Induzindo a perda de consciência. 
 
Conceitos 
Anestesia: Suspensão geral ou 
parcial da sensibilidade, espontânea, 
em decorrência de problemas 
neurológicos, ou induzida por um 
agente anestésico. 
 
Parestesia: Sensação anormal e desagradável 
sobre a pele que assume diversas formas (p.ex., 
queimação, dormência, coceira etc). 
 Quando o efeito da anestesia está passando. 
 
Disestesia: Enfraquecimento ou perda de algum 
dos sentidos, esp. do tato. 
 Anestesia não gera Disestesia. 
 
Hiperestesia: Aumento da sensibilidade ao tato, 
à dor ou a outros estímulos sensoriais. Ex.: 
 Operar em locais que já foram operadas ou 
aplicar anestesia novamente naquela região. 
 
Hipoestesia: Falta de sensibilidade à 
temperatura e ao contato com a pele em geral. 
As que mais vai acompanhar na vida profissional: 
Anestesia, Parestesia e Hiperestesia. 
Muitos métodos são usados para induzir 
anestesia local: 
 Trauma mecânico (compressão dos tecidos). 
 Baixa temperatura. 
 Anóxia. 
 Irritantes químicos. 
 Agentes neurolíticos, como álcool ou fenol. 
 Agente químicos, como anestésicos locais. 
No entanto, somente aqueles métodos ou 
substâncias que induzem um estado transitório e 
totalmente reversível de anestesia têm aplicação 
na prática. 
Neuroanatomia 
 
Para transferir informação de um ponto para 
outro no sistema nervoso, é necessário que o 
potencial de ação, uma vez gerado, seja 
conduzido ao longo do axônio. 
Ação: 
O conceito por trás das ações dos anestésicos 
locais é simples: Eles impedem a geração e a 
condução de um impulso nervoso. Na realidade, 
os anestésicos locais estabelecem um bloqueio da 
via química entre a origem do impulso e o 
cérebro, impedindo-o chegar ao cérebro, não 
podendo ser interpretado como dor pelo 
paciente. 
 
Mecanismo de ação dos anestésicos locais: 
Atuam em receptores específicos presentes na 
própria membrana, 
no interior dos 
canais de sódio, 
obstruindo a 
passagem dos íons 
sódio em direção ao interior da célula. Atuam de 
forma reversível por competição. 
 
Impulso Nervoso 
 
O impulso nervoso corresponde a uma corrente 
elétrica que se propaga pelos neurônios, graças 
a um processo de despolarização da membrana. 
Ação: A membrana nervosa é onde os anestésicos 
locais exercem suas ações farmacológicas 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/neuronios.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/membrana-plasmatica.htm
Marina Guimarães 
Considerações Anatômicas 
para Anestesia Oral 
Aula 2 – Posição Anatômica 
A posição anatômica é 
uma convenção adotada em 
anatomia para descrever as 
posições espaciais dos órgãos, 
ossos e demais componentes do 
corpo humano. Na posição anatômica, corpo fica 
ereto, calcanhares unidos, olhos para horizonte, 
pés para frente, braços estendidos e aplicados 
ao tronco, palmas das mãos voltadas para frente. 
a)Plano Sagital Mediano. 
b)Plano Frontal Médio. 
c)Planos Transversais. 
 
Ex.: Forame mentual está mais lateral em relação 
ao Forame medial. 
 
Osteologia do Crânio 
Relembrar para ter uma base aos nervos. 
 
 
 
Principais acidentes anatômicos do osso Maxila: 
 
 
 
Marina Guimarães 
Forame mandibular: Onde fazer a anestesia 
inferior. Ao tocar em osso, deve recuar um pouco. 
Maior problema em atingir Artéria ou Veia 
Alveolar Inferior: Fazer a injeção intramuscular 
(não pode acontecer). 
 
Nervos Cranianos 
Nervos: Conjunto de fibras nervosas 
unidas por tecido conjuntivo denso, 
organizadas em feixes e 
responsáveis pela transmissão de 
impulsos nervosos. 
Fibras sensoriais levam p o S.N.C e fibras motoras 
do S.N.C aos músculos. 
 
Nervos Cranianos: Origem aparente no 
crânio. 
 
 
Nervo facial é misto (aferentes e eferentes), 
porém não tem inervação em mucosa oral ou 
estrutura óssea peridentária ou polpa dental. 
Bloqueamos ramos do trigêmeo. 
 
 
Considerações Anatômicas 
Nervo maxilar: É derivado 
do 2º par de nervo 
craniano, que é o trigêmeo. 
Sensitivo e seus ramos são: 
✓ No crânio: Ramo meníngeo. 
✓ Na fossa pterigopalatino: Genglionares, 
zogomático, alveolar superior posterior. 
✓ No canal infra-orbital: Alveolar superior 
médio e alveolar superior anterior. 
✓ Na face: Palpabrais, nasais, labiais 
superiores. 
 
Alveolar Superior Anterior: 
Bloqueio do nervo, o anestésico 
local é depositado próximo ao 
tronco nervoso principal, 
localizado distante do local da 
incisão. 
Marina Guimarães 
Bloqueio do nervo Infraorbitário 
Nervos Anestesiados 
1. Alveolar superior anterior. 
2. Alveolar superior médio. 
3. Nervo infraorbitário. 
a) Palpebral inferior. 
b) Nasal lateral. 
c) Labial superior. 
 
 
O principal fator que inibe os 
dentistas de usar esse bloqueio é 
o temor de uma lesão ao olho do 
paciente. Felizmente, este fato é 
infundado. 
 
Alveolar Superior Médio 
O nervo alveolar 
superior médio (ASM) 
está presente apenas 
em cerca de 28% da 
população. (Levar em 
consideração maioria) 
 
Quem não ter alveolar superior médio, o bloqueio 
do ner alveolar posterior é suficiente para 
anestesiar polpa do 1ºmolar superior. 
Bloqueio do nervo Alveolar Superior 
Posterior 
Dentes posteriores da maxila. 
Cuidado para não atingir a 
fossa intertemporal. 
Aspectos de Segurança: 
→ 
. 
→ Não há referencias de 
segurança anatômica para 
evitar a introdução 
excessiva da agulha; 
portanto, é necessária 
observação cuidadosa. 
Potencial para formação de hematomas. 
 
Contém o S. Vascular, Artéria maxilar, 
Plexo Venoso Pterigoideo. 
 
 
Nervo Nasopalatino 
Áreas Anestesiadas: 
Porção anterior do 
palato duro (Tecidos 
moles e duros) 
bilateralmente desde a 
face mesial do primeiro 
pré-molar direito a face mesial do primeiro pré-
molar esquerdo. 
Marina Guimarães 
 
Ele emerge no palato de região linha média. 
Posiciona a agulha de forma antero posterior 
adequada, paralelo ao longo do eixo do dente 
incisivo posterior. 
 
Nervo Palatino maior 
Áreas Anestesiadas: A parte do palato duro e 
tecido moles sobrejacentes, anteriormente até o 
primeiro pré-molar e medialmente até linha 
média. 
Inversa da linha média até a região cervical. 
 
Importante em dizer que vai ter dificuldade em 
deglutinição. A Anestesia pode chegar na região 
de palatino menor. 
 
Anestesia do nervo palatino maior 
Complicações: Isquemia e 
necroce dos tecidos moles, 
quando uma solução 
vasoconstritora muitoconcentrada e utilizada para 
a hemostasia por um período 
prolongado. 
Nunca se deve usar a noradrenalina para 
hemostasia dos tecidos palatinos. 
 
Bloqueio do Nervo Maxilar 
O bloqueio do nervo maxilar (segunda divisão ou 
V2) e um método eficaz para produzir anestesia 
profunda de uma hemimaxila. 
Útil em procedimentos odontológicos que 
envolvem quadrantes e em procedimentos 
cirúrgicos extensos. 
 
Técnica: Abordagem da Tuberosidade Alta 
 
 
Técnica: Abordagem do Canal Palatino Maior 
 
 
Marina Guimarães 
Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior 
 
 
 
 
Bloqueio do Nervo Bucal 
 
Alinhamento da seringa: Paralelamente ao plano 
oclusal no lado da injeção, mas bucal a ele. Distal 
e bucalmente ao último molar. 
 
Bloqueio do Nervo Mentual 
 
 
Bloquear tecidos moles dessas regiões. 
Anestesia: Ao longo eixo região de dentes pré 
molares. 
 
Ramos do Trigêmeo 
Após o gânglio trigeminal, os ramos são: 
 
✓ O ramo oftálmico (V1), que se localiza no 
terço superior da face e emerge pelo ramo 
meníngeo recorrente. 
✓ O ramo maxilar (V2), localizado no terço 
médio e emersão no forame redondo. 
✓ O ramo mandibular (V3), que se situa no terço 
inferior e emersão pelo forame oval. 
 
 
 
Marina Guimarães 
Anestesiologia 
Aula 3 – Respostas da atividade 
O que são inervadas pelos Nervos: 
Alveolar superior posterior: Aspecto 
posterior do seio maxilar e molares da 
arcada dentária superior. 
Alveolar superior médio: Aspectos medial e lateral do 
seio maxilar e os pré-molares, também pode inervar a 
raiz mesiobucal do primeiro molar. 
Alveolar superior anterior: Aspecto anterior do seio 
maxilar, sendo eles incisivos e caninos. 
Nasopalatino: Gengiva lingual dos incisivos, no ramo 
do nervo maxilar. Sai do forame redondo, passa pela 
fossa pterigopalatina, forame esfenopalatino, 
cavidade nasal, septo nasal e forame incisivo. 
Palatino maior: Gengiva lingual de caninos e molares, 
no ramo do nervo maxilar (V2). Sai do forame 
redondo, passa pela fossa pterigopalatina e canal 
palatino. 
Alveolar inferior: Inerva dentes incisivos, caninos, 
pré-molares e molares inferiores. Ramo do nervo 
mandibular (V3), subdividindo em nervo mentual, 
incisivo, bucal, aurículo temporal e lingual. 
Bucal: Gengiva vestibular do segundo pré-molar até 
os molares. 
Mentual: Lábio inferior, mento, sulco vestibular 
anterior e gengiva vestibular ao longo eixo da região 
de dentes pré molares. 
 
12 pares de Nervos Cranianos em ordem crescente: 
 
I par: Nervo olfatório – sensitivo – emerge do crânio 
através da lâmina crivosa do osso etmoide – função 
de transmitir impulsos relacionados ao cheiro. 
II par: Nervo óptico - sensitivo - emerge através do 
canal óptico - função de conectar comandos e 
impulsos nervosos da retina ao córtex. 
III par: Nervo óculomotor - motor - origina no 
mesencéfalo e entra na fissura orbital superior - ela 
é dividida pela inervação dos músculos e levantador 
da pálpebra superior; e divisão inferior, inervando 
músculos retos inferiores e medial, músculo oblíquo 
inferior. - Movimentação do bulbo do olho. 
IV par: Nervo troclear - motor - emerge na fissura 
orbital superior, músculo oblíquo superior - também 
participa na movimentação do bulbo do olho. 
V par: Nervo trigêmeo - misto - ela tem três divisões: 
raiz oftálmica (fissura orbital superior), raiz maxilar 
(forame redondo) e raiz mandibular (forame oval). - 
função mastigatória, sensibilidade geral da face e 
parte da língua até meninge dura-mater. 
VI par: Nervo abducente - motor - emerge na fissura 
orbital superior, músculo reto lateral - movimentação 
do bulbo do olho. 
VII par: Nervo facial - misto - emerge no meato 
acústico interno - função de inervação das glândulas 
salivares, 2/3 anteriores da língua para gustação e 
inervação músculos da mímica facial. 
VIII par: Nervo vestibulococlear - sensitivo - emerge 
no meato acústico interno - porção vestibular é 
responsável pelo equilíbrio e a porção coclear está 
relacionada à audição. 
IX par: Nervo glossofaríngeo - misto - emerge forame 
jugular - inerva faringe e 1/3 posterior da língua. 
X par: Nervo vago - misto - emerge forame jugular - 
inervação das vísceras, parassimpática aos órgãos e 
parte da laringe e faringe. 
XI par: Nervo acessório - misto - emerge forame 
jugular - inervação de alguns músculos próximos ao 
ombro, ação auxiliar o vago na inervação de algumas 
vísceras. 
XII par: Nervo hipoglosso - motor - emerge no canal 
do hipoglosso - movimentação da língua. 
 
Marina Guimarães 
Anestésicos Locais 
Ação: Impedem a geração e condução de um impulso 
nervoso, estabelecem um bloqueio da via química 
entre origem do impulso e cerébro. 
Atuam em receptores especificos 
presentes na própria membrana, 
no interior dos canais de sódio, 
obstruindo a passagem dos íons sódio em direção ao 
interior da célula. 
Tem ação farmacológica na membrana nervosa. 
Diferencial: Precisam entrar no sistema circulatório 
em concentrações suficientemente altas para exercer 
uma ação clínica. 
 
São preparadas como sais ácidos 
(hidrossolúvel), pois são bases orgânicas 
fracas. 
→ A acidez aumenta a estabilidade das soluções 
anestésicas. 
→ pH variado de 4,5 a 6,0 em tubetes odontológicos. 
 
Tecidos inflamados ou infeccionados 
A anestesia não faz efeito nesses tecidos, o 
recomendado é fazer pedido de um anti-inflamatório 
e marcar retorno para fazer o procedimento com 
anestesico. 
Por que isso acontece? O pH tecidual extremamente 
baixo (ácido) promove ionização da molécula, 
impedindo a ação anestesica. 
Em meio ácido, as bases recebem íons hidrogênio e 
tornam-se carregadas positivamente, diminuindo sua 
capacidade de atravessar membranas celulares. 
 
Suplementação excessiva de doses de um mesmo local 
determina menor resposta, pois esgota a capacidade 
tamponamento do meio, não liberando a base. 
 
Bloqueio a distâncias e técnicas podem bloquear o 
nervo mesmo se estiver inflamado. 
Tipos de Anestésicos Locais 
Ésteres: Utilizado como anestesico tópico. 
Butacaína, Cocaína, Etilaminobenzoato, 
Hexilcaína, Piperocaína, Tetracaína, 
Cloroprocaína, Procaína e Propoxicaína. 
 
Amidas: Injetaveis usados na prática clínica. 
Articaína e Bupivacaína (usadas em 
cirurgias), Dibucaína, Etidocaína, Lidocaína, 
Mepivacaína e Prilocaína. 
 
Propriedades mais desejáveis em um 
anestésico local: 
1. Não deve ser irritante p/ o tecido. 
2. Não causar qualquer alteração permamenente. 
3. Toxicidade deve ser baixa. 
4. Deve ser eficaz. 
5. Tempo de inicio da anestesia deve breve. 
6. Duração de atenção deve durar até se 
complementar o procedimento, porém não seja 
tão longa que exija recuperação prolongada. 
7. Potência suficiente para proporcionar anestesia. 
8. Ser isento quanto à produção de reação alérgica. 
9. Estével em solução e submetido à 
biotransformação no corpo. 
10. Estéril/ esterilizado pelo calor sem deterioração. 
 
Esperar 1 ou 2 minutos para ação da solução. 
Normal crianças com lesões, já que a anestesia é 
“algo novo”, elas mesmo podem ter curiosidade e 
causar a mesma. 
 
Toxicidade 
Quantidade de solução anestesica injetada, 
que pode ser toxico ao tecido. 
Todos os anestésicos locais injetáveis e 
tópicos são absorvidos de seu local de 
administração p/ o sist. cardiovascular. 
Marina Guimarães 
Sistema Cardiovascular 
Os anestésicos locais tem ação 
direta no miocárdio e na 
vasculatura periférica. Entretanto, 
em geral, o Sist. Cardiovascular é 
mais resistente aos efeitos de 
substâncias anestésicas locais do 
que o SNC. 
Eles diminuem: Excitabilidade elétrica do 
miocárdio, Velocidade de condução e Força de 
contração. 
Anestésicos locais (exceto cacaína) 
produzem vasodilatação periférica 
pelo relaxamento da musculatura lisa 
das paredes dos vasos sanguíneos, 
resultando em aumento do fluxo 
sanguíneode entrada e saída do local 
da deposição do anestésico local. 
 
Dica: Não pode reproveitar anestesico assim de 
injetado no paciente. 
 
A procaína, o vasodilatador mais potente entre os 
anestésicos locais. 
• Utilizada clinicamente para induzir 
vasodilatação nos casos em que o fluxo 
sanguíneo periférico foi comprometido por causa 
da injeção (acidental) intra-arterial (IA) de uma 
substância como adrenalina ou noradrenalina. 
 
Sistema Nervoso Central 
Anestésicos locais atravessam facilmente a barreira 
hematoencefálica. 
✓ Ação farmacológica no SNC e a depressão. 
 
✓ Em níveis sanguíneos baixos (terapêuticos, não 
toxicos), não ocorrem efeitos clinicamente 
significativos no SNC. 
✓ Em níveis mais altos (tóxicos, superdosagem), a 
manifestação clínica primária e a convulsão 
tônico-clonica generalizada. 
O anestésico pode provocar ou parar a convulsão, 
tudo depende da quantidade da dose. 
 
 
Toxidade Tecidual Local 
O músculo esquelético é mais 
sensível as propriedades 
irritantes locais dos anestésicos 
locais do que outros tecidos. 
 
Produzem alterações em músculos 
esqueléticos: Injeções intramusculares, lidocaína, 
mepivacaina, procaína, bupivacaína e etidocaína. 
 
Aula 4 - Mecanismo de ação dos anestésicos 
locais 
Amidas: 
O local primário da biotransformação dos anestésicos 
locais do tipo amida é o fígado. 
Praticamente todo o processo metabólico ocorre no 
fígado p/ a lidocaína, mepivacaina, etidocaína e 
bupivacaína. 
Articaína, uma molécula hibrida contendo 
componentes tanto éster quanto amida, e 
metabolizada tanto no sangue quanto no fígado. 
 
Ésteres: 
O local primário da biotransformação são 
hidrolisados no plasma pela enzima 
pseudocolinesterase. 
 
 
 
 
Marina Guimarães 
Excreção dos anestésicos locais 
Os rins são os orgãos principais de 
excreção dos anestésicos locais e seus 
metabólitos, tanto dos tipos ésteres 
quanto dos tipos amidas. 
Uma porcentagem da dose do anestésico local é 
excretada inalterada na urina. 
Paciente com insuficieência renal crônica: Pode 
utilizar anestesico, mas deve haver cuidados. 
Todos os pacientes devem ser atendidos 
após 1 dia de fazer hemodiálise. 
→ Contraindicação relativa. 
Incapazes de eliminar do sangue o anestésico local 
original ou seus principais metabólitos, resultando em 
um ligeiro aumento dos níveis sanguíneos desse 
composto e, portanto, em aumento no potencial de 
toxicidade. 
 
Biotransformação dos anestésicos locais 
Pacientes com fluxo sanguíneo hepático abaixo do 
habitual (hipotensão, insuficiência cardíaca 
congestiva) ou função hepática deficiente (cirrose) 
são incapazes de efetuar a biotransformação dos 
anestésicos locais do tipo amida em velocidade 
normal. 
 
 
Meia-vida de anestésico: Metade da 
biotransformação. 
 
Interações Medicamentosas 
Depressores do SNC: Opioides, substancias 
ansiolíticos, fenotiazinas e barbitúricos. (Ter cuidado 
com pacientes com esses usos) 
Quando administrados em conjunto com anestésicos 
locais, levam a potencialização das ações 
depressoras dos anestésicos locais sobre o SNC. 
 
Farmacologia dos Vasos Constritores 
Vasocontritores contraem os vasos sanguíneos e, 
portanto, controlam a perfusão tecidual. Eles são 
adicionados às soluções anestésicas locais para 
equilibrar as ações vasodilatadoras intrínsecas dos 
anestésicos locais. 
Os vasoconstritores são adições importantes a uma 
solução anestésica local, pelas seguintes razões: 
1. Por meio da constrição de vasos sanguíneos, os 
vasoconstritores diminuem o fluxo sanguíneo 
para o local de administração do anestésico. 
2. A absorção do anestésico local para o sistema 
cardiovascular torna-se mais lenta, resultando 
em níveis sanguíneos menores do anestésico. 
3. Os níveis sanguíneos do anestésico local são 
reduzidos, diminuindo assim o risco de toxicidade 
do anestésico local. 
4. Maiores quantidades de anestésico local 
penetram no nervo, onde permanecem por 
períodos mais longos, aumentando (em alguns 
casos de maneira significativa, em outros 
minimamente) a duração de ação da maioria dos 
anestésicos locais. 
5. Os vasoconstritores diminuem o sangramento no 
local da administração; portanto, eles são úteis 
quando é previsto sangramento elevado (p. ex., 
durante um procedimento cirúrgico). 
Marina Guimarães 
• Todos os anestésicos locais injetáveis 
clinicamente eficazes são vasodilatadores. 
 
• Todo anestésico local, exceto a cocaína possuem 
um grau de ação vasodilatadora periférica, 
resultando em aumento na perfusão tecidual. 
 
 
• Os Vasoconstritores comumente utilizados em 
conjunto com os anestésicos locais injetáveis são 
quimicamente idênticos ou semelhantes aos 
mediadores do sistema nervoso simpático 
adrenalina e noradrenalina. Assim, as ações dos 
vasoconstritores assemelham-se tanto à 
resposta dos nervos adrenérgicos à estimulação, 
que eles são classificados como agentes 
simpaticomiméticos ou adrenérgicos. Esses 
fármacos têm muitas ações clínicas além da 
vasoconstrição. 
 
Diluição 
1:1000 significa que existe 1 grama de um soluto 
(droga) em 1.000 de solução. 
Em 1:1000 contém 1.000mg em 1.000ml ou 1,0mg/ml 
de solução. 
Na diluição de 1:100.000 temos 0,01mg em 1ml. 
 
Seleção de um Vasoconstritor 
Na seleção de um vasoconstritor 
apropriado para o uso com anestésico 
local, vários fatores devem ser 
considerados: 
→ Duração do procedimento dentário. 
→ Necessidade de hemostasia durante e após o 
procedimento. 
→ Necessidade de controle pós-operatório da dor. 
→ Condição médica do paciente. 
 
Vasoconstritores: Anfetamina, Metanfetamina, 
Efedrina, Fenilefrina, Metoxamina, Metaraminol, 
Hidroxianfetamina, Adrenalina, Noradrenalina, 
Levonordefrina e Dopamina. 
 
Adrenalina 
Ações Sistêmicas 
Miocárdio: O bedito e a frequência 
cardíaca aumentam. 
Pressão Arterial: Pressão arterial sistólica é 
aumentada e pressão diastólica é reduzida. 
Vasculatura: Ação primária da adrenalina oorre nas 
arteríolas menosres e esfíncteres pré-capilares. 
 
A adrenalina é eficaz em prevenir ou minimizar a 
perda de sangue durante procedimentos cirúrgicos. 
Entretanto, a adrenalina também produz um efeito 
vasodilatador rebote à medida que o nível tecidual 
da adrenalina diminui. 
Isso leva a possível sangramento pós-operatório, com 
potencial de interferir na consolidação da ferida, 
observando algum sangramento aproximadamente 6 
horas após o procedimento cirúrgico. 
 
Metabolismo da Adrenalina 
➢ A adrenalina aumenta o consumo de oxigênio em 
todos os tecidos, estimulando a glicogenólise no 
fígado e nos músculos esqueléticos, elevando os 
níveis sanguíneos de glicose. (Importante p/ 
paciente diabético) 
 
➢ Essa resposta pode ser obtida com o equivalente 
a quatro tubetes de anestésico local contendo 
adrenalina a 1:100.000. 
 
Outras ações: 
• Hemostasia: Com a diminuição dos níveis 
teciduais de adrenalina ao longo do tempo, a sua 
ação primária sobre os vasos sanguíneos é 
revertida para a vasodilatação, com isso podem 
ocorrer sangramentos pós uso da adrenalina em 
alguns procedimentos. 
• Sistema Respiratório: A adrenalina é um potente 
dilatador do músculo liso dos bronquíolos. 
• Sistema Nervoso Central: Nas doses terapêuticas 
habituais, a adrenalina não é um estimulante 
potente do sistema nervoso central (SNC). 
Marina Guimarães 
• Final da Ação e Eliminação: Apenas pequenas 
quantidades (aproximadamente 1%) da 
adrenalina são excretadas de forma inalterada 
na urina. 
 
• Em pacientes que apresentam doenças 
cardiovasculares ou da tireoide, os efeitos 
colaterais da absorção da adrenalina devem ser 
avaliados em relação aos efeitos dos 
níveis sanguíneos elevados de 
anestésico local. Considera -se 
atualmente que os efeitos cardiovasculares de 
doses convencionais de adrenalina são pouco 
significativos, mesmo em pacientes com doença 
cardíaca.Entretanto, mesmo quando se seguem 
as devidas precauções (p. ex., aspiração, injeção 
lenta), pode ser absorvida quantidade suficiente 
de adrenalina para causar reações 
simpaticomiméticas como apreensão, 
taquicardia, sudorese e batidas fortes no tórax 
(palpitações): a chamada “reação à adrenalina”. 
 
 
• Outros vasoconstritores usados incluem 
noradrenalina, fenilefrina, levonordefrina e 
felipressina. 
 
• A noradrenalina produz intensa 
vasoconstrição periférica, com possível 
elevação dramática da pressão arterial, e é 
associada a um índice de efeitos colaterais nove 
vezes maior do que a adrenalina. 
 
 
 
 
 
Dinâmica cardiovascular relacionada à Adrenalina 
Aumento: 
→ Pressões sistólica e diastólica. 
→ Débito cardíaco. 
→ Volume de ejeção. 
→ Frequência cardíaca. 
→ Força de contração. 
→ Consumo de oxigênio pelo miocárdio. 
 
Efeitos colaterais da Adrenalina 
→ Medo e ansiedade crescentes; 
→ Agitação; 
→ Cefaléia pulsátil; 
→ Tremor; 
→ Fraqueza; 
→ Tonteira; 
→ Palidez; 
→ Dificuldade respiratória; 
→ Palpitação. 
 
Aplicações clínicas para Vasoconstritores 
→ Controle de reações alérgicas. 
→ Broncoespasmos. 
→ Parada cardíaca. 
→ Anestésicos. 
 
 
Marina Guimarães 
Semiologia 
Aula 5 – Avaliação Pré-Anestésica 
Antes de realizar qualquer 
procedimento deve ser avaliado se 
o paciente pode tolerar, fisicamente 
e psicológico, os procedimentos 
planejados com relativa segurança. 
Relativa segurança? Todo procedimento 
odontológico gera um risco em potencial ao 
paciente. Assinar termo de segurança. 
A anamnese e o exame físico bem feitos são a 
melhor forma de se fazer a triagem. 
 
Semiologia: Entrevista com o paciente com o 
objetivo de colher informações, estabelecer uma 
relação de confiança fornecendo também 
orientações. 
Sequência para o preparo operatório: 
1. Identificação: Nome, sexo, idade, raça, 
estado civil, profissão e naturalidade. 
2. Queixa principal: Motivo que fez o paciente 
procurar o tratamento. 
3. História da doença atual: Relato nas 
palavras do paciente dos problemas que 
levaram o paciente a procurar tratamento. 
4. História médica pregressa (hábitos 
deletérios): Condição médica que o paciente 
se encontra, como de doenças prévias, 
presenças de outras doenças, traumatismos, 
alergias, medicações em uso, alimentação, 
atividade física, histórico de sangramento, 
possibilidade gravidez, cirurgias e 
internações prévias. Assinatura do Paciente. 
Revisão de Sistema (Check-list): 
Cardiovascular, respiratório, 
gastrointestinal, músculo esquelético, 
geniturinário, endócrino, neurológico, 
hematológico, psicológico, dermatomucoso. 
Importante: Histórico de anestesia e hábitos 
(tabagismo, álcool ou drogas, roer unhas). 
 
5. História odontológica (hábitos 
parafuncionais). 
6. História psicossocial. 
7. História familiar. 
8. Exame físico (geral/ locorregional/ sv): 
Deabulação e formato da face. 
9. Exames complementares (laboratoriais/ 
imaginológico). 
A partir desses 
dados podemos 
dar o diagnóstico 
geral ou local do 
paciente. 
 
 
 
Risco Benefício da modalidade de 
Tratamento Proposto 
Delineação do Risco: Boa história, 
exame físico e definição de 
intervenções prioritárias para ver se 
existe condições ao tratamento. 
Sempre fazer checagem dos sinais vitais: 
 
Hipertensão Arterial: 
 
Devemos diminuir ao máximo a probabilidade de 
acontecer algum prejuízo ao paciente. 
Marina Guimarães 
 
Classificação da Saúde do Paciente – Estado 
Físico segundo ASA 
ASA I – Paciente Saudável. 
ASA II – Doença sistêmica leve sem limitações 
(HAS compensada, DM compensado, Tabagista 
sem DPOC etc...). Não tem alteração respiratória. 
ASA III – Doença sistêmica grave com limitações 
(HAS não compensada, DM não compensado, ICC 
compensada, Angina estável, IAM prévio...). 
ASA IV – Doença sistêmica grave incapacitante 
(ICC não compensada, Angina instável, DPOC 
sistomático, síndrome hepatorrenal...). 
ASA V – Moribundo sem esperança de vida por 
mais de 24horas com ou sem cirurgias (falência 
de vários órgãos, coagulopatias graves não 
controláveis). 
ASA VI – Morte cerebral, doador de órgãos. 
Odontologicamente vamos intervir ASA I, ASA II 
e ASA III. 
Modificado para Odontologia: 
 
Relacionando aos procedimentos cirúrgicos 
 
 
Fazer Pedido Parecer Médico 
Ex.: Ao endocrinologista 
Paciente xxxx, relata ser hipertenso, porém não está em 
tratamento médico. Pressão Arterial aferida na consulta 
= 170x95mmHg. 
Solicito avaliação e conduta para posterior procedimento 
odontológico cirúrgico de instalação de implantes 
dentários sob anestesia local. 
Previsão de uso de 7ml de lidocaína 2% com adrenalina 
1:100.000. 
Grata, Data: 
 
Aula 6 – Soluções Anestésicas Específicas 
Cloridrato de Lidocaína 
→ Classificação: Amida. 
→ Metabolismo: No fígado. 
→ Excreção: Pelos rins; Menos de 10% de 
forma inalterada, mais de 80% na forma 
de vários metabolitos. 
→ Início de ação: Rápido (3 a 5 minutos). 
→ Concentração Odontológica Eficaz: 2%. 
→ Meia-vida do Anestésico: 1,6 hora 
(aproximadamente 90 minutos). 
→ Ação tópica: Sim. 
→ Alergias: Apesar de documentada, são 
extremamente rara no grupo das amidas. 
Amplamente utilizada e hoje, se tornou 
“padrão ouro” na odontologia. 
Formulação simples: Lidodaína 2% sem vaso 
constritor; Tem efeito vasodilatador e efeito 
rápido em anestesia pulpar (5 a 10 minutos). 
Formulação com vaso constritor: 1:50.000: Reduz 
a perfusão tecidual local de forma intensa e tem 
efeito pulpar por aproximadamente 60 minutos, 
e feito em tecidos moles de 3 a 5 horas. 
1:100.000: Reduz a perfusão tecidual local 
satisfatória e tem efeito pulpar por 
aproximadamente 60 minutos, e efeito em tecidos 
moles de 3 a 5 horas. 
Marina Guimarães 
Lidodaína 2% com noradrenalina 1:100.000 (Tem 
uma ação muito potente): Reduz a perfusão 
tecidual local intensa sendo de uso mais restrito 
e contraindicado principalmente no palato. 
Lidodaína 2% com noradrelina 1:50.000: Reduz a 
perfusão tecidual local MUITO intensa sendo de 
uso contraindicado. (Não é indicada em casos 
odontológicos). 
Paciente sensíveis à adrenalina (alguns 
cardiopatas e hipertireóideos): Dose máxima 
0,04mg por consulta. 
→ Formulação com adrenalina 1:100.000: 
0,01mg/ml ou 0,018 por tubete. 2 tubetes 
por consulta. 
→ Formulação com adrenalina 1:50.000: 
0,02mg/ml ou 0,036 por tubete. 1 tubete 
por consulta. 
 
Dose Máxima Recomendada pelo autor: A dose 
máxima recomendada pela FDA da lidocaína com 
ou sem adrenalina é de 7,0mg/kg de peso em 
pacientes adultos e pediátricos, sem exceder a 
dose máxima absoluta de 500mg. 
 
 
 
 
Cloridrato de Mepivacaína 
Cloridrato de Mepivacaína 
→ Classificação: Amida. 
→ Potência: 2 (procaína = 1; lidocaína = 2). 
→ Toxicidade: 1,5 a 2 (procaína = 1; 
lidocaína = 2). 
→ Metabolismo: No fígado. 
→ Excreção: Pelos rins. 
→ Início de ação: Rápido (3 a 5 minutos). 
→ Concentração Odontológica Eficaz: 3% 
sem vasocontritor; 2% com 
vasoconstritor. 
→ Meia-vida do Anestésico: 1,9 hora. 
 
Dose Máxima Recomendada: A DMR é de 
6,6mg/kg ou 3,0mg/kg de peso corporal, não 
devendo ultrapassar 400mg. 
 
 
 
Marina Guimarães 
Mepivacaína a 3% sem Vasoconstritor: 
Recomendada para pacientes aos quais o uso de 
vasoconstritor não está indicado para 
procedimentos odontológicos que não requeiram 
anestesia pulpar de longa duração ou com 
grande profundidade. 
A mepivacaina pura e o anestésico local utilizado 
em pacientes pediátricos, quando o profissional 
não é odontopediatra, é também frequentemente 
utilizada em pacientes geriátricos. 
 
Cloridrato de Prilocaína 
Cloridrato de Prilocaína 
→ Classificação: Amida. 
→ Início da ação: Discretamente mais lento 
que o da lidocaína (3 a 5 minutos). 
→ Concentração Odontológica Eficaz:4%. 
→ Metabolismo: O metabolismo da 
prilocaína difere significativamente da 
lidocaína e mepivacaina. Hidrolisa de 
maneira direta pelas amidas hepáticas a 
prilocaína reduz consistemente a 
capacidade de transporte de oxigênio do 
sangue, por vezes suficientes para causar 
cianose visível. 
→ Níveis sanguíneos de metemoglobina. 
→ A Meteglobinemia: Pode ser revertida 
dentro de 15 minutos com administração 
de 1 a 2 mg/kg de solução de azul de 
metileno a 1% por via intravenosa 
durante 5 minutos. 
→ Contraindicada para pacientes: 
Meteglobinemia idiopática ou congênita, 
anemia falciforme, insuficiência cardíaca 
ou respiratória evidenciada por hipoxia. 
 
Dose Máxima Recomendada: A DMR para 
prilocaína é de 8,0mg/kg de peso corporal, 
para pacientes adultos, até uma dose 
máxima recomendada de 600mg. 
 
 
 
Cloridrato de Articaína 
Cloridrato de Articaína 
→ Classificação: 
Molécula hidrida. Classificada como 
amida; todava possui características 
tanto de amida como de éster. 
→ Potência: 1,5 vez a da lidocaína; 1,9 vez a 
da prilocaína. 
→ Toxicidade: Semelhante a da lidocaína e 
prilocaína. 
→ Metabolismo: A articaína e o único 
anestésico local do tipo amida que sua 
biotransformação ocorre tanto no plasma, 
quanto no fígado. 
→ Início da ação: Articaína 1:200.000, 
infiltração: 1 a 2 minutos, bloqueio 
mandibular: 2 a 3 minutos; articaína 
1:100.000, infiltração: 1 a 2 minutos, 
bloqueio mandibular: 2 a 2,5 minutos. 
→ Concentração Odontológica Eficaz: 4% 
com adrenalina a 1:100.000 ou 1:200.000. 
 
Cloridrato de Bupivacaína 
Cloridrato de Bupivacaína 
→ Classificação: Amida. 
→ Toxicidade: Menos de quatro vezes a da 
lidocaína e mepivacaina. 
→ Metabolismo: Metabolizada no fígado. 
→ Excreção: Pelo rim. 
Marina Guimarães 
→ Início de ação: Requer maior tempo para 
inicio de ação que outros anestésicos 
locais de uso comum (p. ex., 6 a 10 
minutos). 
→ Concentração Odontológica Eficaz: 0,5%. 
→ Meia-vida do Anestésico: 2,7 horas. 
Dose Máxima Recomendada: A dose máxima 
recomendada pela FDA é de 90mg para a 
bupivacaína, baseada em 2,0mg/kg. 
 
Aula 7 – Técnicas Anestésicas - Parte 1 
Anestésico Tópico é um componente 
importante na administração da 
anestesia atraumática. 
Anestésico Tópico: Benzocaína, 
Tetracaína e Lidocaína. 
EMLA (Mistura Eutética de Anestésicos Locais): 
Creme composto de lidocaína a 2,5% e prilocaína 
a 2,5%. Único anestésico tópico capaz de 
proporcionar anestesia superficial na pele. (Não 
é muito usado por questões de custo, porém é 
mais confortável para o paciente). 
 
Tópicos para fazer uma anestesia atraumática: 
1. Tracionar o tecido. 
2. Ao tracionar, conseguimos ver vasos, não 
podemos inserir em cima delas. Somente 
ao lado. 
3. Secar o tecido, auxiliar aspirando a 
saliva da região. 
4. Aplicar o anestésico tópico, com cotonete 
ou algodão. Esperar o tempo de ação, 
pelo menos 5 minutos. 
5. Usar uma agulha adequada com bisel 
liso, checando se não está danificada. 
6. Introduzir a agulha devagar. 
7. Não aplicar de forma rápida, pois pode 
ser dolorida. 2 minutos para injetar um 
tubete de anestésico para 1,8ml. 
 
O anestésico deve ficar em local com 
pouca ou nenhuma luz, fresco e 
ventilado. 
Não colocar na geladeira: Anestésico 
gelado causa muita dor ao paciente. 
 
Técnicas Anestésicas de Maxilares 
Terminal Infiltrativa Supraperiortal: 
 
→ Posicionada paralela ao longo eixo do dente, 
introduzindo a mucosa em região de fundo de 
vestíbulo, SEM TOCAR EM OSSO. 
A mucosa tracionada faz com que a introdução 
da agulha seja menos traumática. 
 
Terminal Infiltrativa Subperiortal 
 
→ Abaixo do periósteo depositar a anestesia, ao 
tocar no osso. Anestesia dolorosa. Inserir com 
bisel 45graus do osso. 
→ Usado em instalação de implantes e 
exodontia + preservação alveolar. 
Lembrar: Periósteo fica na superfície externa dos 
ossos e Endósteo na superfície interna. 
 
 
Marina Guimarães 
Prof. já passou: Complemento resumo aula 2. 
Alveolar Superior Anterior 
Chamada de infiltração local, é a 
técnica de anestesia local usada 
com mais frequência para a 
obtenção da anestesia pulpar nos 
dentes superiores. 
 
Anestesia dos tecidos 
moles, indicada para 
procedimentos cirúrgicos em área circunscrita. 
 
Bloqueio do nervo infraorbitário 
Produz anestesia profunda 
da polpa e tecidos moles 
vestibulares, desde o 
incisivo central superior 
até os pré-molares. 
Introduzir para 
bloqueio do nervo 
Alveolar Superior 
Anterior (ASA) na 
prega mucovestibular acima do primeiro pré-
molar superior. 
Indicações: 
→ Procedimentos odontológicos envolvendo 
mais de dois dentes superiores e tecidos 
vestibulares sobrejacentes. 
→ Inflamação ou infeção; se houver celulite, 
pode indicar bloqueio do nervo maxilar no 
lugar do bloqueio do nervo ASA. 
→ Quando as injeções supra periosteais forem 
ineficazes devido ao osso cortical denso. 
Vantagens: 
→ Técnica comparativamente simples. 
→ Comparativamente segura; minimiza o 
volume de solução anestésica. 
 
Alveolar Superior Médio 
Áreas anestesiadas: 
→ Polpas do primeiro e segundo pré-molares 
superiores, raiz mesiovestibular do primeiro 
molar superior. 
→ Tecidos periodontais vestibulares e osso 
sobre estes mesmos dentes. 
Indicações: Procedimentos 
dentários envolvendo apenas 
os pré-molares superiores. 
 
Posição da agulha entre os pré-molares 
superiores para um bloqueio do nervo alveolar 
superior médio (ASM). 
 
Bloqueio do nervo Alveolar Superior Posterior 
Indicações: Tratamento de dois 
ou mais molares superiores, 
quando a injeção supra 
periosteal está contraindicada 
(presença de infecção ou 
inflamação aguda) e quando a injeção supra 
periosteal foi ineficaz. 
Áreas anestesiadas: 
→ Polpas do terceito, segundo e primeiro 
molares inferiores (todo o dente = 72%; raiz 
mesiovestibular do primeiro molar superior 
não anestesiada = 28%. 
→ Tecido periodontal vestibular e osso 
sobrejacente a estes dentes. 
Técnica anestésica: Bloqueio regional do NASP. 
Marina Guimarães 
Aula 8 – Técnicas Anéstesicas – Parte II 
Anestesia no palato 
Procedimentos odontológicos 
envolvendo manipulação dos 
tecidos moles ou duros do 
palato. 
As injeções no palato são uma experiencia muito 
traumática: É mais dolorosa, já que no palato tem 
mais tecido conjuntivo frouxo e musculatura de 
maior abundancia. 
 
Infiltração Palatina 
Indicações: Basicamente para 
obter hemostasia durante 
procedimentos cirúrgicos ou 
controle da dor palato 
gengival quando são 
necessárias. 
 
 
 
 
 
Nervo Nasopalatino 
Nervos anestesiados: Nervos 
nasopalatino bilateralmente. 
Áreas anestesiadas: Porção 
anterior do palato duro 
(tecidos moles e duros) bilateralmente desde a 
face mesial do primeiro pré-molar direito a face 
mesial do primeiro pré-molar esquerdo. 
 
 
 
 
Nervo Maxilar 
Áreas anestesiadas: 
→ Anestesia pulpar dos 
dentes superiores no lado 
do bloqueio. 
→ Periodonto vestibular e osso sobrajacente a 
estes dentes. 
→ Tecidos moles e osso do palato duro e parte 
do palato mole, medialmente a linha media. 
→ Pele da pálpebra inferior, lateral do nariz, 
bochecha e lábio superior. 
Indicações: 
→ Controle da dor antes de procedimentos 
cirúrgicos extensos. 
→ Casos em que uma inflamação ou infecção 
tecidual impede o uso de outros bloqueios 
regionais. 
→ Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos 
para neuralgias ou tiques da 
segunda divisão do nervo trigêmeo. 
 
 
 
Marina Guimarães 
Anestesiologia 
Aula 10 – Anestesias 
Anestesias terminais: 
➢ Terminais superficiais: Ação do anestésico 
dar-se a através do cantato superficial com 
a pele ou a mucosa; Anestesia tópica. 
➢ Terminais infiltrativas: Ação do agente 
anestésico dar-se pela sua infiltração nos 
tecidos através de injeções. 
Anestesias por bloqueio: 
➢ Bloqueio regional: Remo nervosoé 
insensibilizado, promovendo a anestesia da 
região por ele inervada. 
➢ Bloqueio troncular: O anestésico é 
depositado no nível do tronco nervoso, 
insensibilizando várias áreas por ele 
inervadas. 
Anestesia superficial: Usada 
para insensibilizar a mucosa ou 
tecido subcutâneo, geralmente 
para evitar a dor devido a 
penetração da agulha. 
 
Anestesia Infiltrativa 
Podem ser por infiltração nos tecidos moles, a 
solução é depositada no tecido mole que recobre 
a zona a intervir-se, é por difusão através da 
região, sensibilizando terminações nervosas. 
Classificação: 
→ Supraperióticas. 
→ Subperiósticas. 
→ Submucosas. 
→ Intra-septais. 
→ Intra-ósseas. 
→ Peridentais. 
→ Circunlares. 
→ Intrapulpares. 
 
Anestesia Terminal Infiltrativa Intraóssea 
e Anestesia Peridental 
É praticada no tecido esponjoso, 
entre camadas corticais da 
mandíbula ou da maxila, tornando 
mais rápida a difusão da solução 
anestésica. 
→ Risco de lesar raízes dentais. 
→ Penetra-se o tecido ósseo com a broca e 
insere a agulha com local, depositando a 
solução anestésica. 
→ Indicada para exodontias; Pulpectomias 
imediatas. 
 
 
Anestesia Infiltrativa Intraseptal 
Realizada no septo de dois 
dentes contíguos. 
Solução é rapidamente 
absorvida pela estrutura 
esponjosa óssea anestesiando filamentos 
nervosos terminais que inervam o alvéolo, 
membrana peridental e câmara pulpar. 
→ Gengival ou papilar 
 
 
 
 
 
 
Marina Guimarães 
Anestesia Intraligamentar 
 
→ Agulha mais fina, na angulação correta. 
→ Anestesia apenas um dente. 
→ Injetar anestésico sob pressão no ligamento 
periodontal. 
→ É uma técnica complementar, principalmente 
na mandibular. 
 
Anestesia Intrapulpar 
A dor é aguda, mas no mesmo 
instante vai ter alivio. 
→ Direto na polpa dental. 
→ Eficaz em qualquer dente vital. 
→ Indicado para pulpectomia de 
molares inferiores. 
→ Qualquer agulha pode ser usada. 
 
Anestesia Papilar 
→ Inserir na mucosa. 
→ Quando ocorre isquemia da 
papila palatina ou lingual, 
complementa-se a anestesia 
neste local, e que a mucosa palatina/lingual 
fique efetivamente anestesiada. 
 
Anestesia Subperiosteal 
→ Anestesia sob o periósteo, 
facilitando absorção, 
necessitando de menor 
quantidade de anestésico. 
→ Abaixo da mucosa 
Anestesia Supraperiosteal 
→ Anestésico depositado 
próximo ao periósteo. 
→ Depende da porosidade óssea 
para se infiltrar até o dente. 
→ Eficaz em dentes superiores e 
anteroinferiores. 
→ Anestesia circunscrita – ótimo para 
bloqueio de único dente. 
→ Bloqueio de polpa, área da raiz do dente, 
periósteo vestibular, tecido conjuntivo 
adjacente e membrana da mucosa 
→ Não funciona bem em incisivos centrais 
superiores. 
→ Técnica simples e com alta eficácia. 
 
 
 
Marina Guimarães 
Recomendações 
Verificação do tubete e da seringa: 
➢ O líquido deve estar transparente e livre de 
partículas. 
➢ O êmbolo deve estar totalmente inserido no 
tubete. 
➢ O selo metálico que veda a parte superior do 
tubete deve estar íntegro. 
➢ Caso ocorra vazamento pelo êmbolo, verificar 
se a haste da seringa não estar deformada. 
 
Equipamento 
Seringa carpule: 
 
Montagem da seringa carpule 
Para inserir o tubete de 
anestésico na Carpule, é 
necessário tracionar a 
haste-embolo da mesma, 
provocando, assim, uma desarticulação entre o 
corpo e a empunhadura da seringa. 
Para expor o terminal da agulha 
que será acoplado à Carpule e 
que violará o lacre do tubete 
anestésico, gire a 
tampa em sentido horátio e anti-
horário. 
Empunhadura 
da seringa: 
 
 
 
Aula 11 – Técnicas anestésicas da Mandíbula 
Na mandíbula (como na maxila) pode fazer 
técnica terminal infiltrativa. 
Ex. de caso clínico: Anestesia 
por bloqueio regional. 
Acesso amplo, pois os 
implantes estão instalados a frente dos forames 
mentuais. Com tecidos moles (gengival, lingual, 
vestibular) e periósteo anestesiados, não é 
preciso bloqueio do nervo alveolar, apenas por 
técnica terminal infiltrativa. 
 
Quando acontece retirada de dentes, 
anestesiamos polpa e ligamento periodontal. Na 
região anterior de mandíbula é inervado pelo 
Nervo Incisivo (derivado ao nervo alveolar 
inferior, na porção de forame mentual e é intra-
óssea). Por não termos acesso ao Nervo Incisivo, 
bloqueamos o Nervo Alveolar Inferior, 
anestesiando o nervo incisivo e mentual. Então 
bloqueamos toda a região de tecido mole 
anterior aos forames mentuais e tecidos intra-
ósseos. 
 
Bloqueio Nervo Alveolar Inferior 
 
Inerva: Polpa, lig. periodontal, tecidos moles 
gengivais e vestibular, periósteo, mucosa labial, 
lábio e mento. Até linha média. 
Marina Guimarães 
 
Atingir o nervo antes dele entrar no forame 
mandibular. 
 
Também anestesiar região posterior ao forame 
mandibular. 
Introduzimos a agulha até encostar no osso, 
recuar 1mm e soltar o êmbolo da agulha (para 
saber se está refluindo ou não). 
 
Injeção Intravascular: Ao entrar sangue, 
devemos jogar fora o tubete e colocar outro. Se 
entrar na via sanguínea não vai ter efeito 
anestésico, pode ter dosagem de efeito tóxico. 
 
Bloqueio do Nervo lingual 
 
Bloqueio do Nervo Mandibular 
Técnica de Gow-Gates: A ponta da agulha é 
colocada imediatamente abaixo da cúspide 
mesiolingual do segundo molar maxilar e é 
movida até um ponto imediatamente distal ao 
molar, mantendo a altura estabelecida na etapa 
anterior. Esse é o ponto de inserção para um 
bloqueio do nervo mandibular de Gow-Gates. 
Nerva os mesmos elementos do nervo alveolar 
inferior. 
 
 
Bloqueio do Nervo Bucal 
Bom para trabalhar em cirurgias, como raspagem 
periodontal, exodontia de molares inferiores. 
Alinhamento da seringa: Paralelamente ao plano 
oclusal no lado da injeção, mas bucal a ele, e 
bucalmente ao último molar. Introduzir 0,5 a 1cm. 
Anestesia do tecido mole (mucosa gengival 
vestibular) e osso lingual até a membrana 
mucosa alveolar. 
 
Hemostasia: Ação vasoconstritora da epinefrina 
(7minutos), diluição 1:100.000. 
 
Bloqueio do Nervo Mentual 
 
Marina Guimarães 
 
 
Resumo da inervação dos dentes e seus tecidos 
de suporte: 
Incisivos superiores: Ramos dentais dos nervos 
alveolares superiores anteriores do nervo 
infraorbital. Os tecidos de suporte (periodonto, 
gengiva e osso alveolar) são inervados pelo 
alveolares superiores anteriores, pelo ramo labial 
do nervo infraorbital e pelo nervo nasopalatino. 
Incisivos inferiores: Nervo alveolar inferior. Os 
tecidos de suporte são também supridos pelo 
nervo lingual e pelo nervo mentoniano. 
 
Canino superior: Nervos alveolares superiores 
anteriores que são ramos do nervo infraorbital. 
Os tecidos de suporte, pelos mesmos nervos e pelo 
ramo labial do nervo infraorbital e pelo nervo 
nasopalatino. 
Canino inferior: Nervo alveolar inferior. Os 
tecidos de suporte, pelo mesmo nervo e também 
pelo lingual e nervo mentoniano. 
 
Pré-molares superiores: Nervo alveolar superior 
médio (que se junta ao plexo alveolar superior) e 
que é ramo do nervo infraorbital. Os tecidos de 
suporte, pelo mesmo alveolar superior médio, 
pelo infraorbital, e pelo nervo palatino maior. 
Pré-molares inferiores: Nervo alveolar inferior. 
Tecidos de suporte, pelo mesmo nervo, mais os 
nervos lingual e mentoniano. 
Molares superiores: Nervos alveolares superiores 
posteriores, ramos do nervo maxilar. Raiz 
mesiovestibular do primeiro molar também pelo 
nervo superior médio. Tecidos de suporte, pelo 
nervo palatino maior, ramo gengival do 
alveolares superiores posteriores e às vezes pelo 
nervo bucal. 
Molares inferiores: Nervo alveolar inferior. 
Tecidos de suporte, pelo mesmo nervo, mais os 
nervos bucal e lingual.

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