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SUPORTE BÁSICO DE VIDA E DESFIBRILAÇÃO Organizadora: Profª Me. LÚCIA MEDEIROS C U R S O D E C A P A C I T A Ç Ã O Manual do Aluno LISTA DE SIGLAS SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com ACE - Atendimento Cardiológico de Emergência AHA - American Heart Association AVC - Acidente Vascular Cerebral DEA - Desfibrilador Externo Automático IAM - Infarto Agudo do Miocárdio OVACE - Obstrução de Via Aérea por Corpo Estranho PCR - Parada Cardiorrespiratória PCREH - Parada Cardiorrespiratória Extra Hospitalar PCRIH - Parada Cardiorrespiratória Extra Hospitalar RCP - Reanimação Cardiorrespiratória SBV - Suporte Básico de Vida SME - Serviço Médico de Emergência APRESENTAÇÃO SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Quando acontece uma parada cardiorrespiratória (PCR) as chances de sobrevivência para a vítima variam em função da janela de tempo entre o evento e a intervenção. A medicina atual tem recursos que permitem recuperar a vítima de parada cardiorrespiratória, desde que sejam realizados os procedimentos adequados e em tempo oportuno. No entanto, a maioria das PCR ocorre fora de estabelecimentos de saúde, a probabilidade de sobrevivência e recuperação nestas situações depende da capacidade de quem a presencia, iniciar de imediato as manobras de Suporte Básico de Vida (SBV). Organizei este manual embasada nas atuais diretrizes de RCP da Associação Americana do Coração, pontuando informações sumarizadas para compreensão da essência do SBV. Lúcia Menezes de Medeiros Profª Me. em Ensino em Saúde na Amazônia Índice SUPORTE BÁSICO DE VIDA Introdução Bases da Ressuscitação 03 05 07 Desfibrilação Externa Automática luciamedeiroscursos@gmail.com 12 04 Cadeia de Sobrevivência SBV e o Socorrista Leigo Manobras de RCP 09 15 Acidente Vascular Encefálico 20 OVACE IAM 18 O curso Suporte Básico de Vida (SBV) foi desenhado para profissionais e leigos que participam da ressuscitação de um paciente, tanto fora quanto dentro do hospital. Este curso tem como proposta enriquecer suas habilidades no tratamento de paciente em PCR, através de sua participação ativa em casos simulados, projetados para reforçar conceitos importantes, tais quais: ·Identificação de condições clínicas que coloquem o paciente em risco de apesentar parada cardíaca; ·Ativação do sistema médico de emergência; ·Realização de manobras de RCP e desfibrilação; ·Reconhecimento de situações clínicas potencialmente fatais, como o acidente vascular encefálico (AVC) e Infarto agudo do miocárdio (IAM). Capítulo 1 Introdução SUPORTE BÁSICO DE VIDA 03 A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida pela cessação súbita da função mecânica cardíaca com consequente colapso hemodinâmico. O termo "parada cardiorrespiratória" é aplicado para os eventos que foram detectados, enquanto há possibilidade de retorno da circulação espontânea. Os casos que evoluem para óbito ou aqueles em que a ressuscitação cardiopulmonar não for executada devem ser chamados de morte súbita cardiovascular. A PCR é uma emergência médica, cujos resultados poderão levar a lesão cerebral irreversível e a morte, se as medidas adequadas para restabelecer o fluxo sanguíneo e a ventilação não forem tomadas. Capítulo 2 Bases da Ressuscitação SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com 04 Capítulo 3 O sucesso no atendimento a uma PCR depende de uma sequência de procedimentos que pode ser sistematizado no conceito de Cadeia de Sobrevivência, a qual se constitui em uma metáfora utilizada para organizar e descrever o conjunto integrado de ações necessárias para maximizar as chances de sobrevivência após uma parada cardiorrespiratória (PCR), As ações iniciais da cadeia de sobrevivência constituem o suporte básico de vida. Os elos (ações) da atual Cadeia de sobrevivência de atendimento cardiológico de emergência do adulto a nível pré-hospitalar (Fig. 1) são: 1. Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência; 2. RCP imediata de alta qualidade; 3. Rápida desfibrilação; 4. Serviço médico básico e avançado de emergência; 5. Suporte avançado de vida e cuidados pós-parada cardiorrespiratória; 6. Recuperação. Cadeia de Sobrevivência SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com 05 Os elos (ações) da Cadeia de sobrevivência de atendimento cardiológico de emergência do adulto a nível intra-hospitalar (Fig. 2) são: 1. Reconhecimento e prevenção precoce; 2. acionamento do Serviço Médico de Emergência; 3. RCP imediata de alta qualidade; 4. Desfibrilação; 5. Cuidados pós- parada cardiorrespiratória; 6. Recuperação. SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Figura 1 - Cadeia de sobrevivência da parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. Figura 2 - Cadeia de sobrevivência da parada cardiorrespiratória intra-hospitalar. 06 Fonte : AHA 2020. Fonte : AHA 202 Resultados da PCR estão em função de muitos fatores, incluindo a vontade de expectadores aplicarem a ressuscitação cardiorrespiratória, capacidade para integrar conhecimentos e habilidades psicomotoras e a qualidade da RCP oferecida. As chances de sobrevivência para a pessoa acometida variam em função do tempo e da qualidade das intervenções. Os socorristas leigos precisam reconhecer a parada cardíaca, pedir ajuda e iniciar a RCP dentro da “janela do espectador” (Fig. 3), até que uma equipe do serviço médico de emergência (SME) assuma a responsabilidade. Capítulo 4 SBV e o Socorrista Leigo SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Figura 3 - Curso de tempo em caso de parada cardíaca 07 Fonte: Research Clinical Anaesthesiology, 2013. Para o correto diagnóstico da PCR, devemos verificar se a vítima se encontra em: 1 - Ausência de resposta - após toque vigoroso nos dois ombros 2 - Ausência de respiração ou respiração irregular (gasping) - O gasping pode durar vários minutos. 3 - Ausência de pulso central - Checar pulso carotídeo ou femoral - Se houver dúvida ou o pulso não for detectado em ate 20 segundos, a RCP deve ser iniciada. Diagnosticada a PCR, uma das primeiras providências dentro de um ambiente hospitalar, é instalar um monitor para obter o rítmo cardíaco, seja de maneira automática (usando um desfibrilador externo automático - DEA) ou não. O objetivo é identificar ritmos que podem ser chocáveis. Capítulo 5 Diagnóstico SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com 08 Para que uma vítima em PCR tenha maiores hipóteses de sobrevivência é fundamental que seja iniciada de imediato as manobras de suporte básico de vida. A reanimação cardiopulmonar (RCP) permite ganhar tempo, mantendo alguma circulação até à chegada do suporte avançado. Nas diretrizes atuais se enfatiza que a qualidade das compressões torácicas é fundamental para se manter uma pressão de perfusão cerebral adequada e tem um impacto direto nos resultados de uma PCR. Em vítimas adultas de PCR, o expectador deve aplicar compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min, exercendo força suficiente para deslocar o esterno a uma profundidade mínima de 5cm (2 polegadas), evitando excesso na profundidade das compressões torácicas superiores a 6 cm, o que corresponde a 2,4 polegadas. Capítulo 6 Manobras de RCP SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com 09 SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Verificar se a vítima responde (Im. 1) SEQUENCIA SBV Toque vigoroso nos ombros, caso não haja resposta, observe se ela respira, olhando para o tórax, e observando se há elevação torácica por 10 seg, Em caso de ausência de respiração, solicite ajuda, pedindo para chamar o SME (192) e solicite um DEA. 10 Imagem 1 - Verificação de responsividade Fonte : Compilação do organizador SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Verifique sehá presença de circulação central (Im. 2) por 10 segundos, caso não haja, inicie compressões torácicas com o mínimo de interrupções possíveis. As compressões torácicas devem ser realizadas com as mãos sobrepostas em cima da porção mediana do osso esterno, devendo os braços permanecerem esticados e em ângulo de 90º em relação a vítima como mostra a imagem 3. 11 Imagem 2 - Verificação de presença de circulação central Imagem 3 - Verificação de presença de circulação central Fonte : Compilação do organizador Fonte : Compilação do organizador SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com DESFIBRILAÇÃO As terapias elétricas utilizadas no tratamento de uma emergência cardiológica incluem a desfibrilação, a cardioversão e o marca-passo transcutâneo. A desfibrilação pode ser realizada utilizando-se um desfibrilador externo automático (DEA) A desfibrilação é a aplicação de corrente elétrica uniforme de intensidade suficiente para despolarizar as células ventriculares ao mesmo tempo, causando uma Assistolia momentânea. Isso proporciona uma oportunidade para que os marca-passos naturais do coração reassumam a atividade normal. Quando as células repolarizam, o marca-passo com maior grau de automaticidade deve assumir a responsabilidade pelo comando do coração. Capítulo 7 Desfibrilação Externa Automática 12 SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Para utilizar o DEA, você deve seguir os passos mostrados na imagem 4: 1 - Posiciona-lo á altura da cabeça do paciente 2 - Ligar o aparelho 3 - Conectar as pás ao aparelho 4 - Conectar as pás ao paciente 5 - Seguir os comandos sonoros. Como utilizar o DEA? 13 Imagem 4- Sequência de utilização do DEA Fonte : Compilação do organizadorddor SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com IMPORTANTE Antes de aplicar o choque, dar comando para que todos se afastem, visando a segurança dos socorristas Após aplicar o choque, retorne imediatamente as compressões torácicas. Aparelhos modernos, são programados para analisar novamente o ritmo cardíaco após 2 minutos do último choque. 14 Imagem 5 - Segurança na desfibrilação Imagem 6 - Compressões torácicas Fonte : Compilação do organizador Fonte : Compilação do organizador Obstrução leve: capacidade de responder, tossir e respirar preservadas; Obstrução severa: vítima consciente ou inconsciente, não consegue respirar ou apresenta ruídos à respiração e/ou tosse silenciosa. A obstrução da via aérea é uma emergência, se não for reconhecida e resolvida leva à morte em minutos. Na obstrução total da via aérea a vítima não consegue falar, tossir ou respirar. Poderá demonstrar grande aflição e ansiedade e agarrar o pescoço com as duas mãos (Im. 7) Classificação da obstrução Capítulo 8 Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Imagem 7 – Sinal universal de engasgamento. 15 Fonte : Canva.com SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Obstrução severa com responsividade (Im. 8): 1 - Posicionar-se de pé atrás do paciente; 2 - Abraçá-lo ; 3 - Posicionar uma mão com o punho cerrado abaixo do apêndice xifoide e a outra espalmada sobre a primeira; 4 - Realizar compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em movimento que lembre um J. 5 - Repetir manobra até obter sucesso na desobstrução ou até o paciente perder a consciência. Observação: Em pacientes que estejam no último trimestre da gestação, substituir a Manobra de Heimilich por compressões torácicas. Imagem 8 – Manobra de Heimilich 16 Fonte : Canva.com A obstrução da via aérea em lactente, deverá ser imediatamente reconhecida, devendo ser iniciado as manobras de desobstrução das vias aéreas (Fig. 4). 1 - Posicionar o bebê em decúbito ventral no antebraço, a cabeça do bebê deve estar mais inferior em relação ao tórax; 2 - Devem ser feitas 5 pancadas vigorosas com a porção tenar da mão, entre as escápulas; As manobras devem ser repetidas até que haja desobstrução ou que a vítima se torne não responsiva. SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Capítulo 9 Obstrução de Vias Aéreas (Lactente) 17 Figura 4- Manobra de desobstrução de VA em lactente Fonte : Google Caso a criança não tenha expelido o conteúdo, e se torne arresponsiva, você deve: 1 - Chamar por ajuda (ligar 192) 2 - Posicionar o antebraço livre no dorso do bebê, apoiando a região occipital com a palma da mão, e virá-la lentamente de modo que ela fique em decúbito dorsal; 3 - Aplicar 15 compressões torácicas e 2 ventilações de o socorrista estiver sozinho (Fig. 5), 30 compressões se houver 2 socorristas (Fig. 6). A compressão deve ser feita com os dedos indicador e médio na metade inferior do esterno do lactente (Fig, 5), na frequência de uma compressão por segundo. SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com 18 Figura 5 - RCP 1 socorrista Figura 6- RCP 2 socorristas Fonte : Google Fonte : Google SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com O Infarto agudo do miocárdio (IAM) ocorre quando o fluxo de sangue para o músculo cardíaco é interrompido ou diminui subitamente (Fig.7). É um evento coronariano agudo cuja evolução natural converge para necrose miocárdica. É o tipo mais grave entre as síndromes coronarianas agudas. Capítulo 9 Infarto Agudo do Miocárdio Músculo Necrosado Artéria bloqueada 19 Figura 7- Artéria Coronária Obstruída Fonte : Canva.com SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Pessoas que sofrem um IAM podem descrever a sensação como algo semelhante à angina ou usarem palavras como " queimação', 'aperto', "opressão", "dor", " cansaço", "queimação", ou "digestão". A doente pode descrever seu desconforto com um punho fechado contra o esterno (sinal de Levine) como mostrado na figura 18. O desconforto tipicamente persiste por mais de 30 minutos. Pode ser constante ou intermitente, e as vezes pode ser aliado com eructação. 20 Figura 8- Sinal de Levine Fonte : Canva.com SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Dificuldade respiratória Tontura Fadiga Palpitações Fraqueza generalizada Dor isolada no braço ou na mandíbula Náusea e vômito inexplicados palidez, sudorese e pele fria Equivalente anginoso: são sintomas de isquemia miocárdica, excetuando a dor ou o desconforto torácico, são exemplos: O tratamento efetivo para o IAM é sensível ao tempo, sendo importante reconhecer o problema e rapidamente encaminhar para tratamento fundamental nas primeiras 24h após o início dos sintomas. A rapidez no reconhecimento e diagnóstico, começa com o imediato reconhecimento dos sinais e sintomas. O tempo é crucial para a sobrevida do paciente, não retarde a remoção deste doente para unidade capaz de resolver o problema. 21 O AVC é definido como um como um episódio agudo de disfunção focal do encéfalo ou medula espinal com duração maior de 24h, ou de qualquer duração se houver evidência radiológica de isquemia focal, O AVC pode ser do tipo isquêmico ou hemorrágico, sendo o primeiro subtipo responsável por 87% dos casos. O AVC Isquêmico ocorre devido a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral vascular causado por um trombo ou placa de ateroma (Fig.9) . O AVC hemorrágico ocorre devido a ruptura de um vaso sanguíneo (Fig.10) SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Capítulo 10 Acidente Vascular Encefálico 22 Figura 9- AVCI Figura 10 - AVHI Fonte : Canva.com Fonte : Canva.com SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Fraqueza ou adormecimento de um membro ou de um lado do corpo, com dificuldade para se movimentar; Alteração da linguagem, passando a falar "enrolado" ou sem conseguirse expressar; Perda de visão de um olho, ou parte do campo visual de ambos os olhos; Dor de cabeça súbita, seguida de vômitos, sonolência; perda de memória e dificuldade para executar tarefas habituais (de início rápido)”. O AVC manifesta-se de modo diferente em cada paciente, pois depende da área do cérebro atingida, do tamanho da mesma, do tipo do AVE. De maneira geral, a principal característica é a rapidez com que aparecem as alterações; em questão de segundos a horas (de maneira abrupta ou rapidamente progressiva). Podemos chamar a atenção para aquelas mais comuns: Estas alterações não são exclusivas do AVC. Apenas servem de alerta de que algo está acontecendo, devendo ser encaminhado ao médico imediatamente. 23 SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Fraqueza ou adormecimento de um membro ou de um lado do corpo, com dificuldade para se movimentar; Alteração da linguagem, passando a falar "enrolado" ou sem conseguir se expressar; Perda de visão de um olho, ou parte do campo visual de ambos os olhos; Dor de cabeça súbita, seguida de vômitos, sonolência; perda de memória e dificuldade para executar tarefas habituais (de início rápido)”. O AVC manifesta-se de modo diferente em cada paciente, pois depende da área do cérebro atingida, do tamanho da mesma, do tipo do AVE. De maneira geral, a principal característica é a rapidez com que aparecem as alterações; em questão de segundos a horas (de maneira abrupta ou rapidamente progressiva). Podemos chamar a atenção para aquelas mais comuns: Estas alterações não são exclusivas do AVC. Apenas servem de alerta de que algo está acontecendo, devendo ser encaminhado ao médico imediatamente. 24 AEHLERT, Bárbara. Emergências em Cardiologia.ACLS, Advanced Cardiac Life Support. Rio de Janeiro. 5ª ed. Guanabara Koogan, 2017. AMERICAN HEART ASSOCIATION - AHA. Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiac care. AHA. 2020. BOHN, Andreas et al. Schoolchildren as lifesavers in Europe - Training in cardiopulmonary resuscitation for children. Best Practice & Research Clinical Anaesthesiology, v.27, n. 3, p.387–396. 2013. CIRCULATION. DESTAQUES DAS DIRETRIZES DA AMERICAN HEART ASSOCIATION PARA RCP E ACE. 2020. SUPORTE BÁSICO DE VIDA luciamedeiroscursos@gmail.com Referências 25
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