Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 REABILITAÇÃO DE CICATRIZ REABILITAÇÃO DE CICATRIZ Profª: Renata Cardoso Baracho LottiProfProfªª: Renata Cardoso Baracho Lotti: Renata Cardoso Baracho Lotti PROCESSO DE CICATRIZAPROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS A cicatriz A cicatriz éé resultado do reparo da lesão, resultado do reparo da lesão, intencional ou acidental da pele.intencional ou acidental da pele. TraumaTrauma HipertrHipertróófica, fica, atratróóficafica ou ou normotrnormotróóficafica PatologiaPatologia CicatrizCicatriz PROCESSO DE CICATRIZAPROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS O processo de cicatrizaO processo de cicatrizaçção pode ser classificado segundo ão pode ser classificado segundo o tipo e a quantidade de tecido em:o tipo e a quantidade de tecido em: CicatrizCicatriz de de primeiraprimeira intenintenççãoão Ocorre por planos, com aposição de tecido por tecido, com menor quantidade de colágeno e reduzido o tempo de recuperação. PROCESSO DE CICATRIZAPROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS O processo de cicatrizaO processo de cicatrizaçção pode ser classificado segundo ão pode ser classificado segundo o tipo e a quantidade de tecido em:o tipo e a quantidade de tecido em: CicatrizCicatriz de de segundasegunda intenintenççãoão Ocorre quando há perda de tecido, e o reparo se dá por proliferação de tecido de granulação, com cicatriz invariavelmente sem estética, e por vezes apresentando comprometimento funcional 2 PROCESSO DE CICATRIZAPROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS Fisioterapia Temia-se que a mobilização precoce causaria deslocamento da pele, deiscência, seroma, hipertrofia, alargamento da cicatriz, infecção e etc. É necessário conhecer os processos fundamentais da fisiologia da cicatrização. Uma boa intervenção fisioterápica FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO A cicatrização de feridas é um fenômeno complexo, porém ordenado. � Fase I: inflamatória � Fase II: proliferação/formação de tecido de granulação � Fase III: remodelação da ferida Processo que pode ser dividido em 3 fases FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO � Fase inicial e fundamental do processo de reparo tecidual → + 72horas � Desencadeada pela lesão, independente do seu agente etiológico. Fase inflamatória 3 FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO � Resposta automática do organismo para deter a perda de sangue; � Desencadeado por substâncias químicas liberadas após a ruptura nos tecidos → vasoconstrição; � forma um coagulo sanguíneo e estanca o sangramento. Fase inflamatória Hemostasia FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase inflamatória Inflamação � ↑ a circulação para área lesada; � é a 2ª linha de defesa do organismo e pode ser identificada pelas seguintes características: �Rubor; �Edema; �Calor; �Dor. FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase inflamatória �Substâncias químicas do sangue produzem vasodilatação; �Vasos sanguíneos mais largos e inundam a área com hemácias → transportam O2 e leucócitos que combatem a infecção; �Quantidade > de sangue eleva a temperatura da pele e produz vermelhidão; �Transporta plaquetas, hemácias, leucócitos, macrófagos e proteínas para a área lesada. Inflamação FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase inflamatória �Capilares mais permeáveis permitem o extravasamento de líquido intersticial para os tecidos circunjacentes; �Edema → resultante pressão sobre os nervos → dor; Inflamação 4 FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase inflamatória �Edema restringe a circulação → ativando a resposta imunológica; �↑ de temperatuda→ amplifica as reações químicas da atividade imunológica (macrófagos digerem os patógenos e os resíduos celulares); �Filamentos de fibrina formam um tampão plaquetário que prende outras células sanguíneas (↓ ainda + o sangramento); Fagocitose FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase inflamatória �O tampão plaquetário (crosta) retrai-se e aproxima as bordas da ferida; �Inflamação cede → dando início à fase seguinte do mecanismo de cicatrização. Fagocitose FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase de proliferação/ formação de tecido de granulação �Começa dois a três dias após a lesão; �Desenvolvimento de muitos vasos e capilares sanguíneos (levam sangue oxigenado nutritivo para área lesada); �Macrófagos mantêm a função, atraem fibroblastos que servem como precursores de fibras de colágeno e observa-se nessa fase a neogênese vascular linfática; �Após a cobertura total da área lesada por fibroblastos e crescimento de células epiteliais → tensão aproxima gradualmente as bordas da ferida; FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO Fase de proliferação/ formação de tecido de granulação �À medida que o tecido cicatricial é formado pode ficar aderido aos tecidos sobrejacentes; �Aderências podem impedir o funcionamento normal do tecido; 5 FISIOLOGIA DA CICATRIZAFISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÇÃOÃO � Fase dinâmica que objetiva a redução da superfície cruenta, produzindo a aproximação das bordas da lesão, contribuindo para o fechamento da mesma; � Esta fase tem início entre o sétimo e o décimo quarto dia de lesão. Fase de remodelamento FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS Fatores Sistêmicos Nutrição: a deficiência de proteínas e, em particular, a deficiência de vitamina C inibe a síntese de colágeno e retardam a cicatrização. O Estado Metabólico: Diabetes Mellitus (retardo na cicatrização). FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS O Estado circulatório: pode regular a cicatrização de feridas. Em geral, o suprimento sangüíneo inadequado causado por arterosclerose ou por anormalidades venosas compromete a cicatrização. Os Hormônios: os glicocorticóides possuem efeitos antiinflamatórios bem documentados, que influenciam diversos componentes da inflamação e da fibroplasia. Além disso, esses agentes inibem a síntese de colágeno. Fatores Sistêmicos 6 FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS Infecção: constitui a única causa mais importante de retardo da cicatrização. Fatores mecânicos: os movimentos precoces de feridas, podem retardar a cicatrização. Os corpos estranhos: suturas desnecessárias ou fragmentos de aço, vidro ou até mesmo osso constituem impedimentos para cicatrização. Fatores Locais FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS O tamanho, a localização e o tipo de ferida influenciam a cicatrização: feridas em áreas ricamente vascularizadas (face) cicatrizam mais rapidamente do que aquelas em áreas mal vascularizadas (pé). E as pequenas lesões produzidas intencionalmente cicatrizam mais rápido do que as grandes lesões causadas por traumatismo. Profundidade da lesão: quanto mais superficial a lesão, mais rápido será o processo de cicatrização. Fatores Locais FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS O processo de cicatrização se dá fundamentalmente no tecido conjuntivo, no qual diversos fatores de ordem geral ou local intervêm na constituição e função da cicatriz um outro exemplo é a idade do indivíduo. FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS Regiões do corpo com maior probabilidade de se obter cicatrizes de má qualidade Zona Deltoidiana: Quase todas as cicatrizes localizadas nessa zona vão ser do tipo hipertrófica e tem uma alta incidência de quelóide.Sempre que possível essa região deve ser evitada. Mama: uma incisão submamária não deve ter sua linha prolongada além do nível da aréola. Uma das melhores incisões nesse nível são as periareolares. 7 FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS Abdome: deve-se evitar as incisões medianas supra e infra-umbilicais, por causa do sentido da linha da fenda. As melhores incisões são as horizontais. Regiões do corpo com maior probabilidade de se obter cicatrizes de má qualidade FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A FATORES SISTÊMICOS E LOCAIS QUE INFLUENCIAM A CICATRIZACICATRIZAÇÇÃO DE FERIDASÃO DE FERIDAS Face: Pela sua pequena espessura e riqueza de vascularização, é uma região privilegiada no que concerne á qualidade da cicatriz. Nesse nível as cicatrizes devem se localizar na direção das linhas da fenda. Regiões do corpo com maior probabilidade de se obter cicatrizes de má qualidade ATUAATUAÇÇÃO DA FISIOTERAPIA NA CICATRIZAÃO DA FISIOTERAPIA NA CICATRIZAÇÇÃO POR ÃO POR PRIMEIRA INTENPRIMEIRA INTENÇÇÃO ÃO O fisioterapeuta pode interferir em duas fases distintivas: � No processo de cicatrização normal: prevenindo complicações e contribuindo para acelerar o processo de cicatrização � Na reabilitação da cicatriz: quando as complicações decorrentes do processo já estão instaladas ATUAATUAÇÇÃO DA FISIOTERAPIA NA CICATRIZAÃO DA FISIOTERAPIA NA CICATRIZAÇÇÃO POR ÃO POR PRIMEIRA INTENPRIMEIRA INTENÇÇÃO ÃO O fisioterapeuta deve: • Respeitar a fisiologia da cicatrização; • Conhecer a cirurgia que deu origem a sutura a ser trabalhada; • Possíveis contra-indicações ao tratamento proposto. As bases da atuação fisioterápica estão apoiadas na neogênese vascular e o papel da tração mecânica. 8 ATUAATUAÇÇÃO DA FISIOTERAPIA NA CICATRIZAÃO DA FISIOTERAPIA NA CICATRIZAÇÇÃO POR ÃO POR PRIMEIRA INTENPRIMEIRA INTENÇÇÃO ÃO Estudos sobre a neogênese vascular evidenciam a extrema fragilidade dos primeiros dias. Neoarborização linfática e venosa (tênue e delicada) deve ser rigorosamente respeitada (sob o ponto de vista mecânico) Deve ser estimulada para melhorar a drenagem e evacuação dos dejetos do catabolismo Linfodrenagem manual (na vizinhança circulatória) TTÉÉCNICAS ESPECCNICAS ESPECÍÍFICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO FICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA CICATRIZTRATAMENTO DA CICATRIZ Massagem terapêutica Recurso muito utilizado no tratamento da cicatriz Promove a mobilização das fáscias evitando: •Aderências; •Fibroses; •Edemas; •Também utilizada quando essas complicações já estão instaladas. TTÉÉCNICAS ESPECCNICAS ESPECÍÍFICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO FICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA CICATRIZTRATAMENTO DA CICATRIZ Pinçamento Consiste em pegar o tecido cicatricial entre os dedos levantando o tecido em toques sucessivos ao longo da cicatriz, aproximando as bordas. Esta técnica permite romper as aderências mais superficiais. TTÉÉCNICAS ESPECCNICAS ESPECÍÍFICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO FICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA CICATRIZTRATAMENTO DA CICATRIZ Rolamento Palpando a cicatriz entre os dedos, o fisioterapeuta imprime uma manobra de rotação transversa semelhante ao gesto utilizado para enrolar um cigarro de palha. Esta técnica completará o pinçamento e será indicado para romper as aderências epidérmicas. 9 TTÉÉCNICAS ESPECCNICAS ESPECÍÍFICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO FICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA CICATRIZTRATAMENTO DA CICATRIZ Amassamento Consiste em mobilizar as aderências mais profundas. O fisioterapeuta realiza pressões fortes formando um S com os polegares, mobilizando todos os planos uns sobre os outros (epidermes, aponeurose, músculos). MANOBRA EM “S”. TTÉÉCNICAS ESPECCNICAS ESPECÍÍFICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO FICAS DE MASSAGEM UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA CICATRIZTRATAMENTO DA CICATRIZ Estiramento Com as pontas dos dedos, praticar manobras alternativas de estiramento. 1º em sentido longitudinal e depois transversal. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL A imobilização tecidual deve ser evitada e a abordagem fisioterápica deve ser o mais precoce possível. O conhecimento do procedimento cirúrgico e da fisiologia da cicatrização. Sucesso no tratamento FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Ao menor sinal de infecção ou outras intercorrências Encaminhar ao médico Objetivo do tratamento a longo prazo Formação de uma cicatriz forte e móvel no local da lesão de modo que haja restauração completa e indolor da função. 10 FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Terapia manual em cada fase do processo de cicatrização: Técnicas de massagens devem ser usadas nos tecidos vizinhos para que a aderência seja minimizada. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Fase inflamatória: Durante os primeiros dias de pós- operatório. • Orientar o paciente para que evite a adoção de postura antálgica; • Linfodrenagem nas regiões próximas a cicatriz; • Mobilização passiva das articulações próximas à cicatriz. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Fase inflamatória: Do 2º ao 4º dia após a sutura do tecido, a inflamação começa a diminuir. A atividade miofibroblástica começa por volta do 5 º dia, causando retração da cicatriz. A partir do 5º dia pode-se realizar manobra de piçamento suave com o objetivo de aproximar as bordas. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Fase de proliferação/formação de tecido de granulação: Quando a inflamação começa a diminuir inicia-se a resolução do coagulo e o reparo do local lesado. Isso geralmente dura de 10 a 17 dias após a lesão, mas pode durar até 6 semanas. A síntese e deposição de colágeno caracterizam esse estágio. A partir do 10º ao 20º dia podemos realizar técnicas de massagem como pinçamento, rolamento e amassamento. 11 FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Fase de proliferação/formação de tecido de granulação: • Durante essa fase o tecido conjuntivo é fino, desorganizado e muito frágil sendo facilmente lesado caso seja sobrecarregado. Embora o crescimento e o alinhamento corretos possam ser estimulados pela colocação apropriada de cargas tensivas alinhadas com a sobrecarga do tecido. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Fase de proliferação/formação de tecido de granulação: • O tempo total de manipulação da cicatriz não deve exceder de 15 a 20 minutos. • É importante lembrar que o tempo da cicatrização depende da área, extensão e profundidade da sutura. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Fase de contração de ferida: A partir do 30º dia. Todas as técnicas de massagens abordadas nessa unidade podem ser utilizadas. • A ferida continuará cicatrizando mediante mutação de células que estão presentes na cicatriz por volta de 2 meses. O edema presente na região da cicatriz pode continuar evoluindo durante 6 meses. Porém, somente com um ano pode se dizer que o aspecto da cicatriz é definitivo. FISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAFISIOTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÇÃO NORMALÃO NORMAL Quando a aderência persiste após um mês, trazendo problemas como dor, perda de função e alterações posturais podemos utilizar a ventosa que utiliza um sistema de vácuo sobre a pele e mobiliza os planos teciduais mais profundos. 12 TRATAMENTO COM VENTOSATRATAMENTO COM VENTOSA Manobras utilizando as ventosas •Perpendicular •Oblíqua •Rotacional •Manobras de deslizamento COMPLICACOMPLICAÇÇÕESCICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO As deiscências Cicatriciais: Geralmente sobrevêm a infecções na incisão, devendo por isso ser tratadas com antibióticos tópicos sistêmicos e algumas vezes exigindo debridamento cirúrgico. COMPLICACOMPLICAÇÇÕES CICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO Tratamento fisioterápico: •Deve ser interrompido se houver infecção; •Com o tratamento e regressão do processo infeccioso, a fisioterapia deve ser retomada, mesmo se ainda houver desunião das bordas cirúrgicas; •Linfodrenagem manual; •Exercícios ativos moderados (sem tracionar excessivamente a incisão); •Massagem terapêutica ao redor da cicatriz (sem tracionar excessivamente a incisão) → manobras de pinçamento, fricção e rolamento. COMPLICACOMPLICAÇÇÕES CICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO A aderência cicatricial: É a complicação mais freqüente, caracterizada pela fixação anormal de tecidos que deveriam deslizar entre si; a superfície da pele fixa-se ao tecido subcutâneo, às fascias e aos músculos. Trata-se de um tecido fibroso formado como um processo reparador ou reativo ao estresse dos tecidos moles envolvidos. 13 COMPLICACOMPLICAÇÇÕES CICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO Tratamento fisioterápico: •Mobilização precoce é fundamental para prevenir tal complicação, deve ser iniciada no pós-operatório imediato desde que respeitada a fisiologia da cicatrização. •Linfodrenagem manual. •Massagem terapêutica específica para cada fase da cicatrização. •Exercícios ativos nas articulações distantes. Evitando grandes aderências é possível prevenir a fibrose e hipertrofia da cicatriz. COMPLICACOMPLICAÇÇÕES CICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO Cicatriz Hipertrófica: Constitui em um problema estético significativo e é de tratamento difícil. Caracteriza-se por uma síntese de colágeno preponderante, sendo que as fibras colágenas não se orientam como nas cicatrizes normais, ao longo da linha da fenda, mas sim em espiral projetando-se sobre a superfície cutânea. Tem a característica de regredir espontaneamente dentro do período de um ano e a hipertrofia ocorre dentro dos limites da lesão. COMPLICACOMPLICAÇÇÕES CICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO Tratamento fisioterápico: Melhor tratamento é a prevenção das aderências cicatriciais As massagens terapêuticas COMPLICACOMPLICAÇÇÕES CICATRICIAIS E REABILITAÕES CICATRICIAIS E REABILITAÇÇÃOÃO Quelóide: Trata de uma cicatriz hipertrófica que persiste por mais de um ano de evolução. Além do terreno geneticamente predisposto, a teoria mais aceita para explicar a gênese dos quelóides é hormonal, o fator hereditário também é aceito. É observado mais frequentemente em algumas raças, infelizmente o tratamento fisioterápico pode ser fracassado. Atualmente o tratamento mais utilizado é a associação de cirurgia, radioterapia e medicamentos tópicos.
Compartilhar