Buscar

Plantas tóxicas - Ornamentais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estadual do Ceará - UECE
Faculdade de Veterinária - FAVET
Toxicologia Veterinária 
Docente: Rafael de Morais Campos
Intoxicação por 
Plantas Ornamentais
Dayse Queiroz 
Emanuel Cavalcante
Larissa Linhares
Isabela Reis 
Nathalia Ferreira
Plantas Ornamentais 
➔ São aquelas cultivadas devido aos seus atributos físicos, tais como 
floração, folhagem, aspecto do caule, entre outros.
Utilizadas para a decoração interna dos ambientes e em 
ações paisagísticas em jardins e outras áreas externas.
02
➔ Algumas plantas ornamentais apresentam compostos potencialmente 
tóxicos para animais.
03
Vias que podem ser afetadas:
Plantas Ornamentais 
Dérmica Inalação Ingestão
04
Plantas Ornamentais 
Ricinus communis Pteridium aquilinum Zantedeschia aethiopica
SamambaiaMamona Copo- de-leite
Ricinus 
communis
Família: Euphorbiaceae
Género: Ricinus
Nome popular: Mamona, 
Pé-de-mamona, Mamoneira, 
Carrapateira, Carrapato e Rícino
05
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Euphorbiaceae
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ricinus
Características gerais
➔ É um arbusto anual ou perene, que pode chegar a medir até cinco 
metros. Ciclo de vida de poucos anos;
➔ Planta de fácil cultivo e resistente à seca, por isso é utilizada 
como ornamental em zonas temperadas;
➔ Os frutos desenvolvem-se em cápsulas pontiagudas vermelhas 
ou alaranjadas;
➔ As folhas são simples e grandes, em média 25 cm, alternadas e na 
forma de palma.
06
➔ Cápsulas espinhosas (frutos), 
com 3 sementes tóxicas;
➔ Sementes lisas e pretas, com 
manchas brancas.
Características gerais
07
Ricina
Principais princípios tóxicos
➔ É uma toxalbumina, presente nas sementes de R. communis;
➔ Encontra-se mais no endosperma, e atua como proteína de armazenamento e defesa;
➔ A intoxicação pela ricina já foi identificada em grande número de espécies
animais e em seres humanos.
08
Ricina
Mecanismo de ação
➔ Toxina classificada como proteína inativadora de ribossomos (RIPs);
➔ Absorção endocítica lenta (longo período de latência);
➔ Heterodimérica, formada por uma cadeia A e B, ligadas por ponte dissulfeto.
Apenas uma molécula de ricina que entra no citosol é 
capaz de inativar mais de 1500 ribossomos por 
minuto.
Cadeia A Cadeia B
Inibição da síntese protéica Internalização da toxina
09
Toxicidade 
Toxicidade variável, a depender da:
➔ Variação na susceptibilidade entre espécies
● Equinos
● Bovinos, ovinos, suínos e cães
● Galinhas 
❖ Sem registros de gatos
➔ Via de exposição 
● Inalatória ou parenteral
● Oral
➔ Quantidade ingerida/mastigada
10
Sintomatologia
Inicialmente há irritação gastrointestinal, com vômitos, 
seguidos de depressão, diarréia aquosa e dor abdominal.
Progressão para diarreia sanguinolenta, podendo haver 
também hematêmese.
Distúrbios cardíacos também podem ocorrer, havendo 
apresentação de taquicardia, por exemplo.
Sialorréia, ataxia, hipertermia, fraqueza e decúbitos podem 
ser explicitados pelo paciente.
11
Diagnóstico 
✓ Anamnese e exame físico bem 
feito
✓ Observação do conteúdo 
excretado, na êmese e diarréia
✓ Detecção de ricina em sangue e 
fluidos corpóreos, por ensaio 
imunoenzimático e 
radioimunoensaio
Tratamento
❖ Não há antídotos
✓ Indução de êmese 
✓ Administração do carvão 
ativado
✓ Lavagem gástrica
✓ Intensa fluidoterapia
✓ Terapia eletrolítica
12
*Epidemiologia
Semente usada como matéria prima ao 
biodiesel 
Aumento do biocombustível, resulta no 
aumento no número dessas sementes
Acesso facilitado dos animais, aumentando os 
casos de intoxicação
Fontes: ANP e Abiove. Elaboração: StoneX.
13
Pteridium 
aquilinum
Filo: Pteridophyta;
Família: Dennstaedtiaceae;
Nomes populares: samambaia, 
samambaia-do-campo, pluma.
14
Características
➔ Possui ampla distribuição por todo o Brasil;
➔ Se desenvolvem bem em solos ácidos e são resistentes a diversos 
ambientes;
➔ Possui grande capacidade invasora.
15
Características
➔ Não é uma planta palatável;
➔ A planta inteira é considerada tóxica, mas os brotos e as folhas são mais 
tóxicos;
➔ Em alguns países, era consumido por humanos.
16
Tiaminase
Enzima que causa 
distúrbios neurológicos.
Prunasina
Glicosídeo norsesquiterpênico 
de atividade carcinogênica, 
mutagênica e clastogênica.
Ptaquilosídeo
Glicosídeo 
cianogênico.
Princípios tóxicos
17
Mecanismo de ação
Tiaminase
➔ Tiamina é um co-fator em reações de descarboxilação;
➔ Quebra da tiamina (vitamina B₁);
➔ Compromete o metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas.
18
Mecanismo de ação
Ptaquilosídeo
Meio ácido Meio básico
Pterosina B Dienona
Alterações moleculares e celulares
Formação e multiplicação de tecido 
afuncional e canceroso
19
Mecanismo de ação
Prumasina
➔ São hidrolisados por glicosidases;
➔ Liberam ácido hidrocianídrico;
➔ Bloqueia a fosforilação oxidativa celular.
20
Sinais clínicos
Alterações 
neurológicas
Diátese 
hemorrágica
Carcinoma do trato 
digestivo superior
Hematúria 
enzoótica
21
Tratamento
➔ Não há tratamento conhecido;
➔ Recomendado a identificação e erradicação da espécie.
22
COPO DE LEITE
1
Gênero: Zantedeschia 
Familia: Araceae 
Ordem: Alismatales 
Espécie: Zantedeschia aethiopica
23
Grupo: Planta herbácea florífera
Porte: até um metro de altura. 
As folhas são longas, com até 19 centímetros.
Formato: As flores brancas têm formato de taça.
CARACTERÍSTICAS
24
Origem: África
Ocorrência Natural: Margens de tanques e lagos, 
abundantes em matéria orgânica e alta umidade. 
Prefere lugares com baixas temperaturas.
Cultivo:A pleno sol ou meia sombra desde que a terra 
seja úmida e com muita matéria orgânica
Principais animais afetados: Cães e aves
CARACTERÍSTICAS
25
PRINCIPAIS ATIVOS TÓXICOS
OXALATO DE CÁLCIO
Ráfides
SaponinasGlicosídeo
26
VIAS
ORAL OCULAR DERMAL
SINAIS CLÍNICOS
Obstrução nas 
vias áreas Asfixia
Apatia
Fraqueza
muscular
Penas 
arrepiadas
Alterações na 
coloração das fezes 
e consistência 
anormal
27
Tratamento
✓ Demulcentes;
✓ Protetores de mucosa;
✓ Antitóxico à base de metionina;
✓ Lavar com água e soro. Prevenção
✓ Conscientização sobre 
plantas tóxicas ornamentais;
✓ Remoção de plantas ao 
acesso dos animais.
28
REFERÊNCIAS:
AGUIAR, A. T. C.; JÚNIOR, V. F. da V. O jardim venenoso: a química por trás das intoxicações domésticas por plantas ornamentais. Química Nova, v. 44, n. 
8, 1093-1100, 2021.
BALTAR, S. L. S. M. A.; FRANCO, E. S.; AMORIM, L. P.; PEDROSA, H. C. S.; PAIXÃO, T. N.; PEREIRA, R. C. A.; MAIA, M. B. S. Aspectos botânicos e clínicos das 
intoxicações por plantas das Famílias Araceae, Euphorbiaceae e Solanaceae no Estado de Pernambuco. Revista Fitos, v. 11, n. 2, 119-249, 2017.
HOJO-SOUZA, N. S.; CARNEIRO, C. M.; SANTOS, R. C. dos. Pteridium aquilinum: o que sabemos e o que ainda falta saber. Bioscience Journal, v. 26, n. 5, p. 
798-808, set.-out., 2010.
GUIMARÃES, R.; CARVALHO, G. D. Pteridium aquilinum: importância para saúde pública. PUBVET, v. 8, n. 9, ed. 259, art. 1707, maio, 2014.
ROCHA, L. D.; PEGORINI, F.; MARANHO, L. T. Organização estrutural e localização das estruturas tóxicas em comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta 
(L.) Schott) e copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng). Revista Unicenp de Biologia e Saúde, v. 2, n. 1, p. 54-63, jan.-mar., 2006.
RIBEIRO, D. da S. F.; BLANCO-SOLO, B. Intoxicação por plantas do gênero Pteridium (Dennstaedtiaceae) em animais de produção. Revista Brasileira de 
Higiene e Sanidade Animal, v. 14, n. 1, p. 90-107, jan.-mar., 2020.
SPINOSA, H. de S.; GÓRNIAK, S. L.; PALERMO-NETO, J. Toxicologia aplicada à medicina veterinária. Barueri: Manole, 2008.
29
Obrigado!

Outros materiais