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Embolia @andreiadivensi 1 DEFINIÇÕES Embolia nome da doença propriamente dita, que se dá por causa de uma oclusão de um vaso por um êmbolo. É a passagem através da circulação venosa ou arterial, de qualquer material capaz de ser retido em um vaso sanguíneo e assim obstruir o lúmen. Portanto, não é decorrente só de coágulos, mas qualquer coisa que obstrua. Êmbolo (do grego, tampão ou rolha), é qualquer corpo estranho à corrente sanguínea ou linfática, transportado por ela e que fica retido em um vaso de calibre menor. É uma obstrução. DESORDENS HEMODINÂMICAS Embolia - Classificação Embolia por colesterol Embolia séptica Embolia por corpo estranho, e as mais importantes: Embolia gordurosa /medula óssea. Bolas de gordura que entram na corrente sanguínea e por não se misturar com o sangue aquoso, vão viajar separadas do fluxo do sangue e vão parar em vasos sanguíneos de menor calibre, obstruindo a circulação do sangue. Glóbulos gordurosos microscópicos podem ser encontrados na circulação após fraturas de ossos longos (que tem medula gordurosa) ou raramente no cenário do trauma de tecido mole e queimaduras. A gordura é liberada pela medula óssea ou lesão do tecido adiposo e entra na circulação. A síndrome embólica gordurosa é caracterizada por insuficiência pulmonar, sintomas neurológicos, anemia e trombocitopenia. Embolia por líquido amniótico. Ocorre na hora do parto, no caso é quando o líquido amniótico invade a circulação por causa do rompimento do vaso sanguíneo na hora do parto ou pós-parto. Apesar de ser aquoso, não é compatível com o sangue e também vai viajar separado causando embolia. É extremamente fatal, cerca de 40% das gestantes que tem essa embolia morrem na hora do parto. O início é caracterizado por dispneia abrupta grave, cianose e choque hipotensivo, seguido por convulsões e coma. A causa de base é a infusão de líquido amniótico ou tecido fetal na circulação materna via rasgo de membranas placentárias ou ruptura de veias uterinas. Embolia gasosa. Bolhas de ar que viajam na circulação sanguínea. Não pode entrar nenhum tipo de gás no vaso sanguíneo, pois com exceção do oxigênio, não vai se misturar. Então, vai viajar de forma separada e obstruir vasos de menor calibre. O ar pode entrar na circulação durante os procedimentos obstétricos ou como uma consequência de lesão da parede torácica. Uma forma particular de embolia gasosa, denominada doença da descompressão, ocorre quando os indivíduos são expostos a mudanças bruscas na pressão atmosférica. Exemplo: durante um mergulho profundo - quantidades elevadas de gás tornam-se dissolvidas no sangue e tecidos. Se o mergulhador então ascender (despressurizar-se) muito rapidamente o ar expande-se nos tecidos e borbulha fora da solução no sangue e forma êmbolos gasosos, que podem induzir a isquemia local num número de tecidos, incluindo o cérebro e o coração. Paulo Gustavo: COVID e embolia gasosa, devido ao tempo de intubação, ocorreu rompimento alveolar e ar que entrava pelo pulmão entrava nos capilares sanguíneos, ele teve bastante bolhas de ar viajando pelo corpo, causando obstruções. Ocorre muito no pulmão e cérebro Embolia pulmonar | TROMBOEMBOLISMO Oriunda de trombos venosos profundos da perna acima do nível do joelho, e vai parar no pulmão. São difíceis de diagnosticar, pois sintomas são comuns à outras doenças. Clinicamente, são considerados silenciosos, por serem muito pequenos. Uma das principais causas de morte súbita, principalmente pós-cirúrgica. A morte súbita, insuficiência cardíaca direita ou colapso cardiovascular ocorre quando 60% ou mais da circulação pulmonar é obstruída com êmbolos Embolia @andreiadivensi 2 Eles são carregados através de canais progressivamente maiores e passam em geral através do lado direito do coração para a vasculatura pulmonar. Com o tempo, eles são submetidos à organização e incorporados a parede vascular. Êmbolo a cavaleiro: nesse caso embolo entrou no pulmão, o ramo se divide em dois principais, trancando os dois lados, obstruindo totalmente o pulmão, leva a óbito. Diagnóstico: como é difícil precisa dos 3 associados: História Clínica Exame Clínico Exames Complementares de Diagnóstico: Não-radiológicos Ecocardiograma e Exames de sangue (quando pessoa está com embolia libera mediadores químicos que são observados no exame de sangue: D dímeros ELISA – trombofilia temos fibrinas no corpo, esse exame identifica. Biomarcadores cardíacos. Coração em sofrimento libera e é observado no sangue. Gasimetria arterial: Para ver se tem oxigenação. Radiológicos não-invasivos Rx tórax: vai mostrar se tem algo acontecendo, se não tem mais oxigenação no pulmão ele fica turvo, tem nomes: Artéria pulmonar proeminente; Atelectasias; Infiltrados parenquimatosos; Sinal de Westermark – oligoémia focal Bossa de Hampton – densidade periférica em forma de “cunha Embolo a cavaleiro Embolia @andreiadivensi 3 Angio-TAC torácica helicoidal com contraste Se injeta contraste na pessoa que através do exame de imagem dá para ver todos os vasos sanguíneos. Exame de 1ª linha no diagnóstico de EP Boa resolução para pequenos trombos Exclui/diagnostica outras patologias pulmonares Imagens do VD e VE avalição do prognóstico Possível diagnóstico de TVP (se a imagem continuar até ao MI) Contraste iodado (nefrotóxico) Radiológicos invasivos. Métodos radiológicos invasivos. Se colocar cateter na pessoa e libera contraste diretamente no local. Flebografia constrastada ou angiografia pulmonar: Terapêutica Se reverte o quadro principalmente com uso de coagulantes. Para prevenção, existe um filtro que se coloca na veia cava inferior que faz com que se tiver um coágulo ele se desprenda pare no filtro e não chegue até o pulmão. E também existe uma intervenção quando não se pode utilizar anticoagulantes, que é remover o trombo através do procedimento cirúrgico que faz a retirada através da inserção de um dispositivo próximo ao local do trombo, que atravessa o trombo e incha um balão que colocar o trombo para fora. Bossa de hampton
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