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QUESTIONÁRIO 1 – Conceitue Título de Crédito e comente sua Função Econômica. R: Título de Crédito é um Documento que deve preencher determinados Requisitos Legais e que representa uma Obrigação, uma Relação Jurídica entre um Credor e um Devedor. Não preenchidos estes Requisitos, o Título torna-se inválido, o que não acarreta a invalidade do Negócio Jurídico que lhe deu causa. O Título de Crédito foi uma forma de instrumentalizar o Crédito concedido e fazê-lo circular. O objetivo de sua criação é fazer circular riquezas de forma segura. 2 – Explique o Princípio da Cartularidade. R: É a instrumentalização do Crédito, ou seja, o Crédito deve ser representado por um Documento que deve estar na posse do Credor para que esse possa exercer seu Direito. A Cártula é essencial à existência do Direito nele mencionado. 3 – Explique o Princípio da Literalidade. R: O Direito contido no Título de Crédito pode ser exercido na exata medida em que constar deste Documento, ou seja, o Direito deve ser expressamente descrito no Título para que possa surtir seus Efeitos Legais. No Documento deve estar expresso: o seu Conteúdo, a sua Extensão e a Modalidade de Título. 4 – Explique o Princípio da Autonomia. R: As Obrigações contidas no Título de Crédito são independentes entre si, ou seja, se uma delas for nula ou anulável, não há perda da eficácia das outras. 5 – Como se classificam os Títulos de Crédito com relação às hipóteses de Emissão e Circulação? R: Quanto às hipóteses de Emissão: - Causais: somente podem ser emitidos por uma Causa determinada por Lei. É o caso da Duplicata. - Não-Causais: pode ser emitido para representar qualquer tipo de Obrigação. São: o Cheque, a Nota Promissória e a Letra de Câmbio. Quanto à Circulação: - Ao Portado r: não identificam o Credor e são transmissíveis por mera tradição. - Nominativos: identificam o Credor. Podem ser: “À Ordem”, ou “Não À Ordem”. Os Títulos Nominativos À Ordem circulam por Endosso. Os Títulos Nominativos Não À Ordem não podem circular por Endosso, mas sim por Cessão Civil. 6 – Como se classificam os Títulos de Crédito com relação à Estrutura e ao Modelo? R: Quanto À Estrutura: - Ordem de Pagamento: dá ensejo ao nascimento de três Situações Jurídicas: quem dá a ordem, quem recebe a ordem e o beneficiário. São: o Cheque, a Letra de Câmbio e a Duplicata. - Promessa de Pagamento: há relação somente entre o Promitente e o Beneficiário. É o caso da Nota Promissória. Quanto ao Modelo: - Modelo Livre: não precisam observar um padrão estabelecido por Lei. Deve preencher os Requisitos Legais sem observar nenhuma forma específica. São a Nota Promissória e a Letra de Câmbio. - Modelo Vinculado: há um padrão definido em Lei que deve ser observado. Além dos Requisitos Legais, deve ser observada a Forma Específica. São o Cheque e a Duplicata. 7 – O que é Letra de Câmbio? Consiste em Ordem de Pagamento ou Promessa de Pagamento? R: Letra de Câmbio é uma Ordem de Pagamento dada pelo Sacador ao Sacado (Aceitante), para que este, em determinada data, pague o valor ali estipulado ao Beneficiário ou Tomador que é o verdadeiro Credor. O ato de Emissão do Título denomina-se Saque. Dessa forma, ficam obrigados pela satisfação do Crédito tanto o Sacador quanto o Sacado. 8 – No que consiste o Saque? Quais as Obrigações do Sacador e do Sacado? R: A emissão da Letra de Câmbio é denominada Saque; por meio dele, o Sacador (quem emite o Título), expede uma Ordem de Pagamento ao Sacado (pessoa que deverá paga-la), que fica obrigado, havendo Aceite, a pagar ao Tomador (um Credor Específico), o valor determinado no Título. Apesar de atribuir ao Sacado à Obrigação de pagar o Tomador, o Sacador permanece subsidiariamente responsável pelo pagamento da Letra. Não sendo pago o Título no seu vencimento, poderá ser efetuado o Protesto e a Cobrança Judicial do Crédito, que se dá por meio da Ação Cambial. 9 – O que é Aceite? É obrigatório na Letra de Câmbio? Explique. R: É a Declaração Cambial do Sacado de que se compromete a pagar o Título no seu vencimento. Dada a Declaração o Aceitante (antes Sacado) torna-se Devedor Principal, ficando os demais como Coobrigados. O Aceite é facultativo na Letra de Câmbio, ou seja, se o Devedor se recusar a aceitar, o Débito não existirá para ele. 10 – No que consiste o Aceite Parcial? Quais as Modalidades de Aceite Parcial? R: No Aceite Parcial, o Sacado se torna Aceitante e se obriga o Título da seguinte forma: - Limitado a um determinado valor: nesse caso, o Credor deve Protestar o Título para garantir o Direito de receber a diferença dos demais Coobrigados. Com relação ao Aceitante, poderá cobrá-lo pelo valor ajustado. - Modificativo: o Sacado altera alguma das condições do Título, como, por exemplo, o Vencimento, o Local do Pagamento etc. 11 – O Aceite pode ser recusado? De quem o Tomador cobrará o Título? R: A Recusa do Aceite implica no Vencimento Antecipado do Título, podendo o Credor cobrá-lo do Sacador após o Protesto do Título. 12 – Como se opera a transmissão dos Títulos de Crédito? Todos os Títulos podem ser transferidos? Explique. R: Se opera através do Endosso que é a Transferência do Crédito representado no Título, bem como de sua Posse. Pode ser utilizado em todos os Títulos de Crédito. O Alienante do Crédito é o Endossante ou Endossador e o Adquirente, o Endossatário. 13 – Qual a Responsabilidade do Endossante? Explique. R: Assumindo Responsabilidade pelo Pagamento, o Endossante se torna Devedor Solidário; Pagando o Título, tem o Endossante Ação de Regresso contra os Coobrigados anteriores. 14 – O que é Endosso em Preto e em Branco? Explique. R: Endosso em Preto: aquele em que o Endossante identifica o Endossatário. Endosso em Branco: aquele em que o Endossante não identifica o Endossatário, ficando o Título Ao Portador. Poderá ainda o Endossatário transferir o Título por mera tradição, hipótese em que, não estará Coobrigado ao seu Pagamento. 15 – Quais as Modalidades de Endosso Impróprio? Comente brevemente cada um deles, bem como suas respectivas funções. R: Endosso-mandato: é a transferência de Título para Cobrança, representa um Mandato, como o próprio nome já explicita. O Endossatário terá poderes para receber o valor constante no Título do Devedor, mas deverá entregá-lo ao Endossante. Endosso-caução: é a constituição de penhor sobre o Título como garantia do cumprimento de determinada Obrigação. O Endossante endossa o Título ao seu Credor, que será o Endossatário (Credor Pignoratício). Cumprida a Obrigação, o Título retorna à posse do Endossante. Não cumprida, o Endossatário apropria-se do Crédito ali contido. 16 – Aponte duas diferenças entre o Endosso e a Cessão Civil.R: - A Cessão é meio de transferência de Crédito regida pelo Código Civil e aplicado a qualquer espécie de Obrigação. O Endosso é meio de transferência de Crédito aplicado somente ao Direito Cambiário. - Na Cessão, o Cedente não garante o pagamento pontual do Título, mas somente a existência do Crédito. Já no Endosso, o Endossante garante a existência do Crédito e a solvência do Devedor. 17 – Qual a Responsabilidade do Avalista? Explique. R: No Aval a Responsabilidade é Solidária, ou seja, tanto o Devedor quanto Avalista são Responsáveis pelo montante integral da dívida. 18 – Diferencie Aval e Fiança. R: O Aval é medida mais restrita, ou seja, vai garantir o Pagamento de determinado Título de Crédito, como Nota Promissória, Cheque, Letra de Câmbio. Já a Fiança serve para garantir Contratos em geral, e não apenas Títulos de Crédito. O Aval não decorre de um Acordo entre as Partes, pois a pessoa que presta o Aval se obriga pelo Título. Nesse caso não há uma relação entre as pessoas, pois o Avalista garantirá a solvência do Título independente de seu Titular. Já a Fiança é o Contrato estabelecido em que o Fiador tem a obrigação de assumir a Obrigação em relação a um Credor específico. 19 – Aval em Branco se aproveita a que Devedor da Letra de câmbio, Sacador, Sacado ou Endossante? Explique. R: O Avalista não identificao Avalizado. Nesta hipótese, havendo vários Devedores, presume-se que o Aval foi prestado em favor do Sacador. 20 – Quais são as Espécies de Aval? Explique. R: - Em Branco: o Avalista não identifica o Avalizado. Nesta hipótese, havendo vários Devedores, presume-se que o Aval foi prestado em favor do Sacador. - Em Preto: o Avalista identifica o Avalizado. Por exemplo: “Por Aval em favor de Pedro. Ass: João.”. 21 – Diferencie Aval Simultâneo e Sucessivo. R: - Avais Simultâneos: aqueles prestados em conjunto por duas ou mais pessoas em relação a uma mesma Obrigação Cambiária. Todos os Avalistas respondem Solidariamente. - Avais Sucessivos: aqueles prestados para garantir outras Obrigações de Avalistas. O Devedor é ao mesmo tempo, Avalista e Avalizado. Caso um dos Avalistas pague a Obrigação, poderá, em regresso, cobrar dos anteriores, a totalidade do Título. 22 – Quais as Modalidades de Vencimento dos Títulos de Crédito? No que consistem? R: - Á Vista: é o que paga no ato da Apresentação. O Título considera-se vencido a partir da Apresentação. É um período contado da Apresentação. - A Certo Termo de Vista: nesta modalidade, o Vencimento será marcado com o decurso de prazo determinado pelo Sacador cujo início coincide com a data do Aceite realizado pelo Aceitante. - A Certo Termo de Data: quando o Título também vence com o decurso de tempo, todavia com início coincidente com a data do Saque. - Data Certa: quando o Sacador escolhe uma data certa para o Vencimento. “Pague-se dia 30 de abril” é com dia certo. É ordinária essa forma de Vencimento. Entretanto, pode ocorrer o Vencimento Antecipado do Título (Extraordinário) quando houver a Recusa do Aceite ou a Ausência do Sacado. Tal Vencimento é caracterizado pelo Protesto do Título, por falta de Aceite tirado até o primeiro dia útil após a Recusa. 23 – Quais as Espécies de Vencimento na Letra de Câmbio? Explique. R: - À Vista; - Dia Certo; - Tempo Certo de Data (Saque); - Tempo Certo da Vista (Aceite); - Extraordinário (quando houver a Recusa do Aceite ou a ausência do Sacado). 24 – A Obrigação oriunda de Título de Crédito é Quesível ou Portável? Explique. R: O Título de Crédito é, em regra, Querable, ou seja, pago no domicilio do Devedor. A quitação do Título pode ser representada pela posse do mesmo. 25 – Quem é o Devedor Principal na Letra de Câmbio? Quem são os Coobrigados? R: Na Letra de Câmbio, o Devedor Principal será o Aceitante, ou seja, o Sacado que concordou em pagar o Título e seu Avalista, se houver. Os Coobrigados, por sua vez, serão o Sacador, o Endossante e seu Avalista, se houver. 26 – Caso um Coobrigado efetue o Pagamento do Título, o que poderá fazer para reaver o valor pago? R: O Pagamento realizado pelo Coobrigado, contudo, faz nascer o Direito de regresso deste contra o Devedor Principal e Coobrigados anteriores. Saliente-se que Coobrigado que pagou o Título poderá cobrar o valor integral. 27 – O que é Protesto? Explique. R: Protesto é um ato formal e solene de notificação ao Devedor com o objetivo de que ele pague, aceite ou devolva o Título de Crédito. 28 – Quais Títulos podem ser Protestados? Explique. R: Alguns exemplos de Títulos que podem ser Protestados: - Letra de Câmbio: é encaminhada a Protesto para apresentação ao Sacado para Aceite. Na hipótese de Aceite, o Sacado comparece na serventia e assina o Título. O Protesto por falta de Aceite não é informado às Entidades de Proteção ao Crédito e representativos do Comércio. - Nota Promissória: caso não contenha alguns dos requisitos, não poderá ser Protestada. Eventual erro no preenchimento ou rasura deverá estar ressalvado pelo próprio Emitente do Título. - Duplicata Mercantil: o Protesto é feito mediante a apresentação da Duplicata ou por simples indicação do Apresentante (Art. 13, § 1º). A Duplicata ou simples indicação deve mencionar os requisitos do Art. 2º, § 1º da Lei 5.474/68. 29 – Quais as Modalidades de Protesto? Discorra, brevemente, cada uma delas. R: - Protesto por Falta de Pagamento: visa constituir a impontualidade do Devedor. Pode ser utilizado em todos os Títulos de Crédito. - Protesto por Falta de Aceite: visa comprovar a Recusa de Aceite pelo Sacado. É utilizado na Letra de Câmbio e na Duplicata. - Protesto por Falta de Devolução: visa comprovar a Recusa do Devedor em devolver o Título. É utilizado somente na Duplicata. 30 – São corretas as expressões “Protesto Necessário” e “Protesto Facultativo”. O que elas significam? Explique. R: O Protesto será Necessário contra os Coobrigados, mas Facultativo contra o Devedor Principal e seu Avalista. É Necessário, ainda, para o exercício de regresso contra os Coobrigados e para o requerimento da Falência. É Facultativo para a Ação Cambial Direta. 31 – Quando será admitido o Cancelamento do Protesto? O que é necessário? Explique. R: Após pago o Título, o Devedor deve providenciar o Cancelamento do Registro do Protesto junto ao Cartório que o lavrou. Para tanto, deve apresentar o Original do Título. Caso esteja impossibilitado de apresentar tal Original, deve levar uma Carta de Anuência assinada pelo Credor em que este concorda com o Cancelamento do Protesto. 32 – Qual o meio Judicial cabível para a cobrança de Título de Crédito? Explique. R: Cabe ao Credor Ajuizar Ação competente para a sua cobrança. Sendo o Título de Crédito um Título Executivo Extrajudicial, na forma do que dispõe o Art. 585, I, CPC, cabe ao Credor propor Ação de Execução em face do Devedor Principal e Coobrigados. 33 – Qual valor será cobrado do Devedor na Ação Judicial para cobrança do Título de Crédito? Explique.R: O Devedor será citado para pagar o valor devido, acrescido de juros legais, correção monetária, custas e honorários advocatícios no prazo de 3 dias. 34 – Quais os Prazos Prescricionais para a Execução de Letra de Câmbio e Nota Promissória? R: Em 3 anos a contar do vencimento; Em 1 ano a contar do Protesto; Em 6 meses a contar do pagamento, na Ação de Regresso contra os Coobrigados. 35 – Quais os Prazos Prescricionais para a Execução de Duplicata? R: 3 anos, a contar do vencimento, contra o Devedor Principal e seu Avalista - 1 ano, a partir do Protesto, contra os Coobrigados; - 1 ano, a partir do pagamento, para o Direito de Regresso. 36 – Prescrita a Ação Cambial, como deve proceder o Credor de Título de Crédito? Há outro mecanismo de Cobrança Judicial? R: Propor Ação de Conhecimento, na qual figurará no Pólo Passivo somente o Devedor Principal, visto que, com a Prescrição, se desobrigam os Coobrigados. Há ainda a possibilidade da propositura de Ação Monitória. 37 – Nota Promissória é Ordem de Pagamento ou Promessa de Pagamento? Explique. R: É uma Promessa de Pagamento feita pelo Sacador (Emitente) ao Sacado (Beneficiário) comprometendo-se a pagar determinado valor em certa data. 38 – Quais os Requisitos de Emissão da Nota Promissória? R: - A expressão “Nota Promissória” no Título; - A promessa incondicional de pagar o valor; - O nome do Beneficiário; - A data do saque; - O local do saque; - A assinatura do Sacador; - Data e local de pagamento. 39 – Quais as consequências do preenchimento incompleto da Nota Promissória? Explique. R: Ressalta-se que, não havendo indicação quanto à época do pagamento, a Nota Promissória será considerada Título Pagável À Vista. Em relação ao Local de Pagamento, observa-se que, na sua omissão, o Local será o do saque do Título, designado ao lado do Nome do Subscritor. 40 – Quem é o Devedor Principal da Nota Promissória? Explique. R: Sacador (Emitente). 41 – Há possibilidade de vinculação de Nota Promissória a Contrato? Quais as consequências para o Terceiro que receber o Título? Explique. R: Desde que esteja expressa no próprio Título. De acordo com o Princípio da Literalidade, a Cártula deve contemplar todos os Direitos e Obrigações. Assim, havendo a vinculação expressa e inequívoca, este Título perderá a abstração e qualquer pessoa que venha a recebê-lo não será considerado Terceiro de Boa-Fé, já que, conhecendo a sua origem, terá comoverificar previamente qualquer objeção ao seu pagamento pelo Devedor. 42 – Cheque é Ordem de Pagamento ou Promessa de Pagamento? Explique. R: É uma Ordem de Pagamento à vista, emitida pelo Sacador contra o Banco, determinado o pagamento de quantia determinada, com base em provisão de fundos depositados pelo Sacador ou Crédito concedido pelo Sacado. 43 – Cheque Pós-Datado existe para o Direito? Gera Obrigação entre as Partes? Explique. R: Não, o Cheque Pós-Datado é aquele emitido para data de vencimento futura por acordo firmado entre as Partes. A Lei nº 7.357/85, em seu Art. 32, determina que o Cheque é uma Ordem de Pagamento à vista e que será considerada não escrita qualquer menção em sentido contrário. Sim, descumprido o acordo entre as Partes, como pela apresentação antecipada do Título, deverá o inadimplente arcar com os prejuízos causados. 44 – Qual o Prazo de apresentação do Cheque? E o de Prescrição? R: - em 30 dias da Emissão, se for da mesma Praça; - em 60 dias da Emissão, se for de Praça Distinta. Prescrição: em 6 meses, a partir do término do prazo de apresentação a pagamento; em 6 meses, contados do pagamento ou da distribuição de execução em face de um dos Coobrigados, perante os demais. 45 – Cite e explique duas Modalidades de Cheque. R: - Cheque Visado: é aquele em que o Banco (Sacado) emite declaração de suficiência de fundos, a pedido do Emitente. Este Cheque será sempre Nominativo, e terá essa garantia durante o prazo de sua apresentação. - Cheque Administrativo: é o Cheque Nominativo emitido pelo Banco contra um de seus estabelecimentos. Aqui o Sacador e o Sacado se confundem 46 – O Cheque é um Título de Modelo Vinculado. Explique a afirmação. R: Sim, sua emissão somente se dá por Documento Padronizado, fornecido pelo Sacado. 47 – A Duplicata é Ordem ou Promessa de pagamento? Explique. R: Ordem de Pagamento. É Título de Crédito Representativo de Contrato de Compra e Venda Mercantil. A Duplicata é Título Causal, na medida em que, somente poderá ser emitida com o objetivo de representar uma Compra e Venda Mercantil, ou seja, uma causa determinada prevista em Lei. 48 – Quem pode emitir Duplicata Mercantil? E de Serviços? Explique. R: Empresário que exerce a Atividade de Compra e Venda de Mercadorias. Já a Duplicata de Serviços, pode ser sacada por Empresário Individual, Sociedade, Fundações, Sociedade Simples, Profissionais Liberais e Prestadores de Serviço de natureza eventual. 49 – O que significa a afirmação de que “A Duplicata é um Titulo de Crédito Causal”? Explique. R: Somente poderá ser emitida com o objetivo de representar uma Compra e Venda Mercantil, ou seja, uma causa determinada prevista em Lei. 50 – O que significa a expressão “Aceite Obrigatório” com relação à Duplicata? Explique. R: O Aceite da Duplicata é obrigatório porque, se não há motivos para a recusa das Mercadorias enviadas pelo Sacador, o Sacado se encontra vinculado ao pagamento do Título, mesmo que não o assine. 51 – Na Duplicata Mercantil, o Aceite pode ser recusado? Explique. R: Sim. - Avaria ou não recebimento da Mercadoria, quando não-expedida ou não entregue por conta e risco do Comprador; - Vício na qualidade ou quantidade da Mercadoria; - Divergência nos prazos ou preços ajustados. 52 – O que é Triplicata? Explique. R: Segunda Via da Duplicata emitida no caso de extravio ou de perda. 53 – A Duplicata pode ser Protestada? Em que hipóteses? Explique. R: A Duplicata pode ser Protestada por Falta de Aceite, Devolução ou Pagamento. Para tanto, basta a apresentação do Título original, ou, na sua ausência, de Triplicata ou por indicação do Credor fornecida ao Cartório de Protestos. 54 – Qual a Ação cabível para a Cobrança Judicial da Duplicata? Quais os Prazos Prescricionais? R: A Execução prescreve em: - 3 anos, a contar do vencimento, contra o Devedor Principal e seu Avalista; - 1 ano, a partir do Protesto, contra os Coobrigados; - 1 ano, a partir do Pagamento, para o Direito de Regresso. 55 – A Duplicata sem Aceite pode ser objeto de Ação de Execução? Explique. R: Já aquela sem Aceite, para que constitua Título Executivo deverá ser Protestada e estar acompanhada do comprovante de entrega e recebimento da Mercadoria. 56 – Há necessidade de Protesto para cobrança de Duplicata com Aceite para a Propositura de Ação de Execução? Explique. R: Só haverá necessidade de protestá-la para cobrança dos Coobrigados. 57 – No que consistem os Títulos Impróprios? R: São Instrumentos Jurídicos que possuem um regime muito parecido com o dos Títulos de Crédito, mas não podem ser assim considerados, em razão de suas peculiaridades. 58 – O que são Títulos de Legitimação? R: Asseguram ao seu Portador um Direito a Prestação de um Serviço ou a um Prêmio. Exemplo: Bilhete de Metrô, Passe de Ônibus, Cupões Premiados, etc. 59 – O que são Títulos de Financiamento? R: São Cédulas Representativas de Crédito Aberto por Instituição Financeira. Pode ter ou não garantia de Direito Real, se houver, estará constituída no próprio Título. 60 – O que são Conhecimento de Depósito e Warrant? R: São emitidos pelos Armazéns-Gerais e representam o Depósito de Mercadoria. Ao entregar a Mercadoria no Armazém para Depósito, o Depositante recebe os 2 Títulos. Representam a Titularidade de Mercadorias custodiadas a Terceiro Não Proprietário. O Warrant somente será utilizado pelo Depositante se pretender dar a Mercadoria em garantia do cumprimento de outra Obrigação. 61 – O que é Conhecimento de Frete? R: É emitido por Transportadora e é a prova do recebimento da Mercadoria por esta e a Obrigação de entregá-la em determinado local.
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