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Bioquímica | Lorena C. Plens Cadeia Transp�tad�a de Elétrons - Fosf�ilação Oxidativa - ocorre na membrana interna da mitocôndria (cristas mitocondriais) - ciclo de Krebs forma muitas moléculas reduzidas e pro ciclo continuar elas devem ser oxidadas - oxida o FADH2 e o NADH - 4 complexos fixos na membrana atuam com moléculas carreadoras de elétrons - fluxo entre os complexos é unidirecional - grupos prostéticos realizam o transporte de elétrons - complexo I e II são portas de entradas dos elétrons - complexo I recebe elétrons do NADH e o complexo II recebe elétrons do FADH2 - não há transporte de elétrons entre o complexo I e II COMPLEXOS ENZIMÁTICOS ● I) NADH-desidrogenase ● II) succinato-desidrogenase ● III) citocromo C oxirredutase ● IV) citocromo-oxidase MOLÉCULAS CARREADORAS 1) UBIQUINONA - coenzima Q - transporte do complexo I e II para o III - cabeça faz transporte de elétrons - recebe gradativamente os elétrons - primeiro elétron: radical semiquinona (muito reativo) - segundo elétron: ubiquinol ou QH2 (estável e reduzido) 2) CITOCROMO C - pequena proteína - grupo heme como grupo prostético - transporta um elétron por vez - transporta os elétrons do complexo III para o IV 3) FLAVINA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS (FTE) - atua no transporte de moléculas redutoras produzidas no metabolismo de ácidos graxos - FADH2 - entra no complexo II COMPLEXO I - NADH desidrogenase - porta de entrada de elétrons NADH - NADH doa seus 2 elétrons - quando recebe os elétrons se torna uma bomba de próton da matriz para o espaço intermembrana - a cada par de elétrons recebidos são bombeados 4 H+ - grupos prostéticos: ● FMN: flavina mononucleotideo ● Fe-S: complexo ferro enxofre - 2 elétrons → FMN → Fe-S → coenzima Q → ubiquinol → complexo III COMPLEXO II - succinato desidrogenase forma o FADH2 que fica grudado na enzima (reação 6 do ciclo de Krebs) - elétrons de FADH2 já estão acoplados e são passados adiante para os grupos prostéticos - grupo prostético: FAD - fica apenas na membrana pois não é solúvel - não bombeia prótons - doa os elétrons para a ubiquinona COMPLEXO III - homodímero (possui duas partes idênticas) - citocromo C só carrega 1 elétron - para conseguir entregar os 2 elétrons é realizado o CICLO Q CICLO Q - o 1º elétron é doado para o grupo Fe-S que doa para o grupo heme e depois para o citocromo C - o 2º elétron é doado pro grupo heme bL e depois para o heme bH que devolve para a ubiquinona - forma um radical semiquinona - outra ubiquinona chega e realiza o mesmo processo, mas o grupo bH devolve para o radical semiquinona estabilizando a molécula - 4 prótons são bombardeados para cada par de elétrons COMPLEXO IV - citocromo oxidase - recebe o citocromo C com 4 elétrons (complexo III tem duas partes) - elétrons passam pelos grupos prostéticos e o complexo também se torna uma bomba de potássio - para cada par de elétrons doa 2 prótons - O2 é o aceptor final de elétrons para que o complexo IV fique livre - recebe gradativamente os elétrons - ao final da cadeia transportadora de elétrons há grande formação de radicais livres - ocorre formação de H2O2 que é transformado em H2O pela enzima glutationa (depende de NADPH) Bioquímica | Lorena C. Plens ATP SINTASE MITOCONDRIAL (complexo V) - inserida na membrana da mitocôndria e próxima aos complexos - subunidade F0 e F1 - F1 é catalítica e forma ATP - subunidades alfa e beta (3 de cada) - na beta a ADP e Pi se ligam para formar ATP - F0 é regulatória e prende o complexo na membrana - mudança conformacional para produzir ATP - faz fosforilação oxidativa por fosforilar o ATP MODELO QUIMIOSMÓTICO - o gradiente químico e elétrico da mitocôndria se forma por causa da cadeia transportadora de elétrons - impede o funcionamento normal da mitocôndria - lado +: espaço intermembrana ( ácido por causa dos H+) - lado -: na área da matriz - prótons devem voltar para desfazer o gradiente e os H+ voltam por um canal da ATP sintase que altera sua forma pela passagem, a ATP sintase gira e nesse processo o ADP se liga ao Pi formando ATP LANÇADEIRAS - canal proteico que permite a passagem de moléculas que carregam os elétrons do NADH já que a mitocôndria é impermeável ao NADH - NADH não entra, apenas seus elétrons 1) ASPARTATO-MALATO - fígado, rim e coração - oxaloacetato com os elétrons do NADH se transforma em malato - malato consegue passar na membrana - malato sem os elétrons vira oxaloacetato e forma NADH dentro - elétrons enviados para a cadeia por NADH entrando do complexo I - oxaloacetato é convertido em aspartato e consegue sair pela membrana 2) GLICEROL-3-FOSFATO - músculo esquelético e cérebro - não é um canal - já está com o FAD - FAD entrega os elétrons para a ubiquinona que chega ao complexo III - glicerol-3-fosfato doa os elétrons do NADH - FAD + elétrons = FADH2 CONTAGEM DOS ATPs - 4 H+ gera 1 ATP - 1 NADH forma 2,5 ATPs - 1 FADH2 forma 1,5 ATPs - BLOQUEADORES DA CADEIA DE ELÉTRONS - inibição da transferência de elétrons ● cianeto: atua no complexo IV ● monóxido de carbono: atua no complexo IV ● inibem a citocromo-oxidase GERAÇÃO DE CALOR - desacoplamento da geração de ATP - termogenina: proteína desacopladora que passa o pulso de próton por ela e gera calor ao invés de produzir ATP - via alternativa para prótons - calafrio: processo termogênico, contração rápida para produção de calor via termogenina
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