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Direito Empresarial: Caderno de Revisão para OAB XXXV

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DIREITO EMPRESARIAL
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO! 
1 
 
TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL 
(tema de alta incidência) 
 
Permanecerá SOLIDARIAMENTE obrigado por 01 ANO com 
o adquirente 
 
CRÉDITOS VENCIDOS: conta-se da PUBLICAÇÃO 
CRÉDITOS VINCENDOS: conta-se da data do VENCIMENTO. 
 
Depende do pagamento de todos os credores ou; 
 
Do consentimento destes, de forma expressa ou tácita. 
 
Prazo de 30 dias a partir da notificação 
 
Arquivado na Junta Comercial + publicação na imprensa 
oficial. 
 
OBS: Essa regra não se aplica às microempresas, obrigando-
se tão somente a arquivar o contrato na Junta Comercial 
(art. 71 da LC 123/06) 
→
Existem duas estipulações: 
 
1. Não fazer a sub-rogação dos contratos 
 
2. Fazer a sub-rogação dos contratos 
 
Assim, o contrato de alienação do estabelecimento pode 
afastar ou não a sub-rogação do adquirente nos contratos 
celebrados anteriormente para sua exploração. 
Não havendo autorização expressa, o alienante do 
estabelecimento não pode fazer concorrência ao 
adquirente, nos 5 anos subsequentes à transferência. 
 
 
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
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2 
 
É possível, desde que (Art.974): 
 
• Já o exercia anteriormente, enquanto capaz; 
• Autorização judicial (pode ser revogada pelo juiz); 
• Assistido, se for relativamente capaz e representado, caso seja absolutamente 
incapaz, no instrumento de alteração contratual; 
• Capital integralizado; 
• Vedado o exercício da administração da sociedade por ele. 
 
CUIDADO: Se o 
representante ou 
assistente do incapaz for 
pessoa que não pode 
exercer atividade de 
empresário, nomeará 
com a aprovação do juiz, 
um ou mais gerentes. A 
aprovação do juiz NÃO 
EXIME o representante 
ou assistente do menor 
ou do interdito da 
responsabilidade PELOS 
ATOS DOS GERENTES 
NOMEADOS. 
 
São impedidos legalmente de exercerem a atividade 
própria de empresário: 
1. falido não reabilitado 
2. aqueles condenados pela prática de cuja pena vede 
o acesso à atividade empresarial, 
3. Servidor público 
4. magistrados, 
5. membros do Ministério Público 
6. deputados, 
7. senadores 
8. militares na ativa. 
OBS: As obrigações assumidas pelo legalmente impedido, 
ao realizar atividades de empresário SÃO VÁLIDAS em 
relação ao terceiro que com ele contrate, e 
responderá ILIMITADAMENTE. (Art.973) 
 
Empresa é a atividade econômica organizada para a produção e/ou a 
circulação de bens e de serviços; empresário é o titular da empresa, 
quem a exerce em caráter profissional. 
 
Quem exerce atividade intelectual de natureza literária, artística ou 
científica, ainda que com o concurso de auxiliares e colaboradores, 
 
Exceção: Salvo se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa. 
 
Segundo o Art.967 CC, a inscrição é obrigatória antes do início da 
atividade, contudo o fato de não haver inscrição caracteriza apenas a 
condição de empresário irregular. 
 
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
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3 
 
OBS: O conceito de empresário não depende de registro, se você pratica 
empresa, já é considerado empresário. Mas como condição de 
regularidade, é necessário a inscrição do empresário antes do início da 
atividade. 
 
OBS2: A inscrição na junta comercial é obrigatória em todos os casos, 
com exceção do empresário rural, cuja inscrição é facultativa. 
 
A inscrição na junta comercial é facultativa para quem desenvolve 
atividade rural, PORÉM, ele só será considerado empresário com o 
devido registro. 
 
OBS: Aqui, mesmo que ele não tenha se registrado, continua NÃO 
SENDO CONSIDERADO EMPRESÁRIO!! 
 
Não confundir com a situação do empresário urbano. 
 
 
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal 
profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e 
seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará 
equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput deste artigo à associação 
que desenvolva atividade futebolística em caráter habitual e 
profissional, caso em que, com a inscrição, será considerada 
empresária, para todos os efeitos. (Incluído pela Lei nº 14.193, de 
2021)
 
 
Obedecem ao regime tributário do Simples Nacional, estão 
inseridas na Lei Complementar 123/2006 e no artigo 170, 
inciso IV da Constituição Federal. 
• Empresário Individual; 
• Empresário Individual de Responsabilidade Limitada; 
• Sociedade Simples e 
• Sociedade Empresária, menos por ações. 
 
• Capital máximo de R$ 81.000,00 (oitenta e um mil 
reais); 
• A responsabilidade da pessoa física se confundi com 
a da pessoa jurídica; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14193.htm#art35
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14193.htm#art35
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• Pode ter apenas um empregado com carteira 
assinada; 
• Não pode ser sócio ou titular de outra empresa. 
 
➔ Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade 
limitada será constituída por uma única pessoa titular da 
totalidade do capital social, devidamente integralizado, que 
não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo 
vigente no País. 
➔ § 1º O nome empresarial deverá ser formado pela 
inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a 
denominação social da empresa individual de 
responsabilidade limitada. 
➔ § 2º A pessoa natural que constituir empresa 
individual de responsabilidade limitada SOMENTE PODERÁ 
FIGURAR EM UMA ÚNICA EMPRESA DESSA MODALIDADE. 
➔ § 3º A empresa individual de responsabilidade 
limitada também poderá resultar da concentração das 
quotas de outra modalidade societária num único sócio, 
independentemente das razões que motivaram tal 
concentração 
➔ § 6º Aplicam-se à empresa individual de 
responsabilidade limitada, no que couber, as regras 
previstas para as sociedades limitadas. 
➔ Capital mínimo de 100 (cem) salários mínimos; 
• Capital entre R$ 360 mil e 4,8 milhões; 
• Pode contratar até 99 funcionários, tiver no ramo da 
indústria, e de 10 a 49 funcionários, se for comércio; 
• Pode optar pelo Simples Nacional, desde que 
preencha os requisitos; 
• A depender do enquadramento (EIRELI ou Ltda), 
pode ser sócio em outras empresas. 
 
 
Opera sob firma constituída por seu nome, completo ou 
abreviado, ou por designação mais precisa da sua pessoa 
ou gênero da atividade 
 
O objeto social (apontar a atividade/propósito da 
empresa) é facultativo. 
Somente por meio de denominação. 
 
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5 
 
Denominação: Tanto o nome civil, quanto qualquer 
outra expressão linguística que a doutrina costuma 
designar “elemento fantasia”. 
 
 
Não tem firma e nem denominação. 
Pode usar a razão social ou a denominação 
 
CC Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do 
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os 
efeitos de certas e determinadasrelações de obrigações sejam estendidos aos bens 
particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou 
indiretamente pelo abuso. 
 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens 
organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade 
empresária. 
 
§ 1º O estabelecimento não se confunde com o local onde se exerce a atividade empresarial, 
que poderá ser físico ou virtual. 
 
§ 2º Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for virtual, o endereço informado 
para fins de registro poderá ser, conforme o caso, o do empresário individual ou o de um dos 
sócios da sociedade empresária. 
 
§ 3º Quando o local onde se exerce a atividade empresarial for físico, a fixação do horário de 
funcionamento competirá ao Município, observada a regra geral do inciso II do caput do art. 
3º da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PODE SER DE FORMA CUMULADA O: 
REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS + REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS 
MERCANTINS (Art.979 CC) 
Essa cumulação vale para arquivamento e averbação de: 
-Pactos e declarações antinupciais do empresário; 
-Título de doação; 
-Herança ou legado de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade. 
 
Código Civil 
Art. 1.153. Cumpre à autoridade competente, antes de efetivar o registro, 
1. VERIFICAR a autenticidade e a legitimidade do signatário do requerimento, 
2. FISCALIZAR a observância das prescrições legais concernentes ao ato ou aos 
documentos apresentados. 
Parágrafo único. Das irregularidades encontradas deve ser notificado o requerente, 
que, 
SE FOR O CASO, PODERÁ SANÁ-LAS, OBEDECENDO AS FORMALIDADES DA LEI. 
 
contratos empresariais 
 
 
 
 
 
Art. 421-A. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos até a 
presença de elementos concretos que justifiquem o afastamento dessa presunção, ressalvados 
os regimes jurídicos previstos em leis especiais, garantido também que: 
I - as partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das 
cláusulas negociais e de seus pressupostos de revisão ou de resolução; * (foi cobrado a letra 
da lei pura) 
 II - a alocação de riscos definida pelas partes deve ser respeitada e observada; e 
III - a revisão contratual somente ocorrerá de maneira excepcional e limitada 
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TRESSPASSE: Saber que quando há trespasse, o alienante continua responsável 
solidariamente pelo prazo de 01 ano, e ainda saber a contagem do prazo no caso de 
dívidas vencidas e vincendas. E que em regra pode ser alienado livremente, com 
exceção de não houver bens para solver o passivo. 
 
Saber a situação do relativamente incapaz frente ao quadro societário, os seus 
requisitos e principalmente lembrar que é vedado a administração da empresa por 
parte dele. 
 
NÃO CONFUNDIR a condição de ser empresário e a inscrição na junta comercial, por 
favor, não esquecer que o conceito de empresário independe de registro, o titular é 
considerado empresário se constituir os elementos para ser considerado como tal, 
independentemente de registro na junta comercial, caracterizando a condição de 
empresário irregular. 
 
 
 
CC: Art.421-A, Art.966 (3x), Art.967 (2x), Art.971, Art.973, Art.974, Art.975, Art.979, 
Art.1.144 (2x), Art.1.142, Art.1145, Art.1.146 (2x), Art.1.147, Art.1.148, Art.1.153, Art. 
1156, Art.1.188, 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022, em vermelho os artigos que 
sofreram alteração pela lei 14.193/2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito societário 
(tema de alta incidência com novidades legislativas) 
 
- Nas sociedades simples a atividade 
econômica é exercida, ordinariamente, 
pelos próprios sócios, surgindo daí uma 
vinculação entre eles e a atividade. 
 
- NÃO É EMPRESÁRIA 
 
-São registradas no Registro Civil das 
Pessoas Jurídicas (Cartório). 
 
- Quanto ao processo de execução 
coletiva: Processo de insolvência civil 
 
PODEM SER: 
• COOPERATIVAS (Sempre serão 
sociedade simples) 
• SOCIEDADE EM COMANDITA 
SIMPLES 
• SOCIEDADE LIMITADA 
 
Exceção: 
Sociedade de advogados – Sociedade 
simples pura, mas adquire a 
personalidade jurídica quando os atos 
constitutivos são levados para registro na 
OAB. 
 
- Essas sociedades não estão sujeitas a 
falência e também não podem requerer 
recuperação judicial ou extrajudicial. 
 
- Sociedade empresária será aquela que vier 
a exercer a atividade econômica organizada 
através da empresa, e não diretamente pelos 
sócios, notando-se um distanciamento com 
notória aparência entre eles e a atividade- 
OBJETIVA A ATIVIDADE PRÓPRIA DE 
EMPRESÁRIO. Visam o lucro. 
 
- Registram-se no Registro Público das 
Empresas Mercantis (Juntas Comerciais). 
 
- Quanto ao processo de execução coletiva: 
observa a Lei de Falências e Concordatas 
 
PODEM SER: 
• EM NOME COLETIVO 
• SOCIEDADE EM COMANDITA 
SIMPLES 
• SOCIEDADE EM COMANDITA POR 
AÇÕES→ Sempre serão sociedades 
empresárias 
• SOCIEDADE LIMITADA → Podem 
seguir o regime das Sociedades 
Simples e se registrarem em cartório 
OU podem seguir o regime da Ltda e 
se registrar em Junta Comercial. 
• SOCIEDADE ANONIMA (S/A) → 
Sempre serão sociedades 
empresárias 
 
 
- Estão sujeitas a falência e também podem 
requerer recuperação judicial ou 
extrajudicial. 
 
 
 
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- CC Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, 
obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que 
subscrever ou adquirir. 
Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a 
responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das 
ações subscritas ou adquiridas. 
- Lei nº 6.404/76 (Dispõe sobre as Sociedades por Ações ou "Lei das S.A's"): 
Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações da 
assembleia-geral. 
IV - Atribuição de voto plural a uma ou mais classes de ações, 
observados o limite e as condições dispostos no art. 110-A desta Lei. (anteriormente 
o voto plural era vedado) 
CASO DE VENDA POR DIFICULDADE FINANCEIRA → A assembleia geral pode autorizar 
a alienação da unidade produtiva. Por ser o estabelecimento uma universalidade de 
fato, seus elementos podem ser objeto de negócios jurídicos próprios, translativos ou 
constitutivos, separadamente dos demais. (Art.1.143) 
TRANFERÊNCIA DE AÇÕES S/A → Pelo lançamento efetuado pela instituição depositária 
em seus livros, a débito da conta de ações do alienante e a crédito da conta de ações 
do alienado. 
§ 1º A transferência da ação escritural opera-se pelo lançamento efetuado pela 
instituição depositária em seus livros, a débito da conta de ações do alienante e a 
crédito da conta de ações do adquirente, à vista de ordem escrita do alienante, ou de 
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autorização ou ordem judicial, em documento hábil que ficará em poder da 
instituição.Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação, 
integrada pelas expressões ‘sociedade anônima’ ou ‘companhia’, 
por extenso ou abreviadamente, facultada a designação do 
objeto social. 
Lei 6.404/76. Art. 110-A. É admitida a criação de uma ou mais classes de ações 
ordinárias com ATRIBUIÇÃO DE VOTO PLURAL, não superior a 10 (dez) votos por ação 
ordinária: → (Na redação anterior era vedado o voto plural, essa alteração é MUITO 
importante!) 
(Fazer leitura dos incisos e parágrafos caso tenha tempo) 
 
 Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em 
função de: 
 I - conversibilidade em ações preferenciais; 
 II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou 
 III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos 
administrativos. 
IV - atribuição de voto plural a uma ou mais classes de ações, observados o limite e as 
condições dispostos no art. 110-A desta Lei. 
 
 
ASSEMBLÉIA GERAL (LEI 6.404/76) 
Art. 121. A assembléia-geral, convocada e instalada de acordo com a lei e o estatuto, 
tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar 
as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. 
Parágrafo único. Nas companhias, abertas e fechadas, o acionista poderá participar e 
votar a distância em assembleia geral, nos termos do regulamento da Comissão de 
Valores Mobiliários e do órgão competente do Poder Executivo federal, 
respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 14.030, de 2020) 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14030.htm#art9
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Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é RESTRITA AO 
VALOR DE SUAS QUOTAS, mas todos respondem solidariamente pela integralização 
do capital social, DESDE O REGISTRO DA SOCIEDADE.** 
INDICAÇÃO DE SÓCIO NA SOCIEDADE LTDA → CC, art. 1.061. A designação 
de administradores não sócios dependerá: 
• De aprovação da UNANIMIDADE dos sócios, enquanto o capital não estiver 
integralizado, e 
• De 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. 
REGÊNCIA SUPLETIVA: 
➔ A sociedade limitada rege-se nas omissões e falta de regramentos pelas normas 
da sociedade simples, entretanto, no ato constitutivo e na elaboração do 
contrato social, os sócios poderão prever e eleger a regência supletiva pelas 
normas da SOCIEDADE ANÔNIMA. 
 
• A sociedade limitada pode ser constituída por uma pessoa, hipótese em que se 
aplicarão ao ato de instituição, no que couberem, as disposições sobre o 
contrato social. 
 
• Na sociedade limitada é possível tanto a reunião ou a assembleia de sócios, de 
forma digital, quanto a participação do sócio e o voto à distância (Art. 1.080-A)
 
• Sociedade de fato → SEM contrato social 
• Sociedade irregular → COM contrato social, porém ainda não registrado. 
Enunciado 58 do CJF – Art. 986 e seguintes: a sociedade em comum compreende as 
figuras doutrinárias da sociedade de fato e da irregular. 
A sociedade não personificada é desprovida de personalidade jurídica, porque seu ato 
constitutivo não foi registrado no cartório competente. Essas sociedades mesmo que 
tenham nome comercial ou tentem adotar tipos de sociedade, desta forma não terão 
personalidade jurídica. 
 
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem 
provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos 
sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o 
terceiro que o conheça ou deva conhecer. 
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-É uma sociedade não personificada 
Art. 990. Todos os sócios respondem SOLIDÁRIA E ILIMITADAMENTE pelas obrigações 
sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou 
pela sociedade. 
 
 
- A sociedade em nome coletivo é um tipo societário onde todos os sócios são solidários 
e todos respondem ilimitadamente pelas dívidas da sociedade → ILIMITADA E 
SOLIDÁRIA, mas ato constitutivo ou convenção unanime a posteriori pode limitar a 
responsabilidade entre os membros. 
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome 
coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações 
sociais. 
Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, 
no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a 
responsabilidade de cada um.
 
Comanditados, responsáveis solidaria e ilimitadamente, e o comanditário não otário 
somente pelo valor da quota. 
- É uma espécie de “contrato” entre duas empresas, em que o sócio representante da 
empresa comanditário entra com um valor financeiro e responde apenas pelo valor 
que inseriu neste “contrato”, e o sócio representante da empresa comanditada é o 
que vai realizar contratos perante a terceiros e vai se tornar responsável por tudo da 
empresa, seria uma espécie de administrador. 
Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: 
os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. 
Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de 
firma, adotar denominação, aditada da expressão ‘comandita por 
ações’, facultada a designação do objeto social.
- Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto 
social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua 
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Art. 284. Não se aplica à sociedade em comandita por ações o disposto nesta Lei (Lei das 
sociedades por ações) sobre voto plural, sobre conselho de administração, sobre 
autorização estatutária de aumento de capital e sobre emissão de bônus de subscrição
➔ "Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa: (...) VII - distribuição 
dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo 
sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado". 
➔ Apesar de ser sociedade simples, tanto o registro como o arquivamento deve 
ser feito na junta comercial. 
➔ Cada sócio tem direito apenas 1 voto nas deliberações independente do se a 
Cooperativa tem ou não capital social. 
➔ Responsabilidade: Limitada ou Ilimitada
➔ Artigo 1.052, parágrafos 1° e 2° do Código Civil (Incluído pela Lei de Liberdade 
Econômica 13.974). 
➔ Sociedade Limitada o patrimônio da pessoa física não se confunde com o de 
pessoa jurídica. 
➔ Pode ser constituída por uma ou mais pessoas, não há 
restrição. 
➔ Não exige capital mínimo. 
própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados 
correspondentes. 
A sociedade em conta de participação, presente nos arts. 991 a 996 do Código Civil, 
possui duas categorias de sócios, sendo: 
• Ostensivo: Aquele que efetivamente aparece, que realiza o objeto social da 
empresa, bem como responde ilimitadamente perante a terceiros; e 
• Participante: Aquele que não aparece, não realiza o objeto social da empresa, 
bem como não responde perante terceiros. 
 
- Diferentemente da Comandita, o contrato é entre pessoas físicas, ou sócios sem estar 
representandouma empresa ou o nome. 
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Art. 1.063. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer 
tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, 
não houver recondução. 
§ 3o A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o 
MOMENTO EM QUE ESTA TOMA CONHECIMENTO DA COMUNICAÇÃO ESCRITA DO 
RENUNCIANTE; e, em relação a terceiros, após a AVERBAÇÃO E PUBLICAÇÃO. 
EFICÁCIA DA RENÚNCIA → RELAÇÃO À SOCIEDADE: CONHECIMENTO DA 
COMUNICAÇÃO ESCRITA 
RELAÇAÕ A TERCEIROS → APÓS A AVERBAÇÃO E PUBLICAÇÃO DA RENÚNCIA 
art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, NÃO SE EXIME DAS DIVIDAS 
ANTERIORES À ADMISSÃO. !!!!!! 
Código Civil - Art. 978. O empresário casado pode, SEM NECESSIDADE DE OUTORGA 
CONJUGAL, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o 
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. ** 
Código Civil - Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total 
ou parcialmente, a quem seja sócio, INDEPENDENTEMENTE DE AUDIÊNCIA DOS 
OUTROS, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do 
capital social. 
OBS: A Cessão de Cotas é livremente pactuado no contrato social, entretanto, se 
houver omissão no contrato, seguirá a regra do artigo acima. 
Art. 1.061, CC: Designação de administrador não sócio nomeado no contrato: 
I - Capital NÃO integralizado: Aprovação depende da UNANIMIDADE dos sócios; 
II - Capital integralizado: 2/3 dos sócios (No mínimo). 
SÓCIO RETIRANTE: 
• O sócio retirante, isto é, aquele que sai do quadro societário da pessoa jurídica, 
responde SUBSIDIARIAMENTE pelas obrigações trabalhistas da sociedade 
relativas ao período em que figurou como sócio. 
 
• Essa responsabilidade fica limitada às ações ajuizadas até 2 anos depois de 
averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de 
preferência: 
1. A empresa devedora; 
2. Os sócios atuais; e 
3. Os sócios retirantes. 
 
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OBS: O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar 
comprovada FRAUDE na alteração societária decorrente da modificação do contrato. 
 
Conforme o caput do art. 1.028 do CC, 
 
➔ Se não houver estipulação no contrato, haverá RESOLUÇÃO (dissolução parcial 
da sociedade e haverá continuidade das atividades) da sociedade em relação ao 
sócio. 
 
“No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, exceto se: 
I - o contrato dispuser diferentemente; 
II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade; 
III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.” 
 
➔ Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus 
herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até 2 anos 
após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas 
posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação. 
 
Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a 
renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente: 
(...) 
§ 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente 
fica sub - rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo." 
 
Art. 146. Apenas pessoas naturais poderão ser eleitas para 
membros dos órgãos de administração. 
 
→ Redação antiga: Art. 146. Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de 
administração pessoas naturais, devendo os diretores ser residentes no País. 
 
Art. 710. Pelo contrato de agência, uma pessoa assume, em caráter não eventual e 
sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante 
retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, caracterizando-se 
a distribuição quando o agente tiver à sua disposição a coisa a ser negociada. 
 
Parágrafo único. O proponente pode conferir poderes ao agente para que este o 
represente na conclusão dos contratos. 
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Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte (tratamento jurídico 
diferenciado): 
 
• Sociedade empresária 
• Sociedade simples 
• Empresário individual 
 
 Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado: 
• Sociedade por ações 
A sociedade estrangeira autorizada a funcionar é obrigada a ter permanentemente: 
• Representante no Brasil, com poderes para resolver quaisquer questões e, 
• Receber citação judicial pela sociedade. 
 
2. Não precisa ter sede no Brasil para seu funcionamento 
 
3. Para iniciar a atividade precisa estar inscrita no registro próprio do lugar em que vai 
se estabelecer. 
 
4. sujeitar-se às leis e aos tribunais brasileiros quanto às operações praticadas no 
Brasil, e qualquer modificação no contrato dependerá da aprovação do Poder 
Executivo para produzir efeitos no país.
 
LEI Nº 14.195, DE 26 DE AGOSTO DE 2021 
 
Caso queira se atualizar de forma completa, confira a Lei 14.195/2021 pelo site do 
planalto, você pode utilizar um marco texto online para ir grifando (extensão 
Highligter do google)
Sociedade Simples X Empresária: Saber suas características e suas distinções 
Analisar o quadro comparativo das sociedades para saber suas características, 
responsabilidades, se são LIMITADAS ou ILIMITADAS (são conceitos simples 
recorrentes em prova) 
 
Do Sócio: Saber quando cessa o exercício do cargo, e em qual momento a 
renúncia se torna eficaz em relação a sociedade e a terceiros; Saber sobre a 
responsabilidade do sócio retirante; Em qual hipótese o sócio pode ceder sua 
quota a outro sócio ou a pessoa estranha e por fim saber quais são as 
consequências jurídicas no caso de morte do sócio 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2014.195-2021?OpenDocument
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As questões nesse conteúdo exigem a literalidade da letra da lei, portanto requer 
leitura dos dispositivos mencionados 
 
 
CC: Art.710, Art.966, Art. 978, Art.980-A (2x), Art.s 986 ao Art.990 
(2x), Art. 991 (2x), Art.993, Art. 994, Art. 995, Art. 996 (2x), 
Art. 1.004, Art.1.009, Art. 1.025, Art. 1.028 (2X), Art. 1.030, 
Art.1.031 (2x), Art.1.032 (2x), Art.1.052 (3x), Art. 1.055, 
Art.1.056, Art.1.057, Art.1.061, Art.1.063, Art,1.080-A, 
Art.1.094 (2x) a 1.096, Art.1.136, Art.1.137, Art. 1.138, 
Art.1.139, Art.1.141, Art. 1.143, Art.1.145, Art.1.051, 
CLT: Art. 10-A 
LEI 6.404/76: 
(Sociedades por 
Ações) 
Art.1° (2x), Art.4, Art.16, Art.17, Art.35, Art.59, Art. 105, 
Art.109, Art.111, Art. 112, Art.121, Art. 132, Art. 136-A, 
Art.137 (2x), Art.168, Art. 202, Art. 251, - (Art. 110-A), 
(Art.124, II), (Art. 135) (Art. 138, § 4º) (Art. 146)→ Em 
vermelho os Artigos que já foram cobrados na OAB e que 
sofreram alterações pela Lei 14.195/2021 
LEI 6.385: Art.11 
LC n° 123/2006: Art.3° 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022, em vermelho os artigos que 
sofreram alterações legislativas pela Lei 14.195/2022 
 
 
 
 
 
 
 
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Títulos de crédito 
(tema de alta incidência) 
 
São documentos que expressam a 
existência de uma dívida a ser paga e 
um valor a ser recebido, sendo os 
principais: 
 
• Nota promissória 
• Cheque 
• Letra de cambio 
• Duplicata 
São formas de movimentação dos títulos 
para terceiros, por meio de: 
 
 
• Aceite 
• Endosso 
• Aval 
• Protesto 
 
✔
✔ 
✔
✔ 
✔
✔
✔
✔
✔ 
✔
✔ 
✔
✔
✔
✔
✔ 
✔ 
 
a Ordem de pagamento → O aceite de uma letra de câmbio torna o sacado devedor 
direto do título. 
 
O ACEITE na letra de cambio é facultativo!!! 
 
Quando um endossante insere alguma cláusula no título, por ex: proibição de novo 
endosso, a cláusula inserida pelo endossante só tem efeitos pra ele mesmo. 
 
Ex: Karynne me deve, se eu (endossante) endossar pra Carol receber esse dinheiro e 
insiro uma cláusula proibindo novo endosso e mesmo assim a Carol endossa esse título 
para terceiro, eu não respondo pelo pagamento de terceiro. Se a devedora Karynne, 
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não pagar e o título for protestado, eu só respondo perante a Carol, mas não por 
terceiros que ela endossou! 
 
É diferente da cláusula inserida pelo sacador do título (quem emite), nesse caso a 
cláusula irá valer para TODOS do título. 
 
Em todo e qualquer título de crédito, o credor do título tem que procurar o devedor 
principal para receber o pagamento do título, se o devedor principal não paga, esse 
credor precisa fazer um protesto pra provar que o título foi apresentado ao devedor 
principal e ele não pagou. 
Feito esse protesto, surge para o credor, o direito de cobrar o pagamento do título de 
todos os codevedores, independentemente da ordem de pagamento. 
 
No exemplo acima, já que eu sou uma endossante, eu sou uma devedora solidaria, ou 
seja, se a devedora principal (Karynne) não pagar o título e ele for protestado pela 
Carol, então a Carol pode me cobrar, pois se eu realizei um endosso eu ME OBRIGUEI 
COMO COODEVEDORA nesse título de crédito.
 
PODE TER ENDOSSO NA NOTA PROMISSÓRIA ? SIMM!! 
 
A N.P deve conter o nome da pessoa ou a Ordem de quem deve ser paga, ou seja, a 
cláusula “ a ordem” ELA JÁ É IMPLICITA (mesmo se não estiver escrito presume-se sua 
existência). 
Se o emitente incluir cláusula “não a ordem”, esse título só poderia ser transmitido por 
meio de CESSÃO DE CRÉDITO, esquematizando: 
 
 
 
 
 
 
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DESAPOSSADO→Tinha a posse, mas perdeu por: 
• Furto 
• Roubo 
• Extravio 
 
O injustamente desapossado poderá OBTER NOVO TÍTULO em juízo, bem como impedir 
que pague diretamente ao endossante. 
 
Vamos de Exemplo: Se a Carol tem um título a receber e ela me transfere esse título 
por meio de endosso (Eu que irei receber a graninha) mas se eu for desapossada 
injustamente, ou venho a perder esse título por uma das hipóteses citadas acima, 
POSSO OBTER NOVO TÍTULO em juízo, bem como impedir que o devedor pague a Carol 
ao invés de me pegar. 
 
Mas como irei obter novo título?? → Por meio de Ação de anulação e o título será 
substituído pela sentença. 
 
Mas espera aí... E se o devedor não sabia que eu estava desapossado e pagou a Carol? 
→ Nesse caso ele ficará desonerado. 
• SÚMULA N. 258 A nota promissória vinculada a contrato de abertura de 
crédito não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou. 
!!!!!!!! IMPORTANTE 
 
• SÚMULA N. 233 O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de 
extrato da conta-corrente, não é título executivo. 
 
• SÚMULA N. 247 O contrato de abertura de crédito em conta-
corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento 
hábil para o ajuizamento da ação monitória
• Prazo: Mesmo lugar (praça)→30 dias 
 Lugar diferente ou no exterior: 60 dias 
• O cheque prescreve em 6 meses da data final de apresentação ao banco. 
Vale ressaltar que o cheque pode ser pago nesses 6 meses antes da prescrição 
• Não há que se falar em aceite no cheque. 
• O endosso do cheque só pode ser TOTAL. 
• Sacador: Pessoa que emite o cheque; 
• Tomador: Beneficiário/credor 
• Sacado: de onde vem o dinheiro 
 
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• SÚMULA N. 370 STJ -Caracteriza DANO MORAL a apresentação antecipada de 
cheque pré-datado.--> O PAGAMENTO SÓ PODE SER EXIGIDO NO PRAZO 
ESTABELECIDO 
 
➔ Embora haja previsão legal que proíba cheque a prazo, convencionou-se 
(costume), que entre o emitente e o credor , existe uma obrigação de NÃO 
FAZER (obrigação de não depositar antes do prazo acordado e escrito no 
cheque). 
CAIU NA OAB LETRA DA LEI PURA 
 
Art. 44 da Lei 7.357/85 (LEI DO CHEQUE) 
§ 2º O cruzamento geral pode ser convertido em especial, mas este não pode 
converter-se naquele. 
 
 
 
 
§ 3º A inutilização do cruzamento ou a do nome do banco é reputada como não 
existente. 
Artigo 6º da Lei 56474/68: A remessa de duplicata poderá ser feita diretamente pelo 
vendedor ou por seus representantes, por intermédio de instituições financeiras, 
procuradores ou, correspondentes que se incumbam de apresentá-la ao comprador na 
praça ou no lugar de seu estabelecimento, podendo os intermediários devolvê-la, 
depois de assinada, ou conservá-la em seu poder até o momento do resgate, segundo 
as instruções de quem lhes cometeu o encargo. 
 
→Ou seja, a duplicata pode ser apresentada para aceite do sacado (comprador) pelo 
próprio sacador (vendedor) ou por instituição financeira. 
 
Art.13. A duplicata é protestável por falta de aceite de devolução ou pagamento. 
§ 4º O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do 
prazo da 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de 
regresso contra os endossantes e respectivos avalistas. 
 
→ Se a duplicata foi devidamente protestada dentro do prazo legal para 
o protesto, todos os coobrigados podem ser acionados na cobrança pelo credor 
endossatário. 
 
É POSSÍVEL A DUPLICATA RURAL!!!!! 
Art . 12. O pagamento da duplicata poderá ser assegurado por aval, sendo o avalista 
equiparado àquele cujo nome indicar; 
Na falta da indicação, àquele abaixo de cuja firma lançar a sua; 
Fora desses casos, ao comprador (sacado) 
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Parágrafo único. O aval dado posteriormente ao vencimento do título produzirá os 
mesmos efeitos que o prestado anteriormente àquela ocorrência.
O protesto é um ato formal que se destina a comprovar a inadimplência de uma 
determinada pessoa, física ou jurídica, quando esta for devedora de um título de 
crédito ou de um outro documento de dívida sujeito ao protesto 
 
Prazo de 30 dias 
 
CANCELAMENTO DO PROTESTO: 
 
Art. 26. O cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente no 
Tabelionato de Protesto de Títulos, por qualquer interessado, mediante apresentação 
do documento protestado, cuja cópia ficará arquivada. 
§ 1º Na impossibilidade de apresentação do original do título ou documento de dívida 
protestado, será exigida a declaração de anuência, com identificação e firma 
reconhecida, daquele que figurou no registro de protesto como credor, originário ou 
por endosso translativo. 
 
Assim, se for uma hipótese que há endosso mandato, é suficiente a declaração de 
anuência firmada pelo endossante-mandante parao cancelamento do protesto
• Endosso é o ato mediante o qual se transfere a propriedade de título de 
crédito. 
• Além de transferir o título, é uma garantia. 
• Ocorre com a assinatura do endossante na própria cártula (papel), que pode 
ocorrer com a indicação do nome do novo beneficiário, ENDOSSATÁRIO. 
 
 Endosso em preto: Identifica o beneficiário (título nominal) 
- Endosso em branco: sem a indicação do beneficiário. (título ao portador/ quem porta 
o título) 
 
- Endosso posterior ao protesto ou expiração do prazo de apresentação → Efeito de 
Cessão Civil. 
 
- Endosso sem data: considerado feito antes do protesto ou da expiração de data de 
apresentação, salvo prova em contrário → Efeito de Endosso. 
 
Efeito de Endosso → Quem transfere o título de crédito| 
 
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Efeito de Cessão Civil → Quem transfere o título de crédito só responde pela existência 
do título e tbm pelo seu pgto. 
 
Endosso póstumo, conhecido como endosso após o vencimento ("morte") do título, 
produzirá efeitos tal como tivesse sido feito antes do vencimento, salvo se feito após o 
protesto por falta de pagamento ou após a expiração do prazo para protestar. 
 
Se o endosso for feito posterior ao prazo de apresentação, ele terá efeito de CESSÃO 
DE CRÉDITO
Não transfere a titularidade, mas sim a legitimidade para que outra pessoa efetue 
cobrança do título. 
 
Ex: Maria (endossante) transferiu pro José (endossatário) a legitimidade para cobrar a 
Joana. Ele pode substabelecer para que outra pessoa faça a cobrança por ele?? → Sim, 
ele somente poderá transferir para outra pessoa (na condição de Procurador da 
Endossante Maria) se for por meio de ENDOSSO MANDATO COM AS MESMAS 
RESTRIÇÕES DO PRIMEIRO. 
 
Vejamos como é abordado na letra da lei: 
 
Art. 917. A cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere ao 
endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição 
expressamente estatuída. 
§ 1 O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na 
qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu. 
§ 2 Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde eficácia 
o endosso-mandato. 
§ 3 Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as exceções 
que tiver contra o endossante.
 
ENDOSSO: É a forma de fazer circular 
um título de crédito, transferindo 
não só benefício do título de crédito, 
mas também a sua portabilidade e 
responsabilidade. 
* endossante (quem emite o 
endosso) e o endossatário 
(beneficiário do endosso); 
* pode ser em branco que é quando 
não há identificação do 
Na cessão de crédito, no caso de um título de 
crédito, há transferência somente do crédito, 
sem qualquer responsabilidade pelas 
obrigações que geram na cártula. 
* usam a expressão não a sua ordem este não 
admite endosso, pois esta expressão indica que 
somente o beneficiário do título de credito será 
o responsável legal pelo mesmo, não podendo 
transferir o título a outro da forma 
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beneficiário e em preto: neste se 
identifica o beneficiário; 
* realizado em Títulos de Crédito 
onde contenha a expressão á sua 
ordem, esta faz com que possua a 
característica de circulação 
autorizando ao portador endossá-
lo; 
* deve constar a assinatura do 
endossante no verso ou anverso do 
título de crédito, sendo que não 
pode haver endosso parcial, visto 
envolver não somente a 
transferência do crédito vai com 
titularidade da cártula (documento) 
e consequentemente suas 
responsabilidades legais, ou seja, 
solidário ao cumprimento da 
mesma. 
 * VALOR SÓ TOTAL sob pena de 
nulidade. 
 
convencionado no direito cambiário, ou seja, 
através do endosso; 
* podemos fazer a sua transferência através de 
uma cessão ordinária de crédito, neste se 
realizará um contrato entre as partes (contrato 
de cessão de crédito), onde o cedente (credor) 
a quem pertence neste caso à titularidade do 
título de crédito, passará o crédito 
ao cessionário (adquirente do crédito), que 
deverá se pago pelo Cedido (devedor, o que 
deve pagar o título); 
* não gera para o cessionário qualquer 
responsabilidade entre o emitente da cártula, 
endossantes e coobrigados, vemos isso porque 
este é um contrato bilateral entre as partes 
onde o objeto ou contrato é normatizado pelo 
direito civil, enquanto que o endosso esta 
configurado nos títulos de crédito que é regido 
pelo direito cambiário, portanto na própria 
cártula e que deve constar nome dos 
responsáveis por ela; 
* existe a possibilidade de transferência parcial 
do crédito. (PARCIAL OU TOTAL) 
 
→ O Aval é um ato cambiário no qual um terceiro garante o pagamento do título de 
crédito em prol de uma outra pessoa. Sendo esse terceiro o avalista e a outra pessoa o 
avalizado. 
 
Art.989 CC. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título. 
 
Em regra, é feito no anverso do título (presumido), mas pode ser feito 
no verso (tem que especificar que é um aval). 
 
 Lei do cheque. Art. 30 Parágrafo único - O aval deve indicar o avalizado. Na falta de 
indicação, considera-se avalizado o emitente. 
 
Ou seja, na falta de aval presume-se que este é em favor do EMITENTE (aval em 
branco) 
OBS: aval em branco é aquele que não tem o beneficiário, ao passo que o aval em 
preto é aquele que conta com o beneficiário escrito na cártula. 
 
O aval é cabível tanto no cheque não à ordem quanto nos cheques à ordem. 
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Cobrança dos avalistas do emitente: o protesto não é necessário, mas facultativo; 
Cobrança dos avalistas dos endossantes: o protesto é necessário 
 
AVAL PÓSTUMO: É o aval prestado após o vencimento do título e produz os mesmos 
efeitos do aval feito antes do vencimento. 
→ O avalista responde SOLIDARIAMENTE e AUTONOMAMENTE perante o portador. 
 
A responsabilidade é SOLIDÁRIA, ou seja, 
tanto o devedor quanto avalista são 
responsáveis pelo montante integral da 
dívida. 
A responsabilidade é SUBSIDIÁRIA, ou 
seja, o fiador somente será acionado caso 
o devedor principal não cumpra a 
obrigação. 
OBS: O aval não contempla o “benefício de ordem”, como ocorre com a fiança. Logo, o 
avalista é obrigado a pagar o título independente de o credor executar previamente o 
devedor. 
 
É o ato formal por meio do qual o devedor originário 
(sacado) assume a posição de devedor principal, transforma-o em devedor 
principal. A letra de cambio e a duplicata aceitam o aceite. 
 
PRAZO PARA O ACEITE 
O Beneficiário terá prazo para buscar o aceite do Sacado. Se o Sacador estabelece esse 
prazo no título, será este o prazo a ser observado. Se não for fixado o prazo no título, o 
prazo para o beneficiário buscar o aceite é até a data do vencimento do título. O Sacado 
tem o direito de pedir que o título seja reapresentado no dia seguinte, nos termos do 
art. 24 da LUG, esse prazo é chamado Prazo de Respiro. 
 
RECUSA DO ACEITE 
A recusa do aceite deve ser expressa (formal). O Beneficiário só tem como provar a 
recusa do aceite se ela for formal, por isso, a prova da recusa não formal é o protesto 
por falta de aceite, ou seja, se o Sacado não formalizar a recusa é feito o protesto por 
falta de aceite para que exista aprova de que houve a recusa. 
 
Vou começar com um exemplo, para depois vermos como é a letra da lei: 
 
Karynne comprou minha moto, e 1 semana depois ela estragou, então a karynne 
resolve não me pagar. Acontece,que eu estava devendo a Carol, então transferi (por 
endosso) o direito pra ela receber o meu título $. 
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Pelo fato da moto ter estragado, Karynne fica com raiva e decide que não vai pagar, 
pois há um vício no nosso negócio. 
Pode isso?? -> NÃO, como eu transferi meu título pra Carol (um terceiro), a Karynne 
não pode opor, pois ela só poderia opor se o título estivesse comigo. 
Letra da lei→ Art. 906. O devedor só poderá opor ao portador exceção fundada em 
direito pessoal, ou em nulidade de sua obrigação. 
OBS: Os vícios não podem ser alegados perante 3° de boa-fé, mas no caso se o emitente 
da nota promissória não por o valor a ser pago e o credor por um valor não 
correspondente, pode o devedor opor exceção pessoal contra o Credor. 
E se o credor tiver mandado outro cobrar através do endosso mandato? Mesmo assim 
caberá opor exceção pessoal contra o beneficiário principal, pois o endosso mandato 
não transfere a titularidade do título!!! CAIU NA OAB
 
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Não confundir títulos de crédito em espécie (nota promissória, cheque, letra de 
cambio, duplicata) com atos cambiários (aceite, endosso, aval, protesto) 
 
Saber quais títulos de crédito permitem o aval parcial e o aceite 
Saber as características e a diferença entre: Endosso X Cessão de crédito; Aval X 
Fiança 
 
Saber as características, responsabilidade e regras envolvendo o endosso e o 
endosso mandato 
 
Saber o conceito e o prazo do aceite e protesto 
 
LEI 5.474/68 
(LEI DAS DUPLICATAS): 
Art.2°, Art.12 (2X), Art. 13 (2X) 
LEI 9.492/97: Art.26, Art.40 
DECRETO 57.663/66: 
(LUG) 
Art.1, Art. 11 (2x), Art.12, Art.14, Art.15 (4x), Art.24, Art.28, 
Art.46, Art.75 (2X), Art.78 
DECRETO 2.044/1908: Art.54 
LEI 7357 (lei do cheque): Art.27, Art.30, Art.31, Art.35, Art.36, Art.44, Art.45, Art.47 
CC: Art.891, Art.898, Art.899, § 1°, Art.900, Art. 909 (2x), 
Art.910, Art.912, Art.914, §1º, Art.917 
Súmulas importantes: Súmulas n° 26, 60, 233, 247, 248 258, 370, 387, 475, 476 do 
STJ 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Falência e recuperação de empresas + liquidação extrajudicial 
(tema de alta incidência) 
 
 
• Consiste em se passar de um estado civil para outro. Portanto, a convolação da 
recuperação judicial em falência consiste na rejeição da primeira para o estado 
de falência, pelos motivos expressos na lei. 
 
Artigo 73 e incisos, o juiz decretará a falência: 
• Por deliberação da assembleia geral de credores; 
• Pela não ter aplicado ou rejeitado o plano de recuperação proposto pelos 
credores; 
• Quando houver sido rejeitado o plano de recuperação; 
• Por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de 
recuperação. 
EFEITOS DA CONVOLAÇÃO: A ulterior convolação da recuperação judicial em falência 
não importa na extinção das impugnações/habilitações de crédito, até porque tais 
procedimentos serão aproveitados nos autos da falência, desde que realizados na forma 
desta Lei. 
Art. 80: Considerar-se-ão habilitados os créditos remanescentes da recuperação 
judicial, quando definitivamente incluídos no quadro-geral de credores, tendo 
prosseguimento as habilitações que esteja em curso. 
Para fins de complementação: 
• Aquele que já estava habilitado na recuperação judicial será considerado 
habilitado na falência superveniente, caso a recuperação venha a ser convolada 
em falência (art. 73). 
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• Basta deduzir-se do valor já admitido no quadro-geral de credores da 
recuperação judicial o que eventualmente houver sido pago antes da 
convolação em falência, o que será feito por simples cálculo aritmético, sem 
maiores complicações. Esse saldo será o valor pelo qual o credor já estará 
habilitado na falência e pelo qual constará no quadro-geral de credores que será 
elaborado para essa nova fase. 
• Essa estipulação é válida apenas para os créditos definitivamente incluídos no 
quadro-geral da recuperação, pois a habilitação cujo processamento esteja em 
curso terá prosseguimento normal 
 
• A variação cambial só poderá ser afastada → Quando o credor titular do 
respectivo crédito aprovar expressamente previsão diversa no plano de 
recuperação extrajudicial. 
 
Será decretada falência do devedor que: 
 
• Sem relevante razão de 
direito, não paga, no 
vencimento, obrigação líquida 
materializada em título ou títulos 
executivos protestados cuja 
soma ultrapasse o equivalente a 
40 salários-mínimos na data do 
pedido de falência $ 
 
• Do executado por qualquer 
quantia líquida, não paga, não 
deposita e não nomeia à 
penhora bens suficientes dentro 
do prazo legal de 3 dias $ 
 
OBS: Como o rol de impontualidade é 
menor, eu aconselho decorar esse rol 
pra ficar mais fácil de eliminar as 
alternativas na hora da prova, mas caso 
você consiga decorar todos os atos de 
falência, excelente também. 
 
Será decretada falência do devedor que: 
 
• Pela prática de qualquer dos atos de 
falência, exceto se fizer parte de 
plano de recuperação judicial: 
 
1. Procede à liquidação precipitada de 
seus ativos ou lança mão de meio 
ruinoso ou fraudulento para realizar 
pagamentos; 
2. Realiza ou, por atos inequívocos, tenta 
realizar, com o objetivo de retardar 
pagamentos ou fraudar credores, 
negócio simulado ou alienação de 
parte ou da totalidade de seu ativo a 
terceiro, credor ou não; 
3. Transfere estabelecimento a terceiro, 
credor ou não, sem o consentimento 
de todos os credores e sem ficar com 
bens suficientes para solver seu 
passivo; (Exceto se for para cumprir à 
disposição de plano de recuperação, 
nesse caso não será considerado um 
ato de falência). 
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Se o sócio fizer um pedido de retirada da 
sociedade quando a falência já houver 
sido decretada, lembre-se que a 
decretação da falência SUSPENDE o 
exercício do direito de retirada do sócio 
!!!! 
 
Lei 11.101/2005 
Art. 116. A decretação da 
falência SUSPENDE: 
 
I – o exercício do direito de retenção 
sobre os bens sujeitos à arrecadação, os 
quais deverão ser entregues ao 
administrador judicial; 
II – o exercício do direito de retirada ou 
de recebimento do valor de suas quotas 
ou ações, por parte dos sócios da 
sociedade falida. 
 
Lembre-se: O marinheiro não pula do 
barco quando ele está afundando kkkkkk 
4. Simula a transferência de seu principal 
estabelecimento com o objetivo de 
burlar a legislação ou a fiscalização ou 
para prejudicar credor; 
5. Dá ou reforça garantia a credor por 
dívida contraída anteriormente sem 
ficar com bens livres e 
desembaraçados suficientes para 
saldar seu passivo; 
6. Simula a transferência de seu principal 
estabelecimento com o objetivo de 
burlar a legislação ou a fiscalização ou 
para prejudicar credor; 
7. Dá ou reforça garantia a credor por 
dívida contraída anteriormente sem 
ficar com bens livres e 
desembaraçados suficientes para 
saldar seu passivo; 
8. Ausenta-se sem deixar representante 
habilitado e com recursossuficientes 
para pagar os credores, abandona 
estabelecimento ou tenta ocultar-se de 
seu domicílio, do local de sua sede ou 
de seu principal estabelecimento; 
9. Deixa de cumprir, no prazo 
estabelecido, obrigação assumida no 
plano de recuperação judicial. * Caiu 
na OAB 
 
“O JUIZ NOMEARÁ O ADMINISTRADOR JUDICIAL” Art. 52, inciso I da Lei 11.101/2005. 
O administrador judicial, fiscalizará a administração da empresa pelo devedor, 
diferentemente do administrador judicial na Falência, que este passa administrar os 
bens da massa, já que o falido perde os direitos sobre eles (Art. 64 e 103 da LEI) 
 
 
• Em situações de crise econômica financeira reversível, pode-se reunir os 
credores e propor um plano de recuperação para poder sair do momento de 
crise, quando a empresa tem a aprovação de pelo menos 3/5 de cada classe 
dos credores anuindo esse plano, a empresa entra com um pedido de 
homologação judicial do plano de recuperação que produzirá efeitos perante 
todos os créditos, até mesmo para aqueles que não anuíram. 
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• O pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial deve ser 
apresentado no juízo do principal estabelecimento do devedor** Essa regra 
de competência também se aplica no caso de deferimento da recuperação 
judicial ou para decretar falência. 
 
• Mas e se um credor assinou/concordou com o plano e depois se arrepende e 
quer desistir, como fica??? Vejamos na lei: 
 
Art. 161. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá 
propor e negociar com credores plano de recuperação extrajudicial. 
§ 5º Após a distribuição do pedido de homologação, os 
credores NÃO poderão desistir da adesão ao plano, SALVO com a anuência 
expressa dos demais signatários. 
 
 
• O pedido poderá ser apresentado com comprovação da 
anuência dos credores que representem pelo menos 1/3 de 
todos os créditos de cada espécie por ele abrangidos e com o 
compromisso de, no prazo improrrogável de 90 dias, contado da data do 
pedido, atingir o quórum, por meio de adesão expressa, facultada a conversão 
do procedimento em recuperação judicial a pedido do devedor. (Art. 163 §7° da 
Lei) 
 
• Assim, só haverá desistência da adesão ao plano de recuperação quando 
TODOS os credores expressamente anuírem, ou seja, um credor sozinho, 
independentemente da classificação de seu crédito, NÃO pode desistir do plano 
depois que for distribuída a homologação. 
 
• A FGV trás uma questão onde 
uma empresa que fora 
decretada falida (Rubim & Divisa 
Ltda) tinha um bem em 
sua posse, mas que não era de 
sua propriedade, e mesmo assim 
a empresa alienou esse bem. 
 
• Como fica a situação do 
proprietário do bem?? 
 
Art. 85 - O proprietário de bem 
arrecadado no processo de 
falência, poderá pedir a 
sua restituição. 
• REGRA→ Art. 6° - A decretação da 
falência ou o deferimento do 
processamento da recuperação 
judicial implica 
I - Suspensão do curso da prescrição 
das obrigações do devedor sujeitas 
ao regime desta lei; 
II – Suspensão das execuções 
ajuizadas contra o devedor, 
inclusive daquelas dos credores 
particulares do sócio solidário, 
relativas a crédito ou obrigações 
sujeitos à recuperação judicial ou à 
falência; 
III – proibição de qualquer forma 
de retenção, arresto, penhora, 
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Art 86, inc. I - Se a coisa não mais 
existir ao tempo do pedido de 
restituição, receberá no caso de 
ter ocorrido sua venda, o 
respectivo preço no valor 
atualizado. 
 
sequestro, busca e apreensão e 
constrição judicial ou extrajudicial 
sobre os bens do devedor, oriunda 
de demandas judiciais ou 
extrajudiciais cujos créditos ou 
obrigações sujeitem-se à 
recuperação judicial ou à falência. 
 
• EXCEÇÃO→§ 7ºB – O disposto nos 
incisos I, II e III do caput deste artigo 
não se aplica às execuções fiscais, 
admitida, todavia, a competência do 
juízo da recuperação judicial para 
determinar a substituição dos atos 
de constrição recaiam sobre bens de 
capital essenciais à manutenção da 
atividade empresarial até o 
encerramento da recuperação 
judicial, a qual será implementada 
mediante a cooperação jurisdiciona. 
 
 
Art.6 § 4 → Na recuperação judicial, as suspensões e a proibição perdurarão pelo prazo 
prorrogável por igual período, UMA ÚNICA VEZ, em caráter excepcional de 180 
(cento e oitenta) dias contados do DEFERIMENTO DO PROCESSAMENTO DA 
RECUPERAÇÃO, após o decurso do prazo, sem a deliberação a respeito do plano de 
recuperação judicial proposto pelo devedor faculta aos credores a propositora de plano 
alternativo. 
 
Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes à época do pedido, 
ainda que não vencidos, excetuando-se, dentre outros casos, os credores de alienação 
fiduciária, de arrendamento mercantil, ou de contrato de compra e venda com reserva 
de domínio, consoante disposição contida no § 3º do art. 49 da Lei nº 11.101/2005. 
O plano especial de recuperação judicial, no caso de Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte, será apresentado no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, 
contados da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação 
judicial (arts. 71 e 53 da Lei nº 11.101/2005). 
 
Nos termos do art. 71 da Lei nº 11.101/2005, o plano especial de recuperação deverá 
prever que o devedor realize o pagamento da 1ª (primeira) parcela no prazo máximo 
de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial 
(inciso III). 
 
Nos termos do art. 71 da Lei nº 11.101/2005, o plano especial de recuperação deverá 
prever que o devedor realize o pagamento da 1ª (primeira) parcela no prazo máximo 
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de 180 (cento e oitenta) dias, contado da distribuição do pedido de recuperação judicial 
(inciso III). 
NÃO SE APLICA A SUSPENSÃO: 
• Art. 199 § 1° Na recuperação judicial e na falência das sociedades de que trata 
o caput deste artigo, em nenhuma hipótese ficará suspenso o exercício de 
direitos derivados de contratos de locação, arrendamento mercantil ou de 
qualquer outra modalidade de arrendamento de aeronaves ou de suas partes. 
(Renumerado do parágrafo único com nova redação pela Lei nº 11.196, de 2005) 
 
• § 2° Os créditos decorrentes dos contratos mencionados no § 1° deste artigo 
não se submeterão aos efeitos da recuperação judicial ou extrajudicial, 
prevalecendo os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições 
contratuais, não se lhes aplicando a ressalva contida na parte final do § 3o do 
art. 49 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
 
 
 
• Alteração do Art. 54, §1° Pela Lei 14.112/2020!! O plano de recuperação judicial 
não pode prever prazo acima de: 
1 ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes 
de acidentes de trabalho vencido até a data do pedido de recuperação judicial. 
30 dias para o pagamento, até o limite de 5 salários mínimos por trabalhador, dos 
créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 meses anteriores ao pedido 
de recuperação judicial. 
• Art. 54, §2° Plano de Recuperação judicial deve ser apresentado pelo devedor 
em 60 dias da publicação da decisão que deferir o processamento da 
recuperação judicial: 
O prazo poderá ser estendido em até 2 anos se atender, cumulativamente, aos 
requisitos: 
- Apresentação de garantias julgadas suficientes pelo juiz; 
- Aprovação pelos credores titulares de créditos derivados da legislaçãotrabalhista ou 
decorrentes de acidentes de trabalho; 
- Garantia da integralidade do pagamento dos créditos trabalhistas. 
 
Ainda sobre a RECUPERAÇÃO JUDICIAL→ No momento do pedido o devedor tem que 
exercer suas atividades há mais de 2 anos, atendendo os seguintes requisitos: 
1. Não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada 
em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; 
2. não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial 
**; 
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3. Não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, 
pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei. (O crime tem 
que ser falimentar e não contra adm. Pública) 
 
NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL, em caso de urgência, é possível a qualquer 
sócio titular de mais da metade do capital social autorizar os administradores 
a requerer recuperação judicial. 
 
 
Lei 11.101/05 
Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação 
judicial implica: 
 
§ 8º A distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial ou a homologação 
de recuperação extrajudicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de 
falência, de recuperação judicial ou de homologação de recuperação extrajudicial 
relativo ao mesmo devedor. 
 
Resumindo: Exemplo→ Se há 5 Varas competentes e houve requerimento de FALÊNCIA 
para a vara n° 2 e posteriormente há outro requerimento para RECUPERAÇÃO a 
competência também será a vara de n° 2, onde já havia um primeiro requerimento
O direito de garantir empréstimo, crédito, tendo como garantia 
bens e créditos, com o objetivo de suprir fluxo de caixa 
conhecido como DIP FINANCING. 
 
 
- Se a falência for decretada antes da liberação de todo o dinheiro pela dip financing, o 
contrato é rescindido sem multas e encargos. 
- Em caso de falência e recebidos os créditos a ordem dos credores muda, os créditos 
oferecidos pela dip financing tem preferência.
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Poderão participar da assembleia-geral de credores: 
• Os sócios do devedor; 
 
• Sociedades coligadas, 
controladoras, controladas ou as 
que tenham sócio ou acionista 
com participação superior a 
10% (dez por cento) do capital 
social do devedor ou em que o 
devedor ou algum de seus sócios 
detenham participação superior a 
10% (dez por cento) do capital 
social 
 
• Tomada de decisões: 
 - Presencialmente; 
 - Virtualmente; 
 - Termo de Adesão; 
 - Outro mecanismo inserido pelo juiz. 
 
Resumindo, se o sócio do devedor tem mais de 10% do capital social, não terá direito 
a voto e não será incluído para fins de quórum. Assim você deve prestar atenção na 
porcentagem que o enunciado irá trazer para ver se ele poderá participar/votar.
Atos praticados com a intenção de prejudicar credores, provando-se o 
conluio fraudulento entre devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo 
prejuízo sofrido pela massa falida → Serão revogados por meio da ação revocatória. 
 
• A ação correrá perante o juízo da falência e obedecerá ao procedimento 
ordinário disposto no CPP 
 
• Retorno dos bens para a massa falida + perdas e danos (Art. 135). 
• Retorno das partes ao estado anterior (Art. 136). 
• Sequestro dos bens retirados do patrimônio do devedor (medida preventiva – 
Art. 137) 
 
• Art. 132. A ação revocatória, de que trata o art. 130 desta Lei, deverá ser 
proposta pelo administrador judicial, por qualquer credor ou pelo Ministério 
Público no prazo de 3 (três) anos contado da decretação da falência. 
 
• Art. 133. A ação revocatória pode ser promovida: 
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 I – Contra todos os que figuraram no ato ou que por efeito dele foram pagos, 
garantidos ou beneficiados; 
 II – Contra os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, ao se criar o direito, 
da intenção do devedor de prejudicar os credores; 
 III – Contra os herdeiros ou legatários das pessoas indicadas nos incisos I e II 
do caput deste artigo.
Quando o juiz decretará a falência (Art.73 – Lei 11.101/05) 
Saber o que é convolação e seus efeitos 
Saber quando a falência será decretada por impontualidade injustificada ou por 
atos de falência 
 
Recuperação extrajudicial: Saber quem pode propor e o quórum, onde ele será 
apresentado e quando haverá desistência do plano de recuperação 
 
Recuperação judicial: Saber os seus efeitos (suspensão e proibição), quando não 
será aplicado a suspensão, bem como o prazo e a contagem do mesmo. 
 
Assembleia geral de credores: Saber quem pode participar, quem não tem 
direito a voto e quem não será incluído para fins de quorum 
 
Ação revocatória: Saber o que é, por quem será proposta, contra quem, o prazo 
com a contagem e os efeitos da ação. 
 
 
LEI 
11.101/05: 
Art. 3º, Art.6 (3x), Art.24, Art.25, Art.27, Art.41, Art. 43 (2x), Art.45, 
Art.47, Art. 48, Art.49, Art.52, Art.61, Art.66, Art.71, Art.73, Art.76, 
Art.77, Art.78, Art.80, Art. 83 (2x), Art.85 (2x), Art.86 (2x), Art.94, Art. 
99, Art.116, Art.119 (2x), Art. 129, art. 130, Art.132. Art.133 Art.134, 
Art.135, 136, Art.141, Art. 145, Art.146, Art.161 (2x), Art.163, Art.165, 
Art.199 
CC: Art.1.071, Art.1.076 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022

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