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Posicionamento cirúrgico - padlet

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padlet.com/isvieira/cthokjdpykmtyi61
Posicionamento cirúrgico
Disciplina: Enfermagem no Cuidado da saúde do adulto e Idoso II. Material didático, construído pela
turma, sobre posicionamento cirúrgico, com �guras, principais posições, �nalidade de cada uma,
cuidados de enfermagem no intraoperatório para cada, pontos de atenção, tecnologias disponíveis
para evitar lesão e utilidade da escala de ELPO para enfermagem.
ISABELLE VIEIRA 21/04/22, 20:27 HS
Trendelenburg
Finalidade:
A posição de Trendelenburg é uma variação da
posição supina, na qual o paciente é colocado em
decúbito dorsal, com a cabeça e o caule em níveis
mais baixos que os membros inferiores (GRAMONT,
2016 & ROTHTOCK, 2007).
Cirurgias nas quais essa posição é usada: abdominais;
ginecológicas; vasculares (GRAMONT, 2016).
Recomendação: a inclinação da mesa coloca o
paciente em decúbito dorsal, elevando a pelve e os
membros inferiores e abaixando a cabeça abaixo dos
pés, sendo utilizado para  para melhorar a circulação
sanguínea no córtex cerebral e nos gânglios da base
quando há uma queda repentina da pressão
arterial(GRAMONT, 2016 & ROTHTOCK, 2007).
Risco: embora facilite a drenagem de secreções das
bases dos pulmões e das vias orofaríngeas, o peso das
vísceras abdominais prejudica ainda mais o
movimento diafragmático; à medida que as vísceras
abdominais empurram o diafragma para cima e
comprimem as bases pulmonares, a complacência
pulmonar e o volume corrente diminuem. Os líquidos
deslocam-se para os alvéolos, provocando edema,
congestão e atelectasia. As transições posturais
lentas e suaves permitem tempo su�ciente para que
o organismo se ajuste as alterações �siológicas. Se
isto não é feito quando o paciente está sendo
colocado na posição de Trendelenburg, o sangue
desloca-se rapidamente dos membros inferiores,
causando redução re�exa do débito cardíaco
(ROTHTOCK, 2007).
Quando a seção inferior da mesa é elevada, a mesa de
Mayo deverá ser elevada para evitar a pressão sobre
os pés. O cisalhamento é um risco signi�cativo nesta
posição. A estrutura esquelética desliza no sentido da
cabeceira da mesa. Quando o paciente está coberto
pelos campos cirúrgicos, não pode ser feito o
levantamento do paciente para realinhar os tecidos.
Quando necessário, os suportes de ombro podem ser
utilizados para limitar o deslizamento para cima; no
entanto, eles comportam seus próprios riscos para o
plexo braquial (GRAMONT, 2016 & ROTHTOCK, 2007)
 
 
Cuidado de enfermagem intraoperatório
Já as intervenções são, respectivamente, colchão da
mesa de cirurgia com redução de pressão e
acolchoamento adicional, quando necessário; talas
de braço niveladas com o colchão da mesa de
cirurgia, extensão < 90 graus e regiões palmares para
cima, não cruzados; rigorosa monitoração
respiratória; transições posturais lentas e suaves para
diminuir os efeitos cardiovasculares; e, �exionar
ligeiramente os joelhos. Limitar o tempo na posição
(ROTHTOCK, 2007).
 
Pontos de atenção (áreas vulneráveis)
Cabeça, ombros, cotovelos, costas, sacro, cóccix e
calcanhares: risco de causar uma lesão por
pressão(ROTHTOCK, 2007).
 Vasos periféricos e nervos, principalmente o plexo
braquial e nervos ulnares: grande pressão sanguínea
sobre esses locais (ROTHTOCK, 2007).
Pulmões: capacidade reduzida (ROTHTOCK, 2007).
https://padlet.com/isvieira/cthokjdpykmtyi61
https://padlet.com/isvieira
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010341891/bd3b88cbf60a73f428e5bf84a1228e1a/WhatsApp_Image_2022_04_21_at_12_01_43.jpeg
Tecnologia disponível para evitar lesão
em cada posição:
Colchão da mesa de cirurgia com redução de pressão
e acolchoamento adicional, quando necessário; talas
de braço niveladas com o colchão da mesa de
cirurgia (ROTHTOCK, 2007).
Trendelenburg invertido
Finalidade:
 É o contrário da posição de Trendelenburg, a
cabeceira é elevada e os pés são abaixados
(GRAMONT, 2016).
Cirurgias nas quais essa posição é usada: de ombro;
neurocirurgias; de cabeça e pescoço; cirurgias
plásticas na face e no nariz; otorrinolaringológicas;
oftalmológicas; de mamas, incluindo prótese
(GRAMONT, 2016).
Recomendação: é indicada por ofertar melhor acesso
à cabeça e ao pescoço. Tal posição faz com que a
força da gravidade desloque as vísceras abdominais
para adiante do diafragma, no sentido caudal, em
direção dos pés. (GRAMONT, 2016). Quando os pés da
mesa são inclinados no sentido do assoalho, uma
prancha de pé acolchoada suporta o corpo do
paciente (ROTHTOCK, 2007).
Riscos: trombose venosa profunda (TVP) nos
membros inferiores; e, deslizamento e cisalhamento.
Já as intervenções são, respectivamente, meias de
compressão sequencial ou antiembólicas, e tala de pé
acolchoada (ROTHTOCK, 2007).
Cuidado de enfermagem intraoperatório:
Meias de compressão sequencial ou antiembólicas, e
tala de pé acolchoada (ROTHTOCK, 2007).
Pontos de atenção (áreas vulneráveis):
Membros inferiores pelo risco de Trombose Venosa
Profunda (GRAMONT, 2016).
Nervo �bular, deve ser evitada a compressão do
nervo �bular comum na cabeça da fíbula quando as
pernas estão enfaixadas (GRAMONT, 2016).
 
Tecnologia disponível para evitar lesão
em cada posição:
Meias de compressão sequencial ou antiembólicas, e
tala de pé acolchoada (ROTHTOCK, 2007).
 
Posição na mesa de fratura
O paciente é posicionado em decúbito dorsal com a pelve
estabilizada contra uma haste perineal vertical bem
acolchoada. A perna não afetada repousa sobre um suporte
de perna elevado e bem acolchoado, enquanto a afetada é
tracionada. 
 
Finalidade- Posição indicada para cirurgia de fratura de
quadril ou para a aplicação fechada de pinos femorais.
Cuidados de Enfermagem Intraoperatório: 
 
Caso a�xação seja com o manguito em forma de bota, deve-
se ter cuidado para que não seja insu�ado além do
recomendado pelo fabricante. 
 
Pontos de Atenção:
Pés
Tornozelos
Genitálias
Decúbito dorsal
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010341891/179b50f37007fbebc935bf9491e783b6/WhatsApp_Image_2022_04_21_at_12_01_58.jpeg
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1121796568/725748eb87e220e82d5872a207246e02/Screenshot_20220425_122114__1_.png
O paciente deita com as costas repousadas sobre a mesa de
cirurgia, os braços podem ser posicionados ao lado do corpo
ou sobre talas de braço, sendo a posição mais comum.
Posição em que, geralmente, o paciente é anestesiado. 
Sua �nalidade é permitir o acesso as principais cavidades
corporais (peritoneal, torácica, pericárdica), a cabeça, ao
pescoço e membros. 
Cuidados de Enfermagem Intraoperatório 
Uma faixa de segurança é aplicada 5cm a cima dos
joelhos, com um lençol ou cobertor entre a pele e a
faixa para evitar atrito. Caso necessite �exionar os
joelhos, coloca-se um travesseiro macio próximo ao
espaço poplíteo.  
A cabeça repousa em um travesseiro a �m de
sustentar o alinhamento cervical e diminuir a pressão
occipital e a tensão nos músculos do pescoço.
Os olhos devem ser protegidos contra tecidos,
objetos e soluções com placas ou escudos oculares,
ou serem fechados com apoio de esparadrapos.
As talas de braços e as contenções de punhos,
quando usadas, devem ser acolchoadas assim como a
mesa de cirurgia. 
Quando os antebraços estiverem repousados sobre o
troco, o acolchoamento deve esta proximal ao
cotovelo.
Pode acrescentar um pequeno rolo sob o �anco
direito para evitar o aumento de pressão da veia cava
inferior, devido as vísceras/massas abdominais ou
um feto, o que diminuiria o retorno sanguíneo e
como consequência diminuiria a PA.
ATENÇÃO: Na posição supina há um aumento do retorno
venoso, levando a aumento do debito e do esforço cardíaco,
em pacientes obesos o peso do tórax pode provocar o aumento
da pressão intratorácica e elevar ainda mais o esforço
cardíaco. Caso o paciente apresente de�ciências
cardiovasculares essa posição pode aumentar o risco de
insu�ciência cardíaca. ― ANÔNIMO
Pontos de Atenção: 
Occipito, escapula, olecrânio, vertebras torácicas, sacro,
cóccix e calcâneo.
Decúbito ventral
Quando o paciente é colocado na posição de decúbito
ventral, ele repousa em uma estruturade laminectomia ou
sobre rolos torácicos que fazem a extensão no sentido
longitudinal dos ombros até os ossos da pelve.
Finalidade:
Nesta posição, o paciente está deitado com o abdome sobre
a superfície do colchão. Algumas modi�cações na posição
permitem a abordagem na coluna cervical, nas costas, na
área retal e dorsais dos membros (ROTHOCK, 2007).
Pontos de atenção (áreas vulneráveis)
Na posição de decúbito ventral é preciso se atentar às
seguintes áreas vulneráveis: bochechas, olhos, orelhas,
mamas, genitália, patelas e artelhos. Além disso, também é
importante veri�car o posicionamento dos braços e do
tórax(ROTHOCK, 2007). 
 
 
Cuidados de enfermagem
intraoperatório:
- Para evitar a compressão do nervo radial pelo peso do
úmero contra as grades laterais da mesa de cirurgia, deve-se
�xar os braços na lateral do corpo ou apoiados sobre talas.
Em casos de necessidade de os braços permanecerem ao
lado do paciente, deve-se �xar com um lençol ao redor dos
braços e no corpo do paciente. O acolchoamento do
cotovelo pode evitar a compressão do nervo ulnar. 
- Nos casos de serem apoiados com talas, para evitar
luxação do ombro e lesão no plexo braquial, deve-se trazer
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1121796568/4791b848445087797201b6ee0752c964/Screenshot_20220425_120536__1_.png
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/816760473/39d6476e874f2e9e6ed1d3d965c1da13/ventral.png
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010331040/05b58158d17d0c8269a9a40687ca8653/WhatsApp_Image_2022_04_25_at_10_59_58.jpeg
os braços para baixo e adiante, com abdução mínima. 
- Não deve-se �exionar o cotovelo mais do que 90 graus
para evitar o estiramento do nervo ulnar. 
- Acolchoados devem ser posicionados distais e proximais
em busca de evitar que o nervo ulnar �que em contato com
a tala. 
- Travesseiros posicionados para alinhar a coluna cervical.
- Proteção dos olhos para evitar lesão por pressão. 
- Avaliar e realizar o acolchoamento adicional, sempre que
necessário. 
- Travar o leito. 
- Ter assistência ventilatória disponível na sala de cirurgia. 
- Realizar mudança de decúbito com ajuda de outros
pro�ssionais, reduzindo riscos de quedas e de lesionar o
paciente. 
(ROTHOCK, 2007). 
- Fixar a via aérea e todos os �os e equipos, devido o risco de
queda e deslocamento da via aérea. -Atentar-se para a
capacidade pulmonar diminuída. - Colocar acolchoamento
acima e abaixo do cotovelo para liberar o nervo ulnar. -
Coloca-se um almofadão ou travesseiro sob a pelve para
diminuir a pressão abdominal sobre a veia cava inferior,
principalmente nos paciente obesos com grande perímetro
abdominal. - A integridade da pele é avaliada em todas as
áreas de pontos de pressão. - Os pulsos distais dos membros
inferiores devem ser avaliados antes, durante e depois desta
posição. ― ISABELLE VIEIRA
Tecnologia disponível para evitar lesão
em decúbito ventral
Implementação da escala de Elpo. Além de utilizar recursos
disponíveis, como checklist, dupla-checagem. 
Instrumentos como sensores eletropneumáticos e imagem
computorizada da mesa que mostram a pressão de interface. 
Colchão da mesa com redução de pressão; acolchoamento
adicional, quando necessário; tala de braço; protetores de
olhos.
Ademais, é preciso ter pro�ssionais com conhecimento
técnico-cientí�co, capaz de promover o bem-estar do
paciente e avaliar as necessidades, prestando uma
assistência de qualidade. 
(ROTHOCK, 2007).  
Decúbito lateral
Finalidade
Também é conhecida como posição de sims, reclinada
lateral ou decúbito lateral. Nesta, o paciente está deitado
sobre o lado não operatório, permitindo, assim, acesso a
parte superior do tórax, rins e ureter. De�ne-se como
decúbito lateral esquerdo quando o braço esquerdo do
paciente está aplicado ao leito e, pelo mesmo critério,
indica-se o decúbito lateral direito. 
Há algumas rami�cações desta posição, em que há pequenas
modi�cações: a posição torácica lateral, que, com a �exão e
elevação do cotovelo, permite uma abordagem mais ampla
da parte superior da cavidade torácica, e a posição renal
lateral, com a �exão da mesa na altura do abdome inferior,
permite uma abordagem mais ampla da área retroperitoneal
do �anco.
Cuidado de Enfermagem Intraoperatório
Travesseiro é colocado na cabeça do paciente para alinhar
com a coluna cervical e vértebras torácicas do mesmo.  
Em busca da estabilização do paciente, a perna inferior é
�exionada no joelho e no quadril, �cando a mais superior
esticada ou levemente �exionada. 
São utilizados instrumentos como acolchoados, travesseiros,
cobertores enrolados e “saco de feijão” para sustentar o
tronco durante a cirurgia. 
A pressão, o pulso e a oximetria devem ser avaliados
constantemente, por causa da posição. 
(ROTHROCK, 2007)
Tecnologia disponível para evitar lesão
Um travesseiro é utilizado entre as pernas do paciente  
Buscando evitar a pressão no nervo �bular, é colocado
acolchoado na face lateral da perna inferior  
Devido a rigidez do “saco de feijão”, podem ser utilizadas
almofadas de gel, evitando a pressão e reduzindo o risco de
lesões por pressão. (ROTHROCK, 2007)
Pontos de atenção (áreas vulneráveis)
Ouvidos, acrômio, cotovelo, trocânter, côndilos médio e
lateral do fêmur, maléolos medial e lateral e calcanhares.
(ROTHROCK, 2007)
Fowler
Finalidade da posição
A posição de Fowler é usada na maioria das vezes para
cirurgias neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias.  
 
 
https://padlet.com/isvieira
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010341887/bf9541a22ceb55d72d02274fdfa06718/images__28_.jpeg
Tecnologia disponível para evitar lesão:
Colchão da mesa com redução de pressão. Sonda de
Doppler sobre a parede torácica. Meias de
compressão sequencial. Transições posturais lentas e
suaves para diminuir os efeitos cardiovasculares. 
Pontos de atenção (áreas vulneráveis):
Os principais pontos de pressão incluem as escapulas,
tuberosidades isquiáticas, calcâneos e cóccix. A pressão sobre
o nervo isquiático também aumenta. ― BELISASANTOS
Cuidado de enfermagem intraoperatório:
Veri�car e analisar o alinhamento corporal, veri�car ainda as
possíveis áreas de pressão e implementar ações, reduzir a
fricção, cisalhamento e pressão por materiais.
Finalidade da posição
Semifowler
Finalidade
Pode ser utilizada para alguns procedimentos cranianos, nos
ombros, nasais, na abdominoplastia ou na reconstrução da
mama.
Tecnologia disponível para evitar lesão:
Tecnologias semelhantes com a de Fowler como colchão,
sonda de Doppler, meias de compreensão e transições
posturais. 
Pontos de atenção (áreas vulneráveis):
Pressão nas escápulas, sacro, cóccix, ísquio, parte
posterior dos joelhos e calcanhares; Risco de embolia
gasosa, quando o seio venoso é aberto; Risco de
Cisalhamento; Risco de Trombose Venosa Profunda
nos MMII (geralmente não tão graves).
 
Cuidado de enfermagem intraoperatório:
Em cirurgias de ombro, a cabeça e a coluna cervical
precisam ser alinhadas de maneira adequada e apoiadas
evitando a tensão neuromuscular. Evitar rotacionar a cabeça
em direção oposta ao ombro que o cirurgião está
manipulando, a �m de evitar uma possível lesão de plexo
braquial. Fixar o ombro na cadeira permite sustentar
verticalmente o tronco e os painéis de afastamento do
ombro. Além disso, é necessária a �xação da cabeça que
impedirá o movimento anterior e lateral da cabeça enquanto
o paciente estiver na posição sentada e suportes de braços. 
Finalidade da posição
Pode ser utilizada para alguns procedimentos cranianos, nos
ombros, nasais, na abdominoplastia ou na reconstrução da
mama. ― BELISASANTOS
Posição de canivete
Cuidados de enfermagem intraoperatório
O posicionamento cirúrgico do paciente é procedimento
importante na assistência de enfermagem no período
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010352892/e02ebe5a0d19931cdf54afd5a81a2974/fowler.jpg
https://padlet.com/belisasantos
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010352892/2e2d8294636081a7abd5822c20170de6/semi_fowler.jpg
https://padlet.com/belisasantos
intraoperatório. O principalobjetivo desse procedimento é
promover a ótima exposição do sítio cirúrgico e, ao mesmo
tempo, a prevenção de complicações, decorrentes do
posicionamento cirúrgico. Para tal, é essencial o trabalho em
equipe e a utilização de dispositivos e equipamentos de
posicionamento especí�cos para cada paciente. O
enfermeiro compartilha com a equipe (cirurgião, anestesista
e pessoal de enfermagem) a decisão do melhor
posicionamento do paciente para facilitar as atividades
durante o ato anestésico-cirúrgico. Para isso, é necessária a
identi�cação das alterações anatômicas e �siológicas do
paciente, associadas ao tipo de anestesia, tipo de
procedimento e ao tempo cirúrgico a que será submetido,
para que o posicionamento seja adequado e não ocasione
complicações pós-operatórias 
Dentre os cuidados de enfermagem, salientam-se: respeitar
o alinhamento corporal; implementar ações para as áreas de
pressão; reduzir a fricção, cisalhamento e pressão; checar
proeminências ósseas, selecionar e disponibilizar
dispositivos de posicionamento de acordo com as
necessidades de cada paciente e relacionar ao tipo e tempo
cirúrgico; realizar a movimentação, transporte e
posicionamento com número adequado de pro�ssionais de
saúde e com equipamentos adequados, para que não ocorra
lesões ocupacionais, bem como aos pacientes; documentar
todos os procedimentos de posicionamento. 
A posição de canivete é usada em cirurgias proctológicas, o
paciente é colocado inicialmente em decúbito ventral, com
posterior em angulação da mesa ou com a ajuda de coxins
transversal sob o baixo ventre apoiado nas cristas ilíacas,
elevando as nádegas pela �exão do tronco sobre as costas,
lembrando um “V” invertido, os coxins subaxilares facilitam
a respiração, faixas e esparadrapo colocadas de cada lado
das nádegas é presa à mesa cirúrgica abrindo o sulco Inter
glúteo e expondo o períneo posterior. Esta posição pode
trazer di�culdades respiratórias, além disso, se o coxim
abdominal for colocado muito alto, pode comprimir a veia
cava com diminuição do retorno venoso ou provocar
vômitos pela compressão das vísceras abdominais.  
Referências: 
Galvăo CM, Sawada NO, Rossi LA. A prática baseada em
evidęncias: consideraçőes teóricas para sua implementaçăo
na enfermagem perioperatória. Rev Latino-am Enfermagem
2002; 10(5):690-5. 
Posições cirúrgicas. Disponível em:
<http://nicsaude.com/assets/posicoescirurgicas.pdf>
Acesso em: 24 de abril de 2022. 
Pontos de Atenção (áreas vulneráveis)
Por di�cultar os movimentos respiratóriose deve ser usada
com cuidado em pacientes pneumopatas. ― THAYPAIXAO31
Se coxim abdominal for colocado muito alto, pode comprimir
a veia cava com diminuição do retorno venoso ou provocar
vômitos pela compressão das vísceras abdominais.
― THAYPAIXAO31
POSIÇÕES CIRÚRGICAS. nic saúde. Disponível em:
http://nicsaude.com/assets/posicoescirurgicas.pdf. Acesso
em 24/04/2022 ― THAYPAIXAO31
Finalidade
Chamada também de posição de Kraske ou Jacknife, é
utilizada para operações proctológicas, como por exemplo, a
hemorroidectomia. Por ser uma variação da posição
decúbito ventral, o paciente é colocado inicialmente em
decúbito ventral com os quadris apoiados nos coxins (ou
almofadas e travesseiros) colocados na mesa cirúrgica,
sendo �exionada em um ângulo de 90º, ocorrendo, assim,
elevação dos quadris e rebaixamento da cabeça e tronco,
lembrando um “V” invertido. Além disso, faixas colocadas de
cada lado são presas à mesa de cirurgia a �m de abrir o
sulco inter glúteo para expor a região do períneo. No
entanto, esta posição pode trazer alterações, como:
di�culdade respiratória pela pressão feia na região
diafragmática, além de circulatória, pois pode haver
represamento sanguíneo nas regiões cefálica e caudal.
Vômitos também podem ocorrer (LIMA, 2015).
Referência: LIMA, Luciana Bjorklund de. Aplicabilidade
clínica dos resultados de enfermagem da nursing outcomes
classi�cation (NOC) para pacientes com diagnóstico risco de
lesão por posicionamento perioperatório. Tese doutorado
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, p. 1-
136, 2015. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/129580
/000977248.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 23 abr.
2022. ― MARIANALINS
Tecnologia disponivel utilizada para
evitar lesão
http://nicsaude.com/assets/posicoescirurgicas.pdf
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/780839355/6246ba69d2ba992830f647f2abb40715/canivete.png
https://padlet.com/thaypaixao31
https://padlet.com/thaypaixao31
http://nicsaude.com/assets/posicoescirurgicas.pdf
https://padlet.com/thaypaixao31
https://padlet-uploads.storage.googleapis.com/1010341890/4628ae1ff6df36497cde21a25548062e/posi__o_canivete_.png
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/129580/000977248.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://padlet.com/marianalins
Colchão da mesa de cirurgia com alivio de pressão e
acolchoamento adicional, quando necessário e
colocação de cobertres aquecidos. (ROTHTOCK,
2007).
Posição genupeitoral
Cuidados de enfermagem intraoperatório
O posicionamento cirúrgico do paciente é procedimento
importante na assistência de enfermagem no período
intraoperatório. O principal objetivo desse procedimento é
promover a ótima exposição do sítio cirúrgico e, ao mesmo
tempo, a prevenção de complicações, decorrentes do
posicionamento cirúrgico. Para tal, é essencial o trabalho em
equipe e a utilização de dispositivos e equipamentos de
posicionamento especí�cos para cada paciente. O
enfermeiro compartilha com a equipe (cirurgião, anestesista
e pessoal de enfermagem) a decisão do melhor
posicionamento do paciente para facilitar as atividades
durante o ato anestésico-cirúrgico. Para isso, é necessária a
identi�cação das alterações anatômicas e �siológicas do
paciente, associadas ao tipo de anestesia, tipo de
procedimento e ao tempo cirúrgico a que será submetido,
para que o posicionamento seja adequado e não ocasione
complicações pós-operatórias. 
Dentre os cuidados de enfermagem recomendados nos
artigos analisados, salientam-se: respeitar o alinhamento
corporal; implementar ações para as áreas de pressão;
reduzir a fricção, cisalhamento e pressão; checar
proeminências ósseas; selecionar e disponibilizar
dispositivos de posicionamento de acordo com as
necessidades de cada paciente e relacionar ao tipo e tempo
cirúrgico; realizar a movimentação, transporte e
posicionamento com número adequado de pro�ssionais de
saúde e com equipamentos adequados, para que não ocorra
lesões ocupacionais, bem como aos pacientes; documentar
todos os procedimentos de posicionamento. 
A posição genupeitoral também chamada de genu-peitoral,
se caracteriza possibilitar maior visualização da região anal
e coccígea do paciente. Isso ocorre porque os únicos pontos
de apoio ao leito são os joelhos e a parte do superior do
peitoral. 
No entanto, é uma posição considerada desconfortável para
a maioria dos pacientes, e geralmente não é recomendada
para pacientes idosos.
Recomenda-se a sua utilização apenas em procedimentos
muito especí�cos, como em cirurgias ou procedimentos
anais. 
Referências: 
Galvão CM, Sawada NO, Rossi LA. A prática baseada em
evidências: considerações teóricas para sua implementação
na enfermagem perioperatória. Rev Latino-am Enfermagem
2002; 10(5):690-5. 
 
Posições cirúrgicas. Disponível em:
<https://enfermagemonline.com/posicoes-para-exames-e-
procedimentos/>. Acesso em: 24 de abril de 2022. 
 
 
 
Tecnologia disponível para evitar lesão
por pressão
Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de
Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico  do
paciente, adequadar o colchão da mesa cirurgica com
acolchoados e cobertores aquecidos quando necessário e a
depender do tempo de cirurgia.
Pontos de atenção (áreas vulneráveis):
Não é recomendada para idosos e não deve-se manter por
muito tempo nesse posicionamento. ― THAYPAIXAO31
Posições para Exames e Procedimentos em Enfermagem.
Enfermagem Online. Disponível em:
https://enfermagemonline.com/posicoes-para-exames-e-
procedimentos/ Acesso: 24/04/2022 ― THAYPAIXAO31Finalidade
A posição genupeitoral pode ser considerada uma posição
exagerada da posição de canivete. É uma posição para
exames de reto e próstata, além de sigmoidoscopia e
procedimentos de laminectomia lombar. Dessa forma, o
paciente é posicionado em decúbito ventral, com os quadris
na parte da quebra da mesa cirúrgica, as pernas são
abaixadas sendo colocadas numa plataforma de extensão,
que é �exionada em ângulo reto, fazendo com o que o
paciente �que ajoelhado (caso não haja essa plataforma
extensora, basta o paciente se manter ajoelhado sobre a
cama). A mesa de cirurgia é inclinada no sentido cefálico a
�m de expor a pelve posterior (ou a cabeça pode �car �ca
para um dos lados, repousando sobre o travesseiro, com os
braços �cam �exionados com as mãos perto da cabeça para
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que o peso do corpo recaia sobre o peito e os joelhos, estes
devem �car ligeiramente afastados do outro) (LIMA, 2015).
Litotomia
Utiliza-se a posição cirúrgica de litotomia para
procedimentos ginecológicos, retais e urológicos, obtendo
acesso aos órgãos pélvicos e genitais. 
Cuidado de enfermagem intraoperatório para a posição: 
Os cuidados de enfermagem no posicionamento cirúrgico
do paciente e recomendações:
Deve-se utilizar acolchoamento nos estribos. 
Ter duas pessoas para levantar lentamente as pernas
com leve rotação do quadril, posicionar os joelhos
com leve �exão. 
Cobrir as pernas com botas de algodão. 
Posicionar os braços sobre as talas ou relaxados
sobre o abdome, apoiados por um lençol. Reverter o
posicionamento lentamente, para favorecer a
adaptação �siológica do organismo à nova posição,
uma vez que a mudança brusca pode causar
hipotensão severa devido à súbita alteração do �uxo
circulatório. 
Revestir as perneiras metálicas com coxins macios,
com altura ajustada ao comprimento dos MMII do
paciente, posicionando os dois membros ao mesmo
tempo, ou seja, dois pro�ssionais executando o
procedimento, atentando-se ainda em realizá-lo de
formas segura e lenta, �exionando os joelhos e
apoiando uma das mãos na região da planta dos pés
A temperatura das salas de cirurgia devem ser
adequada às necessidades do paciente, devendo
manter a temperatura corporal acima de 35,5ºC
(MIRANDA, 2016) 
 
Pontos de atenção (áreas vulneráveis):
Deve-se atentar aos estribos, pois o deslizamento do mesmo
ou a queda das pernas do paciente ao realizar ajustes dos
estribos podem causar a luxação do quadril, lesão muscular
ou nervosa ou fraturas ósseas. Além disso, as pernas devem
ser elevadas ao mesmo tempo, de forma a evitar a tensão
sobre a região lombar do paciente.
Deve-se atentar também à posição das nádegas, as quais
deverão estar em posição uniforme em relação às bordas da
mesa para reduzir o risco de tensão lombossacra. Também
deve-se observar a posição dos braços do paciente no
momento de elevar a seção das pernas até uma posição
horizontal ao �nal do procedimento, buscando evitar que as
mãos e dedos �quem presos na quebra do leito e sejam
pinçados ou esmagados.
 
Tecnologia disponível para evitar lesão na posição: 
A Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de
Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico  do
paciente (ELPO), é uma escala que sinaliza de forma prática
os cuidados individualizados para que o enfermeiro e a
equipe cirúrgica possam prevenir lesões ou complicações
decorrentes de variados posicionamentos cirúrgicos,
inclusive da litotomia. 
 
No mais a Sistematização da Assistência de Enfermagem
Perioperatória (SAEP), que individualiza o cuidado ao
paciente cirúrgico, o que permite que uma assistência de
maior qualidade seja prestada, especialmente no que diz
respeito a prevenção de lesões e complicações no
posicionamento cirúrgico, também pode ser uma boa aliada
nesse sentido.
 
 
 
 
 
 
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Escala de ELPO
O que é e qual utilidade para a enfermagem: 
A Escala de Avaliação de Risco para o Desenvolvimento de
Lesões Decorrentes do Posicionamento Cirúrgico é um
instrumento capaz de proporcionar uma melhoria na
assistência à saúde, auxiliando o enfermeiro na identi�cação
dos fatores predisponentes para o desenvolvimento de
lesões, como também na implementação de medidas
preventivas. 
Fatores de Risco da ELPO:
Tipo de posição cirúrgica;
Tipo de anestesia;
Tempo cirúrgico;
Tipo de superfície de suporte para manter o paciente
na posição desejada;
Posição dos membros;
Fatores relacionados ao paciente, como idade, e
comorbidades.
 
A ELPO é validada para pacientes adultos possuindo um
escore que vai de 7 a 35 pontos, assim sendo, quanto maior o
escore maior o risco do paciente desenvolver uma lesão
e/ou complicação proveniente do posicionamento cirúrgico. 
Além disso, a ELPO estipula que um escore entre 7 e 19
pontos é considerada uma pontuação de menor potencial de
desenvolvimento de lesão, enquanto uma pontuação entre
20 e 35 pontos é considerada de um maior potencial para o
risco do desenvolvimento de lesões.

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