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Filosofia Aula_5C-_Rousseau

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1. Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens:
Trata das formas de produção da
desigualdade: a natural e a política. A primeira é
a que separa os homens entre os mais fortes, mais
rápidos, mais inteligentes, distinções que a
natureza produz.
De sua extensa obra devemos destacar dois
livros:
2. O contrato social:
Desigualdade que nasce com a
propriedade, “quando o primeiro
homem cerca um pedaço de terra, e
diz que é dele”. Separa-se a partir daí
os homens em servos e senhores,
proprietários e não-proprietários. Onde
os senhores não serão mais livres que os
seus cativos, porque passam a
depender desses últimos para tudo.
“O homem nasceu livre e por toda parte está
agrilhoado. Aquele que se crê senhor dos
outros não de ser mais escravo que eles.”
(ROUSSEAU, 2003, p. 9).
Liberdade Civil 
• O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade
natural e um direito ilimitado a tudo quanto deseja e pode
alcançar; o que com ele ganha é a liberdade civil e a
propriedade de tudo o que possui.
• Importa distinguir:
o Entre a liberdade natural, que tem por limites apenas as
forças do indivíduo, e a liberdade civil, que é limitada pela
vontade geral.
o Entre a posse, que não passa do efeito da força ou do
direito do primeiro ocupante, e a propriedade, que só pode
fundar-se num título positivo.
(Ibidem, 26)
Corpo Político
• O Soberano é uma das partes do corpo que nasce com Pacto
Social, o corpo político é constituído de cinco partes:
o Um coletivo ativo, o Soberano;
o Um coletivo passivo,
o O Estado;
o Um particular ativo, o cidadão;
o E um particular passivo, o súdito.
• A Potência é como o corpo político se faz representar diante
dos congêneres nas relações internacionais.
• Ao Soberano só se impõe um limite:
o Tratar com igualdade a todos.
• O Contrato social da vida à Vontade Geral
porque inaugura o corpo político, já as leis dão o
seu movimento.
• Segundo Rousseau (Ibidem, p. 65), as leis se
dividem em:
o Políticas, as que regulam a relação
Soberano/Estado;
o As civis, que estabelecem as relações entre os
indivíduos;
o Criminais, que limitam as ações dos indivíduos
diante da sociedade;
o E as de costumes, que apresentam os hábitos
aos ingressos na vida social.
Vontade Geral
• A busca pelo bem comum em um espaço compartilhado por
uma coletividade é a busca da Vontade Geral.
• O sufrágio é a forma de essa vontade ser conquistada, quanto
mais próximo da unanimidade, mais próximo da Vontade Geral
se encontrará.
• Participar da busca pelo bem comum nos retira da servidão, nos
transforma em cidadãos.
• O Soberano se mostra a fonte da Vontade Geral, porque nele o
povo apresenta seus desejos e é dele que os comandos são
enviados ao Estado, para que a Vontade Geral se materialize.
• E no meio dessa relação aparece o elemento de ligação - o
Governo - que deve ter como objetivos a conservação do
corpo político e prosperidade do seu povo.
• Dessa forma Rousseau define o bom governo como aquele
capaz de conectar as duas partes do corpo político – Soberano
e Estado.
Governo
• Para Rousseau, o governo é aquele responsável por ligar o
Soberano ao Estado, de fazer a vontade do Soberano se
materializar por meio das ações do Estado.
• O Governo se materializa por meio do poder executivo, e o
Soberano, o povo, no poder legislativo.
• Governo - dever de conservar o corpo político e de
proporcionar ao povo prosperidade, para Rousseau, isso pode
ocorre de algumas formas:
o Na forma democrática quando o governo é entregue ao
povo. Sendo uma forma de governo que exige constante
vigilância e coragem para não ser corrompida.
o Na aristocrática, quando uma pequena parte do povo,
podendo encontrar duas modalidades: a ser eletiva (os
melhores) e a hereditária a partir da riqueza e do poder;
o E por último, a Monarquia, onde um único magistrado
governa, é a forma de governo mais ágil, por exigir o
empenho de um homem apenas, mas é uma forma que
tende a substituir o interesse do povo pelo o do monarca.
Soberano
• Para Rousseau (Ibidem, p 120), o Soberano é o poder supremo
que representa a Vontade Geral, mas que pode morrer e com
ele morrerá também o corpo político.
• O caminho para a sua morte é o do abuso de poder pelo
governo, isso acontece quando se deixa de levar em conta os
desejos do Soberano.
• O governo que retira poder do soberano é definido como
usurpador, porque a única vontade legitima é a que advém do
Soberano.
• Fica claro que, para Rousseau, o governo é um servidor da
vontade do geral e jamais pode ir além disso, com o risco de
destruir aqueles que tem por obrigação de preservar.
• Outro risco, para o Soberano, é a tolerância teológica/religiosa,
que representa a disposição de um grupo de exterminar todas
as outras possibilidades de culto. A hegemonia religiosa pode
significar o fim do Soberano porque anda de braços dados com
a intolerância civil.
• Seu pensamento se tornará presente e muito vivo entre os revolucionários franceses de
1789.
• As ideias de liberdade, de soberania popular e de democracia; que a servidão vai
contra a natureza dos homens e que a força não produz direito farão parte do
discurso desses revolucionários.
• É representante da geração que rejeitou a velha ordem, embora esta ainda tenha
estado no poder durante a sua vida, e essa rejeição preparou o caminho para a
Revolução Francesa.
• Aquela era uma época de questionamento das tradições estabelecidas e de rápido
desenvolvimento das ciências.
(RAWLS, 2012, p. 208)
• Mas ele nunca foi unanimidade entre seus interpretes:
o Para alguns, sua ideia de democracia direta é incompatível com as necessidades
da sociedade moderna/capitalista, onde os indivíduos estariam entregues
totalmente a esfera privada, portanto incapazes de se dedicarem as questões
públicas.
o Para outros, a sua concepção de Vontade Geral pode produzir justificativas para
a construção e manutenção de Estados Totalitários.
• Ele alerta sobre as religiões.
[...] deve-se tolerar todas as que
se mostram tolerantes com as
outras desde que seus dogmas
nada tenham de contrário aos
deveres do cidadão. Mas quem
quer que ouse dizer: Fora da
Igreja não há salvação, deve
ser banido do Estado, a menos
que o Estado seja a Igreja, e o
príncipe, o pontífice. Tal dogma
só pode ser útil num governo
teocrático; em qualquer outro, é
pernicioso. (Ibidem, p.167)
Professor Anselmo Paes
• O homem natural de Rousseau é o homem das sociedades tribais.
• Isso porque o filósofo afirma que esse é o homem puro que se preocupa com o bem-
estar de toda a tribo.
• Segundo Rousseau, junto com o Estado surgiu a propriedade privada.
• Assim, os homens pararam de se importar uns com os outros e só se preocupam com o que
é seu.
• Então quando a propriedade privada surge, o homem passa ao estado de homem
civilizado.
• Importante citar que “civilizado” para Rousseau significava ser alguém que abriu mão de
todos os princípios morais e se tornou alguém puramente egoísta.
1. (UESPI/2009) Rousseau construiu uma obra que se apresentou significativa para a afirmação do mundo
moderno. Historicamente, contribui para refletir sobre a educação quando escreveu a obra Emílio.
No seu livro, Rousseau propõe:
a) a manutenção das tradições cristãs, enfatizando a disciplina religiosa.
b) o fim de muitos preconceitos, ressaltando a bondade humana.
c) a prevalência do mando dos homens, pela sua capacidade de disciplinar.
d) o cuidado com a ética, pois os humanos são egoístas e vaidosos.
e) a ruptura com todas as religiões, cheias de superstições e preconceitos.
2. (UEG GO/2009) Entendia o filósofo Jean-Jacques Rousseau que a sociedade civil é resultado das
transformações que a espécie humana sofreu ao longo de sua história, sobretudo da condição de
selvagem para a condição de homem civilizado.
O que permitiu essa transformação, segundo este filósofo, é a perfectibilidade. Selecione, nos itens a
seguir, aquele que expressa o sentido de perfectibilidadeem Rousseau, ou seja, a capacidade que o
homem tem de:
a) aperfeiçoar-se.
b) encontrar soluções para seus problemas.
c) enfrentar seus medos.
d) escapar dos perigos.
3. (FGV/2003) “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos
demais, não deixa de ser mais escravo do que eles (…) A ordem social é um direito sagrado que serve
de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda- se, portanto, em
convenções.”
J.J. Rousseau, Do Contrato Social, in Os Pensadores. São Paulo, Abril Cultural, 1978, p. 22
A respeito da citação de Rousseau, é correto afirmar:
a) Aproxima-se do pensamento absolutista, que atribuía aos reis o direito divino de manter a ordem
social.
b) Filia-se ao pensamento cristão, por atribuir a todos os homens uma condição de submissão
semelhante à escravatura.
c) Filia-se ao pensamento abolicionista, por denunciar a escravidão praticada na América, ao longo do 
século XIX.
d) Aproxima-se do pensamento anarquista, que estabelece que o Estado deve ser abolido e a 
sociedade, governada por autogestão.
e) Aproxima-se do pensamento iluminista, ao conceber a ordem social como um direito sagrado que 
deve garantir a liberdade e a autonomia dos homens.
4. (FEI SP/2008) Leia o texto abaixo:
“A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito
notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que
antes lhe faltava. É só então que, tomando a voz do dever o lugar do impulso físico, e o direito o lugar
do apetite, o homem, até aí levando em consideração apenas a sua pessoa, vê-se forçado a agir
baseando-se em outros princípios e a consultar a razão antes de ouvir suas inclinações. Embora nesse
estado se prive de muitas vantagens que frui da natureza, ganha outras de igual monta: suas
faculdades se exercem e se desenvolvem, suas ideias se alargam, seus sentimentos se enobrecem, toda
a sua alma se eleva a tal ponto, que, se os abusos dessa nova condição não o degradassem
frequentemente a uma condição inferior àquela donde saiu, deveria sem cessar bendizer o instante feliz
que dela o arrancou para sempre e fez, de um animal estúpido e limitado, um ser inteligente e um
homem.”
(Rousseau, J.J. Do Contrato Social, São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 36)
Segundo Rousseau:
a) a sociedade é responsável pela decadência humana, daí a necessidade de voltarmos ao Estado de
Natureza.
b) apenas a organização política é capaz de imprimir moralidade às ações humanas.
c) o homem no Estado Civil é um animal estúpido e limitado e, ao abandoná-lo e “voltar” ao Estado de
Natureza, recupera seu caráter humano.
d) no Estado Civil os sentimentos humanos se enobrecem, daí a necessidade de se abolir o Estado para
que o homem possa se realizar numa sociedade sem Estado.
e) a justiça e a moral são elementos nascidos no Estado de Natureza.
5. (Mackenzie SP/2007) Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um dos grandes expoentes do movimento de ideias que se forjaram ao
longo do século XVIII. Embora recusado por grande parte dos membros da alta burguesia, seu pensamento acabou por influenciar
tanto os revolucionários franceses de 1789 quanto os pensadores clássicos do liberalismo econômico.
Considere os trechos abaixo:
I. Afirmo, pois, que a soberania, não sendo senão o exercício da vontade geral, jamais pode alienar-se, e que o soberano, que nada é
senão um ser coletivo, só pode ser representado por si mesmo. O poder pode transmitir-se; não, porém, a vontade. (Do contrato
social)
II. O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-
se de dizer: Isto é meu!, e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e
horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus
semelhantes: Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos, e que a terra não
pertence a ninguém! (Discurso sobre a desigualdade entre os homens)
III. Nasce daí esta questão debatida: se será melhor ser amado que temido ou vice-versa. Responder-se-á que se desejaria ser uma e
outra coisa; mas como é difícil reunir ao mesmo tempo as qualidades que dão aqueles resultados, é muito mais seguro ser temido que
amado, quando se tenha que falhar numa das duas. (O príncipe)
IV. Por outro lado, os homens não tiram prazer algum da companhia uns dos outros (e sim, pelo contrário, um enorme desprazer),
quando não existe um poder capaz de manter a todos em respeito. Porque cada um pretende que seu companheiro lhe atribua o
mesmo valor que ele se atribui a si próprio e, na presença de todos os sinais de desprezo ou de subestimação, naturalmente se
esforça, na medida em que a tal se atreva (o que, entre os que não têm um poder comum capaz de os submeter a todos, vai
suficientemente longe para leva-los a destruir-se uns aos outros), por arrancar de seus contendores a atribuição de maior valor,
causando-lhes dano, e dos outros também, através do exemplo. (Leviatã)
Pertencem a obras desse filósofo:
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I e IV.
d) apenas I, II e IV.
e) I, II, III e IV.
Respostas das Questões sobre Rousseau
Questão 01
b) o fim de muitos preconceitos, ressaltando a bondade humana.
Questão 02
a) aperfeiçoar-se.
Questão 03
e) Aproxima-se do pensamento iluminista, ao conceber a ordem social como um direito
sagrado que deve garantir a liberdade e a autonomia dos homens.
Questão 04
b) apenas a organização política é capaz de imprimir moralidade às ações humanas.
Questão 05
a) apenas I e II.

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