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Metabolismo de lipideos _parte 2

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Bioquímica Deygiane Xavier 
Metabolismo de Lipídeos 
TRANSPORTE DE ÁCIDO GRAXO POR 
ALBUMINA 
• Ácidos graxos caminham pela corrente 
sanguínea, ligados à albumina. 
• Hipoalbuminemia (doenças hepáticas, 
síndrome nefrótica, desnutrição ...) 
 
Vai haver a quebra dos triacilgliceróis, o 
glicerol fica no adipócito e os ácidos graxos 
vão ser transportados pela corrente 
sanguínea através das albuminas e vão para 
o tecido que estiver precisando de energia. 
O ácido graxo é oxidado a CO2 e vai haver 
a liberação de ATP. 
A concentração baixa de albumina no corpo 
é chamada de Hipoalbuminemia e isso pode 
ser causada por doença hepática, síndrome 
nefrótica (distúrbio renal que faz com que 
o corpo excrete proteína em excesso na 
urina) e desnutrição. 
Sem albumina não haverá como transportar 
os ácidos graxos para os tecidos, então vai 
dificultar a liberação de energia em forma 
de ATP. 
DEGRADAÇÃO DO ÁCIDO GRAXO 
Então já falamos como ocorre a degradação 
do triacilglicerol e agora falaremos como 
ocorre a degradação dos ácidos graxos. 
 Ciclo de Lynen ou β-oxidação. 
 Fornecer energia; 
 2 etapas: 
o Ativação – citoplasma 
o Oxidação – mitocôndria 
 Oxidação: 
o AG insaturados – menos 
energia; 
o AG saturados – mais energia 
Ciclo de Lynen ou β-oxidação é uma via 
catabólica que ocorre, principalmente no 
fígado e no músculo, onde o ácido graxo 
será ainda mais degradado. 
O objetivo é fornecer energia para o 
organismo através da degradação do ácido 
graxo. 
Essa degradação ocorre em duas etapas: a 
primeira é a ativação que ocorre no 
Bioquímica Deygiane Xavier 
citoplasma e a segunda é a oxidação que 
ocorre na mitocôndria. 
Quando temos AG insaturados haverá a 
produção de menor quantidade de energia, 
pois a ligação dupla dificulta a quebra da 
molécula pela lipase. Ou seja, em AG 
saturados onde só há ligação simples a 
quebra é facilitada e por isso haverá mais 
energia. 
ETAPA 1 - ATIVAÇÃO 
 Ocorre no citoplasma das células 
hepáticas 
 Coenzima A 
 Acil-CoA 
Ácido graxo + Coenzima – A + ATP  Acil- 
CoA + AMP + Ppi 
Enzima acil- CoA sintetase 
O ácido graxo vai ter ativado com a 
coenzima a e vai gerar acil-CoA  essa é a 
parte mais importante que é a formação da 
acil-CoA. 
 
A formação do acil-CoA ocorre no citosol, 
ou seja, no citoplasma. 
O acil-CoA será convertido em acil-
carnitina no espaço intermembrana, com a 
troca do CoA por carnitina, quem faz isso é 
a enzima acilcarnitina transferase I. 
Através de um transportador (translocase) 
a acil-carnitina entra na matriz 
mitocondrial. Aonde ela vai se converter em 
Acil-CoA através da enzima carnitina acil-
transferase II. 
O Acil-CoA vai entrar na segunda etapa que 
é a β-oxidação, que fica no interior da 
mitocôndria. 
A carnitina vai retornar para o citosol para 
pegar novamente o Acil-CoA. 
Carnitina 
• É um derivado da Lisina. 
• Encontrada na carne vermelha. 
• Pessoas com baixos níveis de carnitina 
muitas vezes têm deposito de gordura 
nos músculos. 
É usada como emagrecedor. Ela pode 
emagrecer, pois é uma substancia que ajuda 
o corpo a transportar a gordura para as 
mitocôndrias das células, que são locais 
onde a gordura é queimada e transformada 
em energia necessária para o 
funcionamento do organismo. 
ETAPA 2 - OXIDAÇÃO 
 Acil- CoA (ácido graxo) é oxidado na 
matriz mitocondrial perdendo 2 
carbonos. Em cada volta ele forma: 
 Acetil-CoA; - 2 carbonos. 
 FADH2; 
 NADH + H+ 
 Acil-CoA 
Bioquímica Deygiane Xavier 
O ciclo de Lynen ou a β-oxidação é formada 
por 4 etapas: 
1. Oxidação; 
2. Hidratação; 
3. Oxidação e 
4. Clivagem 
 
 
Na primeira etapa que é a oxidação, já se 
tem o primeiro produto que é o FADH2. 
Segundo uma etapa de hidratação  
entrada de água. 
Terceira tem-se a formação do NADH+ H+ 
E, por fim, na quarta reação tem-se a 
clivagem com a formação do Acetil-CoA e o 
Acil-CoA. 
RENDIMENTO ENERGÉTICO DA BETA-
OXIDAÇÃO 
Cada volta do ácido graxo no ciclo de Lynen 
produz: 
 1 NADH 
 1 FADH2 
Cada acetil-CoA consumido pelo ciclo de 
Krebs produz: 
 3 NADH + H+ 
 1 FADH2 
 1 ATP. 
Na cadeia respiratória é produzido: 
 2,5 NADH + H+ 
 1,5 FADH2 
Vamos pegar como exemplo o ácido 
palmítico, que tem 16 carbonos. Deve-se: 
 Ácido palmítico – 16 carbonos; 
 Separar de 2 em 2 carbonos. 
 Cada 2 Carbonos é um Acetil-CoA. 
Depois de monta a tabela abaixo: 
 
Onde: 
 Sabe-se que o Acetil Coa tem na sua 
estrutura 2 carbonos, então se o 
Ácido palmítico tem 16 carbonos, 
teremos 8 Acetil Coa. 
 Como cada volta da beta oxidação 
produz 1 NADH e 1 FADH2 eu 
subtraio o 8 por 1 em cada uma dessa 
linhas. 
Ciclo de Krebs: 
Bioquímica Deygiane Xavier 
 1 acetil-CoA vai dar uma volta no 
ciclo, então teremos 8 voltas. 
 Como se tem 3 NADH, 1 FADH2 e 1 
ATP o 8 será multiplica por estes 
respectivos números. 
Cadeia respiratória: 
 Pega- se o produto de NADH da beta 
oxidação e do ciclo de Krebs (7+24) = 
31 e multiplico por 2,5. 
 Faço o mesmo com o FADH2 só que 
multiplicando por 1,5. 
Para se ter a quantidade de ATP soma-
se o resultado na coluna da cadeia 
respiratória (77,5 +22,5) + 8 = 108 ATP 
(quantidade de ATP produzido no ciclo 
de Krebs). 
Então esse é o rendimento energético 
do ácido palmítico.

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