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EST-FundCieSoc-Aula-04

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FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Aula 4 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO 	 MODERNO E AS QUESTÕES 
 BÁSICAS DA CIÊNCIA POLÍTICA
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
AULA 4
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO MODERNO E AS QUESTÕES BÁSICAS DA CIÊNCIA POLÍTICA
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Nesta aula iremos refletir sobre:
A formação do pensamento político moderno.
Estado de Natureza, Contrato Social e o Estado Civil.
A concepção de Estado para Hobbes, Locke e Rousseau.
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 Thomas Hobbes foi um filósofo inglês, que em 1651 publica sua principal obra denominada O Leviatã. Neste trabalho o autor afirma que a sociedade necessita de uma autoridade à qual todos os membros devem se render, mesmo com prejuízo de sua liberdade individual. Isto seria necessário para que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa do bem comum. Este soberano, quer seja um monarca ou uma assembléia, deveria ser O Leviatã, que possuiria uma autoridade inquestionável. 
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 	Na concepção de Hobbes, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos, ou "o homem lobo do homem". Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar.
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 John Locke pode ser considerado o precursor do liberalismo político. Em suas obras são feitas críticas a teoria do direito divino dos reis, ao princípio da afirmação com base na autoridade inata. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Ele também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica. 
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 Na concepção de John Locke, o Estado existe a partir do contrato social, sendo a sua principal finalidade garantir o direito natural da propriedade. Dessa maneira, a burguesia vê seus interesses legitimados perante a realeza e a nobreza e, mais do que isso, surge como superior a elas, uma vez que o burguês acredita que é proprietário graças ao seu próprio trabalho, enquanto reis e nobres são parasitas da sociedade. 
 
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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
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 	 Na concepção de Rousseau em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e benevolente. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do “bom selvagem” inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, daria origem ao estado de sociedade. 
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 A passagem do estado de natureza à sociedade civil se daria, portanto, por meio de um contrato social, pelo qual os indivíduos renunciam à liberdade natural e à posse natural de bens, riquezas e armas e concordam em transferir a um terceiro, o soberano, o poder para criar e aplicar as leis, tornando-se autoridade política. O "Contrato social", ao considerar que todos os homens nascem livres e iguais, encara o Estado como o resultado de um pacto no qual os indivíduos entram em acordo para a proteção desses direitos, cabendo ao estado o exercício desta tarefa. Nasceria daí o princípio de soberania.
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 AS FORMAS DE DOMINAÇÃO 	LEGÍTIMA PARA MAX WEBER
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Baseada nas tradições e mais diretamente relacionadas às monarquias absolutistas do período da modernidade
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A dominação carismática é poderosamente influenciada por fatores emocionais, na medida em que é construída por um tipo de “devoção afetiva” por parte dos dominados. Portanto, este indivíduo, que possui o carisma é reconhecido como um líder por seus seguidores e, assim, a autoridade carismática é legitimada. Nestes casos a legitimidade se baseia no carisma do líder. Esta forma de dominação se apresenta, geralmente, em períodos de ruptura institucional. 
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Relacionada ao Estado de Direito e a presença de uma burocracia em termos administrativos, cujo princípio de legitimidade se baseia na racionalidade e nas disposições legais.

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