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INSTITUTO JOÃO NEÓRICO FARO-FACULDADE DE RONDÔNIA PESQUISA EM ENFERMAGEM 07NA HANSENÍASE: FATORES E NÚMEROS DE CASOS DE ABANDONO AO TRATAMENTO PORTO VELHO/RONDÔNIA JUNHO 2015 1 SHEILA MURIELHE DE CASTRO CARVALHO HANSENÍASE: FATORES E NÚMEROS DE CASOS DE ABANDONO AO TRATAMENTO Pré-projeto científico apresentado como requisito, para obtenção de nota parcial (N2) na disciplina de Pesquisa em Enfermagem no Curso de Enfermagem da Faculdade de Rondônia – FARO. DOCENTE: DEUSILENE VIEIRA PORTO VELHO/RONDÔNIA JUNHO 2015 2 Sumário 1. TÍTULO .................................................................................................................................... 3 2. PROBLEMAS ........................................................................................................................... 3 3. HIPÓTESE ................................................................................................................................ 3 4. REVISÃO LITERÁRIA ................................................................................................................ 3 4.1 História da Hanseníase ................................................................................................... 3 5. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 5 6. OBJETIVOS .............................................................................................................................. 5 6.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................ 5 6.2 OBJETIVO ESPECÍFICO .................................................................................................... 5 7. METODOLOGIA ...................................................................................................................... 5 8. CRONOGRAMA ....................................................................................................................... 6 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 7 3 1. TÍTULO Hanseníase: Fatores e Números de Casos de Abandono ao Tratamento. 2. PROBLEMAS Difícil acesso a unidade hospitalar? Falta de informações ou entendimento do paciente? Preconceito? Falta de informação e pessoal qualificado? A não aceitação ou não acredita no diagnóstico? 3. HIPÓTESE Unidades de saúde distante, da residência do paciente, impossibilitando o tratamento adequado, pois o paciente encontra dificuldades financeiras de vir uma vez por mês para ser avaliado, tomar a dose da medicação que é supervisionada e levar consigo as doses diárias. Informações insuficientes pelo profissional de saúde ou de palavras técnicas, fazendo com que o paciente não importância ao tratamento. Preconceito vergonha de alguém conhecido o ver na unidade de saúde e comentar com outros e sofrer exclusão. Muitos pacientes não acreditam que estão com hansen pois não tem nenhuma mancha, sendo confundidas com outras doenças. 4. REVISÃO LITERÁRIA 4.1 História da Hanseníase A história da hanseníase ou lepra como era conhecida antigamente é relatada a milhares de anos atrás e sua disseminação da doença é apresentada e fundamentada, por esses povos através de artes de pinturas em quadros e textos literários. Esses dados foram estudados separadamente, não ficando claro alguns fundamentos a veracidade dos fatos citados com as características 4 doença, a lepra ou morféia é apresentada por muitos escritores como uma das enfermidades mais velha que afeta a humanidade (Browne 1971, apud Vera Lúcia Gomes). Há indícios de que a lepra habita desde o tempo em que a humanidade ainda estava se formando, a Lepra como era designada no passado, foi utilizada para caracterizar varias doenças de pele que as pessoas contraiam e que eram parecidos entre si (Cunha 2002, apud Marco Antônio). 39 O agente etiológico causador da hanseníase o Mycobacterium Leprae foi descrito por Amauer Hansen médico Norueguês em 1873, como um microrganismo que tem forma de bastonete, se vive obrigatoriamente dentro da célula do homem, e é ácido-álcool, com preferência por células de Schwann e pele. Não pode ser obtido por meio de culturas em laboratórios, sendo que já há experimentos com animais sendo usados para a reprodução dessa bactéria (Marcelo Grossi Araujo). 11 O homem é considerado o único que abriga em seu interior o bacilo, sendo quê, já foi descoberto a presença da bactéria em animais como macacos, tatus contaminados naturalmente pelo bacilo (Marco Orsini et al. 2008). 1 A bactéria causadora da Hanseníase é peculiar do Brasil, no ano de 2014 foram notificados 24.612 novos casos, de acordo com a publicação do Ministério da Saúde, sendo que esse número, bem menor do que o de 2013, que chegou à 51.990, sendo que era objetivo do Ministério da Saúde acabar com doença até o final de 2015, conforme relatado no ano de dois mil e doze. Apesar disso os números de casos novos diminuíram 68 por cento de dez anos até hoje, sendo de 4,52 para 1,42 para cada dez mil habitantes, dos anos de 2003 a 2013. A hanseníase está presente em todos os estados brasileiros, sendo sua incidência maior na: Amazônia e alguns estados do Nordeste, sendo o vencedor com os maiores números de casos o Mato Grosso com 9,03 para 10.000 habitantes, em segundo lugar o Maranhão com 5,29 de diagnósticos para cada 10.000 habitantes, sendo que Pará, Tocantins e Pernambuco também há índices considerados altos (Rosa Castaglia, 2015). 5 5. JUSTIFICATIVA Este pré-projeto tem como objetivo estudar a Hanseníase, e as causas ou fatores que levam o paciente ao abandono de tratamento da doença, sua prevalência, fatores de risco, e possíveis complicações dessa atitude. Propor meios de prevenção e intervenção desses fatores com o intuito de minimizar o impacto e suas repercussões na vida do individuo resultando no agravamento de sua doença. Assim iremos prevenir as conseqüências como a incapacidade física que a doença provoca, com a interrupção de seu tratamento medicamentoso adequado para exterminar a doença, e desse modo, também iremos economizar custos para a sociedade e para sistema público de saúde. A Hanseníase 6. OBJETIVOS 6.1 OBJETIVO GERAL Proporcionar aos pacientes e acadêmicos de Enfermagem da faculdade FARO do município de Porto Velho informações acerca da patologia, seus sinais e sintomas, tratamento, prevenção, fatores de risco, diagnóstico, dados estatísticos e as chances de cura para a patologia desde que não pare de fazer o tratamento adequado conforme as normas do ministério da saúde e da equipe multidisciplinar. 6.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Os objetivos deste trabalho incluem identificar fatores, números de casos de abandono ao tratamento da Hanseníase descrever as principais causas relatadas pelos pacientes e equipe multidisciplinar envolvida e intervenções feitas para a busca ativa dos casos de abandono. 7. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, que irá pesquisar através de registros de livros, relatos de pacientes e relatos da experiência de uma equipe 6 multidisciplinar, sobre fatores e números de casos de abandono ao tratamento da Hanseníase, serão utilizados também relatos de pacientes que abandonaram o tratamento e depois retornaram a unidade para prosseguir corretamente. Primeiramente irei verificar o número de pacientes que estão sendo tratados nessa unidade hospitalar, visando identificar casos de faltosos e números de abandonos e conseguinte buscando com os pacientes por meios de visitas domiciliares os fatores relacionados