Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 03 Milena Barbosa de Melo Neuroeducação e Tecnologias Educacionais Diretor Executivo DAVID LIRA STEPHEN BARROS Diretora Editorial ANDRÉA CÉSAR PEDROSA Projeto Gráfico MANUELA CÉSAR ARRUDA Autor MILENA BARBOSA DE MELO Desenvolvedor CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS Autor MILENA BARBOSA DE MELO Olá. Eu, Milena, possuo graduação em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (2004). Doutora em Direito Internacional pela Universidade de Coimbra. Mestre e Especialista em Direito Comunitário pela Universidade de Coimbra. Atualmente, sou Professora Universitária e Conteudista. Como jurista atuo principalmente nas seguintes áreas: Direito à Educação, Saúde, Direito Internacional público e privado, Jurisdição Internacional, Direito Empresarial, Direito do Desenvolvimento, Direito da Propriedade Intelectual e Direito Digital. Desse modo, fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo! INTRODUÇÃO: para o início do desenvolvimen- to de uma nova competência; DEFINIÇÃO: houver necessidade de se apresentar um novo conceito; NOTA: quando forem necessários obser- vações ou comple- mentações para o seu conhecimento; IMPORTANTE: as observações escritas tiveram que ser prioriza- das para você; EXPLICANDO MELHOR: algo precisa ser melhor explicado ou detalhado; VOCÊ SABIA? curiosidades e indagações lúdicas sobre o tema em estudo, se forem necessárias; SAIBA MAIS: textos, referências bibliográficas e links para aprofun- damento do seu conhecimento; REFLITA: se houver a neces- sidade de chamar a atenção sobre algo a ser refletido ou discutido sobre; ACESSE: se for preciso aces- sar um ou mais sites para fazer download, assistir vídeos, ler textos, ouvir podcast; RESUMINDO: quando for preciso se fazer um resumo acumulativo das últimas abordagens; ATIVIDADES: quando alguma ativi- dade de autoapren- dizagem for aplicada; TESTANDO: quando o desen- volvimento de uma competência for concluído e questões forem explicadas; Iconográficos Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que: SUMÁRIO Surgimento da neuroeducação .................................................... 12 Desenvolvimento histórico da neuroeducação......................................12 A neuroeducação - conceito e implicações ........................................ 15 A neurociência em benefício da neuroeducação – janela de oportunidades .................................................................................................................16 A neuroeducação aplicada na escola .......................................20 Neuroeducação e à docência estudando o cérebro .................. 20 Neuroeducação e as estratégias educacionais ................................22 Melhor forma de usar a neuroeducação na escola ...........28 Estilos de aprendizagem ................................................................. 32 Os diversos estilos de aprendizagem ........................................................32 Jogos digitais na facilitação da aprendizagem ..................................35 Proposta de aprendizagem diferenciada ................................38 Como surgiu a ideia de aprendizagem diferenciada .................. 38 A importância também do jogo de tabuleiro ...................................... 41 Bibliografia ............................................................................................. 45 Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 9 UNIDADE 03 Neuroeducação e Tecnologias Educacionais10 O mundo está em constante evolução, pessoas inventam coisas novas todos os dias, a ciência evolui junto com a tecnologia. Assim, nasce a concepção de algo que já existe, mas era pouco estudada: A neuroeducação. A neuroeducação consiste na junção da educação, psicologia e neurociência. Estudando como o cérebro funciona, para que assim, possa compreender a melhor forma de aprendizagem para as pessoas. Quando se descobre a melhor maneira que cada indivíduo adquire conhecimento é mais fácil para que os professores planejem suas aulas e assim preparem os alunos para a vida, fugindo do método convencional e se adequando na melhor forma de ensino, podendo utilizar inclusive, os jogos. Diante do exposto, é essencial aprofundarmos nosso conhecimento a respeito da neuroeducação. INTRODUÇÃO Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 11 Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o término desta etapa de estudos: • Compreender o que vem a ser a neuroeducação; • Entender como a neurociência age em benefício da neuroeducação; • Identificar como a neuroeducação é aplicada nas escolas; • Compreender quais são os estilos de aprendizagem. Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto fascinante e inovador como esse? Vamos lá! OBJETIVOS Neuroeducação e Tecnologias Educacionais12 Surgimento da neuroeducação Ao término deste capítulo você será capaz de entender o impacto que a neurociência e a psicologia trouxeram para a aprendizagem humana ao desenvolverem a neuroeducação. Trataremos sobre como a neurociência conseguiu entender a maneira que o cérebro funciona para absorver informações e as implicações da neuroeducação na vida das pessoas. Vocês estão empolgados? Vamos lá. Avante! Desenvolvimento histórico da neuroeducação Muitos acham que a neuroeducação é uma nova área de conhecimento, todavia, ela nada mais é do que a junção dos fundamentos da educação, psicologia e neurociência. Antes de analisarmos a neuroeducação, muitos sabem que a educação existe, mas desde de quando ela existe? Quando se fala em educação, remete-se primeiro a Grécia antiga onde existe os primeiros relatos de educação através das Paideias. As Paideias têm em significado literal “educação dos meninos”, ela continha temas como geografia, matemática, ginástica, gramática, música, história, filosofia, e tinha como principal objetivo formar pessoas perfeitas e completas, com capacidade de ser líder, mas também de ser liderado, desempenhando assim um papel positivo para sociedade. Dessa forma, era construída a importância de cada indivíduo para sociedade, pois viram que cada indivíduo faz parte de uma cadeia social. Com o passar do tempo esse conceito foi se alterando, deixando de lado a ideia da importância de cada indivíduo para sociedade e trazendo à tona que cada pessoa tinha mais importância de acordo com o que produzia, desta forma, aquele que adquirisse mais conhecimento era considerado o melhor aluno, todavia, só quem estudava eram os indivíduos privilegiados. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 13 Tudo que se sabia sobre educação, sobre o comportamento humano e a aprendizagem advinha de pesquisas simplórias, pois ainda não existia o escaneamento cerebral. Assim, todas as maiores mudanças começaram a ocorrer após o surgimento da neurociência, onde começou a se estudar sobre o sistema nervoso. Durante décadas, os especialistas na área de neurociência estudaram para conseguir entender como as moléculas e as células nervosas trabalham. Grande parte de suas pesquisas não foram feitas em cérebros humanos, mas sim, nos nervos de peixe-zebra, lesmas. Dessa forma, chegaram à conclusão do quanto a neurociência pode contribuir com a educação. Desse modo, tem como foco principal a compreensão da influência do sistema neural na conduta humana. Todavia, a neurociência não sugere uma nova pedagogia, nem muito menos promete uma solução no que se refere as dificuldades de aprendizagem, ela ajuda a apoiar práticas pedagógicas e ainda encaminham ideias para intervenções, tendocomo base que, para traçar as estratégias de ensino deve se respeitar a forma como o cérebro funciona, desta forma, essa estratégia será mais eficaz. NOTA: O cérebro é perseguido pelos desafios, pelas recompensas e pela vontade de superação, isto porque, esses componentes são os que causam a ativação neuronal. Os neurocientistas concluíram que ocorre a ação de aprender devido uma reação bioquímica, sendo realizada pela formação da memória e dos conceitos pelos indivíduos. Os educadores foram comparados aos neurocientistas, isto porque, eles procuram a melhor forma de passar informações, estimular e poder moldar a mente dos estudantes, tornando mais eficaz o funcionamento da mente através da transformação do cérebro com a ampliação da sua base de conhecimento. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais14 A neurociência não estabelece um modelo novo de pedagogia, muito menos promete que as dificuldades de aprendizado serão solucionadas, seu papel é ajudar a fundamentar a prática pedagógica, orientando ideias para intervenções, atestando que as estratégias de ensino que respeitam o funcionamento do cérebro serão mais eficientes. Em conjunto com os conhecimentos obtidos com a neurociência, a psicologia que sempre andou de mãos dadas com a educação, começou a introduzir questionamentos diferenciados para o contexto educacional, sendo uma das ciências que primeiro colaborou no processo educacional da aprendizagem, colaborando com todos os seus conhecimentos acerca do comportamento humano, envolvendo as emoções, motivações, afetos e a formação de vínculos, enfim, todos os processos que envolvem a aprendizagem. Foi a partir desse desenvolvimento da aprendizagem em conjunto com a psicologia que, a neurociência estabeleceu uma ligação com a psicologia, e que a pedagogia se viu na obrigação de olhar a educação de uma forma diferente, se pautando na educação e na aprendizagem, decidiu voltar para a origem na Grécia com as Pandeias, encarando o ser humano com a cadeia social. Dessa forma, modificou as áreas que eram especializadas em algo as tornando interdisciplinares, sendo nomeadas de Neuroeducação. Mesmo sabendo que a neuroeducação é integrada pela neurociência e a educação, ainda existe uma grande ponte entre essas áreas impedindo a sua comunicação devido a linguagem utilizada por elas, pois a educação trata da esfera comportamental e a neurociência possui diferentes características instruída pelo sistema nervoso. O profissional da neuroeducação é o neuroeducador, ele resgata a prática da Paideias, observando as pessoas nas questões que devem ser melhoradas e suas potencialidades, utilizando disso para construir um planejamento individual para cada aluno, mas não são só os alunos que aprendem, o neuroeducador ao construir o planejamento também adquiri mais conhecimento. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 15 A neuroeducação - conceito e implicações Tendo em vista o que foi estudado no tópico anterior, o que podemos concluir acerca da neuroeducação? De acordo com o estudado, sabemos que a neuroeducação é uma área interdisciplinar que resulta da combinação entre a psicologia, a educação e a neurociência, com a finalidade de compreender os processos cognitivos e emocionais que procedam em melhores métodos de ensino e de currículos. Desta forma, temos como preocupação a compreensão dos mecanismos cerebrais que não se manifesta claramente com relação a aprendizagem e como esse mecanismo pode otimizar as práticas de ensino. NOTA: A neuroeducação mostra que a arte de aprender significa modificar comportamentos. A neuroeducação também se preocupa em compreender quais são os distúrbios e as doenças nervosas e como eles afetam a aprendizagem do aluno e a importância que o professor tem podendo colaborar com outros profissionais na ajuda em identificar esses problemas em sala de aula, para que assim, possam enfrentar esses problemas com os métodos da educação especial colaborando para inclusão social dos alunos afetados. Espinosa (2008) propõe 14 princípios da neuroeducação. Princípios esses que favorecem as diretrizes das áreas que estruturam a neuroeducação (psicologia, neurociências e educação). Vejamos. • Para o estudante aprender melhor eles precisam ser motivados; • O stress influência na aprendizagem; • A ansiedade bloqueia a aprendizagem; • Depressão pode impedir a aprendizagem; Neuroeducação e Tecnologias Educacionais16 • O tom de voz que uma pessoa fala com outra é julgado pelo cérebro como ameaçador ou não ameaçador; • As intenções das pessoas são julgadas quase que instantaneamente; • A comunicação é importante para o aprendizado; • As emoções têm um papel chave no aprendizado; • Movimento pode potencializar o aprendizado; • O humor pode intensificar as oportunidades de aprendizado; • A alimentação traz impacto para o aprendizado; • Noite mal dormida ocasiona impacto na consolidação da memória; • Cada indivíduo possui um estilo de aprendizado; • Diferenciação nas práticas de sala de aula são justificadas pelas diferentes inteligências dos alunos. Assim, a neuroeducação deve se preocupar com os seguintes fatos: cérebro possuir um sistema emocional que afeta de modo direto todos os processos de ensino-aprendizagem; as aprendizagens são de forma direta relacionadas a uma rede de estímulos neuronais, que são determinadas pela ação dos neurotransmissores; quando o aluno em meio ao contexto educacional ficar com tédio ou desânimo, sem que sua curiosidade tenha sido despertada, o cérebro do aluno não vai ser estimulado; para que o aluno sinta-se interesse em aprender os três sistemas do mecanismo cerebral (sistema cognitivo, sistema emocional e sistema instintivo) devem ser incentivados pelo professor de forma adequada. A neuroeducação é a ajuda para que o indivíduo multiplique sua inteligência, aperfeiçoando e evoluindo o seu talento natural advindo de sua genética. A neurociência em benefício da neuroeducação – janela de oportunidades Para entender melhor o quanto influenciam os impactos do mundo exterior e do que temos ao nosso redor no modo em que vivemos Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 17 vamos fazer uma apologia simples: todos os celulares saem das lojas da mesma forma, só que para donos diferentes. Cada dono ao receber seu aparelho instala os aplicativos que deseja, pois os celulares possuem um leque de opções, coloca seus contatos, tira suas fotos, excluem o que não utilizam mais, assim mesmo os celulares de início serem iguais uns aos outros, a partir do momento que entram em contato com pessoas diferentes sua funcionalidade se torna diferente. É desta forma que nosso sistema nervoso funciona, possuímos bilhões de neurônios que nos permitem estabelecer inúmeras conexões que podem ser intensificadas de acordo com a individualidade de cada pessoa. Assim como na analogia que fala que os celulares ao ser recebidos pelos seus donos vão além da configuração de fábrica incluindo coisas de acordo com seu dono, os indivíduos ao nascer nascem iguais, todavia, precisam de modificações para se adaptar ao meio em que vivem, uma longa aprendizagem. Um bom exemplo de como o meio influência no desenvolvimento do indivíduo é a linguagem, crianças que nascem nos Estados Unidos, nascem iguais no Brasil, como o meio social de uma fala inglês ela desenvolverá a língua inglesa, já a outra, por estar inserida em um meio que tem como língua o português, ela falará português. Existem períodos denominados de janela de oportunidades, que são mais recorrentes nos primeiros anos de vida, nessa janela o cérebro está mais propenso para aprendizagem, onde há um favorecimento entre as conexões que envolvem as diferentes áreas cerebrais, ou seja, nesse período quando o indivíduo fica exposto a estímulos ele tem mais facilidade de desenvolvê-lo. Os conhecimentos obtidos nessesperíodos podem ter resultados surpreendentes. Sabe-se que o cérebro da criança tem maior capacidade que o cérebro do adulto, todavia, isso não significa que o cérebro adulto não possua mais capacidade de aprendizagem, pois esta, se mantém com o indivíduo a vida inteira, todavia, quanto mais velho mais a pessoa necessitará de empenho e ajuda para que sua capacidade possa ser desenvolvida. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais18 Bartoszeck (2007) embasado nos estudos de Doherty (1997), elaborou um quadro apresentando as faixas etárias em que as funções são melhor estimuladas (Figura 1). Figura 1 – Janelas de oportunidades Fonte: Doherty (1997 apud BARTOSZECK 2007). Essas janelas de oportunidades devem ser entendidas de tal maneira que possam apresentar aos indivíduos os estímulos adequados, pois estimular demais pode causar problemas iguais a não estimular. Considera-se estimular demais quando alguém obriga outro indivíduo a fazer algo que ele ainda não saiba, causando dessa forma frustações, deve-se se atentar para qualidade do estimulo. Durante as janelas de oportunidade Peruzzolo e Costa (2015) destacam as principais atividades que devem ser exercidas: A representação de entretenimentos e jogos que promovam a motivação e interesse da criança a participar de forma ativa; conter elementos de diferenciação que possam prender a atenção da criança durante o processo; possibilitar a estimulação das áreas mais comprometidas da criança, utilizando-se das mais desenvolvidas a fim de tornar a intervenção mais completa possível; eliminação de fatores Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 19 inibitórios que possam bloquear a estimulação programada (PERUZZOLO; COSTA, 2015, p.7). É um estimulo a longo prazo para que os indivíduos possam absorver de forma que não os comprometam, devendo otimizar as ações que favoreçam a janela de oportunidades, com ações que variam da qualidade do sono a qualidade da alimentação, sendo todo dia considerado importante para essa formação. As inteligências em um ser humano são mais ou menos como as janelas de um quarto. Abrem-se aos poucos, sem pressa e pra cada etapa dessa abertura existem múltiplos estímulos. (...) É um erro supor que o estímulo possa fazer a janela abrir-se mais depressa. Por isso, essa abertura precisa ser aproveitada por pais e professores com equilíbrio, serenidade e paciência. O estímulo não atua diretamente sobre a janela, mas se aplicado adequadamente, desenvolve habilidades, e estas sim, conduzem a aprendizagens significativas. (ANTUNES, 2000, p.19 apud OLIVEIRA, 2015, p.18-19). RESUMINDO: Neste capítulo tratamos do conceito da neuroeducação, mostrando sua interdisciplinaridade, seus princípios e o quanto a neurociência contribuiu para formação da melhor forma de aprendizagem do indivíduo. Sendo tratado sobre a construção da neuroeducação e suas implicações. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais20 A neuroeducação aplicada na escola Nesse capítulo, será desenvolvido um estudo sobre o cérebro humano, levando em consideração como ele atua na aprendizagem. Em seguida, será abordado como a neuroeducação influencia na vida dos estudantes e como os professores podem agir para que os alunos possam desenvolver aprendizagem eficiente. Preparados? Vamos lá. Neuroeducação e à docência estudando o cérebro A neuroeducação como já vimos tem como característica um novo tratamento com relação ao pensamento e a ação, tendo como principal objetivo disponibilizar aos educadores e aos professores fundamentos que associam o cérebro à aprendizagem. Os professores que são interessados no desenvolvimento da pedagogia, deverão tratar de estudar os elementos cerebrais de caráter anatômico e funcional. Na atual conjuntura do país, os fatores que mais influenciam no desempenho dos estudantes são os sociais e os econômicos, assim, é de suma importância que, os professores se apropriem do padrão de ter conhecimento que é a aprendizagem na qual atua como produto do funcionamento do cérebro, isso se justifica pelo fato de que para o cérebro aprender algo novo ou absorva informação a mais do que já sabe, depende do grau em que se encontra o aluno no contexto de aprendizagem. É de suma importância que, o conhecimento neuro-funcional para a pedagogia ao compreender como funciona o cérebro haverá um fortalecimento dos fundamentos sólidos na formulação das metodologias de ensino. Assim, estudaremos sobre as funções cerebrais: Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 21 • Processo humano das informações Os sinais sensórios (as informações) chegam ao cérebro e são processados por intermédio de uma execução do sistema de redes neurais, se transformando assim em condutas e comportamentos. Segundo Puebla e Talma (2011): [...] as redes criam determinado padrão conectivo, as quais cumulam a capacidade de retroalimentação devido à conecção com a memória, significando aprendizagem. Em outras palavras, após ocorrido determinado processamento de informação, ao apresentar a mesma configuração de conexões no sistema de redes neuronais no cérebro, diz-se que ocorreu uma aprendizagem. Após o período de aprendizado, quando você apresentar o mesmo padrão novamente para o sistema de rede, ele irá reconhecer e repetir a operação que já foi testada anteriormente (PUEBLA; TALMA, 2011, p. 382. Tradução da autora). As redes cerebrais possuem auto ajuste e auto-organização. • A atenção A atenção é de suma importância na efetivação de uma tarefa, pois, mantendo a atenção ocorrerá o processamento de informações. Ela tem função permanente, atuando de forma multifuncional nas ações e funções cerebrais. Atua de maneira seletiva, pois possui a habilidade de focar uma ideia ou tarefa ignorando o mundo exterior, ajudando para que não haja a perda de concentração na tarefa. Também atua nas funções alternadas, fazendo com que haja a mudança de foco, isto é, ela proporciona a oportunidade de alternar diferentes tarefas que possuem níveis de exigência diferentes. E atua na função sustentada, possibilitando a habilidade de manter uma resposta constante no decorrer de uma atividade intensa e repetitiva, proporcionando que haja concentração em uma tarefa por um tempo contínuo sem distração. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais22 • A memória A memória é formada quando os neurônios respondem ao serem ativados. A aprendizagem de maneira mais básica pode ser vista como o procedimento para adquirir memória, ocorrendo por meio de processos neurológicos complexos que se constituem em memória de consolidação ou de longa duração. Memória é a aquisição, a formação, a conservação e a evocação de informações. A aquisição é também chamada de aprendizado ou aprendizagem: só se grava aquilo que foi aprendido. A evocação é também chamada de recordação, lembrança, recuperação. Só lembramos aquilo que gravamos, aquilo que foi aprendido (IZQUIERDO, 2002, p. 9). Para o desenvolvimento da memória existem várias estratégias de ensino com base na neurociência como, por exemplo: escrever resumos, realizar perguntas, entre outras. • Sistemas cognitivos sociais Os sistemas cognitivos sociais são de interesse para a evolução da neuroeducação, sendo investigados pela neurociência. Apresentam relevantes funções cerebrais relativas ao planejamento e ao controle das emoções e, além disso, participam do processo da linguagem formal e da música, por esse motivo, é de suma importância que devem ser conhecidas e estimuladas corretamente. Neuroeducação e as estratégias educacionais É nítido o avanço dos estudos no campo da neurociência e dos jornais que mostram cada dia uma novidade que emergem para as diversas áreas do conhecimento, por que então a educação também não seria beneficiada, sendo ela importante até para a formação dos neurocientistas? Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 23O avanço dos estudos pela neurociência sobre o cérebro humano, vem desencadeando uma série de mudanças que precisam elevar- se para o campo educacional, levando em consideração que quanto mais se conhece o cérebro humano mais métodos novos de ensino e aprendizagem podem ser criados. A neuroeducação traz que os métodos utilizados pelos educadores devem ir além dos livros, quadros, vídeos, devendo conter tecnologia e experimentos. Faz-se necessário a utilizando de vários métodos diferentes para o ensino, pois, como já visto, cada pessoa tem seu próprio modo de aprender. REFLITA: Como você aprende mais rápido? Qual seu método de aprendizagem? É necessário que os educadores compreendam o sistema nervoso, devendo adquirir conhecimento sobre a aprendizagem do cérebro, assim como suas particularidades e especificidades com relação a aprendizagem, objetivando melhorar sua técnica educativa minimizando, desta forma, possíveis dificuldades de ensino e aprendizagem, por meio de uma reorganização na forma de ensino. Deve-se analisar que, a formação do docente não se dá exclusivamente por cursos de aperfeiçoamento, porém, pela técnica de refletir sobre sua prática que mesmo presa ao programa de formação não se deve deixar firmar uma identidade, pois corre o risco do professor se tornar “clichê”. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais24 SAIBA MAIS: Em Teresópolis, o professor de biologia, Leandro Costa, são sabendo como controlar o uso dos celulares decidiu usar isso ao seu favor, criando uma oficina de vídeo na qual os estudantes foram estimulados a filmar com seus celulares uma animação que explica o funcionamento das células. Acessível pelo link https://extra.globo.com/ noticias/educacao/profissoes-de-sucesso/professores- que-usam-criatividade-metodos-inovadores-para- ensinar-tem-espaco-garantido-no-mercado-17899963. html (Acesso em 31 de janeiro de 2020) Em um contexto histórico, os docentes foram formados para repassar os conceitos teóricos, sem a necessidade de se preocupar em articular a teoria e a prática. Para muitos docentes, a abordagem por competências não “diz nada”, pois nem sua formação profissional, nem sua maneira de dar aula predispõem-nos para isso.(...) Enquanto não souberem realmente organizar e avaliar processos de projeto e situações- problema, os ministérios irão propor-lhes textos inteligentes que permanecerão sem eco, porque seus destinatários não seguiram o mesmo caminho pedagógico e teórico e não partilham da concepção de aprendizado e de ensino que subjaz aos novos programas (PERRENOUD, 2000, p.82). Para que haja uma mudança é necessário entender a transformação, pois para essa transformação há necessidade da aceitação do novo, devendo-se estudar o processo de mudança. O professor deve saber o que norteia o modelo de ensino para articular sua prática, pois caso ele não saiba o que sustenta esse modelo, haverá apenas uma inclusão, sem existir o entendimento e a prática adequada aquilo que a neuroeducação propõe, pois não tem como trabalhar de forma adequada e satisfatória algo que não se conhece. https://extra.globo.com/noticias/educacao/profissoes-de-sucesso/professores-que-usam-criatividade-me https://extra.globo.com/noticias/educacao/profissoes-de-sucesso/professores-que-usam-criatividade-me https://extra.globo.com/noticias/educacao/profissoes-de-sucesso/professores-que-usam-criatividade-me https://extra.globo.com/noticias/educacao/profissoes-de-sucesso/professores-que-usam-criatividade-me https://extra.globo.com/noticias/educacao/profissoes-de-sucesso/professores-que-usam-criatividade-me Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 25 NOTA: A aprendizagem é considerada o processo em que o cérebro reage aos estímulos do ambiente ativando as sinapses que formam as conexões sinápticas fazendo elas ficarem mais intensas. Desta forma, a cada novo estímulo que recebemos ou repetições de comportamentos que queremos que sejam estabelecidos, possuímos circuitos para processar as informações, que posteriormente serão consolidados. Desta forma, para que uma aprendizagem seja considerada significativa deve-se estabelecer uma junção da nova informação e todos os conhecimentos importantes que já existem na estrutura cognitiva do estudante, assim, estabelecendo uma construção e ampliando as redes neurais que armazenam as memórias e as informações. É de extrema importância para a neuroeducação, considerar o conhecimento prévio e apresentar atividades que embalem na aquisição de novos sentidos nos estudantes. A teoria da aprendizagem significativa é uma teoria construtivista porque defende que o conhecimento é um processo construtivo e valoriza, portanto, muito o papel da estrutura cognitiva prévia de quem aprende. A aprendizagem é considerada em última instância um processo pessoal e idiossincrásico, ainda que muito influenciado por fatores sociais e pelo ensino na sala de aula que é um processo eminentemente social. Trata-se de uma teoria cognitivo-humanista em que o ser humano atua recorrendo a pensamentos, sentimentos e ações para dar significado às experiências que vai vivendo (VALADARES, 2011 apud OLIVEIRA; LACERDA, 2012). Elaborar atividades motivadoras que provoquem no aluno o pensar, podendo assim, chegar as suas próprias conclusões exige Neuroeducação e Tecnologias Educacionais26 empenho e esforço. O professor deve pensar, propondo desafios que incentivem no aluno um pensamento mais criterioso, pois quando o assunto é de interesse do aluno, ele sente prazer em aprender. NOTA: Aprender é mudar o cérebro conforme as experiências. O processamento de informações, as conexões entre neurônios, são as sinapses, que remodelam o que acontece no seu cérebro em função do aprendizado, ou seja, o caminho certo depende do aprendizado (PERNAMBUCO, 2012, p.13 apud OLIVEIRA; LACERDA, 2012). Além das aulas, outro ponto bastante discutido são as avaliações. As avaliações, muitas vezes, são vistas como classificatória, mas elas vão além desse dilema de notas altas, ela se torna uma observação do professor em relação ao aluno em todo o ano letivo. A avaliação foi considerada critério para aprendizagem somente no século XIX, sendo considerada como uma forma de expor resultados adequados em relação a maneira de ensinar e aprender. No processo de aprendizagem, esse valor está relacionado com dados numéricos, acontecendo da seguinte forma: o professor elabora uma prova e considera a quantidade de acertos obtidos nela para dar a nota. Mas essa avaliação vai muito além do seu processo quantitativo, devendo o professor analisar além disso o processo qualitativo. Todavia, como vestibular, concursos, exames avaliam de acordo com as notas, os alunos se cobram cada vez mais o que muitas vezes dificulta no processo de aprendizagem. Em uma abordagem mais voltada para a neuroeducação, tendo em vista todas as mudanças que o professor deve fazer de acordo com cada estudante, ele deve além de mudar sua metodologia em sala de aula, mudar também sua maneira avaliativa, Carvalho (2011) apresenta várias perguntas: Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 27 NOTA: Há pesquisadores futuristas que acreditam que futuramente nas salas de aula existirá aplicativos que possuíram neuroimagens capazes de qualificar instantaneamente o grau de aprendizagem de cada aluno em relação ao que está sendo estudado na sala de aula. Quantos professores sabem que um simples trabalho de memorização de diferentes tipos de textos exige diferentes níveis de oxigenação do cérebro? Que quanto mais complexa a atividade proposta e à medida que se eleva o grau de raciocínio, o fluxo sanguíneo no cérebro é mais intenso? O professor tem noção de que sua ação pedagógica desencadeia no organismo do aluno reações neurológicas e hormonais que podem ter influência na motivação para aprender? [...] (CARVALHO, 2011 apud OLIVEIRA; LACERDA, 2012).Observando essas perguntas, podemos observar o quanto o conhecimento do sistema neural pode contribuir para as avaliações. Sabe-se que essa atitude é controvérsia, tendo em vista que uma hora os estudantes terão que se submeter a exames, nem que seja fora do ambiente escolar, mas o que questionamos nessa Unidade é a aprendizagem com a neuroeducação. Assim, tendo em vista que com os métodos diferenciados os estudantes aprenderão mais e de uma maneira mais eficaz, quando forem se submeter a testes, provas para ingressas na universidade, estarão já com uma carga de aprendizado alta, podendo facilitar na hora da avaliação. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais28 REFLITA: O que você considera mais importante, aulas interativas com a utilização do que manda a neurociência ou uma formação baseada em avaliações que observam mais o quantitativo dos alunos do que o qualitativo? É através da avaliação que o professor analisa sua metodologia em sala de aula, sabendo se estão sendo eficazes para aprendizagem ou não. Além disso, é através dela que são medidos os níveis educacionais e, quando esses níveis se encontram baixos, começa uma busca pela melhor estratégia para melhorar a educação. Melhor forma de usar a neuroeducação na escola Antes de falar da forma de utilizar a neuroeducação na escola, vamos analisar como segundo as matérias de revistas e jornais serão as escolas do futuro. Sabemos que as escolas vêm em constante mudança, se perguntarmos aos nossos pais, tios, avós, bisavós, o modelo escolar de cada um vai ser diferente, eram utilizadas outras metodologias. Hoje, as mudanças vêm acontecendo ainda mais rápidas graças as informações que circulam de maneira mais rápida e ao acesso à internet que proporciona as pessoas possuírem mais conhecimentos. REFLITA: Quantas vezes você aluno, devido a sua curiosidade procurou sobre assuntos que os professores ainda não haviam falado em sala de aula? Mais que isso, quantos em plena aula não procurou a resposta de uma pergunta do professor para mostrar que já sabia? Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 29 A tecnologia foi o marco do século XXI para o maior avanço das escolas e do modelo de aprendizagem. Grande parte das instituições de ensino ainda não conseguiram compreender que os professores não são mais os únicos detentores de ensino, os alunos encontram-se cada vez mais independentes, procurando sempre coisas novas. Iremos estudar agora sobre os novos métodos desenvolvidos para acompanhar o avanço dos alunos: • Metodologia ativa Os estudantes cada vez mais querem participar no processo de aprendizagem, desta forma, os professores precisam compreender que a melhor forma de fazer com que eles se interessem é dividir o “ensinar” com eles. Todavia, foi aí que inserimos a metodologia ativa, onde os professores passam a orientar os alunos ao invés de dar-lhes somente as respostas, incentivando assim, que os estudantes participem de forma ativa ao lado do professor na construção de conhecimento. A metodologia ativa incentiva os estudantes a cada vez mais, segundo o site Supera Neuroeducação (2019) à: • Vencer desafios – ajudando o aluno é se inserir melhor na sociedade; • Desenvolver argumentação – insere conteúdos para que os alunos possam debater; • Serem os autores principais no seu processo de construção de aprendizagem; • Estender a sala de aula para outros lugares, como por exemplo sua casa, para fazerem pesquisas, ler; Sendo assim, qual você, aluno, acha que seja o principal objetivo da metodologia ativa? A metodologia ativa se preocupa com a realização de projetos diferentes, que haja interação professor/aluno e aluno/aluno, trabalhando também a reflexão e a criatividade do aluno, assim como Neuroeducação e Tecnologias Educacionais30 fazendo os alunos pensarem mais, para que assim, desenvolvam seu pensamento crítico. • Salas de aula multiuso As salas de aula multiuso tiram da sala aquela ideia de cadeiras enfileiradas e aulas exclusivamente em lousas, deixando os alunos a vontade na hora de se organizarem em sala de aula. • Fim das provas Como já mencionado anteriormente, as provas medem o quantitativo dos alunos e não o qualitativo. Assim, os alunos serão analisados diariamente pelos professores. Como deve ser essa análise por parte do professor? Ele deve ficar observando em sala de aula se o aluno está conseguindo atingir determinado resultado e a forma que ele está utilizando para isso. Desta forma, será analisado todo o processo de construção do conhecimento. Desta maneira, é de suma importância a aplicação da metodologia ativa, pois por mais que a tecnologia venha fazendo os alunos se interessarem em saber mais, desenvolvendo uma cultura de participação, construção e busca por sua autonomia e conhecimento, eles devem ser instruídos para que possam aprimorar essas funções. Existem algumas ferramentas pedagógicas que são focadas na ampliação da capacidade de agir e pensar dos alunos. Assim, ao analisar as mudanças nas escolas, em que os professores devem ser orientadores devido ao fato dos alunos serem mais independentes e possuírem mais aptidão para participarem da construção de conhecimento. Devemos trabalhar a melhor forma de utilização da neuroeducação nas escolas. Primeiro, devemos levar em conta a palavra chave que desencadeia toda a unidade: atualização. Consideramos essa a palavra- chave devido a neuroeducação ser uma forma de atualização no que tange o conhecimento, e, para que os educadores apliquem a Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 31 neuroeducação eles devem se atualizar. Então, qual a melhor forma de atualização para eles? Assim como para os alunos a tecnologia vem ajudando e por isso esse cenário na educação vem cada vez mais se alterando, os professores devem estar cada vez mais atentos as pesquisas, levando em consideração as novas descobertas, novas técnicas e ferramentas, devendo ainda estar aberto a ouvir sugestões e orientações dos profissionais que já estão nesse campo de atuação, construindo assim currículos que possuam consistência e efetividade no contexto educacional. SAIBA MAIS: O supera educação tem como base exercício lúdicos, instigantes e desafiadores. Esse programa pode ser feito de modo presencial e digital. Existem cinco passos para implantar o projeto no colégio. Para saber mais acesse https://superaparaescolas.com.br/5-passos-para- implantar-o-projeto-neuroeducacao-na-sua-escola/ (Acesso em 3 de fevereiro de 2020) RESUMINDO: Neste capítulo, tratamos do quanto a neuroeducação é importante para um nome conceito de aprendizagem, pois com ela, chegamos a conclusão que cada pessoa aprende de uma forma diferente, devendo os professores se adequar as modos que cada aluno aprende e assim estimular cada um dá sua maneira. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais32 Estilos de aprendizagem Existem de versas formas de aprendizagem que variam de pessoa para pessoa. Estudaremos alguns desses tipos e como os jogos podem ajudar para uma melhor aprendizagem. Estão prontos? Vamos juntos!! Os diversos estilos de aprendizagem O processo de aprendizagem se dá com a interação com o mundo e consigo mesmo, isto porque, ninguém aprende da mesma forma e ninguém pode aprender por ninguém. A função da escola e dos professores é mediar o ensino, facilitando a aprendizagem. Existe uma diferença entre estilos de aprendizagem e inteligência múltipla, a primeira é a maneira com que cada indivíduo consegue aprender melhor, já inteligência múltipla diz respeito as habilidades que são empregadas para aprender e assim alcançar um objetivo, quem possui esse tipo de inteligência ao receber as informações as internalizam de forma diferentes. Sobre as múltiplas inteligências, traremos como exemplo retirado do artigo intitulado “Jogos no ensino das ciências e a neuroeducação na educação básica” publicadoem 2015 por Cristina Schch de Oliveira, as características e possíveis aptidões profissionais, trazendo o tipo de trabalho com seu estilo de aprendizagem. • Inteligência musical: • Características – vivem cantando; ouvido musical; interagem com os sons; interpretam e escrevem músicas. • Aptidão profissional – desenvolvimento projetos de multimídia, cantores, músicos, maestros, engenheiros de sons, sonoplastas, produtores musicais. • Tarefas atrativas – atividades que envolvam teatro musical, ouvir e tocar músicas, interpretar sons, cantar, escrever letras de músicas e trabalhos em multimídia. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 33 • Estilo de aprendizagem – sonoro. • Linguística: • Características – Gostam de leitura, contação de histórias. Têm excelente memória, fluência verbal e facilidade para se expressar. Relacionam-se melhor através da linguagem. • Aptidão profissional – Individuos com estas caracteriticas desenvolvem carreiras relacionadas à autoria de peças de teatro ou novelas, jornalismo, conferencistas, redatores de publicidade e revisores de texto. • Tarefas atrativas – projetos literários, concurso de redação e textos publicitários. Trabalhos com debates de temas polêmicos e criação de peças de teatro. • Estilo de aprendizagem – verbal. • Interpessoal: • Características – são ajudantes de plantão, trabalham melhor quando ajuda os outros e defende suas ideias. Relacionam-se através de interações com o mundo e com pessoas. • Aptidão profissional – advogados, professores, políticos, treinadores, executivos e artistas, e os organizadores de eventos possuem a característica interpessoal. Os profissionais com este perfil são intimistas como os psicólogos, escritores, filósofos, programadores de computador e analistas de sistemas de informação. • Tarefas atrativas – trabalhos independentes, pesquisas individuais, preferem caminhas sozinhos, atividades em grupo só em último caso. • Estilo de aprendizagem – interpessoal. Citamos só três exemplos para que se fosse entender tudo que foi falado na unidade, que se a escola e os professores conhecerem as inteligências múltiplas de cada pessoa, poderá assim, elaborar o seu projeto de acordo com as diversas atividades e habilidades que cada aluno possui. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais34 Cada estilo de aprendizagem se concentra, processa a informação e a internaliza de maneira diferente, isto consiste na habilidade de adquirir conhecimento utilizados para aprender durante sua vida. VOCÊ SABIA? Existe um questionário disponibilizado na internet o Questionário Vark disponível em https://vark-learn.com/ questionario/ (acesso em 3 de fevereiro de 2020) para que o professor possa descobrir o estilo de aprendizagem de cada aluno. Existem diversos tipos de estilos de aprendizagem, os principais estilos segundo Oliveira, 2015, são: • Visual – o estilo que faz com que essas pessoas melhores aprendam é utilizando as imagens, os vídeos, DVDs, livros com figuras e diagramas, gráficos, tabelas, histórias em quadrinhos e destacando palavras, os melhores resultados serão obtidos através de atividades que usem desenhos, cartazes e diagramas. Geralmente esses alunos se interessam pelo design, pelas cores e layout dos materiais que utiliza. • Aural – são os que preferem ouvir, assistir aulas, discutir os assuntos, histórias contadas e contar também histórias, conversando e perguntando, descrevendo figuras e imagens para outras pessoas de forma oral, pois seus melhores resultados são obtidos quando descrevem verbalmente o assunto. O perfil desses alunos é o gosto de participar de discussões e debates. • Ler/Escrever – a característica principal desse aluno é que ele aprende através da lista, definições, livros, notas, manuais e informações escritas, os melhores resultados serão obtidos escrevendo e lendo as próprias conclusões, também organizando mapas conceituais e diagramas com palavras. Gostam de ler artigos, revistas e textos de forma geral. • Cinestésico – característica desse aluno é que ele processa as informações de todas as formas, mas necessitam participar e envolvesse Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 35 no aprender, saídas a campo, aulas em laboratórios e atividades práticas, seus melhores resultados serão obtidos quando trabalham com jogos, atividades que envolvam movimento. Gostam de experimentar os fenômenos. Não só o professor, como também o próprio aluno pode identificar qual é o seu estilo de aprendizagem, pois se conhecendo melhor ele mesmo poderá ditar seu método de estudos e assim poder obter melhores resultados. Qual seria o seu estilo de aprendizagem, caro aluno? O meu eu acredito que seja uma mistura entre ler/escrever e cinestésico, isto porque, acredito que para aprender eu necessito está escrevendo e fazendo resumos, lendo, mas sendo anotando e, além disso, acredito que eu compreenda melhor quando vou para aulas em laboratórios e práticas. SAIBA MAIS: Existe um tema bastante discutido nos dias de hoje e que todos nós devíamos debater: O que achamos da educação do nosso país? Em 2019, o site terra realizou uma pesquisa e publicou, intitulada de: “O que pensam alunos da rede pública e privada sobre a educação no Brasil?” Para saber mais acesse https://www.terra.com.br/noticias/ educacao/o-que-pensam-alunos-das-redes-publica-e-privada-sobre- a-educacao-no-brasil,3f1330204faa2e1cad047349021f9b6crqumyopw. html (Acesso em 5 de fevereiro de 2020) Jogos digitais na facilitação da aprendizagem Com o avanço da tecnologia surgiram os jogos digitais que são os jogos disponíveis para computadores, sejam eles em sites ou em Neuroeducação e Tecnologias Educacionais36 aplicativos, esses jogam variam de acordo com o gosto da pessoa, indo de jogos para entretenimento até jogos de aprendizagem. Trabalhando com jogos digitais voltados para aprendizagem, os alunos poderão desenvolver um melhor desenvolvimento intelectual e social, pois com os jogos é possível que o educador trabalhe quesitos como: regras, desenvolvimento do senso crítico e reflexivo, além de outras características importantes para uma melhor convivência em sociedade, além de estimular o raciocínio lógico, a concentração, construção de conceitos, atenção. Jogos didáticos fazem com que as crianças se divirtam enquanto apreendem e assim, como já foi estudado, se a pessoa aprende com prazer ela irá desenvolver de forma mais rápida e fácil, fazendo obter crescimento, mudança. E também como vimos que, para melhor aprendizagem devemos estimular as sinapses, a neurociência diz que ao trabalhar com práticas que proporcionem prazer e que tragam a ideia de desafio, pois elas irão facilitar as sinapses e também fortalecer as redes neurais dos alunos. Logo, se for desenvolver as estratégias baseadas pesquisas trazidas pela neurociência, as aulas devem ser mais dinâmicas, devendo conter conteúdos digitais que sejam visuais, auditivo, tátil e concreto, devem ser divertidas, os alunos devem se sentir à vontade para questionar. Na busca por opções no que tange a pedagogia que possam estimular o raciocínio e o desenvolvimento do aluno. Para defender o ingresso dos jogos digitais em sala de aula é levantado três aspectos: • Caráter lúdico – fazendo com que haja um melhor de desenvolvimento da criatividade e do conhecimento. Tem como objetivo educar e ensinar de modo divertido e com interação com as outras pessoas, despertando a sensação de prazer. • Desenvolvimento de técnicas intelectuais – possibilitando uma maior aprendizagem, absorvendo mais rápido o conteúdo. • Formação de relações sociais – pois o aluno começa a aprender e conhecer sobre o mundo social que está em volta dele. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 37 Quando falamos em jogos, não queremos falar em jogos recreativos, como muitos de vocês alunos já devem ter jogado, poisgrande parte de vocês deve ter se deparado com um Nintendo, um Playstation, um Xbox, mas aqui, estamos tratando de jogos educativos, que devem ser utilizados como facilitadores de aprendizagem, servindo de colaborador nas dificuldades dos alunos em relação aos conteúdos. Eles requerem um plano de ação onde haja aprendizagem no conteúdo do jogo. Assim, o professor deve ter conhecimento sobre que jogos aplicar em sala de aula, analisando seu papel que pode ser de introduzir conteúdos, desenvolvê-lo e assim preparar o aluno no aprofundamento dos conteúdos que já foram ensinados. A neurociência de acordo com o que estudamos, propõe que nosso cérebro para aprender de forma mais rápida gosta de desafios, de superação, emoção e recompensas, e é isto que encontramos nos jogos, a vontade de vencer os desafios, de se superar e assim poder ser o vencedor, trazendo emoções e satisfação. O professor deve estar ciente que seu papel não é ensinar o aluno a jogar, mas sim, acompanhar de que forma eles jogam, devendo observar atentamente e só interferir quando necessário, fazendo indagações quando seja conveniente para que assim, possa auxiliar na construção de regras e na aprendizagem. O ideal é que cada jogo seja testado antes da sua aplicação, não devendo nem ser muito fácil nem muito difícil, devendo proporcionar várias maneiras de aprendizagem, com a finalidade de enriquecimento de experiências. RESUMINDO: Nesta Unidade trouxemos inúmeros conhecimentos sobre a neuroeducação, neste capítulo em especial falamos a respeito dos estilos de aprendizagem, sua aplicabilidade bem como a prática no dia a dia e também trouxemos a respeito dos estudos dos jogos digitais como sendo um fator importante na facilitação da aprendizagem, ou seja, corroborando que este pode ainda ser um estilo de aprendizagem. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais38 Proposta de aprendizagem diferenciada Agora, traremos exemplos de jogos que podem ser utilizados para facilitar a aprendizagem dos alunos de uma maneira mais dinâmica. Como surgiu a ideia de aprendizagem diferenciada Antes devemos trazer alguns dados. Para garantir um avanço na aprendizagem, o sistema educacional vinha dando mais importância ao que tinha relação com o intelecto e com a racionalidade, mas, atualmente, foi constatado que o sistema límbico é importante na hora de estimular a aprendizagem. O papel da área em estudo vai muito além de analisar o processo de aprendizagem, ela deve explicar os distintos níveis de complexidade neural envolvidos no processo. Grande parte dos mais famosos autores que estudam sobre a neuroeducação como, por exemplo: Puebla e Talma, se baseiam no fundamento análogo a aprendizagem humana com o arquivamento de informações no computador, destacam como principais processos evolvidos nas conexões neurais a memória, a percepção, a função executiva do cérebro e os simbolismos humanos. Uma das principais maneiras do professor fazer o aprimoramento das funções dos alunos é desenvolvendo e estimulando o cérebro, as habilidades cognitivas (para que o cérebro possa assimilar e compreender melhor as informações). Para que se possa ter um ensino baseado na neuroeducação, a proposta de aprendizagem do professor deve conter situações que por meio de perspectivas prévias e reflexões realizadas possuam ideias e ações para o aprendizado do aluno. No decorrer do processo de aprendizagem, o cérebro possui alterações morfológicas e funcionais Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 39 das células do sistema neural e de suas conexões sinápticas. Após compreender o sistema neural das pessoas. Muitos professores ainda não possuem conhecimento para propor aos estudantes métodos diferenciados de ensino, pois ainda não compreendem que estes aprendem de forma individualizada e cada um também aprende no seu próprio tempo. Todavia, já existem muitos professores que já utilizam práticas de neuroeducação, sendo uma dessas práticas os jogos. Como auxiliador do professor na construção da aprendizagem, os jogos fornecem diretrizes, de acordo com Maratori (2003): • Respeito as regras; • Estratégia; • Controle de tempo. Além dessas diretrizes, os jogos ajudam no desenvolvimento do aluno sob as concepções: • Criativa; • Afetiva; • Histórica; • Social; • Cultural. Com o jogo as crianças podem inventar, descobrir e desenvolver novas habilidades. Como já vimos na unidade, foi graças a tecnologia que houve o nascimento dos jogos que veio para facilitar a aprendizagem, então quero mostrar a vocês, alunos, alguns exemplos de jogos encontrados hoje em dia: • Jogo das Contas Esse jogo já foi desenvolvido e encontram-se disponível no site Só matemática (https://www.somatematica.com.br/matkids.php). O intuito dele é a resolução de operações básicas, mas isto, em forma de desafio. Como seria isso? Neuroeducação e Tecnologias Educacionais40 As operações começam em um nível mais baixo e à medida que o aluno vai acertando o nível vai aumentando de norma gradativa. Assim, os alunos resolvem no seu próprio ritmo e tem como recompensa o avanço de nível. VOCÊ SABIA? O site só matemática possui uma variedade de jogos, o citado foi apenas um deles. Caso tenha interesse em conhecer acesse https://www.somatematica.com.br/ matkids.php (Aceso em 4 de fevereiro de 2020). • Quiz da língua portuguesa Assim como existe o site Só matemática, também existe o site Só português (https://www.soportugues.com.br/secoes/jogos.php#), sendo que este é voltado para perguntas e respostas sobre a língua portuguesa, fazendo com que os alunos testem seus conhecimentos de forma divertida e interativa, onde cada pergunta vale 10 pontos, sendo 7 perguntas para serem respondidas. SAIBA MAIS: Assim como o site só matemática, o site só português também possui uma variedade de jogos. Caso tenha interesse em conhecer acesse https://www.soportugues. com.br/secoes/jogos.php# (Acesso em 4 de fevereiro de 2020). • Jogo do orçamento Além de conhecimento sobre disciplinas tradicionais, também existem jogos que estimulam outros conhecimentos, como é o caso do site Plenarinho (https://plenarinho.leg.br/) que possui o jogo do orçamento que trata da cidadania. Nesse jogo, o jogador deve administrar o dinheiro de uma cidade, devendo com esse dinheiro garantir aos cidadãos os https://www.soportugues.com.br/secoes/jogos.php https://www.soportugues.com.br/secoes/jogos.php Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 41 SAIBA MAIS: Em 2019, o google play, plataforma de aplicativos da empresa google convidou meninas do ensino médio de todo Brasil para participar de um concurso de criação de aplicativo de jogos com base no tema “O que eu quero ver no futuro”. Para saber mais acesse https://guiadoestudante.abril. com.br/atualidades/competicao-do-google-incentiva- meninas-a-criarem-jogos-para-celular/ (Acesso em 5 de fevereiro de 2020) direitos básicos como saúde, segurança, educação, transporte, entre outros. E o mais legal, diariamente é publicado no jornal da cidade os resultados dessas ações. A importância também do jogo de tabuleiro Vale a pena abrir um parêntese para dizer que não são somente os jogos eletrônicos que influenciam na aprendizagem dos alunos. A neuroeducação também está atrelada aos jogos de tabuleiro que, apesar de mais escassos ainda vem se reinventando. Eles mais que os jogos digitais influenciam na comunicação dos alunos, fazendo com que eles estabeleçam diálogos entre si pessoalmente, pois muitos jogos requerem que os indivíduos façam trocas, negociem, façam acordos. Então, o primeiro estímulo que esses jogos casos nos alunos é o da linguagem, devido as comunicações, também há escuta ativa e expressão oral significativa. Para que se possa jogar, os alunos estimularão a leitura, pois precisarão ler para aprender as regras dos jogos. Além disso a emoção e surge a hesitação de: quem vai vencer?O que preciso fazer para vencer? Quantos de vocês, alunos, que estão agora lendo esse material não já jogou algum jogo de tabuleiro e se viu curioso para aprender mais para que assim pudessem vencer? https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/competicao-do-google-incentiva-meninas-a-criarem-jo https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/competicao-do-google-incentiva-meninas-a-criarem-jo https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/competicao-do-google-incentiva-meninas-a-criarem-jo Neuroeducação e Tecnologias Educacionais42 São exemplos de jogos de tabuleiro: • War O War é um jogo de estratégia, onde o aluno deverá conquistar seu território e continente, pois o jogo é disputado com o mapa do mundo dividido em 6 regiões, para que assim possa derrotar seu adversário. Faz com que os alunos pensem de forma mais detalhada, sabendo a hora certa de atacar e como proteger seu território e suas fronteiras. Esse jogo possui várias versões que variam do War júnior, que não possui cartas, sendo o mais rápido e fácil de aprender até o War II que introduziu novos elementos. • A ilha proibida Esse jogo é um jogo cooperativo, pois os jogadores devem juntos encontrar os tesouros que estão na ilha, antes que as águas a cubram. Os jogadores têm que criar estratégias para evitar a inundação da ilha e, assim, concluir a missão de pegar os tesouros. Ele desenvolve nos participantes o consenso na tomada de decisões, promovendo também uma intensa atividade argumentativa. • Verbalia Esse jogo é totalmente diferente de todos já tratados por aqui, ele traz ensinamentos sobre a língua espanhola, além disso ele apresenta 50 maneiras diferentes de jogar, isso favorece o enriquecimento léxico e além disso, ajuda a adquirir conceitos gramaticais, contribuindo também para o desenvolvimento dos processos fonológicos e silábicos. • Tangran O tagran é um quebra-cabeça que possui 7 peças. O que o diferencia do quebra-cabeça convencional é que ele não possui somente uma forma de construção, mas sim, diversas, possibilitando desta forma que as crianças formem diferentes figuras. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 43 Uma dica na utilização desse jogo pelo professor é dividir os alunos em duplas e colocar cada dupla em frente da outra, fazendo com que construam uma imagem no menor tempo possível. Além dos jogos citados uma boa opção para desenvoltura dos alunos é estimula-los a criarem jogos. O professor ao estimular o aluno a criar um jogo, fará com que ele pense e que ele queira que as pessoas gostem do seu jogo, assim haverá um estimulo da criatividade e da forma de pensar do aluno. SAIBA MAIS: Em Curitiba, em 2014, crianças foram premiadas pela criação de jogos de tabuleiro. Para saber mais acesse https://www.curitiba.pr.gov.br/ noticias/criancas-sao-premiadas-pela-criacao-de-jogos- de-tabuleiro/34875 (Acesso em 5 de fevereiro de 2020) • Jogo da memória O tradicional jogo da memória traz inúmeros benefícios para os alunos, pois como foi tratado na unidade a memória é de suma importância para a aprendizagem. Todos os anos os alunos serão obrigados a memorizar formulas, nomes e datas. Desta forma, o jogo da memória estimula o cérebro dos alunos a memorizar com mais facilidade, treinando o cérebro pra quando forem estudar consigam memorizar os assuntos da mesma forma. IMPORTANTE: Citamos os jogos como exemplos para ajudar o professor no professor de aprendizagem, todavia, os jogos não devem ser o único recurso disponível, devendo ser somente um artificio complementar para o professor. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais44 RESUMINDO: Nesta Unidade trouxemos inúmeros conhecimentos sobre a neuroeducação, neste capítulo em especial falamos de uma proposta diferenciada de aprendizagem, trazendo os benefícios dos jogos, suas diretrizes e como ele ajuda o aluno na complementação da aprendizagem. Também, trouxemos exemplos de jogos que podem ser utilizados. Espero que tenham gostado e se preparem para a próxima. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 45 BIBLIOGRAFIA BARTOSZECK, A. B.; BARTOSZECK, F. K. Percepção do professor sobre neurociência aplicada à educação. EDUCERE - Revista da Educação, Umuarama, v. 9, n. 1, p. 7-32, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://revistas.unipar.br/educere/article/view/2830. Acesso em 08 de março de 2016. BARTOSZECK, A.B. Neurociência dos seis primeiros anos: implicações educacionais. EDUCERE. Revista da Educação, 9 (1), p.7-32, 2007. ESPINOSA. T. N. The scientifically substantiated art of teaching: a study in the development of standards in the new academic field of neuroeducation (mind, brain, and education science). Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Capella University, Mineápolis, Minesota. 2008 IZQUIERDO, I. Memória, Porto Alegre: Artmed 2002. MEU CÉREBRO. O surgimento da neuroeducação. 2015. < https:// meucerebro.com/o-surgimento-da-neuroeducacao/> Acesso em: 30 jan 2020. OLIVEIRA, Cristina Schuch de. Jogos no ensino das ciências e a neuroeducação na educação básica. 2015. Disponível em: < https://www. lume.ufrgs.br/handle/10183/134024> Acesso em: 30 jan 2020. OLIVERA, Karla Jeane Vilela; LACERDA, Maria do Carmo de Lima Silva. Contribuições da Neuroeducação nas Práticas Docentes. Disponível em: < http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/ trabalhos/TRABALHO_EV117_MD1_SA1_ID6679_16092018201020.pdf> Acesso em: 30 jan 2020. Neuroeducação e Tecnologias Educacionais46 PERRENOUD, Phillipe. As Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. PERUZZOLO, S. R.; COSTA, G.M. T. Estimulação precoce: contribuição na aprendizagem e no desenvolvimento de crianças com deficiência intelectual (di). Revista de Educação do Ideau. v. 10, n. 21, 2015. Disponível em: http://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/ revistasartigos/246_1.pdf. Acesso em: 30 jan 2020. PUEBLA, R.; TALMA M. P. Educación y neurociencias. La conexión que hace falta. Estúdios Pedagógicos, v. 34, n. 2, p. 379 - 388, 2011. QUESTIONÁRIO Vark. Disponível em: <https://vark-learn.com/ questionario/>. Acesso em: 30 jan 2020 SANJAUME, Núria Guzmán. Neuroeducação e jogos de mesa. 2016. Disponível em: < https://devir.com.br/arquivos-downloads/ Neuroeducacao_PT_final_CORRIGIDO.pdf> Acesso em: 30 jan 2020 SANTOS, Calline Palma dos; SOUSA, Késila Queiroz. A neuroeducação e suas contribuições às práticas pedagógicas contemporâneas. Disponível em: < https://eventos.set.edu.br/index. php/enfope/article/viewFile/1877/777> Acesso em: 30 jan 2020 SILVA, Liliam. Neuroeducação: O novo impacto na educação. 2018. Disponível em: <http://www.educacao-a-distancia.com/ neuroeducacaoo-novo-impacto-na-educacao/> Acesso em 31 de janeiro de 2020 Neuroeducação e Tecnologias Educacionais 47 SUPERA para escolas. Escola do futuro: como será e por que sua instituição deve se adaptar. Disponível em: <https://superaparaescolas. com.br/escola-do-futuro-como-sera-e-por-que-sua-instituicao-deve- se-adaptar/> Acesso em: 4 fev 2020. SUPERA para escolas. 5 passos para implantar o projeto neuroeducação na sua escola. Disponível em: < https://superaparaescolas. com.br/5-passos-para-implantar-o-projeto-neuroeducacao-na-sua- escola/> Acesso em: 3 fev 2020.
Compartilhar