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Atividade avaliativa Estudo de caso – Valor 4,5 Instruções: Postar a atividade no AVA na Semana 10 até o dia 29 de outubro. A tarefa pode ser feita em grupo de até 6 componentes. Por favor tenham atenção para não postar a atividade na semana errada Componentes: -Iris Melo -Raphael Comerio -Layla Iansen -Marcus Mulinario -Ragner F. 1 (valor 2,0) - Um felino, fêmea, sem raça definida (SRD) com 4 anos de idade, deu entrada em sua Clínica Veterinária para atendimento clínico. Segundo o Tutor informou, o animal não era castrada e tinha livre acesso a rua. Durante o atendimento você verifica que o paciente apresenta lesão ulcerativa na face (Figura), que segundo o tutor teve início há cerca de 60 dias. Além da lesão na face você também constata que a mucosa oral está hipocorada. Diante do exposto, você decide realizar uma avaliação citológica. Como há uma lesão ulcerativa em plano nasal, sua opção foi pela técnica do inprint. Após a coleta do material citológico foi procedido a confecção e coloração citológica da lâmina. Segue abaixo a fotomicrografia do resultado do exame citológico. a) A partir da avaliação citológica, qual seria seu diagnóstico para esse paciente? Esporotricose felina. b) Admitindo o peso do paciente em 4 Kg, apresente seu protocolo terapêutico para o caso (não esqueça de ajustar a posologia de acordo com o peso do paciente). Começar o tratamento com: - Itraconazol 100 mg/animal: 1 cápsula a cada 24horas. - Iodeto de potássio 20mg: Na dose de 2,5 mg/kg = 10mg por via oral, a cada 24 horas. -Caso o animal não apresente uma melhora, fazer a Anfotericina B, administrada de forma intralesional, associada ao itraconazol. - Vitaminas estimulantes de imunidade, como o Nuxcell Cat, Enysil F, Lysin Cat, Eritros Cat a cada 24 horas, durante 30 dias. c) Para o caso em questão quais exames complementares adicionais você faria para o acompanhamento da terapia e sobretudo monitoração de possíveis reações adversas? (Não esqueça de especificar os exames que indicaria) Exsudato da lesão através de um swab estéril para a pesquisa de SPOROTHRIX; histopatológico; técnica de imuno-histoquimica. Também pode ser feita a Sorologia, sendo o teste de aglutinação o mais sensível, para monitorar a resposta ao tratamento. d) Descreva quais orientações e cuidados você transmitiria ao tutor responsável por esse paciente felino. Manter o animal em isolamento domiciliar, longe de outros animais, em um ambiente adequado para evitar a disseminação da doença, alertar o tutor para manter uma higiene rigorosa ao manipular o animal (sempre com uso de luvas) e alertar sobre o risco zoonótico da doença. 2 (VALOR 1,0) - Felino, SRD, 2 anos, 2,8 Kg, foi atendido no hospital veterinário com o seguinte histórico: apatia há 3 dias, apresentando hiporexia e poliúria. O animal não apresentou episódios eméticos, entretanto está com diarréia. O exame físico revelou diminuição do turgor cutâneo, mucosas normocoradas, TPC < 2 segundos, frequência cardíaca e respiratória dentro dos limites normais, sendo a desidratação estimada em 8%. Diante do quadro clínico responda: a) Calcule a quantidade de fluido que o paciente deverá receber em 24 horas. A fluidoterapia será feita por via endovenosa e a correção do déficit nas primeiras 6 horas de fluidoterapia. Considere para tal cálculo o equipo microgotas (1ml = 60 gotas). Obs: demonstre seus cálculos • DÉFICIT: 0,08 x 2,8 kg x 1000 = 224 ml/dia • MANUTENÇÃO: 40 ml/kg/dia x 2,8 kg = 112 ml/dia • PERDAS: 50 x 2,8 kg= 140 ml/dia o SOMA DOS TRÊS: 476 ml/dia ➢ CORREÇÃO DO DÉFICIT EM 6 HORAS: • Velocidade: 224 -:- 6= 37,3 ml/h -:- 60 minutos= 0,62 ml/min Equipo micro: 1 ml----- 60 gotas 0,62 ml----x X= 37,2 gotas/ min -:- 4= 9 gotas em 15 segundos ➢ MANUTENÇÃO + PERDAS • 112+ 140= 252 ml -:- 18 hs restantes= 14 ml/h -:- 60 = 0,23 ml/ min Equipo micro: 1 ml------ 60 gotas 0,23 ml -----x X= 14 gotas por minuto -:- 4 = 3 gotas em 15 segundos Resposta final: Correção do déficit= 9 gotas em 15 segundos Manutenção e perdas= 3 gotas em 15 segundos 3 – Uma cadela da raça Beagle, com 9 anos de idade, pesando 15 Kg, foi apresentada ao serviço veterinário apresentando letargia e mucosas pálidas. O proprietário informou que, o animal apresentava sangue nas fezes. Segue abaixo o hemograma do paciente. Responda: (VALOR 1,5) a) Calcule o volume da transfusão sanguínea necessária para esse paciente. Considere para seu cálculo os seguintes dados: VG do doador 45%, VG desejado 28%. Obs: demonstre seus cálculos • Volume (ml) = peso x fator x (Ht desejado – Ht receptor) Ht do doador • Volume= 15 x 90 x (28- 12) = 21600 = 480 ML 45 45 Resposta: 480 ml de sangue b) Qual o procedimento a ser adotado em caso de transfusão sanguínea para um paciente canino que já recebera transfusão sanguínea em outra ocasião? EXPLIQUE SOBRE OS TESTES Faria o teste de compatibilidade sanguínea, sendo que pode ser feita reação cruzada maior (soro receptor + hemácias do doador) ou reação cruzada menor (soro doador+ hemácias do receptor). Quando o sangue não for compatível, as hemácias irão sofrer hemólise ou se aglutinação. Além disso, é possível fazer teste rápido, mas no caso dos cães é mais complexo pois 1 teste que refere a 1 tipo sanguíneo, tendo que utilizar um por um, diferente do teste rápido de felino que apenas 1 identificará qual será compatível. c) Explique como é possível reconhecer uma reação transfusional grave e como proceder? São observados sinais como: inquietação do animal, febre, taquipnéia, vômito, tremores, taquicardia, convulsões, hipotensão e choque. O protocolo deve ser a administração de dexametasona em doses elevadas (4-6mg/kg/IV) e de epinefrina (0,01mg/kg/IV) também pode ser usada, e a interrupção da transfusão deve ser mantida. Administrar também a fluidoterapia intravenosa.
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