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Nefrite intersticial aguda Grupo: Ana Luísa Gratão, Andressa, Dara, Gabriele Durante, Gustavo, Isabela, Isadora e Nathalia beatriz. Conceito: A nefrite intersticial aguda (NIA) é um processo inflamatório renal, raro, que pode causar perda de função renal e cursar com infiltrado inflamatório no interstício renal. A NIA é uma forma de reação de hipersensibilidade aguda que se manifesta por inflamação tubulointersticial difusa e está associada, na maior parte dos casos, a ingestão de determinados medicamentos. Além disso, com declínio súbito da função renal. Os achados clínicos e histopatológicos da NIA sugerem a existência de um mecanismo imunomediado iniciando e sustentando o dano tubulointersticial. Os antígenos que iniciam a lesão mediada pelo sistema imune podem ter origem endógena ou exógena, tais como fármacos e produtos químicos. Fisiopatologia: Fisiopatologia: Inflamação túbulo-intersticial difusa; Alteração da função renal; Reação de hipersensibilidade a medicamentos: Penicilina, antibióticos, diuréticos, AINES. Síndromes autoimunes: LES e síndrome de Sjorgren. Infecções. Epidemiologia: 2% a 3% das biópsias renais; 10% a 25% em causa desconhecida de Lesão Renal Aguda. Quadro clínico: Variável; Sintomas inespecíficos; Tempo; Febre baixa Rash Maculopapular Eosinofilia Tríade: Outros Sintomas: Disfunção Renal, dor em flanco, fração de excreção de sódio diminuída, artralgia. Quadro clínico: Proteinúria subnefrótica; Hematúria; Piúria; Cilindros leucocitários; Eosinofilúria; TNFalfa e Interleucina 9 aumentado. Exames Laboratoriais: etiologia: Penicilinas; Cefalosporinas; Rifampicina; Vancomicina Diurético de alça; Angonistas dos receptores de H2; Omeprazol; Alopurinol; AINEs. A principal causa é o uso de medicamentos, como: Além dos medicamentos, a NIA pode ser secundária não só a infecções sistêmicas ou do parênquima renal, mas também a doenças autoimunes. As doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico (LES) e sarcoidose representam 10 a 20% dos casos; as doenças infecciosas, com acometimento renal, como pode ocorrer na leptospirose, infecções por legionella e estreptococos, representam 4 a 10% dos casos de NIA, com a síndrome de nefrite túbulo-intersticial com uveíte (síndrome Tinu) representando 5 a 10%. Resumidamente: O LES, a síndrome de Sjögren, a sarcoidose, a granulomatose com poliangeíte podem cursar com NIA. etiologia: Febre; Rash cutâneo maculopapular; Leucocitúria com eosinofilia; Proteinúria moderada (de origem não glomerular); Eosinofilúria; Hemáturia e HAS. Na maior parte dos casos, apresenta-se como injúria renal aguda, frequentemente associada ao início recente de uma nova medicação. Classicamente cursa com os seguintes achados: O exame de urina pode mostrar hematúria não dismórfica e piúria, associada ou não a cilindros leucocitários. DIAGNÓSTICO: Biópsia Renal: Cintilografia com gálio. Exames de sangue: Cerca de 23% dos pacientes apresentam um alto nível de eosinófilos no sangue. Apesar dos achados clássicos, menos da metade dos casos se apresentam com a tríade de erupção cutânea, febre e eosinofilia. Embora a avaliação não invasiva do paciente (exame físico, teste de sangue e urina, estudos de imagem) possa ser sugestiva, a única maneira de diagnosticar definitivamente a nefrite intersticial é com um diagnóstico de tecido obtido por biópsia renal. DIAGNÓSTICO: O tratamento da NIA depende da doença subjacente que produz a reação inflamatória. Quando o processo patológico está associado a uma doença subjacente, tal como uma malignidade, a terapia é dirigida para a causa identificada. Na doença reumatológica, o tratamento da condição precipitante também melhora a função renal. No contexto da nefrite intersticial relacionada com a infecção, a erradicação da infecção está frequentemente associada à recuperação renal. TRATAMENTO: O tratamento consiste em descontinuar a medicação. Não sabe-se com certeza a influência dos corticosteroides na terapêutica (não há estudos controlados e randomizados de qualidade), embora muitos autores recomendem o seu uso nas primeiras semanas do quadro. A dose é de prednisona 0,5 a 1 mg/kg por 2 a 4 semanas, com desmame gradual após esse período. TRATAMENTO: Fim! OBRIGADA.
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