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III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 27-30 de Julho de 2010 p. 001 - 006 S. F. C. Magalhães, T. T. Vasconcelos, M. R. Francelino, L.D. B. Silva, S. Salamene USO DE GEOPROCESSAMENTO NA ESTIMATIVA DA VAZÃO DA MICRO-BACIA DO CÓRREGO ATALAIA EM MACAÉ, RJ STEPHANIE FREITAS COUTO DE MAGALHÃES TASSO TORRES DE VASCONCELOS MARCIO ROCHA FRANCELINO LEONARDO DUARTE BATISTA DA SILVA SAMARA SALAMENE Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ Instituto de Florestas - IF Departamento de Silvicultura, Seropédica, RJ stephanie.magalhaes@hotmail.com RESUMO - O objetivo principal do trabalho foi a análise da dinâmica hídrica do córrego Atalaia, utilizando como ferramenta os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) associado a modelos hidrológicos, a fim de gerar informações que auxiliarão na utilização do recurso hídrico de forma sustentável. O Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia foi a unidade de conservação utilizada como estudo de caso, já que a mesma presta um serviço ambiental hidrológico para o município, produzindo e fornecendo água de boa qualidade para moradores da região entorno do parque. O Parque Municipal Fazenda Atalaia está situado na parte serrana do município de Macaé, estado do Rio de Janeiro, tendo uma área de 235 ha que corresponde a 79% da bacia do córrego Atalaia. Foi realizado um estudo das características fisiográficas da bacia, sendo também determinados os limites da micro-bacia e do parque, bem como os talvegues de drenagem. Tais características foram utilizadas na estimativa da vazão máxima. No geoprocessamento utilizou-se o software ArcGis 9.2, já a captura da imagem foi feita com o auxílio do software Google Earth Pro. As ferramentas de SIG possibilitaram a análise ambiental e obtenção dos dados necessários para estimar a vazão bacia do córrego Atalaia. ABSTRACT - The main objective this study was the analysis of water dynamics of Atalaia stream, using the Geographic Information Systems (GIS) linked to hydrological models to generate information that will assist in the sustainable use of this water resource. The Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia was a protected area used as a case study because it provided a hydrological environmental services for the city, producing and providing good quality water to residents of the area around the park. The Fazenda Atalaia municipal park is located in the mountainous municipality of Macaé, in Rio de Janeiro State, with an area of 235 ha which represents 79% of Atalaia watershed. We conducted a study of the physiographic characteristics of the basin, and also determined the limits of micro-watershed and park, and the watercourses draining. These characteristics were used to estimate the maximum flow. In this process, we used the software ArcGIS 9.2, and the capture of the images was made using the software Google Earth Pro. The GIS tools enabled an environmental analysis and data obtain necessaries to estimate the flow of Atalaia watershed. 1 INTRODUÇÃO A renovação dos recursos hídricos se dá por meio do ciclo hidrológico, que é um fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre. Apesar dessa renovação, a velocidade de degradação da água em algumas “regiões hídricas”, decorrentes do mau uso desse recurso natural, é superior a essa capacidade de renovação. Estas regiões hídricas são sistemas abertos denominados bacias hidrográficas. As micro-bacias têm grande importância no regime hídrico das grandes bacias de drenagem, apresentando-se como principal fornecedor de água dos grandes rios. De acordo com Arcova et al. (2003) uma das principais influências da floresta ocorre já no recebimento das chuvas pelas copas das árvores, quando se dá o primeiro fracionamento da água, onde uma parte é temporariamente retida pela massa vegetal e em seguida evaporada para a atmosfera, processo denominado de interceptação. O restante alcança o solo como gotejamento ou precipitação interna e como fluxo que escoa pelo tronco das árvores. A soma desses dois fluxos III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 27-30 de Julho de 2010 p. 002 - 006 S. F. C. Magalhães, T. T. Vasconcelos, M. R. Francelino, L.D. B. Silva, S. Salamene hídricos que penetram no dossel da floresta é denominada precipitação efetiva. A água que é precipitada pode infiltrar no solo ou escoar superficialmente. Segundo Silva et al. (2005), o escoamento superficial abrange desde o excesso de precipitação, que ocorre logo após uma chuva intensa e se desloca livremente pela superfície do terreno, até o escoamento de um rio, que pode ser alimentado tanto pelo excesso de precipitação como pelas águas subterrâneas. A vazão - ou volume escoado por unidade de tempo - é a principal grandeza que caracteriza um escoamento superficial em hidrologia, sendo a vazão máxima importante na análise da construção de barragens, no abastecimento público, etc. Segundo Moldan e Cerny (1994), a micro-bacia, do ponto de vista hidrológico, pode ser considerada como a menor unidade da paisagem capaz de integrar todos os componentes relacionados com a qualidade e disponibilidade de água como: atmosfera, vegetação natural, plantas cultivadas, solos, rochas subjacentes, corpos d água e paisagens circundantes. Ambientalmente, pode-se dizer que a bacia hidrográfica é a unidade ecossistêmica e morfológica que melhor reflete os impactos das interferências antrópicas, tais como a ocupação das terras com atividades agrícolas (JENKINS et al., 1994). O conhecimento do uso e cobertura atuais do solo é um pré-requisito indispensável quando se pretende caracterizar uma paisagem e, principalmente, para melhor dimensionar o planejamento de ações de preservação, conservação e recuperação de paisagens (VALENTE & VETTORAZZI, 2003). Diferentes tipos de solo podem apresentar susceptibilidade diferenciada ao escoamento superficial, mesmo para condições semelhantes de declividade, cobertura vegetal e práticas de manejo. Bertoni e Lombardi Neto (1993) afirmam ainda que essas diferenças são devidas às propriedades do próprio solo. O sistema de sensoriamento remoto, com grande avanço e importância, é o responsável pela coleta de uma infinidade de informações da superfície terrestre. Tem como objetivo obter um inventário e um manejo adequado dos recursos naturais da Terra, a qual é fotografada e/ou imageada pelos diversos sensores a bordo de aviões e satélites em órbita (GARCIA, 1982). Em suma, o conhecimento das variantes ambientais que participam do processo de renovação, percolação e escoamento da água nas micro-bacias podem ser de natureza climática ou fisiográfica, sendo estas ligadas às características físicas da bacia (área de drenagem, forma da bacia, sistema de drenagem, relevo, tipo e características do solo). A análise das variantes ambientais permite que a utilização dos recursos hídricos seja feita de forma racional, garantindo a sustentabilidade desses recursos. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi estimar - através de modelos hidrológicos associados a técnicas de geoprocessamento - a vazão na jusante da bacia do córrego Atalaia, onde se situa o Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia, Macaé, RJ, a fim de gerar informações que auxiliarão na gestão desse importante recurso hídrico. 2 MÉTODOS 2.1 Área de estudo O Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia (PNMFA) está localizado a 27 km do centro do município de Macaé, possui 235 hectares e é uma das poucas reservas de Mata Atlântica ainda intactas na região norte do Estado do Rio de Janeiro (Figura 1). Figura 1 - Localização do parque (CRUZ, 2007). O parque está inserido namicro-bacia do córrego Atalaia (Figura 2), situada na bacia hidrográfica do rio Macaé. Esta é composta pelas seguintes unidades geológicas: rochas cristalinas, pré-cambrianas e aluviões quaternários. Possui relevo acidentado, formado pela ação da drenagem sobre as rochas cristalinas, compondo as colinas e maciços costeiros e gerando solos orgânicos, que apresentam teor variável de matéria orgânica em sedimentos fluvio-lacustres (UTE Norte Fluminense, 2001). A serra da Boa Vista abriga as nascentes do córrego Atalaia, onde o parque engloba a maior parte delas. 188200 S 192700 S 7 5 3 2 0 0 0 E 7 5 2 9 0 0 0 E Figura 2 - Limites do PNMFA e da micro-bacia do córrego Atalaia (Datum - SAD 69). III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 27-30 de Julho de 2010 p. 003 - 006 S. F. C. Magalhães, T. T. Vasconcelos, M. R. Francelino, L.D. B. Silva, S. Salamene O clima da região é tropical semi-úmido, com concentração de chuvas no verão. Em geral, o mês que apresenta os maiores valores de precipitação é dezembro, enquanto agosto apresenta os menores valores (SIMERJ, 2007). A pluviosidade anual varia entre 1100 a 1200 mm. A temperatura média anual é de 23,5 ºC, sendo os meses mais quentes janeiro e fevereiro, com máxima absoluta de 39,6 ºC. Já os meses mais frios são junho, julho e agosto, com temperatura mínima absoluta de 9,5 ºC. A umidade relativa do ar média mensal na localidade de Macaé é praticamente constante ao longo do ano, com valores variando entre 80 e 82% (CRUZ, 2007). A flora está representada por aproximadamente 10.000 espécies de plantas é exuberante, apresentando grande biodiversidade que recobrem sua topografia acidentada. Destacam-se entre as árvores de grande porte o jacarandá, cedro, canela, louro, caxeta e ipê. Sua fauna apresenta animais característicos de mata pluvial, como paca, cutia, tatu, porco-do-mato, tamanduá, felinos de grande porte e primatas. 2.2 Geoprocessamento Foi utilizada uma cena dos sistemas orbitais do Quick Bird, em composição colorida com as bandas do visível, apresentando resolução espacial de 0,60 metros, obtidas no ano de 2007 e disponibilizadas no Google Earth Pro. O geoprocessamento foi realizado no software Arcgis 9.2. Através de vetorização foi gerado um mapa de uso e ocupação do solo da micro-bacia do córrego Atalaia, em formato shapefile. Foi utilizado o sistema de coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator) e o datum SAD 69 (South America Datum de 1969). Através do Modelo Numérico de Elevação (SRTM) fornecido pela Embrapa Monitoramento por Satélite (2009), foi possível obter as curvas de nível e gerar o Modelo Digital de Elevação (MDE) da micro- bacia. A partir desse modelo foram obtidos dados de declividade e ajustados os canais de drenagem. 2.3 Estimativa da vazão Na estimativa da vazão máxima foi utilizado o método racional desenvolvido por Thomas Mulvaney em 1851 (CARVALHO & SILVA, 2003). Para utilização desta metodologia é necessária a quantificação da área da bacia, do tempo de concentração e da intensidade de precipitação, bem como da relação entre o volume escoado pelo volume precipitado. 360 AIC Q = (1) Em que: Q = vazão máxima de escoamento, em m3.s-1; C = coeficiente de escoamento superficial; I = intensidade média máxima de precipitação, em mm.h-1; A = área de contribuição da bacia, em ha. O coeficiente de escoamento superficial é tabelado, cujo valor varia em função do tipo de solo, declividade e cobertura vegetal (CARVALHO & SILVA, 2003). O tempo de concentração mede o intervalo de tempo gasto para que toda a bacia contribua com o escoamento superficial na seção considerada. Este será calculado utilizando o modelo matemático desenvolvido por Kirpich (California Hihgways). 385,0 3 ) H L 87,0(tc = (2) Em que: tc = tempo de concentração, em h; L = comprimento do talvegue principal, em km; H = desnível entre a parte mais elevada e a seção de controle, em metros. Os parâmetros pluviométricos usado na equação de chuvas intensas foram gerados pelo software Pluvio 2.1, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisas em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Viçosa. A equação usada para calcular os níveis máximos de precipitação foi a seguinte: c a )bt( KT i + = (3) Em que: i = intensidade de precipitação, em mm.h-1; K, a, b, c = parâmetros regionais gerados pelo software Pluvio 2.1; T = tempo de recorrência, em anos; t = tempo de duração da precipitação equivalente ao tempo de concentração, em minutos. Na estimativa da vazão mínima de sete dias de duração e período de retorno de 10 anos (Q7,10) foi utilizada a metodologia desenvolvida por Novaes (2009). Essa metodologia consiste no ajuste de modelos de regressão, para representação da Q7,10, onde a vazão será dada em função da área de drenagem, que deverá ser menor que 185 km². Q7,10 = 0,003999.Ad (4) Em que: Ad = área de drenagem (km2). 3 RESULTADOS No mapa de uso e ocupação do solo (Figura 3) foram identificados os seguintes percentuais do total da área de 296 ha da micro-bacia do córrego Atalaia: 83% (246,7 ha) ocupado por floresta; 3,4% (10,3 ha) de III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 27-30 de Julho de 2010 p. 004 - 006 S. F. C. Magalhães, T. T. Vasconcelos, M. R. Francelino, L.D. B. Silva, S. Salamene formações rochosas; 1,75% (5,2 ha) de área utilizada por linha de transmissão; 9,8% (29,1 ha) de pastagem; e 1,64% (4,8 ha) de área sede do parque. Figura 3 - Mapa de uso e ocupação do solo na micro- bacia do córrego Atalaia, Macaé, RJ. Os canais de drenagem e o mapa de declividade e são apresentados na Figura 4 e 5. O coeficiente de escoamento superficial encontrado foi igual a 0,58. Através do modelo racional obteve-se uma vazão máxima estimada em 53,46 m³.s-¹. O tempo de concentração calculado para a micro-bacia foi de aproximadamente 17 minutos. Figura 4 – Rede de drenagem Os coeficientes necessários para o cálculo dos valores pluviométricos máximos, gerados pelo software Pluvio 2.1, apresentaram os seguintes valores: 483,618 (K), 0,263 (a), 6,4 (b) e 0,657 (c). O período de retorno foi definido para 10 anos, estimando o valor máximo de precipitação em 111,8 mm.h-1. A Q7,10 estimada da área correspondeu a 13,35 L.s-1. Figura 5 - Mapa de declividade da micro-bacia do córrego Atalaia, Macaé, RJ. 4 DISCUSSÃO A bacia do córrego Atalaia apresentou praticamente 90% de cobertura florestal, o que pode demonstrar uma alta capacidade de retenção de processos erosivos provocados pela ação das chuvas, além de favorecer abrigo para fauna e espécies vegetais ombrófilas. A UC fornece papel fundamental na conservação do ecossistema natural e também da capacidade de retenção hídrica da bacia como um todo. Segundo Donadio et al. (2005), nas nascentes com vegetação natural remanescente, a qualidade da água é melhor que nas nascentes com uso agrícola, favorecendo, assim, a redução de custos no tratamento para um possível uso. Pruski et al. (2001) afirmam que muitas das práticas para o controle da erosão são, efetivamente, práticas para o controle da velocidade e do volume de escoamento superficial. Nesse sentido, a extensa cobertura florestal encontrada funciona como redutor da velocidade de escoamento das águas pluviais, proporcionando uma maior infiltração e diminuindo a suscetibilidade da bacia à erosão. O tempo de concentração de 17 minutos e o coeficiente de escoamento superficial (0,58), bem como a vazão, demonstraram quantitativamente a capacidade da micro-bacia do Atalaia em reter água. Ferreira et al. (2007) estudando uma micro-baciano estado de Minas Gerais, com cobertura do solo de 46,6% por floresta natural e o restante por pastagem (35,8%), agricultura (11,6%), solo exposto (3,4%) e área urbana (2,6%), obteve uma vazão máxima de 23,56 m³.s-1. Já Aquino et al. (2008) encontraram uma descarga máxima de 24,42 m3.s-1 para a bacia hidrográfica do riacho Jaguaribe Mirim, com área de 2768,91 ha. Os valores de vazão disponíveis na literatura para diversos canais de drenagem colocam o córrego Atalaia como um canal de baixo fluxo hídrico. Porém, foi constatada a importância da sua tributação para a bacia do rio Macaé e para o abastecimento de água da região no entorno da UC. III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 27-30 de Julho de 2010 p. 005 - 006 S. F. C. Magalhães, T. T. Vasconcelos, M. R. Francelino, L.D. B. Silva, S. Salamene Segundo a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433 de 8 de janeiro de 1997) a outorga de direito de uso dos recursos hídricos é o mecanismo pelo qual o usuário recebe uma autorização, ou uma concessão, para fazer uso da água. A outorga de direito, com a cobrança pelo uso da água, constitui relevante elemento para o controle e a disciplina do uso dos recursos hídricos. No processo de outorga devem ser previamente definidos a Q7,10, o tipo e o tempo de uso. De acordo com Pereira (2004), a outorga é uma ferramenta indispensável para a gestão dos recursos hídricos, pois possibilita aos gestores, o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água, ao mesmo tempo em que garante ao usuário o aproveitamento de água em um local especifico de um manancial hídrico. Vale ressaltar que a outorga de água é, muitas vezes, baseada em uma parte da Q7,10. O valor de 30 % da Q7,10 tem sido utilizado por alguns órgãos para definir a vazão “outorgável” das bacias. Dentro deste contexto, para a micro-bacia do córrego Atalaia, este valor seria aproximadamente 4 L.s-1. 5 CONCLUSÕES Através das técnicas de geoprocessamento foi possível classificar e quantificar o uso e ocupação do solo, chegando ao coeficiente de escoamento, assim como obter a área de contribuição da bacia, dados estes que foram utilizados na estimativa da vazão pelo método racional. As cotas altimétricas obtidas através da imagem SRTM permitiram a identificação da declividade em vários pontos da bacia, gerando os padrões necessários para os cálculos apresentado na metodologia, como a obtenção do tempo de concentração. O trabalho constatou também que os limites do PNMFA não contempla toda a área da bacia, diminuído assim, o efeito conservacionista da sua criação, já que existem áreas de extrema importância hidrológica fora dos seus limites. As ferramentas de SIG possibilitaram a análise ambiental e a obtenção dos dados necessários para estimar a vazão na micro-bacia do córrego Atalaia. REFERÊNCIAS AQUINO, D. N.; TEIXEIRA, A. S; ANDRADE, E. M.; LOPES, F. B.; OLIVEIRA, A. D. S. Estimativa do escoamento superficial em micro-bacia do semi-árido brasileiro pelo emprego do SIG. Revista Tecnologia, v. 29, n. 1, p. 37-45, 2008. ARCOVA, F. C.; CICCO, V.; ROCHA, P. Precipitação efetiva e interceptação das chuvas por floresta de Mata Atlântica em uma microbacia experimental em Cunha – São Paulo. Revista Árvore, v. 27, n. 2, p. 257-262, 2003. BERTONI, J. & LOMBARDI-NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 3ª ed, 1993. 352p. CARVALHO, D. F. & SILVA, L. D. B. Apostila de Hidrologia. UFRRJ, 2003. 116p. CRUZ, A. R. Estrutura da Comunidade Vegetal Arbórea do Parque Natural Municipal Fazenda Atalaia, Macaé, RJ. 2007. 28p. Monografia - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. DONADIO, N. M. M.; GALBIATTI, J. A.; PAULA, R. C. 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