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Gestão de Resíduos • Resíduos Sólidos – definição: “...resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.” ABNT NBR 10004 – Resíduos Sólidos 1 Resíduos Sólidos no Brasil Classificação estabelecida pela Norma Técnica NBR-10.004 (Resíduos Sólidos). • Resíduos Perigosos. • Resíduos Não-Perigosos: 1. Inertes. 2. Não- Inertes. 2 Resíduo Perigoso Características de Enquadramento • Inflamabilidade. • Corrosividade. • Reatividade. • Patogenicidade. • Toxicidade. Nota: resíduos radioativos são de competência da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 3 NBR 10.004 – Principais Referências Normativas • ABNT NBR 12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação. 4 Resíduos Sólidos – Identificação dos Constituintes Estabelecida de acordo com as matérias-primas, insumos e processo de origem. Importante: o órgão de controle ambiental pode exigir a realização de ensaios analíticos com outras metodologias consagradas. 5 Caracterização de Resíduos Laudo: • Origem do resíduo. • Descrição do processo de segregação. • Descrição do processo adotado na escolha dos parâmetros analisados. • Assinado por responsável técnico habilitado. 6 Classificação de Resíduos NBR-10.004 • Resíduos Classe I – Perigosos. • Resíduos Classe II – Não-Perigosos Subclassificação: • Classe II-A: Não-Inertes; • Classe II-B: Inertes. 7 RESÍDUO PERIGOSO Classe I 1º Enquadramento: É aquele que , por conta de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: a) Risco à saúde pública; b) Riscos ao meio ambiente. 8 RESÍDUO PERIGOSO Classe I 2º Enquadramento: Resíduo que apresenta uma ou mais das características abaixo listadas: • Inflamabilidade; • Corrosividade • Reatividade; • Toxicidade; • Patogenicidade. 9 RESÍDUO PERIGOSO Classe I 3º Enquadramento: Resíduos constantes nos Anexos A ou B da Norma NBR-10.004. Importante: o gerador destes resíduos pode demonstrar, através de laudo de classificação, que não há periculosidade. 10 PCB´S As Bifenilas Policloradas O que são os PCB´s: Grupo de produtos químicos industriais organoclorados, considerados um dos maiores contaminantes ambientais do nosso tempo. 11 Resolução CONAMA 313 • Introduz o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. • Estabelece que o controle dos resíduos é parte da licença ambiental. O que cabe ao gerador: Apresentar à agência ambiental estadual informações sobre geração, composição, acondicionamento, transporte e destinação final dos resíduos sólidos. 12 Métodos de Tratamento e Destinação Final de Resíduos 1. Aterro Sanitário 2. Compostagem 3. Incineração 4. Co-processamento 5. Pirólise 6. Conversão biológica do lixo 13 1 Aterro Sanitário Definição: Processo utilizado para a disposição de resíduos no solo, em especial o lixo domiciliar. Construído com base em normas específicas, apresentando uma confinação segura com a finalidade de minimizar os impactos ambientais. 14 Aterro Sanitário Vantagens: • Baixo custo. • Disposição adequada do lixo. • Boa capacidade de absorção diária. • Condições satisfatórias de decomposição biológica da matéria orgânica. 15 Aterro Sanitário Fatores limitantes: • Áreas próximas a comunidades. • Indisponibilidade de material para a cobertura diária. • Influência das condições climáticas. • Escassez de recursos humanos habilitados para o gerenciamento do negócio. 16 Classificação dos Aterros 1. Aterros Comuns (lixões): Simples descarga de lixo, sem qualquer tratamento. 2. Aterros Controlados: Lixo disposto no solo e coberto com material inerte. 17 Classificação dos Aterros 3. Aterros Sanitários: Disposição do lixo com as seguintes características: • Sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume). • Impermeabilização das células (polietileno de alta densidade). • Tratamento e drenagem do biogás. 18 Lixões a céu aberto 19 Aterros Controlados 20 Aterros Sanitários 21 2. Compostagem Definição: Ato ou ação de transformar resíduos orgânicos, através de processos físicos, químicos e biológicos, em uma matéria biogênica mais estável. Composto = fertilizante orgânico oriundo da compostagem. 22 Tratamento Físico: 1. Triagem manual e/ou mecânica do lixo onde os componentes não-biodegradáveis são retirados da massa. 2. Resíduos restantes são triturados e homogeneizados. Adiciona-se lodo de esgoto ao lixo para favorecer a atividade bacteriana. 23 Tratamento Biológico: Fermentação ou digestão de resíduos pela ação dos microorganismos presentes ou inoculados (lodo de esgoto). Podem ser empregados processos aeróbios, anaeróbios ou mistos. 24 3 Incineração • Prática antiga, que até a década de 1970 consistia em empilhar resíduos e atear fogo diretamente. As cinzas eram espalhadas no solo e por vezes usadas como adubo. 25 Incineração Definição: Queima do lixo em equipamentos específicos. Os resíduos remanescentes (cinzas) são encaminhados para aterros sanitários ou mesmo reciclados. 26 Pontos Positivos da Incineração • Redução de volume de resíduos (até 90%). • Destruição dos microorganismos presentes. • Geração de energia calorífica, que pode ser transformada em energia elétrica ou vapor. 27 Pontos Negativos da Incineração • Produz resíduos remanescentes da queima (escórias), os quais necessitam de destinação final. • Libera gases tóxicos que necessitam de tratamento. • Não serve para vidros, metais ou matéria orgânica. • Produz efluentes decorrentes da lavagem dos gases e das escórias. 28 4 Co-Processamento Definição: Aproveitamento de resíduos industriais e/ou matéria-prima em fornos de alta temperatura. Ex: inserção dos resíduos nos fornos da indústria cimenteira. 29 Histórico do Co-processamento • Prática com cerca de 30 anos. • Resíduos mais destinados: pneus, borras de refino de petróleo, solos contaminados, equipamentos de proteção individual usados, refugos de produção da indústria farmacêutica, embalagens plásticas, etc. 30 Restrições do Co-processamento Não podem ser co-processados: • Resíduos hospitalares. • Resíduos radioativos. • Resíduos domésticos. • Resíduos corrosivos. • Pesticidas. • Explosivos. 31 Pontos Positivos do Co-processamento • Destruição integral dos resíduos, que são incorporados ao produto da indústria co- processadora. • Custo competitivo. 32 Pontos Negativos do Co- processamento • Restrições para os resíduos (nem todos estão aptos ao processo). • Distância das indústrias co-processadoras (elevado custo do transporte). 33 5 Pirólise • Degradação da Matéria orgânica sob altas temperaturas e em baixas concentrações de oxigênio. – Produto final com maior densidade energética que o produto original – Processo mais usado é a carbonização da madeira gerando carvão vegetal 6 Reciclagem Definição: Devolução do material usado para o ciclo de produção, com a finalidade de reduzir a extração de outros produtos naturais. 35 Vantagens da Reciclagem • Utilização racional de recursos naturais. • Diminuição da quantidade de lixo gerado. • Reposição de recursos passíveis de aproveitamento. • Geração de emprego para populações de baixo nível de escolaridade. 36 Principais Materiais Recicláveis • Plástico • Vidro • Metais • Papel • PET • Longa-vida • Lâmpadas de mercúrio e sódio 37 Coleta Seletiva É a separação dos materiais que podem ser reciclados, na sua própria fonte geradora. 38 Poluição Causada por Resíduos Sólidos • Poluição do solo: ocorre, principalmente, pela percolação do chorume (resíduos orgânicos) e pela fixação de metais pesados. • Poluição de aquíferos: acontece por conta da percolação de resíduos sólidos decompostos, que atingem o lençol freático e atingem os corpos de água. 39
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