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Câncer de Mama

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NEOPLASIA DE MAMA
Rafael Macedo Ferreira Bássoli, 5º ano Medicina UNIMAR
Tumores benigno das mamas.
Tumores benigno das mamas.
 Fibroadenoma
- é o tumor benigno mais frequente,
firmes, elásticos, apresentam bordas regulares e lisas,
10 % chance de ser bilateralmente, e múltiplos em até 15% dos casos,
Alteram o tamanho de acordo com o ciclo menstrual, aumentam na amamentação e regridem na menopausa.
Tumores benigno das mamas.
 Tumor phyllodes
- Possuem as características clínicas do fibroadenoma, porém as
dimensões habitualmente são superiores e apresentam crescimento
rápido.
- Ocorrencia em torno de 30 a 50 anos,
Podem apresentar-se sob a forma benigna, borderline e maligna de acordo com o desenvolvimento celular. 
Recorrência local 
Se maligno , raras ocorrências de metástase pulmonar 
Tumores benigno das mamas.
 Fibroadenoma juvenil
Mesmas características do Phyllodes, mas ocorre em mulheres menores de 20 anos, geralmente 3 anos após menarca. 
Crescimento rápido, solido.
 Hamartoma 
- Fibriadenomolipoma, normalmente área de tecido mamário encapsulado 
Hamartoma
Tumores benigno das mamas.
 Cistos 
Bordas lisas e bem definidas. Podem ter pouca mobilidade, ser únicos ou múltiplos e de tamanho e consistência variáveis. 
Provocam dor quando crescem repentinamente. Podem ser classificados como simples (conteúdo líquido límpido) e complexos (apresentam vegetações ou debris em seu interior).
Tumores benigno das mamas.
Tumores benigno das mamas.
 Esteatonecrose
Possui característica semelhante à neoplasia maligna, porém são secundárias a trauma ou processo cirúrgico prévio. Caracteriza-se por massa irregular, firme e nodular associada geralmente à retração cutânea.
 Ectasia ductal
A manifestação clínica dessa entidade corresponde a nódulo retroareolar endurecido, comumente associado à sensibilidade dolorosa durante a palpação, inversão de mamilo e fluxo papilar.
Acomete mulheres na quarta década de vida e na perimenopausa.
Pode mimetizar neoplasia maligna.
Tumores benigno das mamas.
 Papiloma
Geralmente acomete mulheres entre 30 e 50 anos, apresentando-se como fluxo papilar sanguinolento associado a nódulos próximos à aréola.
 
* TRATAMENTO
Via de regra excisão cirúrgica se crescimento rápido, deformidade das mamas e risco de malignidade como no caso do tumor phyllodes. 
Tumores Malignos
Epidemiologia
 Principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil.
Segundo mais frequente , atrás do câncer de pele não melanoma.
Mais frequente tumor ginecológico em seguida do colo em relação ao país todo.
 Incidência aumenta com o decorrer da vida, sendo 1:6.000 aos 30 e 1:8 aos 80, metade do risco ocorro após os 50 anos.
Fatores de risco
 Idade e sexo ( 135 ♀ : 1 ♂ )
 Menarca precoce e menopausa tardia
 Terapia de reposição hormonal
 Nuliparidade
 Obesidade
 Etilismo
 Aumento da densidade mamaria pós menopausa.
Fatores de risco
 Histórico familiar de 1º grau ( Mãe, irmã, filha )
 Mutação genes supressores tumorais:
 - BRCA1 ( q17 ) relacionado a 40% dos cânceres de mama; ovário .
 - BRCA2 ( q13 ) risco maior no pós menopausa; câncer masculino.
 *mutação em ambos , relacionado ao CA mama ( 60 a 80 % durante vida)
 - p53 relacionado a diversos tumores; 
 - PTEN relacionado Sd. de Cowden , CA de tireoide, endométrio e do TGU.
 PALB2, CHEK2, BARD1, ATM, RAD51C e RAD51D.
Rastreamento 
 Autoexame : não diminui mortalidade e aumenta consultas desnecessárias , mas não é contraindicado.
 Exame clinico: resultados conflitantes entre os profissionais, não está contraindicado se realizado corretamente.
 Mamografia: único que diminui mortalidade se indicado nas idades prescritas pelo Ministério da Saúde.
Rastreamento 
 Mamografia:
 - Bienalmente de 50 a 69 anos.
Se alto risco – a partir de 35 anos, anualmente
 - Familiar 1º grau com dx antes dos 50 anos.
 - Familiar 1º grau com câncer bilateral em qualquer idade.
 - Familiar 1º grau com câncer de ovário em qualquer idade.
 - Familiar 1º grau masculino com câncer mama.
 - Biopsia previa eventual com atipia.
Achados clínicos 
 Nódulo : normalmente pétreo, irregular , aderido ( diferente de fibroadenoma).
 Retração cutânea.
 Derrame papilar : normalmente agua de rocha . Diferente de papiloma intraductal, relacionado a secreção serosanguinolenta (benigno) 
 Achados radiográficos laudados de acordo com BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System )
BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System)
Diagnóstico 
 Realizado através da biopsia por agulha grossa ( core biopsy) 
Diagnóstico 
 PAAF não é padrão ouro.
 Pode ser realizada mamotomia para pesquisa histopatológica.
 Todos os nódulos suspeitos devem ser biopsiados.
Tipos histológicos 
 Carcinoma ductal in situ ( não atinge membrana basal)
Geralmente microcalcificações suspeitas em mamografias de rastreamento, fluxo papilar do tipo “agua de rocha”.
 Lesão precursora de ductal invasor.
 Carcinoma lobular in situ .
- Sem achado característico, podendo se tornar invasor.
Tipos histológicos 
 Carcinoma ductal invasor:
tipo mais frequente neoplasia de mama ( 75% )
quadro clínico mais comum é um nódulo único, de consistência pétrea, pouco móvel e indolor, pode apresentar retração cutânea. Notável clinicamente em torno de 1 cm.
intenso pleomorfismo, formação tubular e grupos pouco coesos, com invasão da membrana basal e estroma adjacente
Tipos histológicos 
Carcinoma lobular invasivo
5 a 10% dos casos de câncer de mama.
Apresenta células pequenas e monótonas, em arranjo linear tipo “fila indiana”. 
Alta porcentagem de multifocalidade e bilateralidade.
Clinicamente, apresenta-se como espessamento mal definido, muitas vezes de difícil percepção ao exame clínico.
Outros tipos histológicos menos comum.
Carcinoma tubular;
Carcinoma medular;
Carcinoma mucinoso ou coloide;
Carcinoma metaplásico;
Carcinoma apócrino;
Carcinoma secretor;
Doença de Paget (Aréola e papila) 
 Carcinoma inflamatório : êmbolos neoplásicos que se difundem e simulam uma mastite. 
 Dx diferencial:
Esteatonecrose: origem traumática , podendo apresentar espiculas em exame de imagens)
Cicatriz radial : Nódulos benignos espiculados
Tumor phyllodes : Geralmente benigno, relacionado com deformidades
Imuno-histoquímica e classificação 
 Receptores de estrógeno RE
 Receptores de progesterona RP
 Her- 2 ou C-erb-B2 ( fator de crescimento epidérmico)
 Ki- 67 ( um índice de crescimento tumoral) quanto maior, pior prognostico. 
Imuno-histoquímica e Classificação 
 RE +, RP + , Her-2 – e Ki-67 menor que 14 % ( Luminal A)
 RE +, RP + , Her-2 – e Ki-67 maior ou igual 14% ( Luminal B)
 RE +, RP + , Her-2 + ( Luminal Her-2 )
 RE - , RP - , Her-2 + ( Her-2 ) ( pior para quimioterapia)
 RE - , RP - , Her-2 – ( Triplo negativo ou basal ) ( pior prognostico,
 relacionado as mutações nos genes BRCAs) 
Classificação 
 TNM
Status axilar como fator prognóstico 
 Principal fator prognóstico para doença sistêmica. As pacientes com nenhum linfonodo positivo para metástases têm prognóstico melhor do que aquelas com evidência de comprometimento axilar.
Linfonodo sentinela ( primeiro que recebe a drenagem da mama)
Azul patente + dissecção para biopsia.
Radiofármaco ( medicina nuclear ).
Nível I (axilar inferior): linfonodos situados lateralmente à borda lateral do músculo peitoral menor.
Nível II (axilar médio): linfonodos situados entre as bordas medial e lateral do músculo peitoral menor e os linfonodos interpeitorais (Rotter).
Nível III (axilar apical): linfonodos situados medial- mente à margem medial do músculo peitoral menor, incluindo aqueles designados como subclaviculares, infraclaviculares ou apicais.
 Os linfonodos intramamários são classificados como línfonodos axilares.
Níveis de Berg
Tratamento 
 Tradicionalmente cirúrgico ;
Mastectomia ( radical )
Setorectomia + radioterapia ( conservador )
 Quimioterapia ( sempre que linfonodo sentinela +) 
Taxanos (paclitaxel edocetaxel )
Antraciclinas (doxorrubicina, daunorrubicina, epirrubicina, mitoxantrona e idarrubicina )
Tratamento 
 Adjuvante 
Radioterapia se cx conservadora ( setorectomia)
Radioterapia se margens cirúrgicas comprometidas, mesmo com mastectomia.
 Quimioneoadjuvante 
Tumores volumosos > 5 cm
Teste de sensibilidade in vivo a quimioterapia, para visualizar a regressão antes da excisão total do tumor.
Tratamento 
Hormonioterapia 
Se RE e RP +
Tamoxifeno;
 Inibidores da aromatase ( Letrozol, Anastrozol, Exemestano) apenas após menopausa.
 Trastuzumabe 
- Inibidor HER-2, se Her-2 +
Tratamento 
 Cirurgia Radical VS Conservadora 
Relação tumor/mama < 1/5 , conservadora.
Gestantes 1º e 2º trim. , mastectomia. Se 3 º trim. , conservadora e planejar radioterapia após o parto.
Contraindicação radioterapia ( esclerodermia ), mastectomia .
Tumor multicêntrico , mastectomia.
Radioterapia previa de mama ou região próxima , mastectomia .
Tratamento 
 Se linfonodo sentinela + podendo ser critério de cirurgia conservadora, não é necessário realizar esvaziamento linfonodal axilar , pois não mudou a sobrevida em relação aos pacientes que realizaram o esvaziamento, mas não a setorectomia + radioterapia.
 Indicações de deixar linfonodos.
Setorectomia 
Tumor até 5 cm 
Até 2 linfonodos +
Primeira intervenção 
Linfedema
Lesão em veia axilar e nervo de Bell ( torácico longo)
Complicações esvaziamento axilar 
Escápula alada
 Adenomastectomia redutora de risco
SES-DF 2021
 Obrigado !
Referencias 
1- Instituto Nacional de Câncer INCA- Ministério da Saúde
2- FEBRASGO. Febrasgo - Tratado de Ginecologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. 9788595154841. Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595154841/. Acesso em: 08 jun. 2022. 
3 - Giuliano AE, Hunt KK, Ballman KV, et al. Axillary Dissection vs No Axillary Dissection in Women With Invasive Breast Cancer and Sentinel Node Metastasis: A Randomized Clinical Trial. JAMA. 2011;305(6):569–575. doi:10.1001/jama.2011.90

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