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DT_Unidade_6

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UNIDADE VI
 Perspectiva Cilíndrica Ortogonal
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5.1) PERSPECTIVA
Perspectiva é o desenho que mostra os objetos da maneira como eles são vistos, na realidade.
A rigor, a visualização exata não se consegue, porque este desenho é feito com um ponto de vista e lançado sobre uma superfície plana, enquanto que a imagem real é binocular e obtida numa superfície curva do olho.
Perspectivar passa a ser, então, representar objetos sobre uma superfície plana, chamada quadro. A técnica da perspectiva fundamenta-se em procedimentos tais, que a imagem final se aproxima o mais possível da realidade e a sua obtenção se faz coerentemente com os sistemas usuais de projeção.
O sistema de projeção usado até agora foi o cilíndrico ortogonal e o princípio que norteia o estudo da perspectiva neste sistema pode ser resumido na interpretação da Fig. 9.1.
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b) Girando-se o cubo em torno de um eixo vertical, de um ângulo qualquer menor que 90°, a projeção no quadro será apresentada por duas faces de tamanhos reduzidos;
c) Desta posição, inclinando-se o cubo para frente, de ângulo menor que 90°, as três faces aparecerão, no quadro, reduzidas. As arestas que se encontrarem mais à frente darão as direções dos três eixos perspectivados.
Os eixos projetados no quadro caracterizarão as principais dimensões do objeto que são o comprimento, a largura e a altura, Devido às várias inclinações que podemos dar ao cubo, obteríamos um número infinito de perspectivas.
A perspectiva recebe o nome de “monodimétríca”, quando os três eixos perspectivados fazem, entre si, dois ângulos iguais e um diferente. No caso dos três ângulos formados pelos eixos serem diferentes entre si, a perspectiva é chamada de “anisométrica”.
A mais usada, entretanto, é a “isométrica”, na qual os três eixos fazem no quadro ângulos de 120° entre si. Neste caso, as três faces do objeto sofrem a mesma deformação, isto é, reduções iguais nos três eixos. As medidas no desenho aparecerão com cerca de 81% dos seus valores reais.
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5.2) DESENHO ISOMÉTRICO 
Como na perspectiva isométrica as reduções são iguais nos três eixos usa-se o chamado “Desenho Isométrico”, que é a figura obtida, quando se passa para os eixos perspectivados as medidas reais do objeto. Com isto, tem-se um desenho semelhante ao da perspectiva, só que ligeiramente maior.
5.3) PROCESSO DO SÓLIDO ENVOLVENTE 
Dadas as vistas principais de um objeto, parte-se de um ponto que representa o vértice frontal do sólido envolvente e traçam-se os três eixos, que farão entre si ângulos de 120°.
Em seguida, constrói-se o paralelepípedo com as maiores dimensões de comprimento, largura e altura, segundo a visibilidade desejada para os três planos.
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Analisando as vistas ortográficas, fazem-se cortes no sólido envolvente de acordo com as formas e dimensões dadas nas referidas vistas, adaptando, separadamente, cada vista no seu plano, até que se tenha o objeto desejado (Fig. 9.2).
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A perspectiva isométrica de circunferências e de arcos de circunferências ocorrem freqüentemente. Estes são representados pela chamada elipse isométrica.
A técnica consta do seguinte: como a circunferência pode ser inscrita num quadrado, esse ao ser perspectivado transforma-se num losango, que terá uma elipse inscrita.
Para executar o desenho isométrico das circunferências, procede-se do seguinte modo:
1) Desenha-se o quadrado ABCD circunscrevendo a circunferência (Fig. 9.3).
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2) Traçam-se os eixos isométricos X, Y e Z e marcam-se os lados do quadrado nos eixos. Tem-se agora o losango, onde são indicados os pontos médios dos lados E, F, G e H. Ligam-se os pontos A e C aos pontos médios (Fig. 9.4).
3) Com centros nos vértices A e C, traçam-se os arcos GE e FH. Com centros nos pontos I e J, traçam-se os arcos EH e GF, completando a elipse isométrica (Fig. 9.5).
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A técnica acima mencionada é a mesma, qualquer que seja o plano utilizado (Fig. 9.6).
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Nas lojas especializadas em materiais de desenho são encontrados blocos de papel milimetrado com quadrículas próprias para a confecção de desenho isométrico. Este papel é muito utilizado nos desenhos profissionais, onde os detalhes em perspectivas podem ser executados a mão livre, rapidamente.
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5.4) LINHAS NÃO ISOMÉTRICAS
São as que não estão paralelas aos eixos perspectivados e, por conseguinte, não se apresentam em VG (Fig. 9.8).
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5.5) VISUALIZAÇÃO DOS OBJETOS
Os eixos isométricos poderão ocupar várias posições, de modo a representar o objeto de qualquer ângulo (Fig. 9.9).
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EXERCÍCIOS: Executar com instrumentos, num formato A4, o desenho isométrico dos objetos abaixo, visualizando-os pelo lado direito e utilizando a escala 1:1.
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EXERCÍCIOS: Executar com instrumentos, num formato A4, o desenho isométrico dos objetos abaixo, visualizando-os pelo lado direito e utilizando a escala 1:1.
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EXERCÍCIOS: Executar com instrumentos, num formato A4, o desenho isométrico dos objetos abaixo, visualizando-os pelo lado direito e utilizando a escala 1:1.

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