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ANEURISMAS E RUPTURA CIRURGIA VASCULAR ANEURISMAS Aneurisma arterial é definido como uma dilatação vascular, localizada ou difusa, com diâmetro transverso maior do que 50% do diâmetro original do vaso. Ectasia também é uma dilatação vascular, porém com medidas inferiores às do aneurisma. Há dilatação e aumento da tensão da parede do vaso, na camada média, levando à redução da resistência da parede do vaso progressivamente. Um aneurisma verdadeiro é aquele que contém todas as camadas da parede arterial (íntima, média e adventícia). Um pseudoaneurisma é definido como um hematoma pulsátil não contido por todas as camadas da parede arterial, que se encontra confinado por uma cápsula fibrosa. O pseudoaneurisma de artéria femoral pode ser uma consequência de cateterização deste vaso para a realização de procedimentos angiográficos e intervencionistas. Sabemos que mais de um processo patológico pode ser responsável pela dilatação de uma artéria. Por exemplo, a dissecção aórtica muitas vezes leva à dilatação da aorta devido à expansão do falso lúmen determinada pela progressão do sangue em seu interior. Aterosclerose (aneurismas degenerativos), infecção, vasculite e trauma são outras condições que podem estar relacionadas à formação de aneurismas. O aneurisma degenerativo representa a imensa maioria dos aneurismas da aorta torácica descendente e abdominal; esta condição tem como achados histopatológicos e imunobiológicos degradação da elastina e colágeno da parede vascular por metaloproteinases, inflamação mediada por citocinas e infiltração de linfócitos T e B, além de macrófagos. A condição patológica mais comumente associada com os aneurismas degenerativos da aorta é a aterosclerose. Nesses casos é comum encontrarmos pacientes com diversos fatores de risco para a doença aterosclerótica, além de lesões em outros sítios vasculares como carótidas, coronárias e artérias de membros inferiores. A aorta é o vaso mais frequentemente acometido pelos aneurismas degenerativos. Em seguida, em ordem decrescente de frequência, temos as artérias ilíacas, as poplíteas, as femorais, a artéria esplênica, a hepática, a mesentérica superior e a pulmonar. BEATRIZ GURGEL- MEDICINA- UFMS CPTL ANEURISMAS E RUPTURA CIRURGIA VASCULAR Na aorta, os segmentos mais afetados incluem o abdominal infrarrenal (80%), o torácico ascendente (5,5%) e o torácico descendente (12%). Em aproximadamente 2,5% dos casos, os aneurismas são toracoabdominais. patogênese- multifatorial: genético, CLASSIFICAÇÃO dois tipos: verdadeiros e falsos. no falso não há nenhuma camada. no verdadeiro temos todas camadas. BEATRIZ GURGEL- MEDICINA- UFMS CPTL ANEURISMAS E RUPTURA CIRURGIA VASCULAR Morfológico: FATORES DE RISCO-PARA TER -idade avançada -sexo masculino -tabagismo - doença aterosclerotica - HAS -historia familiar AAA FATORES DE RISCO-PARA CRESCER E ROMPER -Idade -tabagismo -HAS -sexo feminino -morfologia sacular -diâmetro do aneurisma FREQUÊNCIA -abdominais (65%) -torarica (19%) -nos perifericos: popliteo (70%). ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL -normalmente tem triade: dor abdominal ou lombar aguda, hipotensao e massa pulsatil. -os sintomas estao relacionados com complicacoes: rotura sinal de Bakey - massa visivel no exame fisico BEATRIZ GURGEL- MEDICINA- UFMS CPTL ANEURISMAS E RUPTURA CIRURGIA VASCULAR RX de abdome ultrassonografia TC e ressonancia angiografia padrao ouro: ultrassom para achar, TC para tratamento: controle dos fatores de risco como tabagismo, HAS, dislipidemia. drogas como estatinas, betabloqueador, antiagregante plaquetario. AINE e doxaciclina. Tratamento Cirurgico: todo paciente sintomatico, independente do diametro do aneurisma. para homens 5,5 e mulheres 5cm. em pacientes nao sintomaticos. aorta ascendente: 7cm. descendente: 6 cm . toracoabdominal 5,5. A maior mortalidade do paciente vascular é IAM. Por isso, damos AAS antitrombótico, para evitar eventos agudos coronarianos. Pq? Normalmente o paciente tem DAOP e aterosclerose sistemica, o q aumenta o risco. complicação tardia: fístula aorta duodenal é possivel se nao fechar à capa da aorta. Tratamento endovascular- EVAR (endovascular)- basicamente é colocar um encanamento novo por dentro do velho. Complicacoes? vazamento no meio OAR- open aneurism repair Endoleaks- vazamentos tipo I ate o V. Endoleaks são nada mais nada menos que vazamentos decorrentes do tratamento endovascular dos aneurismas de aorta. Estão presentes em 10-25% dos casos, tendo resolução espontânea em 40-50% do casos. Tipo II: Vazamento através de circulação colateral (ex:. Artérias lombares). Tipo III: Vazamento devido a defeito mecânico na endoprótese (podo ser nos locais de conexões entre duas endopróteses ou devido a furos na endoprótese). Tipo IV: Vazamento através do tecido que recobre o enxerto, devido a porosidade do revestimento. Tipo V: Imagem evidenciando aumento do saco aneurismático sem ser causada por nenhum dos tipos anteriores. BEATRIZ GURGEL- MEDICINA- UFMS CPTL ANEURISMAS E RUPTURA CIRURGIA VASCULAR ANEURISMA INFLAMATÓRIO (MICÓTICO) ANEURISMA DE ARTÉRIA ILÍACA- normalmente 40% em conjunto com a de AAA. ANEURISMA DE ARTÉRIA POPLÍTEA- mais frequente dos aneurismas periféricos. 50% são bilaterais. etiologia: aterosclerótico. tratar: >2cm ou sintomático. Evolução: embolizacao, oclusão, compressão e ruptura. Pode traar aberta com bypass ou endovascular. BEATRIZ GURGEL- MEDICINA- UFMS CPTL
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