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apostila de quimica geral experimental

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TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA 
 
 
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM E REVISÃO 
RUBENS FRANCISCO VENTRICI DE SOUZA 
ANA PAULA SALDANHA DA SILVA 
2010 
 2 
 
ÍNDICE 
 
 
INTRODUÇÃO AO TRABALHO NUM LABORATÓRIO 
 
NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
DESCARTE DE REJEITOS (RESÍDUOS) 
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO E PRIMEIROS SOCORROS 
EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO 
 
EXPERIÊNCIAS 
 
EXPERIÊNCIA N° 1: MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E TEMPERATURA 
EXPERIÊNCIA N° 2: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE SÓLIDOS E 
LIQUÍDOS 
EXPERIÊNCIA N° 3: TÉCNICAS DE AQUECIMENTO 
EXPERIÊNCIA N° 4: FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS 
EXPERIÊNCIA N° 5: MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 
EXPERIÊNCIA N° 6: USO DA DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR E DA 
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL 
EXPERIÊNCIA N° 7: INDICADORES ÁCIDO-BASE 
EXPERIÊNCIA N° 8: ÓXIDOS 
EXPERIÊNCIA N° 9: SOLUÇÕES 
EXPERIÊNCIA N° 10: REAÇÕES QUÍMICAS EM SOLUÇÃO AQUOSA 
 
 
APÊNDICES 
 
APÊNDICE A: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO 
APÊNDICE B: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
APÊNDICE C: BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO 
 3 
 
INTRODUÇÃO AO TRABALHO NUM LABORATÓRIO 
 
Laboratório Químico é um lugar de experimentação onde os acadêmicos terão a 
oportunidade de aprender Química de um ponto de vista que nunca poderiam atingir por 
intermédio de livros, demonstrações ou filmes; é a possibilidade de alcançar maior 
compreensão da Química e a oportunidade de ver e trabalhar com as próprias mãos. 
Para atingir esses objetivos, são necessárias qualidades tais como dedicação, interesse, 
curiosidade, pontualidade, disciplina, etc. 
A significação dos resultados obtidos dependerá muito do cuidado com que se 
desenvolverão as operações de laboratório. Boa técnica é mais do que uma questão de 
habilidade manual; requer uma atenção total aos propósitos essenciais da experiência. 
Técnicas de Química Experimental não são objetivos, mas sim os instrumentos que nos 
permitem atingir a meta final, de extrair informações úteis a partir de observações 
pessoais. 
Aprender o manuseio de compostos e a manipulação de aparelhos é obviamente 
uma parte essencial à educação dos profissionais das Áreas de Ciências Exatas e 
Biológicas. Para ajudar o desenvolvimento de boas técnicas, várias sugestões são 
apresentadas: 
- Nunca começar uma experiência sem antes compreendê-la totalmente; isto significa 
estudar o experimento antes de entrar no laboratório. 
- Esmero é muito importante para uma boa técnica. Descuidar ao manusear compostos 
químicos e aparelhos, pode não somente levar a maus resultados, como também é 
perigoso. Há geralmente uma razão de como e porque cada operação é desenvolvida 
como descrita na literatura, embora a razão, a princípio, possa não ser óbvia para o 
estudante iniciante. 
As aulas de laboratório têm por finalidade fazer com que você compreenda os 
princípios fundamentais da Química, através de métodos científicos elaborados, 
habilitando-o no manuseio correto e cuidadoso de drogas, aparelhos e utensílios. 
Observe que o laboratório químico contém as seguintes características de 
segurança aos que nele trabalham. 
 
 
 4 
· Janelas amplas de ambos os lados que possibilitam boa ventilação do ambiente; 
· Portas em dois locais distintos, que abram para fora (facilitam a saída em caso 
de emergência), sendo uma das portas grande (dupla) para possibilitar a entrada 
de equipamentos; 
· Lava-olhos e chuveiro – dispositivos para uso em emergências; 
· Extintores de incêndio próximos ao laboratório. 
· Salas anexas para aparelhagem (balanças, aparelhos para ponto fusão, dentre 
outros); 
· Ampla iluminação e 
· Bancadas revestidas com material que permita fácil limpeza. 
 
 
 
TRABALHO EM EQUIPE 
Todos os trabalhos serão realizados por equipes de dois ou mais alunos. 
Compreenda, pois, o seu papel e colabore para que os trabalhos realizados sejam os 
resultados de um esforço conjunto. Na solução de problemas surgidos esforce-se ao 
máximo para resolvê-los, consultando o professor sempre que for preciso. Procure estar 
presente na hora marcada para o início das aulas e evite saídas desnecessárias durante os 
trabalhos de laboratório. 
É muito importante que o estudante tenha o seu caderno de laboratório para 
anotar todos os dados, observações e resultados obtidos em determinada experiência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 
A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida por 
professores, monitores e alunos. No recinto do laboratório não é permitida 
brincadeiras ou atitudes que possam provocar danos para si ou outras pessoas. 
Apesar disso, os laboratórios de química não são necessariamente lugares perigosos 
embora muito dos perigos estejam associados a eles. Acidentes são, na maioria das 
vezes, causados por falta de cuidado, ignorância e desinteresse pelo assunto. 
Embora não seja possível enumerar todas as causas de possíveis acidentes num 
laboratório, existem alguns cuidados que são básicos e que, se observados, ajudam a 
evitá-los. 
 
1. É PROIBIDO comer, beber ou fumar no laboratório; 
2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas será sempre uma 
valiosa ajuda em caso de acidentes; 
3. Prepare-se antes de tentar realizar os experimentos. Procure ler e entender os roteiros 
experimentais; consulte a literatura especializada. Em caso de dúvidas, discuta o assunto 
com o professor antes de tentar fazer o experimento; 
4. Utilize sempre que necessário, materiais que possam garantir maior segurança no 
trabalho tais como: luvas, pinça, óculos (obrigatório), jaleco (obrigatório) etc. Procure 
manter seu jaleco limpo. 
5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de trabalho. Evite 
derramar líquidos, mas se o fizer, limpe o local imediatamente; 
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas sempre fechadas quando não 
estiverem sendo utilizadas; 
7. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua bancada de 
trabalho, seu banco, a pia e outras áreas de uso em comum. Verifique se os 
equipamentos estão limpos e desligados e os frascos reagentes fechados; 
8. Lave suas mãos freqüentemente durante o trabalho prático, especialmente se algum 
reagente químico for respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o laboratório, 
lave as mãos; 
 6 
9. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para evitar pegar o 
frasco errado. Certifique-se de que o reagente contido no frasco é exatamente o citado 
no roteiro experimental; 
10. Nunca torne a colocar no frasco, o reagente não utilizado. Não coloque objeto algum 
nos frascos de reagentes, exceto o conta-gotas de que alguns são providos; 
11. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente químico. Tenha cuidado ao 
manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases use a CAPELA; 
12. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita adicionando-se o ácido, lentamente, 
com agitação constante, sobre a água - com essa metodologia adequada, o calor gerado 
no processo de mistura é absorvido e dissipado no meio. NUNCA proceda ao contrário 
(água sobre o ácido). 
13. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos inflamáveis próximos à chama; 
14. Não deixe nenhuma substância sendo aquecida por longo tempo sem supervisão; 
15. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou ralos. O material inútil 
(rejeito) deve ser descartado de maneira apropriada; 
16. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sobre o 
nariz. Desloque osvapores que se desprendem do frasco com a mão para a sua direção; 
17. Use a CAPELA para experiências que envolvem o uso ou liberação de gases tóxicos 
ou corrosivos; 
18. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta voltada para si mesmo ou 
para alguém próximo. Sempre que possível o aquecimento deve ser feito na CAPELA; 
19. Não deixe recipientes quentes em lugares em que possam ser pegos 
inadvertidamente. Lembre-se de que o vidro quente tem a mesma aparência do vidro 
frio; 
20. Não pipete de maneira alguma, líquidos corrosivos ou venenosos, por sucção, com a 
boca. Procure usar sempre a “pêra de sucção” para pipetar. 
21. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente quando estiver sendo utilizado; 
22. Não trabalhe com material imperfeito; 
23. Em caso de acidentes, comunique o professor imediatamente. Ele deverá decidir 
sobre a gravidade do acidente e tomar as atitudes necessárias; 
24. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em qualquer outra situação que 
possa ser afetado quando exposto a determinados reagentes químicos, comunique o 
professor logo no primeiro dia de aula; 
 7 
25. Em caso de incêndio este deverá ser abafado imediatamente com uma toalha ou, se 
necessário, com o auxilio do extintor de incêndio apropriado; 
26. Comunique o professor, monitor ou técnico sempre que notar algo anormal no 
laboratório; 
27. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Caso deseje tentar qualquer 
modificação do roteiro experimental discuta com o professor antes de fazê-lo; 
28. No laboratório é OBRIGATÓRIO o uso do jaleco e de óculos de segurança (para 
quem não usa óculos de grau). 
 
DESCARTE DE REJEITOS (RESÍDUOS) 
 
Até há pouco tempo, os laboratórios descartavam seus rejeitos (resíduos) sem os 
cuidados necessários; solventes voláteis eram evaporados (lançados para a atmosfera), 
sólidos eram descarregados em lixo comum e, líquidos e soluções, eram descartados na 
pia. Essas práticas não são recomendadas e, atualmente, existe uma preocupação maior 
no descarte de rejeitos químicos. Existem regras estabelecidas para o descarte de 
rejeitos, especialmente os perigosos; no entanto, muitas vezes são difíceis e de custo 
elevado para serem implementadas. Assim, na prática, procura-se, sempre que possível, 
minimizar a quantidade de resíduos perigosos gerados nos laboratórios de ensino. 
Alguns procedimentos são adotados nesse sentido, como por exemplo: 
a) Redução da escala (quantidade de sustância) de produtos químicos usados nos 
experimentos; 
b) Substituição de reagentes perigosos por outros menos perigosos; 
c) Conversão dos resíduos para uma forma menos perigosa através de reação química, 
antes do descarte; 
d) Redução dos volumes a serem descartados (concentrando as soluções ou separando 
os componentes perigosos por precipitação); 
e) Recuperação dos reagentes para novamente serem utilizados. 
Instruções para descarte dos resíduos são fornecidas junto com as experiências. 
Quando os resíduos gerados na experiência não forem perigosos, poderão ser 
descartados na pia de acordo com as seguintes instruções: 
 
 
 8 
1) Soluções que podem ser jogadas na pia devem ser antes diluídas com água, ou jogar a 
solução vagarosamente acompanhada de água corrente; 
2) Sais solúveis podem ser descartados como descrito em 1). 
3) Pequenas quantidades de solventes orgânicos solúveis em água (ex: metanol ou 
acetona) podem ser diluídos antes de serem jogados na pia. Grandes quantidades desses 
solventes, ou outros que sejam voláteis, não devem ser descartados dessa maneira. No 
caso, tentar recuperá-los. 
4) Soluções ácidas e básicas devem ter seu pH ajustado na faixa de 2 a 11 antes de 
serem descartadas. Em caso de pequenos volumes dessas soluções (por exemplo, 10 mL 
ou pouco mais), essas podem ser diluídas e descartadas. 
5) Em caso de dúvida, perguntar ao professor como proceder ao descarte. 
 
Algumas orientações básicas: 
 
I) RESÍDUO INSOLÚVEL NÃO PERIGOSO: Papel, cortiça, areia, podem ser, 
descartados em um cesto de lixo comum do laboratório. Alumina, sílica gel, sulfato de 
sódio, sulfato de magnésio e outros, devem ser embalados para evitar a dispersão do pó 
e descartados em lixo comum. Se esses materiais estiverem contaminados com resíduos 
perigosos, deverão ser manuseados de outra forma. 
II) RESÍDUOS SÓLIDOS SOLÚVEIS NÃO PERIGOSOS: Alguns compostos 
orgânicos (exemplo o ácido benzóico) podem ser dissolvidos com bastante água e 
descarregados no esgoto. Podem, também, ser descartados junto com resíduos 
insolúveis não perigosos. Caso estejam contaminados com materiais mais perigosos 
deverão ser manuseados de outra forma. 
III) RESÍDUOS LÍQUIDOS ORGÂNICOS NÃO PERIGOSOS: Substâncias 
solúveis em água podem ser descartadas no esgoto. Por exemplo, etanol pode ser 
descartado na pia do laboratório; 1-butanol, éter etílico e a maioria dos solventes e 
compostos que não são miscíveis em água, não podem ser descartados dessa maneira. 
Líquidos não miscíveis com a água deverão ser colocados em recipientes apropriados 
para líquidos orgânicos, para posterior tratamento. 
IV) RESÍDUOS PERIGOSOS GENÉRICOS: Neste grupo estão incluídas 
substâncias como hexano, tolueno, aminas (anilina, trietilamina), amidas, ésteres, ácido 
clorídrico e outros. Deve-se ter especial atenção para as incompatibilidades, ou seja, 
algumas substâncias não podem ser colocadas juntas no mesmo recipiente devido à 
 9 
reação entre elas. Por exemplo, cloreto de acetila e dietilamina reagem vigorosamente; 
ambos são reagentes perigosos e seus rejeitos devem ser mantidos em recipientes 
separados. Compostos halogenados como 1-bromobutano, cloreto de t-butila e outros, 
também devem ser guardados em recipientes separados dos demais compostos. 
V) ÁCIDOS E BASES INORGÂNICAS FORTES: Devem ser neutralizados, 
diluídos e então descartados. 
VI) AGENTES OXIDANTES E REDUTORES: Oxidar os redutores e reduzir os 
oxidantes antes do descarte. O professor dará informações de como proceder. 
 
Esses são alguns exemplos de procedimentos de descarte de rejeitos produzidos 
no Laboratório Químico. É prática comum, antes de iniciar em experimento, buscar na 
literatura especializada informações sobre os efeitos tóxicos das substâncias que serão 
utilizadas e os cuidados necessários para manuseio e descarte das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIO E PRIMEIROS 
SOCORROS 
 
I. QUEIMADURAS 
a) Causadas pelo calor - quando leves aplicar pomada de Picrato de Butesina e, quando 
graves, devem ser cobertas com gaze esterilizada, previamente umedecida com solução 
aquosa de bicarbonato de sódio 5%. 
b) Causadas por ácidos - deve-se lavar imediatamente a região com bastante água 
durante pelo menos 5 minutos. Em seguida, tratar com solução de bicarbonato de sódio 
a 5% e lavar novamente com água. Secar o local e aplicar Merthiolate. 
c) Causadas por bases - proceder como em b, aplicando solução de ácido acético 1%. 
 
II. ÁCIDOS NOS OLHOS 
Deve-ser lavar com bastante água durante aproximadamente 15 minutos e 
aplicar solução de bicarbonato de sódio 1%. 
 
III. BASES NOS OLHOS 
Proceder como em II e aplicar solução de ácido bórico 1%. 
 
IV. INTOXICAÇÃO POR GASES 
Remover a vítima para um ambiente arejado e deixar descansar. Em caso de 
asfixia fazer respiração artificial. 
 
V. INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS 
Recomenda-se beber muita água e em seguida beber: 
a) Um copo de solução de bicarbonato de sódio 1% ou leite de magnésia, em caso de 
ingestão de ácidos; 
b) Um copo de solução de ácido cítrico ou ácido acético a 2%, em casode ingestão de 
bases. 
 
 
 11 
 
EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO 
 
O Laboratório Químico é um lugar especialmente desenhado para um trabalho 
eficiente e satisfatório em Química. Você precisa de espaço para trabalhar, mesa 
resistente ao ataque de drogas químicas, boa iluminação, fontes acessíveis de água, gás, 
eletricidade, área especial para manipulação de gases venenosos, etc. Você precisa, 
finalmente, dos recipientes e equipamentos adequados. 
 
A) MATERIAL DE VIDRO 
Ø BÉQUER OU BECHER: recipiente com ou sem graduação, utilizado para o 
preparo de soluções (onde a concentração seja aproximada), aquecimento de 
líquidos, recristalizações, etc. 
Ø ERLENMEYER: frasco utilizado para aquecer líquido ou soluções e, 
principalmente, para efetuar um tipo de análise química denominada titulação. 
Ø BALÃO DE FUNDO CHATO: frasco destinado a armazenar líquido e soluções. 
Ø BALÃO VOLUMÉTRICO: recipiente calibrado, de exatidão, fechado através de 
rolha esmerilhada, destinado a conter um determinado volume de solução, a uma 
dada temperatura É utilizado no preparo de soluções de concentrações bem 
definidas. 
Ø TUBOS DE ENSAIO: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em 
pequena escala. 
Ø FUNIL DE VIDRO: utilizado na transferência de líquidos ou soluções de um 
frasco para outro e para efetuar filtrações simples. Existem funis que possuem haste 
curta e de grande diâmetro, adequados para transferência de sólidos secos de um 
recipiente para outro. 
Ø PISSETA: Carregada com o líquido desejado (água destilada, solvente orgânico, 
soluções, etc.), destina-se a dirigir um jato de líquido em operações como lavagem. 
Ø VIDRO DE RELÓGIO: usado geralmente para cobrir bechers contendo soluções, 
em pesagens, etc. 
Ø BASTÃO DE VIDRO: usado na agitação e transferência de líquidos e soluções. 
Quando envolvidos em uma de suas extremidades por um tubo de látex é chamado 
“policial” e é empregado na remoção quantitativa de precipitados. 
 12 
Ø PESA-FILTRO: recipiente destinado à pesagem de substâncias que sofrem 
alteração em contato com o meio ambiente (absorção de umidade, de gás carbônico; 
volatilização; etc.). 
Ø PROVETA: frasco com graduações destinado às medidas aproximadas de um 
líquido ou solução. 
Ø PIPETA VOLUMÉTRICA E GRADUADA: equipamento calibrado para medida 
exata de volume de líquidos e soluções. Diferentemente da proveta, que conterá o 
volume desejado, na pipeta deixamos escoar o volume necessário à nossa 
experiência. Existem dois tipos de pipetas: pipeta graduada e pipeta volumétrica. 
A primeira é usada para escoar volumes variáveis enquanto a segunda é usada para 
escoar volumes fixos de líquidos ou soluções. Em termos de exatidão de medida, a 
pipeta graduada possui uma exatidão menor que a volumétrica. 
Ø BURETA: equipamento calibrado para medida exata de volume de líquidos e 
soluções. Permite o escoamento do líquido ou solução através de uma torneira 
esmerilhada e é utilizada em um tipo de análise química denominada titulação. 
Ø DESSECADOR: utilizado no armazenamento de substâncias, quando se necessita 
de uma atmosfera com baixo teor de umidade. Também pode ser usado para manter 
substâncias sob pressão reduzida. 
Ø KITASSATO: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em 
filtrações sob sucção. 
Ø FUNIL DE SEPARAÇÃO OU DECANTAÇÃO: equipamento usado para separar 
líquidos imiscíveis (mistura heterogênea de líquidos). 
Ø CONDENSADOR: equipamento destinado à condensação de vapores, em 
destilações ou aquecimento a refluxo. 
Ø PLACA DE PETRI: usadas para fins diversos tais como, secagem de compostos, 
processos de incubação em Biologia, etc. 
Ø TERMÔMETRO: usado para medir temperaturas. 
 
B) MATERIAL DE PORCELANA 
Ø CADINHO: usado para a calcinação (aquecimento) de substâncias. 
Ø CÁPSULA DE PORCELANA: usada para efetuar evaporação de líquidos. 
Ø ALMOFARIZ OU GRAL: destinado à pulverização (trituração) de sólidos. Além 
de porcelana, podem ser feitos de ágata, vidro ou metal. 
 13 
Ø FUNIL DE BUCHNER: utilizado em filtrações por sucção, devendo ser acoplado 
a um kitassato. 
 
C) MATERIAL METÁLICO 
Ø PINÇA PARA CADINHO: Serve para manipulação de objetos aquecidos, 
especialmente cadinhos. 
Ø BICO DE BUNSEN: bico de gás, usado como principal fonte de aquecimento de 
materiais não inflamáveis. Produz chama cônica em que a zona mais quente pode 
chegar a 15000C. De acordo com a relação entre as velocidades de entrada de gás 
combustível e ar, teremos chama azuladas (quando a mistura combustível for 
pobre, ou seja, com excesso de ar) ou chama fuliginosa (para mistura combustível 
rica, com excesso de combustível e deficiência de ar). 
Ø TRIÂNGULO: usado principalmente como suporte em aquecimento de cadinhos. 
Ø TRIPÉ: usado como suporte, principalmente de telas e triângulos. 
Ø TELA DE AMIANTO: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir 
uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de 
um bico de gás. 
Ø SUPORTE UNIVERSAL. MUFA E GARRA: peças metálicas usadas para 
montar aparelhagens em geral. 
Ø ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO: Suporte para tubos de ensaio. Pode ser 
feita de ferro, madeira ou ferro revestido com plástico. 
Ø ESPÁTULA: usada para transferência de substâncias sólidas. 
 
D) MATERIAIS DIVERSOS 
Ø PINÇA DE MADEIRA: Usado para segurar tubos de ensaio durante aquecimentos 
diretos no bico de Bunsen. 
Ø TROMPA DE VÁCUO: Usada em conjunto com o Kitassato e o funil de Buchner, 
para fazer vácuo (redução da pressão) no Kitassato e facilitar a filtração. 
Ø ESTUFA: Usada para secagem de materiais; atinge temperaturas de até 200 0C. 
Ø CENTRÍFUGA: instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos em 
suspensão em líquidos. 
Ø MUFLA OU FORNO: utilizado na calcinação de substâncias, por aquecimento em 
altas temperaturas (até 1000 ou 1500 ºC). 
 14 
Ø MANTA ELÉTRICA: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis contidos 
em balão de fundo redondo. 
Ø BALANÇA: instrumento para determinação de massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
EXPERIÊNCIA N° 1 
MEDIDAS DE MASSA E VOLUME 
 
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
As experiências de laboratório em química, assim como em outras ciências 
quantitativas, envolvem muito freqüentemente medidas de massa e volume, que são 
posteriormente utilizados em cálculos. Nesta experiência, você medirá as massas e 
volumes da água. 
 
2. OBJETIVOS 
Aprendizado de técnicas de medidas de massa e volume. 
Diferenciar as vidrarias volumétricas das graduadas. 
Verificar a precisão das vidrarias utilizadas. 
 
3. MATERIAIS 
Béqueres de 30, 100, 300 e 1000 mL; Bastão de vidro; Proveta de 25 mL; Pipeta 
volumétrica de 25 mL: Pisseta, Balança; Conta-gotas. 
 
4. REAGENTES 
Água. 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) MEDIDAS REALIZADAS COM O BÉQUER 
Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes. 
1) Pese um béquer de 100 mL e anote a massa. 
Massa do béquer = _____________________________ 
2) Adicione 25 mL de água destilada e pese novamente o conjunto. 
Massa béquer + 25 mL de água = _________________________ 
Massa de 25 mL de água = ________________________________ 
 
 
 
 
 16 
 Massa de 25 mL de água medida no BÉQUER 
ANALISTA 1 
ANALISTA 2 
ANALISTA 3 
MÉDIA 
 
B) MEDIDAS REALIZADAS COM A PROVETA 
Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes. 
1) Pese uma proveta de 25 mL e anote a massa. 
Massa da Proveta = _________________________________________2) Adicione 25 mL de água destilada e pese novamente o conjunto. 
Massa Proveta + 25 mL de água = _________________________ 
Massa de 25 mL de água = ________________________________ 
 
 Massa de 25 mL de água medida na PROVETA 
ANALISTA 1 
ANALISTA 2 
ANALISTA 3 
MÉDIA 
 
C) MEDIDAS REALIZADAS COM A PIPETA VOLUMÉTRICA 
1) Pese um béquer de 100 mL e anote a massa. 
Massa do béquer = _____________________________ 
2) Meça 25 mL de água em uma pipeta volumétrica, transfira para o béquer e pese-o 
novamente. 
Massa béquer + 25 mL de água = ___________________________________ 
Massa de 25 mL de água = ________________________________ 
 
 Massa de 25 mL de água medida na pipeta volumétrica 
ANALISTA 1 
ANALISTA 2 
ANALISTA 3 
MÉDIA 
 17 
 
6. RESULTADOS OBTIDOS: 
 
VALOR ESPERADO (TABELADO) PARA A MASSA DE 25 mL DE ÁGUA = 
24,9268 g 
 
VIDRARIA UTILIZADA MÉDIA ERRO (%) 
BÉQUER 
PROVETA 
PIPETA VOLUMÉTRICA 
 
 
 
 
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______ 
 18 
EXPERIÊNCIA N° 2 
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE SÓLIDOS E 
LIQUÍDOS 
 
1. OBJETIVO: 
Calcular a densidade de algumas amostras de sólidos e líquidos. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
A densidade é uma característica específica das substâncias. Ela é determinada 
medindo-se a massa da amostra (através de uma balança), o volume (pode ser 
determinado através dos conhecimentos de geometria, no caso de sólidos regulares, ou 
através de instrumentos e técnicas de laboratório que possibilitem tal aferição), e 
fazendo-se o quociente (divisão) entre os dois (d = m/v). A massa deve ser expressa em 
gramas (g) e o volume em centímetros cúbicos (mL ou cm3). 
 
3. MATERIAIS 
Proveta de 50,0 mL; Pipeta graduada de 5,0 e 10,0 mL; Pipeta volumétrica de 10,0 mL; 
Becher de 50 mL; Bastão de vidro e Balança. 
 
4. REAGENTES 
Ferro (Fe); Chumbo (Pb); Água deionizada (H2O) e Álcool etílico P.A (C2H5OH). 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DOS SÓLIDOS 
1. Pesar um pedaço de ferro, anotando a massa encontrada. 
Massa de ferro encontrada: ___________________ 
2. Em uma proveta de 50,0 mL colocar água suficiente para que o pedaço de ferro 
pesado possa ficar imerso, anotando o volume exato da água. 
3. Colocar o pedaço de ferro pesado na água e anotar o volume deslocado (corresponde 
à massa do metal). 
Volume de água deslocado: ___________________ 
4. Calcular a densidade 
Densidade = ______________________ 
 19 
5. Repetir os procedimentos acima, substituindo o ferro por chumbo. 
Massa de chumbo encontrada: _________________ 
Volume de água deslocado: ___________________ 
Densidade = ________________________ 
 
OBSERVAÇÃO: O valor teórico para a densidade do Ferro é de 7,86 g/mL e para 
o Chumbo é de 11,34 g/mL. 
 
B) DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DOS LÍQUIDOS 
1. Determinar a massa de um becher de 50 mL limpo e seco. 
Massa do becher: ___________________ 
2. Pipetar 10,00 mL (com pipeta volumétrica) de água deionizada e transferir para o 
becher cuja massa já foi determinada, determinando a massa do conjunto becher + água. 
Massa do becher + água: _______________ 
Massa da água: _______________________ 
3. Com os valores da massa e do volume da água, determine sua densidade. 
Densidade: ________________________ 
4. Repetir os procedimentos acima, substituindo a água por álcool etílico. 
Massa do becher: ___________________ 
Massa do becher + álcool: _______________ 
Massa do álcool: _______________________ 
Densidade: ________________________ 
 
OBSERVAÇÃO: O valor teórico para a densidade da Água é de 1,00 g/mL e para 
o Álcool Etílico é de 0,79 g/mL. 
 
 
 
 
 
 
 
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 20 
EXPERIÊNCIA N° 3: 
TÉCNICAS DE AQUECIMENTO 
1. OBJETIVO: 
Aprender a utilizar o bico de Bunsen. 
Aprender a aquecer tubos de ensaio e béquer em laboratório. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
Algumas operações em laboratório envolvem processos de aquecimento. A escolha da 
fonte de calor depende do material a ser aquecido e o porquê de ser aquecido. 
As fontes de aquecimento mais utilizadas são: gás e energia elétrica. 
· Bicos de gás: Os bicos de gás são utilizados em aquecimento de substâncias não 
inflamáveis. O aquecimento pode ser: 
Direto: a chama fica em contato direto com o recipiente; é o caso do aquecimento de 
cadinhos, que ficam apoiados sobre o tripé em triângulos de porcelana e de tubos de 
ensaio, que são seguros através de uma pinça de madeira. 
Indireto: os recipientes ficam apoiados sobre uma tela, denominada tela de amianto, 
que distribui uniformemente o calor da chama; é o caso do aquecimento de bechers, 
balões de fundo chato, caçarolas, balões de fundo redondo e de destilação, etc. 
· Energia elétrica: Para aquecimento de substâncias inflamáveis são utilizados os 
seguintes aparelhos: 
Manta elétrica – serve para aquecimento de balão de fundo redondo. 
Chapa elétrica – serve para aquecimento de balão de fundo chato, becher, erlenmeyer, 
etc. 
 
3. MATERIAIS 
Cadinho; Bico de Bunsen; Proveta de 50,0 mL; Pipeta graduada de 5,0 e 10,0 mL; 
Pipeta volumétrica de 10,0 mL; Becher de 50 mL; Bastão de vidro e Balança. 
 
4. REAGENTES 
Sulfato de cobre II pentahidratado (CuSO4·5H2O); cloreto de sódio (NaCl); ácido 
clorídrico (HCl); cloreto de amônio sólido (NH4Cl). 
 
 
 21 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) AQUECIMENTO DIRETO EM CADINHO 
1. Montar um sistema para aquecimento direto de cadinhos (triângulo de porcelana 
apoiado em tripé). 
2. Pesar um cadinho limpo e seco e anotar o valor de sua massa. 
Massa do cadinho: ______________________ 
3. Pesar, por adição, cerca de 2 gramas de sulfato de cobre II pentahidratado 
(CuSO4·5H2O), anotando a massa correta. 
Aspecto do sulfato de cobre II pentahidratado (CuSO4·5H2O): 
_____________________________________________________________________ 
Massa do cadinho + CuSO4·5H2O: _______________________ 
Massa do CuSO4·5H2O: ________________________________ 
4. Transferir o cadinho para o triângulo de porcelana, segurando-o com a pinça e 
aquecê-lo fortemente até que toda a coloração azul do sal tenha desaparecido. 
5. Transferir o cadinho para um dessecador e deixá-lo esfriar até atingir a temperatura 
ambiente. 
6. Pesar novamente o cadinho (na mesma balança) e anotar o valor da massa. 
Aspecto do sulfato de cobre II após o aquecimento: 
_____________________________________________________________________ 
Massa do cadinho + CuSO4: _______________________ 
Massa do CuSO4: ________________________________ 
7. Com o auxílio de uma pipeta, gotejar água sobre o sólido contido no cadinho, 
tocando a base do mesmo com a ponta dos dedos e anotando suas observações. 
 
B) AQUECIMENTO INDIRETO EM BECHER (CRISTALIZAÇÃO) 
1. Juntar, em um becher, 10 mL de solução de cloreto de sódio (NaCl). 
Aspecto da solução: 
_____________________________________________________________________ 
2. Aquecê-lo sobre uma tela de amianto, reduzindo o aquecimento quando começarem a 
se formar os primeiros cristais. 
3. Aquecer em chama branda até quase à secura. 
4. Observar o aspecto dos cristais formados. 
Aspecto dos cristais: 
____________________________________________________________________________ 
 22 
C) AQUECIMENTO DIRETO EM TUBO DE ENSAIO 
1. Colocar em um tubo de ensaio um pequeno prego de ferro, com cuidado para que o 
mesmo não perfure o fundo do tubo. 
2. Pipetar 3,0 mL de solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl) para o interior do tubo e 
observar por alguns minutos. 
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl) : 
_____________________________________________________________________Aspecto da interação prego – solução: 
_____________________________________________________________________ 
3. Aquecer o tubo, com o auxílio de uma pinça de madeira e a técnica adequada (chama 
branda), por alguns minutos, anotando suas observações. Cuidado para que não haja 
projeções durante o aquecimento. 
Observações após o aquecimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 23 
EXPERIÊNCIA N° 4: 
FENÔMENOS FÍSICOS E QUÍMICOS 
1. OBJETIVO: 
Identificar a diferença entre uma simples mistura de substâncias e uma reação química. 
Verificar as diferenças entre os fenômenos físicos e químicos através de processos 
experimentais. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
Fenômeno físico é aquele que não altera a estrutura das substâncias, ou seja, não altera 
a sua composição química. 
Fenômeno químico é aquele que altera a estrutura das substâncias, modificando sua 
composição química. 
Experimentalmente, é possível diferenciar os fenômenos físicos dos químicos pela 
observação das alterações ocorridas durante as experiências. A formação de gases, de 
produtos insolúveis (denominados precipitados) e de colorações inesperadas no 
sistema, são fortes indícios da ocorrência de um fenômeno químico, uma vez que 
possuem características diferentes das dos reagentes usados. Observe 
cuidadosamente os reagentes usados: seu estado físico; se está puro ou em mistura; 
sua coloração, etc., com o objetivo de analisar as modificações ocorridas. 
 
3. MATERIAIS 
Bico de Bunsen; Tela de amianto; Tripé; Tubos de ensaio, Estante para tubos; Becher de 
50 mL; Pinça para becher; Vidro de relógio. 
 
4. REAGENTES 
Iodo (I2); magnésio metálico (Mg); Carbonato de cálcio sólido (CaCO3); Cobre metálico 
(Cu); ferro metálico (Fe); Solução de cloreto férrico (FeCl3) 0,1 mol/L; Solução de 
tiocianato de amônio (NH4SCN) 0,1 mol/L; Solução de ácido clorídrico (HCl) 30% v/v; 
Solução de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L; Solução de hidróxido de sódio (NaOH)0,1 
mol/L; Solução de sulfato de sódio (Na2SO4) 0,1 mol/L; Solução de cloreto de bário 
(BaCl2) 0,1 mol/L; Solução de sulfato cúprico (CuSO4) 0,1 mol/L; Solução de cloreto 
férrico (FeCl3) 0,1 mol/L; Água de cal ou de barita (Ca(OH)2 ou Ba(OH)2). 
 
 24 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) Colocar alguns cristais de iodo (I2) em um becher limpo e seco. Cobrir o becher com 
um vidro de relógio contendo água. Colocar este conjunto sobre uma tela de amianto. 
Com o auxílio de um tripé aquecê-lo com chama baixa até que os vapores de iodo 
cheguem ao vidro de relógio. Desligar o gás e deixar esfriar o sistema (colocar o becher 
para esfriar sobre outra tela de amianto, na bancada). Anotar todas as observações (antes 
e depois do experimento) e determinar se o fenômeno é físico ou químico. 
Aspecto do iodo (I2) antes do aquecimento: 
______________________________________________________________________ 
Aspecto do iodo (I2) após o aquecimento: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ___________________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
B) Colocar uma pequena porção de carbonato de cálcio (CaCO3) em um becher. Juntar 
3,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) e observar. Esperar até que não mais se 
note a presença de carbonato de cálcio (se for necessário, acrescentar mais ácido). 
Aspecto do carbonato de cálcio (CaCO3): 
______________________________________________________________________ 
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl) : 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ____________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 25 
 
C) Colocar 1,0 mL de solução de sulfato de sódio (Na2SO4) em um tubo de ensaio e 
adicionar 1,0 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2). Agitar, observar e colocar o 
tubo na estante. Após algum tempo de repouso, observar novamente o tubo. O 
fenômeno é físico ou químico? 
Aspecto da solução de sulfato de sódio (Na2SO4): 
______________________________________________________________________ 
Aspecto da solução de cloreto de bário (BaCl2): 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno _______________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
D) Colocar 1,0 mL de solução de cloreto férrico (FeCl3) e adicionar 1,0 mL de solução 
de tiocianato de amônio (NH4SCN). Agitar, observar e colocar o tubo na estante. O 
fenômeno é físico ou químico? 
Aspecto da solução de cloreto férrico (FeCl3): 
______________________________________________________________________ 
Aspecto da solução de tiocianato de amônio (NH4SCN): 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ____________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 26 
 
E) Em um tubo de ensaio adicionar volumes iguais de solução de sulfato cúprico 
(CuSO4) e solução de cloreto férrico (FeCl3) (1,0 mL de cada ). Agitar e observar. O 
fenômeno é físico ou químico? 
Aspecto da solução de sulfato cúprico (CuSO4): 
______________________________________________________________________ 
Aspecto da solução de cloreto férrico (FeCl3): 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ___________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
F) Segurar um pequeno pedaço de magnésio metálico (Mg°) com uma pinça metálica. 
Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen. Observar com 
cuidado a combustão do magnésio e o aspecto da substância que resta na pinça (a luz 
produzida é muito viva e pode prejudicar a vista). 
Aspecto do magnésio metálico (Mg°) antes e depois da combustão: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ___________________________ 
 
G) Em um tubo de ensaio adicionar volumes iguais de solução de ácido clorídrico (HCl) 
e solução de hidróxido de sódio (NaOH) (1,0 mL de cada ). Agitar e observar. O 
fenômeno é físico ou químico? 
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl): 
______________________________________________________________________ 
Aspecto da solução de hidróxido de sódio (NaOH): 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ___________________________ 
 27 
H) Em um tubo de ensaio adicionar 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 30% 
v/v e um pequeno pedaço de cobre metálico(Cu). Agitar e observar. O fenômeno é 
físico ou químico? 
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl): 
______________________________________________________________________Aspecto do pedaço de cobre: 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ______________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
I) Em um tubo de ensaio adicionar 2,0 mL de solução de ácido clorídrico (HCl) 30% 
v/v e um pequeno pedaço de ferro metálico( prego - Fe). Agitar e observar. O fenômeno 
é físico ou químico? 
Aspecto da solução de ácido clorídrico (HCl): 
______________________________________________________________________ 
Aspecto do pedaço de ferro: 
______________________________________________________________________ 
Observações após a junção dos reagentes: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno ____________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 28 
 
J) Em um tubo de ensaio adicionar 5,0 mL de água de barita (solução de hidróxido de 
bário – Ba(OH)2) e soprá-la , introduzindo a ponta de uma pipeta na solução .Observar. 
O fenômeno é físico ou químico? 
Aspecto da água de barita: 
______________________________________________________________________ 
Observações após o sopro: 
______________________________________________________________________ 
Indicação de fenômeno __________________________________ 
Justificativa: 
______________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 29 
EXPERIÊNCIA N° 5: 
MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 
 
1. OBJETIVO: 
Separar os componentes de misturas heterogêneas e homogêneas. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
Mistura é a associação de duas ou mais substâncias diferentes cujas estruturas 
permanecem inalteradas, isto é, não ocorre reação química entre elas. Temos dois tipos 
de misturas: 
a) Mistura homogênea não é possível distinguir superfícies de separação entre seus 
componentes, nem mesmo com os mais aperfeiçoados aparelhos de aumento, tais como 
ultramicroscópio ou microscópio eletrônico. 
b) Mistura heterogênea é possível distinguir superfícies de separação entre seus 
componentes, em alguns casos a olho nu, em outros com microscópio comum. 
 
É muito comum as substâncias aparecem misturadas na Natureza. Freqüentemente, 
portanto, é necessário separar as substâncias existentes na mistura, até ficarmos com 
cada substância totalmente isolada das demais (substância pura). Esta separação chama 
se desdobramento, fracionamento ou análise imediata da mistura. 
Os processos empregados na análise imediata enquadram-se em dois tipos, conforme a 
mistura seja homogênea ou heterogênea : 
· Nas misturas heterogêneas usam-se os processos mecânicos, que têm por 
finalidade separar as diferentes fases, obtendo-se deste modo misturas homogêneos ou 
substâncias puras. 
· Nas misturas homogêneas recorrem-se a processos mais enérgicos, empregando-
se processos físicos ou de fracionamento, pois a mistura homogênea fraciona-se em 
duas ou mais substâncias puras, isto é, seus componentes. 
 
 
 
 30 
 
3. MATERIAIS 
Gral (ou almofariz) com pistilo; Becher de 50 e 100 mL; Proveta de 50 ou 100 mL; 
Suporte universal/ argola e mufa; Funil / Papel de filtro; Bastão de vidro; Funil de 
Büchner / Kitassato; Tubos de centrífuga; Bico de Bunsen; Tripé / Tela de amianto; 
Ampola de decantação; Balão de destilação; Condensador; Erlenmeyer de 100 ou 250 
mL. 
 
4. REAGENTES 
Giz; Precipitado de hidróxido férrico (Fe(OH)3); Querosene misturado com iodo; 
Enxofre (S); Sulfato cúprico sólido (CuSO4). 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS 
A) FILTRAÇÃO SIMPLES 
1. Transferir uma pequena quantidade de giz, previamente pulverizado em gral, para um 
béquer contendo 30 mL de água, medidos no próprio béquer. 
2. Agitar a mistura com auxílio de um bastão de vidro. 
3. Filtrar a suspensão preparada, utilizando a técnica de filtração simples. 
ATENÇÃO!! Manter a mistura a uma distância de 0,5 cm da borda do papel de filtro. 
 
 31 
B) FILTRAÇÃO À PRESSÃO REDUZIDA (VÁCUO) 
1. Transferir uma pequena quantidade de giz, previamente pulverizado em gral, para um 
béquer contendo 30 mL de água, medidos no próprio béquer. 
2. Agitar a mistura com auxílio de um bastão de vidro. 
3. Filtrar a suspensão preparada, utilizando a técnica de filtração à pressão reduzida. 
 
 
C) DECANTAÇÃO 
1. Adicionar 20 mL de querosene, previamente misturada com iodo, em um béquer de 
50 mL. Transferir para o funil de decantação. 
2. No funil de decantação contendo o querosene adicionar 20 mL de água. 
3. Agitar o funil e esperar a decantação. 
4. Decorrido algum tempo, abrir a torneira e deixar escoar a fase mais densa para dentro 
de um béquer. 
5. Recolher a interfase (região limite entre as duas fases) em um outro béquer e 
desprezando-a. 
6. Feito isto, deixe escoar agora a fase menos densa, recolhendo-a em outro béquer. 
 
 32 
D) DISSOLUÇÃO FRACIONADA 
1. Misture em um gral enxofre (coloração amarela) e sulfato cúprico (coloração azul). 
2. Colocar a mistura em um béquer. 
3. Adicionar água suficiente para dissolver o sufato cúprico, já que o enxofre não é 
solúvel em água. 
4. Filtrar em funil comum, recolhendo o filtrado em um béquer e confirmar se o filtrado 
possui a cor azul. 
5. Levar o filtrado a ebulição, em aquecimento indireto, até a cristalização do sal (Ver 
Experimento N° 3). 
6. Verificar a coloração do resíduo que ficou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
SEPARAÇÃO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS 
A) DESTILAÇÃO SIMPLES 
1. Colocar em um becher cerca de 50 mL de solução para destilação. 
2. Montar a aparelhagem conforme o esquema abaixo. 
3. Usando um funil, transfira, com auxílio de um bastão, a solução para o balão de 
destilação. 
4. Colocar pérolas de vidro no balão de destilação (evitam o superaquecimento). 
5. Ligar a água, para que ocorra a refrigeração no condensador, verificando se todas as 
conexões estão em ordem e se o fluxo de água não está muito intenso. 
6. Aquecer o balão. 
7. Verificar que, quando a solução atinge seu ponto de ebulição, a água passa para o 
estado gasoso, indo para o condensador, onde volta ao estado líquido. 
8. A primeira parte do destilado deverá ser desprezada (pode conter impurezas). 
9. O aquecimento deverá cessar pouco antes de levar o balão à secura. 
 
 
 
 
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 34 
EXPERIÊNCIA N° 6: 
USO DA DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR E DA 
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE ÓLEO 
ESSENCIAL 
 
1. OBJETIVO: 
Extração de um óleo essencial, pelo método de destilação por arraste a vapor seguida do 
processo de extração por solventes. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
Um grande número de árvores e outras plantas exalam aromas agradáveis, que 
resultam de misturas complexas de compostos orgânicos voláteis. Essas misturas de 
produtos naturais voláteis constituem o que se denomina de óleos essenciais. Esse óleo, 
produzido pela planta, fica geralmente armazenado em pequenas vesículas das folhas, 
pétalas e cascas, e, devido a sua volatilidade, escapa pelos poros das vesículas 
perfumando o ambiente. Dentre os óleos mais importantes, podemos destacar os de: 
eucalipto, canela, hortelã, jasmim, lavanda, limão, rosaetc. 
A extração e a comercialização desses óleos essenciais são importantes para as 
indústrias de perfumes, alimentos, fármacos, materiais de limpeza, dentre outras. 
Os métodos mais comuns de extração de óleos essenciais de plantas são: a 
prensagem, a destilação por arraste a vapor e a extração por solventes. Nesta 
experiência, será feita a extração do óleo essencial de um material vegetal utilizando o 
método de destilação por arraste a vapor, seguida de extração por solventes. 
 
3. MATERIAIS 
Balão de destilação; Condensador; Erlenmeyer de 100 ou 250 mL.; Bico de Bunsen. 
 
4. REAGENTES 
Cravo-da-índia ou erva-doce ou canela ou casca de laranja, etc. 
 
 
 35 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR 
1. Montar a aparelhagem para a destilação por arraste a vapor, conforme mostrado na. 
Figura Abaixo. 
 
 
 
2. Adicionar ao balão gerador de vapor algumas pedras de ebulição e, em seguida, água 
até atingir a metade de seu volume; esse balão será aquecido com o bico de Bunsen. 
3. Adicionar o material vegetal triturado em um almofariz com pistilo ou picado (de 
acordo com a parte da planta utilizada) a um balão de 500 mL, juntamente com 100 mL 
de água. Esse balão será aquecido com uma manta de aquecimento. 
4. Começar o aquecimento, de maneira que se consiga uma velocidade lenta, porém, 
contínua, de destilação. 
5. Durante a destilação, se necessário, adicionar água ao balão gerador de vapor, de 
modo a manter o nível original de líquido. 
6. Continuar a destilação a vapor até que se tenha coletado cerca de 100 mL de 
destilado. 
ATENÇÃO!!!: Antes de desligar o bico de Bunsen, desconectar o balão gerador de 
vapor do restante da aparelhagem. 
 36 
B) EXTRAÇÃO COM SOLVENTES 
1. Testar um funil de separação de 250 mL, com o solvente a ser utilizado na extração 
(no caso, água destilada) para assegurar que não haja vazamento. 
2. Colocar o funil de separação apoiado no anel ao qual será adicionado o líquido obtido 
da destilação (destilado) e 10mL de diclorometano; agitar cuidadosamente o funil, com 
movimentos circulares, mantendo-o aberto na parte superior. Se observar a saída de 
muito gás, mantenha-o agitando até que haja diminuição desses gases. 
3. Retirar o funil de separação do suporte, fechá-lo bem e agitá-lo. Após cada agitação, 
abrir a torneira para a saída de gases. Repetir esta operação até que não saia mais gases. 
Esta agitação deve ser branda para que não se gaste um longo período de tempo para a 
separação das fases. 
4. Recolocar o funil de separação no suporte mantendo-o semi-aberto. Deixar em 
repouso alguns minutos até que haja a separação das fases. 
5. Como nesse experimento, a fase orgânica contém diclorometano, que é um líquido 
mais denso que a água e, portanto ficará na parte de baixo do funil de separação, faça a 
retirada somente da fase orgânica, para um erlenmeyer de 125 mL, previamente 
pesado. 
6. Á fase aquosa, que ficou no funil de separação, deverá ser adicionado outros 10 mL 
de diclorometano e o processo de extração deverá ser repetido. Novamente, recolher a 
fase orgânica (que contem o óleo essencial e o diclorometano) junto ao erlenmeyer que 
continha a primeira fase orgânica separada. 
7. Conservar a fase orgânica (que contém o diclorometano) e desprezar a fase aquosa, 
contida no funil de separação. 
8. Se necessário, secar a fase orgânica com sulfato de sódio anidro. 
9. Com a fase orgânica, fazer a evaporação da maior parte do diclorometano, em 
CAPELA, em banho-maria, concentrando esse conteúdo até que se obtenha um resíduo 
oleoso. 
10. Pesar esse erlenmeyer que contém o óleo essencial, após secagem de sua parte 
externa. 
11. Calcular a percentagem de óleo essencial obtida a partir da quantidade de material 
vegetal empregada. 
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 37 
EXPERIÊNCIA N° 7: 
INDICADORES ÁCIDO-BASE 
 
1. OBJETIVO: 
Reconhecer os principais comportamentos químicos que caracterizam ácidos e bases de 
Arrhenius. 
Caracterizar a importância dos indicadores ácido-base. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA: 
As funções químicas têm por objetivo agrupar substâncias de comportamento 
quimicamente semelhante. Dentre as funções inorgânicas temos as conhecidas como 
ácidos e bases, de características bastante marcantes e facilmente comprováveis. 
Indicadores são substâncias que auxiliam na caracterização dos ácidos e bases, 
permitindo detectar a presença dos íons H+ (no caso dos ácidos) e OH- (no caso das 
bases) nas soluções. 
Dados fornecidos para a prática: 
Indicadores Zona de Viragem (pH) Mudança de Cor 
Metilorange 3,1 – 4,4 Vermelho a Amarelo 
Azul de Bromotimol 6,0 – 7,6 Amarelo a Azul 
Fenolftaleína 8,2 – 9,8 Incolor a Vermelho 
 
3. MATERIAIS 
Béqueres de 50 ou 100 mL; Tubos de ensaio e estante; Pipeta graduada de 5,0 mL; 
Vidro de relógio; Bastão de vidro; Papel indicador universal. 
 
4. REAGENTES 
Soluções de mesma concentração ( 0,1 mol/L) de : Ácido acético (CH3COOH); Ácido 
sulfúrico (H2SO4); Ácido clorídrico (HCl); Cloreto de sódio (NaCl); Hidróxido de sódio 
(NaOH); Hidróxido de amônio (NH4OH); Indicadores : metilorange, fenolftaleína, azul 
de bromotimol. 
 38 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) TÉCNICA PARA O USO DO PAPEL INDICADOR 
1. Pegue um vidro de relógio limpo e seco e coloque alguns pedaços de papel indicador 
nas bordas do mesmo. 
2. Umedeça um bastão de vidro com água destilada e aproxime-o de um dos pedaços de 
forma que uma gota molhe o papel. Compare a coloração do papel com a tabela 
existente no laboratório. 
3. Repita o procedimento para as soluções de ácido clorídrico, hidróxido de sódio e 
cloreto de sódio. 
SUBSTÂNCIA pH ENCONTRADO 
ÁGUA DESTILADA 
HCl 
NaOH 
NaCl 
 
B) AÇÃO DOS INDICADORES SOBRE ÁCIDOS E BASES 
Em dois béqueres de 50 mL acrescente, respectivamente, 10 mL de ácido clorídrico e 
hidróxido de sódio e identifique-os com etiquetas. 
1. Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0mL de água 
deionizada, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de 
ácido clorídrico (HCl). A cada um dos tubos adicione 3 gotas de metilorange, agite , 
observe e anote os resultados. Misture as soluções de ácido e hidróxido e observe o 
resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura 
(pH = ____________). 
 
2. Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0 mL de água 
deionizada, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de 
ácido clorídrico (HCl). A cada um dos tubos adicione 3 gotas de fenolftaleína, agite , 
observe e anote os resultados. Misture as soluções de ácido e hidróxido e observe o 
resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura. 
(pH = _____________). 
 39 
3. Pegue três tubos de ensaio e a eles adicione, respectivamente, 1,0 mL de água 
deionizada, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) e 1,0 mL de solução de 
ácido clorídrico (HCl). A cada um dos tubos adicione 3 gotas de azul de bromotimol, 
agite , observe e anote os resultados. Misture as soluções de ácido e hidróxido e observe 
o resultado. Verifique com papel indicador o pH resultante da mistura. 
(pH = _____________). 
 
A partir de suas observações e da tabela de indicadores fornecida, preencha os 
quadros abaixo. 
 
INDICADOR METILORANGE 
SUBSTÂNCIAS COLORAÇÃO FAIXA DE pH 
HCl 
NaOH 
ÁGUA 
HCl + NaOH 
 
INDICADOR FENOLFTALEÍNA 
SUBSTÂNCIAS COLORAÇÃO FAIXA DE pH 
HCl 
NaOH 
ÁGUA 
HCl + NaOH 
 
INDICADOR AZUL DE BROMOTIMOL 
SUBSTÂNCIAS COLORAÇÃO FAIXA DE pH 
HCl 
NaOH 
ÁGUAHCl + NaOH 
 
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/_______ 
 
 40 
EXPERIÊNCIA N° 8: 
ÓXIDOS 
 
1. OBJETIVO: 
Verificar experimentalmente o comportamento de óxidos. 
Montar as reações de classificação de um óxido. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
Óxidos são compostos binários de oxigênio nos quais o oxigênio é o elemento mais 
eletronegativo. 
Óxidos básicos: são compostos metálicos que reagem por síntese com água formando 
hidróxidos. 
Óxidos ácidos: são os óxidos que reagem por síntese com água formando ácidos 
oxigenados (oxiácidos); são formados por ametais ou por metais em estado de oxidação 
elevado. 
Óxidos anfóteros: são formados por semimetais ou por metais de transição; possuem 
caráter iônico - molecular e se comportam como óxidos básicos ou ácidos, diante dos 
ácidos ou hidróxidos fortes. 
Peróxidos: são óxidos que reagem com água formando hidróxidos e água oxigenada 
(H2O2) e com ácidos formando sal e água oxigenada; contêm o grupo ( O – O )-2 , 
denominado peroxi. 
 
3. MATERIAIS 
Vidro de relógio; Tubos de ensaio e estante; béqueres de 50 ou 100 mL; Pipeta 
graduada de 5,0 mL; Funil / papel de filtro; Suporte universal; Argola e mufa e Bastão 
de vidro. 
 
4. REAGENTES 
Óxido de cálcio (CaO); Peróxido de sódio (Na2O2); Dióxido de manganês (MnO2); 
Papel indicador universal; Indicador azul de bromotimol; Indicador fenolftaleína; 
Solução 10% de peróxido de hidrogênio (H2O2); Solução 0,1 mol/L de hidróxido de 
sódio (NaOH); Solução 10% de ácido clorídrico (HCl). 
 41 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
ATENÇÃO!!! Anote suas observações 
ÓXIDOS BÁSICOS 
A) Em um béquer colocar 20 mL de água deionizada e adicionar uma pequena porção 
de óxido de cálcio, agitando bem com bastão de vidro. 
Montar uma aparelhagem para filtração simples e, através da técnica adequada, filtrar a 
Suspensão obtida, recolhendo o filtrado em um béquer. Transferir parte do filtrado para 
um tubo de ensaio, adicionar 2 gotas de fenolftaleína e observar, anotando o resultado. 
O béquer contendo o restante do filtrado deve ser reservado para uma experiência que 
será realizada posteriormente. 
 
B) Colocar em um tubo de ensaio uma pequena porção de óxido de cálcio, adicionando 
em seguida, 2,0 mL de solução 10% de ácido clorídrico, agitando bem, observando o 
ocorrido e anotando suas observações. 
 
ÓXIDOS ÁCIDOS 
A) Em um béquer, colocar 10 mL de água da torneira e 5 gotas de azul de bromotimol 
(a coloração do indicador deverá estar verde!!!). Com o auxílio de uma pipeta, assoprar 
de modo a fazer borbulhar a solução do béquer até observar mudança de cor no 
indicador de verde para amarelo. Deixar o béquer em repouso e, no final da aula, 
observar se ocorre alguma modificação, anotando suas observações. 
 
B) Em um béquer, colocar 10 mL de solução 0,1 mol/L de hidróxido de sódio e 3 gotas 
de fenolftaleína. Assoprar com uma pipeta até descoramento do indicador. 
 
PERÓXIDOS 
A) Em um tubo de ensaio colocar 2,0 mL de água oxigenada e adicionar uma 
quantidade bem pequena de dióxido de manganês, observando o que ocorre. 
 
B) Em um tubo de ensaio adicionar uma pequena porção de peróxido de sódio e 2,0 mL 
de água deionizada. Observar, verificando em seguida o pH da solução resultante com 
papel indicador universal, com a técnica adequada. 
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/______ 
 42 
EXPERIÊNCIA N° 9: 
SOLUÇÕES 
1. OBJETIVO 
Caracterizar experimentalmente os conceitos relacionados às soluções, tais como 
concentrado, diluído, saturado, etc. 
Preparar soluções e dominar a técnica de titulação. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
As misturas podem ser descritas como sendo homogêneas ou heterogêneas. Uma 
mistura homogênea é aquela cujas propriedades são uniformes em toda sua extensão. A 
este tipo de mistura se dá o nome de solução. 
Numa solução o disperso é chamado soluto e o dispergente é denominado 
solvente. Assim, se considerarmos uma solução aquosa de sacarose, a sacarose será o 
soluto e a água o solvente. 
Como já foi comentado anteriormente, devido à sua natureza homogênea, as 
soluções facilitam as trocas químicas e por isso são rotineiramente usadas quando se 
desejam realizar reações. 
 
3. MATERIAIS 
Balão vol. de 250 mL; Béqueres; Erlenmeyer de 125 mL; Proveta de 100 mL; Suporte 
universal; Bureta; Pisseta. 
 
4. REAGENTES 
Carbonato de sódio PA sólido (Na2CO3); Ácido sulfúrico concentrado (H2SO4); 
Vermelho de metila (indicador). 
 43 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
A) PREPARO DE 250 mL DE UMA SOLUÇÃO 0,05 mol/L DE ÁCIDO 
SULFÚRICO 
1. Efetuar os cálculos para determinar qual o volume de ácido concentrado necessário 
para sua solução. Utilizar para tal, o valor da densidade e da % p/p que vem marcado no 
rótulo do frasco. 
 2. Coloque 150 mL de água destilada num balão volumétrico de 250 mL. 
 3. Pipetar a quantidade de ácido necessária utilizando uma pipeta graduada e uma pêra e 
adicione aos poucos no balão, agitando sempre. Cuidado: a mistura de água e ácido é 
exotérmica: a adição deve ser sempre do ácido sobre a água. 
4. Espere esfriar e complete o volume do balão, tendo o cuidado de homogeneizar a 
solução um pouco antes de completar o volume. 
5. Transfira a solução para o frasco apropriado. (OBS: No rótulo de uma solução sempre 
deve aparecer o nome do reagente, sua concentração, data e o nome da pessoa que 
preparou). 
 
B) PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO 
1. Montar a bureta no suporte universal, utilizando uma garra para fixá-la. Lavar a 
bureta com detergente e em seguida com água da torneira. Repetir a lavagem usando 
água destilada. (Estude essa montagem antes de iniciar o experimento). 
2. Rinsar a bureta, duas vezes, com a solução de ácido sulfúrico preparada. Em seguida, 
encher a bureta com a solução de ácido sulfúrico 0,05 mol/L e zerar, recolhendo o 
excesso de solução em um béquer de forma que a parte inferior do menisco fique na 
marca do zero. A bureta está pronta para iniciar a titulação. 
3. Em um vidro de relógio pese massa suficiente de carbonato de sódio, previamente 
seco a 250-300°C, para neutralizar 25 mL da solução de ácido sulfúrico 0,05 mol/L. 
Adicionar cerca de 30 mL de água destilada, medidos com uma proveta e 3 gotas de 
vermelho de metila. Agite para solubilizar todo o carbonato. 
4. Titular a solução contida no Erlenmeyer gotejando a solução de ácido da bureta até o 
aparecimento da cor vermelha. Após o aparecimento da cor vermelha, parar de gotejar a 
solução de ácido e anotar o volume de solução consumido. Aquecer a solução por um a 
dois minutos. Se a cor retomar ao amarelo continue a titular até que ocorra novamente a 
mudança de cor. Anote o volume final. 
 44 
5. Zerar novamente a bureta, enchendo-a com solução 0,05 mol/L de ácido sulfúrico e 
repetir o procedimento mais duas vezes. 
6. Fazer a média dos três resultados de volume da solução de ácido consumido e 
calcular a normalidade real da solução de ácido sulfúrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 45 
EXPERIÊNCIA N° 10 
REAÇÕES QUÍMICAS EM SOLUÇÃO AQUOSA 
 
1. OBJETIVO 
Classificar o tipo de reação química realizada. 
Observar experimentalmente alguns dos fatores que influenciam a velocidade das 
reações. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
Tipos de reações: 
· Reações de síntese ou adição 
· Reações de análise ou decomposição 
· Reações de dupla troca 
· Reações de simples troca ou deslocamento 
 
Classificação das reações: 
Quanto à liberação ou absorção de calor: 
· Exotérmicas – liberam calor:Reagentes → Produtos + calor 
· Endotérmicas – absorvem calor: Reagentes + calor → Produtos 
 
Quanto à variação do Nox das espécies envolvidas: 
· Reações de oxi-redução – quando há variação do Nox das espécies envolvidas. 
· Reações sem oxi-redução – quando não há variação do Nox das espécies 
envolvidas. 
 
Fatores que influenciam na velocidade das reações químicas: 
Os fatores sem os quais as reações não ocorrem são denominados essenciais e os 
que apenas modificam a velocidade das reações são chamados acessórios. São fatores 
essenciais o contato e a afinidade: o primeiro é imprescindível, pois as substâncias só 
podem se combinar se suas espécies se aproximarem umas das outras e o segundo está 
relacionado com as posições ocupadas pelos elementos na tabela periódica. 
Os principais fatores que influenciam a velocidade das reações são: luz, 
temperatura, superfície de contato, concentração dos reagentes e catalisador. 
 46 
 
3. MATERIAIS 
Tubos de ensaio e estante; Pipeta graduada de 5,0 mL; Pinça de madeira e metálica. 
 
4. REAGENTES 
Cloreto de amônio (NH4Cl); Ferro (Fe) – prego; Dióxido de manganês (MnO2); Cobre 
metálico (Cu); Carbonato de cálcio em pedaços e em pó (CaCO3); Magnésio metálico 
(Mg); Ácido clorídrico concentrado; Hidróxido de amônio concentrado; Papel indicador 
universal; Água oxigenada (H2O2); Solução 10% v/v de ácido clorídrico (HCl). 
Soluções de mesma concentração (0,1 mol/L) de: Nitrato de prata (AgNO3); Sulfato 
cúprico (CuSO4); Nitrato de chumbo II [Pb(NO3)2 ]; Cloreto férrico (FeCl3); Iodeto de 
potássio (KI); Ferrocianeto de potássio (K4[Fe(CN)6]); Cromato de sódio (Na2CrO4); 
Tiossulfato de sódio (Na2S2O3); Ácido sulfúrico (H2SO4). 
 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
TIPOS DE REAÇÕES QUANTO ÀS SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS: 
A) Colocar uma pequena quantidade de cloreto de amônio SÓLIDO em um tubo de 
ensaio limpo e seco. Na extremidade aberta do tubo colocar uma tira de papel indicador 
umedecido com água e aquecer o tubo diretamente em chama forte do bico de Bunsen, 
com o auxílio de uma pinça de madeira. Observar e anotar os resultados. 
 
B) Em um tubo de ensaio colocar um pedaço de cobre metálico e adicionar 1,0 mL de 
solução de nitrato de prata. Deixar em repouso na estante e, no final da prática, 
observar e anotar os resultados obtidos. 
 
C) Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de nitrato de chumbo II e 1,0 mL 
de solução de iodeto de potássio, agitando e observando o ocorrido. Adicionar águia 
deionizada ao tubo e aquecer cuidadosamente, em chama bem branda, até dissolver 
completamente o precipitado. Deixar esfriar na estante e observar. Anotar todos os 
resultados obtidos. 
 
D) Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de cloreto férrico e 1,0 mL de 
solução de ferrocianeto de potássio, agitando e observando o ocorrido. 
 47 
E) Segurar um pequeno pedaço de magnésio metálico (Mg) com uma pinça metálica. 
Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen. Observar com 
cuidado a combustão do magnésio e o aspecto da substância que resta na pinça (a luz 
produzida é muito viva e pode prejudicar a vista). 
 
F) Em dois tubos de ensaio colocar um pedaço de ferro metálico (prego) e adicionar, 
respectivamente, 1,0 mL de solução de sulfato cúprico e 1,0 mL de solução de ácido 
clorídrico. Aquecer em banho-maria e, no final da prática, observar e anotar os 
resultados obtidos. 
 
G) Em um tubo de ensaio colocar 1,0 mL de solução de cromato de sódio e acrescentar 
algumas gotas de solução de nitrato de prata, agitando e observando o ocorrido. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES: 
 
A) LUZ: 
1. Ao chegar ao laboratório você encontrará dois tubos em que foram adicionadas 
soluções de ácido clorídrico (HCl) e de nitrato de prata (AgNO3) em cada um deles. 
2. Vá até a bancada de reagentes e observe o aspecto dessas duas soluções utilizadas 
(nitrato de prata e ácido clorídrico), anotando-os. 
3. Um dos tubos foi deixado numa estante (ficando assim exposto à luz) enquanto o 
outro foi guardado dentro de um armário (ficando ao abrigo da luz). Compare o 
conteúdo dos dois tubos entre si e com as soluções originais, anotando os resultados. 
 
B) TEMPERATURA 
1. Colocar em dois tubos de ensaio um prego e acrescentar aos tubos 2,0 mL de solução 
de ácido clorídrico. Um dos tubos deverá ser aquecido até o momento da ebulição 
(quando o aquecimento será encerrado), enquanto o outro permanecerá na estante, à 
temperatura ambiente. 
2. Após o aquecimento retirar o tubo do fogo, colocá-lo ao lado do que não foi aquecido 
e comparar a velocidade de reação nos dois tubos. Anotar os resultados observados. 
 48 
C) SUPERFÍCIE DE CONTATO 
1. Em dois tubos de ensaio colocar quantidades equivalentes (pequenas) de carbonato de 
cálcio em pó e carbonato de cálcio em pedaços. 
2. Acrescentar, a cada um dos tubos, 3,0 mL de solução de ácido clorídrico, observar e 
anotar os resultados. 
 
D) CONCENTRAÇÃO 
Colocar em três tubos de ensaio os reagentes conforme o esquema abaixo, comparando 
o tempo de ocorrência de cada uma das reações. 
TUBO SOLUÇÃO 
Na2S2O3 
H2O SOLUÇÃO 
H2SO4 
TEMPO 
RELATIVO 
1 1,0 mL 4,0 mL 3,0 mL 
2 3,0 mL 2,0 mL 3,0 mL 
3 5,0 mL 0 mL 3,0 mL 
 
E) CATALISADOR 
Colocar em dois tubos de ensaio 3,0 mL de água oxigenada. Apenas em um dos tubos 
adicionar uma pequena quantidade de dióxido de manganês. Comparar os dois tubos, 
anotando suas observações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENTREGAR RELATÓRIO _______/_______/______ 
 
 49 
APÊNDICE A: 
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO 
 
O relatório de atividades deve em primeiro lugar, retratar o que foi realmente 
realizado no experimento, sendo de fundamental importância a apresentação de um 
documento bem ordenado e de fácil manuseio. Além disso, deve ser o mais sucinto 
possível e descrever as atividades experimentais realizadas, a base teórica dessas 
atividades, os resultados obtidos e sua discussão, além da citação da bibliografia 
consultada. 
O relatório deve ser redigido de uma forma clara, precisa e lógica. Redija sempre 
de forma impessoal, utilizando-se a voz passiva no tempo passado. Ex. a massa das 
amostras sólidas foi determinada utilizando-se uma balança. 
Devem ser evitados expressões informais ou termos que não sejam estritamente 
técnicos (Não utilize em hipótese alguma adjetivo possessivo, como por exemplo, 
minha reação, meu banho, meu qualquer coisa). É bastante recomendável, efetuar uma 
revisão do relatório para retirar termos redundantes, clarificar pontos obscuros e retificar 
erros no original. 
Uma atenção especial deve ser dada aos termos técnicos, resultados, fórmulas e 
expressões matemáticas. As ilustrações (tabelas, fórmulas, gráficos) deverão vir na 
seqüência mais adequada ao entendimento do texto e seus títulos e legendas devem constar 
imediatamente abaixo. 
 
TABELA 
É composta de: título, um cabeçalho, uma coluna indicadora, se necessário, e um corpo: 
Þ Título: deve conter breve descrição do que contém a tabela e as condições nas quais 
os dados foram obtidos; 
Þ Cabeçalho: parte superior da tabela contendo as informações sobre o conteúdo da 
cada coluna; 
Þ Coluna indicadora: à esquerda da tabela, especifica o conteúdo das linhas; 
Þ Corpo: abaixo do cabeçalho e a direita da coluna indicadora, contém os dados ou 
informações que se pretende relatar; 
 
 50 
Exemplo 
Tabela 1. Algumas características dos estados da matéria 
Estado da matéria Compressibilidade Fluidez ou rigidez Densidade relativa 
Gasoso alta fluido baixa 
Líquido muitobaixa fluido alta 
Sólido muito baixa rígido alta 
 
GRÁFICO 
É a maneira de detectar visualmente como varia uma quantidade (y) a medida que uma 
segunda quantidade (x) também varia; é imprescindível o uso de papel milimetrado para 
construção de um gráfico. 
Eixos: horizontal (abcissa) - representa a variável independente; é aquela cujo valor é 
controlado pelo experimentador; vertical (ordenada) - representa a variável dependente; 
cujo valor é medido experimentalmente. 
Escolha das escalas: suficientemente expandida de modo a ocupar a maior porção do 
papel (não é necessário começar a escala no zero, sim num valor um pouco abaixo do 
valor mínimo medido) 
Símbolos das grandezas: deve-se indicar junto aos eixos os símbolos das grandezas 
correspondentes divididos por suas respectivas unidades; 
Título ou legenda: indicam o que representa o gráfico; 
Valores das escalas: deve-se marcar os valores da escala em cada eixo de forma clara; 
Pontos: deve-se usar círculos, quadrados, etc. para indicar cada ponto de cada curva; 
Traço: a curva deve ser traçada de modo a representar a tendência média dos pontos. 
 
COMPOSIÇÃO DO RELATÓRIO (TÓPICOS QUE OBRIGATÓRIAMENTE 
DEVEM SER APRESENTADOS) 
 1. Identificação 
 2. Resumo 
 3. Introdução 
4. Materiais e Métodos 
5. Resultados e Discussão 
6. Conclusões 
 7. Referências ou Bibliografia 
 51 
 
1. IDENTIFICAÇÃO (CAPA) 
Relatório N°: 
Título: 
Nome dos autores: 
 
2. RESUMO 
Inicialmente, deve ser feito um resumo dos principais aspectos a serem abordados 
no relatório, tomando por base, as etapas constantes do procedimento experimental 
desenvolvido e dos resultados obtidos. Este item deve ser elaborado de forma clara e 
sucinta para proporcionar ao leitor os tipos de informações fornecidas no documento. Não 
deve ultrapassar a 100 palavras. 
 
3. INTRODUÇÃO 
Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, especificando 
as principais aquisições teórico-metodológicas, referentes as técnicas empregadas. Neste 
ítem é dado um embasamento teórico do experimento descrito. para situar o leitor 
naquilo que se pretendeu estudar no experimento. A literatura é consultada, 
apresentando-se uma revisão do assunto. Normalmente, as citações bibliográficas são 
feitas por números entre parênteses e listadas no final do relatório. Lembrar que a 
introdução não é uma cópia da literatura. Não copie os textos consultados, para 
isso basta uma máquina de fotocópias. A introdução deve conter no máximo 5 
parágrafos e não exceder a 400 palavras. 
 
4. MATERIAIS E MÉTODOS 
Descrição detalhada do experimento realizado, dos métodos analíticos e técnicas 
empregadas, bem como descrição dos instrumentos utilizados. Não é um receituário. Este 
item precisa conter elementos suficientes para que qualquer pessoa possa ler e 
reproduzir o experimento no laboratório. Utilizam-se desenhos e diagramas para 
esclarecer sobre a montagem de aparelhagem. Não deve incluir discussão de 
resultados. 
 52 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Esta é a parte principal do relatório, onde serão mostrados todos os resultados 
obtidos, que podem ser numéricos ou não. Deverá ser feita uma análise dos resultados 
obtidos, com as observações e comentários pertinentes. 
Em um relatório desse tipo espera-se que o aluno discuta os resultados em 
termos dos fundamentos estabelecidos na introdução, mas também que os resultados 
inesperados e observações sejam relatados, procurando uma justificativa plausível para 
o fato. Em textos científicos utilizam-se tabelas, gráficos e figuras como suporte 
para melhor esclarecer o leitor do que se pretende dizer. 
 
6. CONCLUSÕES 
Neste item deverá ser feita uma avaliação global do experimento realizado, são 
apresentados os fatos extraídos do experimento, comentando-se sobre as adaptações ou 
não, apontando-se possíveis explicações e fontes de erro experimental. Não é uma 
síntese do que foi feito (isso já está no sumário) e também não é a repetição da 
discussão. 
 
7. REFERÊNCIAS OU BIBLIOGRAFIA 
 Listar bibliografia consultada para elaboração do relatório, utilizando-se as normas 
recomendadas pela ABNT: 
Sobrenome do autor, iniciais do nome completo. Título do livro: subtítulo. Tradutor. Nº 
da edição. Local de publicação, casa publicadora, ano de publicação. Páginas 
consultadas. 
Exemplo: 
Russel, J.B. Química Geral. Trad. de G. Vicentini et alli. São Paulo, Mc Graw-Hill, 
1982. p 110-113 
 
 53 
APÊNDICE B: 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (BIMESTRAL) 
 
A avaliação será realizada por relatórios (R) entregues no bimestre e uma prova escrita 
(P). 
A média final do bimestre será calculada segundo a equação abaixo: 
 
Média final = 0,6 x Pm + 0,4 x Rm 
 
Na equação: 
 Pm = Nota da provas escritas 
 Rm = Média dos relatórios do Bimestre 
 
Embora todos os grupos realizem o mesmo experimento os relatórios devem ser 
preparados de forma personalizada pelo grupo. Relatórios copiados serão 
creditados como zero. 
Relatórios deverão ser entregues nas datas pré-determinadas. A entregue dos mesmos 
em dias posteriores sofrerá reduções sucessivas do conceito máximo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 54 
APÊNDICE C: 
BIBLIOGRAFIA GERAL DO CURSO 
1. Beran, J.A., “Laboratory Manual For Principles of General Chemistry”, 5a ed., John 
Wiley & Sons, New York, 1994. 
2. Bettelheim, F., Landsberg, J. and Lee, J. “Laboratory Experiments for 
General,organic and Biochemistry”, 2a. Ed., New York, 1995. 
3. CRC Handbook of Chemistry and Physics, 58a /ed. CRC Press, Inc. Florida, 1977. 
4. Hunt, H.R., and Block, T.F. “Experiments for General Chemistry”, 2a Ed. John 
Wiley & Sons, 1994. 
5. Roberts, JR, J.L., Hollemberg, J.L. and Postma, J.M. “General Chemistry in the 
Laboratory”, 3a Ed. W.H. Freeman and Conpany, New York, 1991. 
6. The Merck Index, 11a. Ed. Merck & Co, Inc. Rahway, 1989. 
7. Zubrick, J.W. “The Organic Chemical Laboratory Survival Manual – A student’s 
guide to techniques”, 4a Ed. John Wiley & Sons, New York, 1997. 
8. Silva, R.R., Bocchi, N. and Rocha Filho, R.C., “Introdução à Química 
Experimental”, Mcgraw-Hill, São Paulo, 1990. 
9. Shreve, R.N. and Brink Jr, J.A., “Indústrias de Processos Químicos”, 4a. ed. Ed. 
Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1977. 
10. Vogel, A, I. “Química Orgânica – Análise Orgânica Qualitativa”, 3a. ed., Ao Livro 
Técnico SA, R.J.,1978. 
11. Pavia, D.L., Lampman, E. M., Kriz, C.S., “Introduction to Organic Laboratory 
Techniques a Contemporary Approach”, 2nd ed, Saunders College Publishing, New 
York, 1982. 
12. Soares, B. C., Souza, N. A, Pires, D.X. “Química Orgânica: teoria e técnicas de 
preparação, purificação e identificação de compostos orgânicos”, Editora Guanabara 
Dois, Rio de Janeiro, 1988. 
13. Trindade, D.F., Oliveira, F.P., Banuth, G.S.L., Bispo, J.C. “Química Básica 
Experimental”, E.P. Parma. 
14. Swinehart, J.S., “Organic Chemistry – an Experimental Approach”, Prentice–Hall, 
INC, Englewood Cliffs, 1969. 
15. Kotz, J.C. & Treichel, P., Química & Reações Químicas, 3a edição, Livros Técnicos 
e Científicos, Editora S.A , 1998. 
 55 
16. Ebbing, D.D. Química Geral, 5a edição, Livros Técnicos e Científicas, Editora S.A, 
1998. 
17. Moore, W. J., Físico-Química, 4a edição, Editora Edgard Blucher Ltda, 1972.

Outros materiais