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Propedêutica Neurológica 3

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Propedêutica Neurológica 3 
1. Funções superiores 
a. Consciência 
b. Cognição 
c. Compreensão 
d. Comunicação (linguagem) 
2. Motricidade 
a. Voluntária (movimentação espontânea 
e força) – via piramidal, corticoespinhal 
ou corticobulbar 
b. Involuntária: reflexos (arco reflexo), 
movimentos anormais (extrapiramidal) 
c. Automática: tônus e marcha – 
extrapiramidal 
d. Coordenação e equilíbrio - cerebelar 
3. Sensibilidade 
a. Superficial 
b. Profunda 
c. Especial 
d. Sinais meníngeos 
4. Pares cranianos 
Obs: falta de estímulo → gera atrofia 
• Glasgow abaixo de 8 entubamos 
Marcha 
• Movimento automático, mas complexo, que 
envolve múltiplos de integração 
• Visão, equilíbrio (vestibulococlear e cerebelo) e 
propriocepção 
• Ciclo de marcha depende de apoio e balanço 
(movimento pendular do membro inferior e 
ajuda do superior) 
Exame da Marcha: 
• Com ou sem apoio 
• Todo distúrbio de marcha recebe o nome de 
DISBASIA 
• Impossibilidade de andar (Abasia) 
• Observar movimentos associados] 
• Andar nos calcanhares (nervo tibial anterior), na 
ponta dos pés (musculo panturrilha), pé ante-
se, em um pé só, corrida 
• Marcha de Olhos fechados Indo e voltando 3 
passos sem virar 
Alteração da marcha 
• Dependem do tipo de lesão: 
1. Sistema nervoso central 
a. Piramidal 
b. Extrapiramida 
c. Cerebelar 
d. Vestibular 
e. Sensitiva - propriocepção 
f. Cognitiva 
2. Sistema nervoso periférico 
3. Causas não neurológicas: muscular, vascular 
(claudicação- quando algum órgão, nesse caso o 
aparelho locomotor ter uma hipoperfusão 
devido a uma obstrução levando a um 
comprometimento da marcha pela isquemia a 
dor e falta de aporte de oxigênio), ortopédica e 
psiquiátrica 
Marchas patológicas 
• Espástica: lesão piramidal → hipertonia com 
adutores contraídos → marcha ceifante 
• Escarvante: lesão do nervo fibular 
• Ebriosa: lembrar do indivíduo em estado de 
embriaguez → cerebelar ligada ao equilíbrio 
dinâmico (córtex do vérmis) 
• Ataxia sensitiva, tabética ou talonante → 
dificuldade de propriocepção então depende do 
olhar → lesão no funículo posterior da medula 
(sensitivo) 
• Pequenos passos → passos curtos, perde do 
balanço dos braços, corpo voltado para frente 
→ marcha da selenidade → arteriosclerose 
cerebral 
• Parkinsoniana: entre um passo e outro tem 
movimentos involuntários extrapiramidal → 
degeneração do SNC, substancia nigra 
• Anserina ou do pato → pendulo lateral 
(rebolado) para os dois lados → devido a 
fraqueza da m. pélvica e da musculatura quadril 
• Vestibular → marcha em estrela → lesão no 
labirinto 
• Claudicante → quando algum órgão, nesse caso 
o aparelho locomotor ter uma hipoperfusão 
devido a uma obstrução levando a um 
comprometimento da marcha pela isquemia a 
dor e falta de aporte de oxigênio), ortopédica e 
psiquiátrica → lesão arterial periférica 
• Magnética → faz esforço para levantar o pé 
“como se tivesse colado no chão” → 
hidrocefalia ou demência vascular 
TABELA NO FINAL 
Coordenação e Equilíbrio 
• Integração de 3 sistemas fundamentais: 
1. Visão 
2. Propriocepção 
3. Sistema vestibular 
• Controlados pelos núcleos vestibulares e 
cerebelo 
Equilíbrio 
• Capacidade de manter o corpo estável em 
posição ereta, sem oscilações excessivas ou 
desvios 
• Equilíbrio estático 
• Equilíbrio dinâmico (marcha) 
Alteração do equilíbrio – Tontura 
• Diferenciar na história o que paciente quer 
dizer com “tontura” 
• Vertigem: desequilíbrio com sensação de 
rotação do corpo ou do ambiente 
• Causa central (ex: lesão vestibular) ou periférica 
(ex: vertigem postural benigna) 
• Vertigem = sensação de desiquilíbrio → sistema 
vestibular 
• Tontura → relacionado com as 3 vias 
Alterações do equilíbrio estático – propedêutica 
• Posição ereta 
• Pés juntos 
• Olhos abertos 
• Pequenas oscilações são aceitáveis 
• Verificar uso do controle visual do solo, em 
sequência, pedir para fechar os olhos → 
sensibilidade profunda e propriocepção 
• Síndrome: cerebelar axial: alteração mesmo 
com controle visual. Paciente alarga a base 
afastando os membros inferiores – marcha 
ebriosa 
• Mielinólise funicular: lesão de funículo 
posterior. Alteração de marcha. Permanece de 
pé desde que com controle visual. 
• Lesão labiríntica: Tanto a marcha quanto o 
equilíbrio apresentam desvio sempre para o 
mesmo lado 
Com o paciente em posição ortostática, examina-se o 
equilíbrio, dividido em: 
• Estático: prova de Romberg, colocando-se um 
pé a frente do outro, se fecha olho e tem 
tendência a queda precisa de um apoio visual 
falando a favor de uma ataxia sensitiva. Positiva 
nas labirintoatias, tabes dorsallis (sifilis) 
• Em algumas ocasiões, como lesões cerebelares 
→ teste de romberg negativo, pois com o olho 
aberto continua o desequilíbrio 
• Dinâmico: marcha com olhos abertos e 
fechados 
Alteração do equilíbrio: Nistagmo 
• Movimento rítmico dos globos oculares 
• Duas fases: rápida e lenta 
o Á rápida determina o sentido do 
nistagmo 
• Nistagmos horizontais podem ser fisiológicos 
• Nistagmos verticais são sempre patológicos 
Alteração do equilíbrio: Instabilidade 
• Avaliação: paciente na posição vertical, em pé, 
descalço, com os pés juntos e paralelos, braços 
pendentes ao lado do corpo e olhando para a 
frente 
• Teste de Romberg- retirada do suporte visual 
o Tendencia á queda sempre para o 
mesmo lado – lesão vestibular 
o Tendencia a queda em sentidos 
variados – alteração de propriocepção 
o Tendencia á queda com olhos abertos – 
teste negativo 
• “Dança dos tendões” – MMII na lesão cerebelar 
Equilíbrio dinâmico 
• Marcha 
• Sensibilização: marcha de “tandem” = pé 
antepé 
 
Coordenação – propedêutica 
• Manobra calcanhar joelho: Decúbito dorsal. 
Encostar calcanhar D sobre joelho E e a 
seguir deslizar sobre crista da tíbia. Olhos 
abertos e depois fechados. Diferencia ataxia 
cerebelar de sensitiva (propriocepção. Esta 
última piora se não houver controle visual 
• Manobra Index Naso: indicador em extensão, 
tocar a ponta do indicador na ponta do 
próprio nariz. C/ e s/ controle visual. Testar 
ambos MMSS separadamente. Caso a 
incoordenação seja muito discreta, realizar a 
manobra naso-índex (o paciente toca a 
ponta do seu indicador na ponta do seu nariz e 
depois a ponta do indicador do 
examinador e novamente a ponta de seu nariz, 
sendo que o examinador moverá o seu 
indicador para diferentes posições ao longo do 
teste). 
• Disdiadococinesia. incapacidade de executar 
movimentos coordenados e alternados, p. 
ex., pronação e supinação das mãos. 
• Manobra do rechaço (Stewart-Holmes): na 
lesão cerebelar incapacidade de abortar um 
movimento quando se retira a oposição ao 
mesmo, lembrar de proteger o rosto do pcte. 
para evitar que a continuidade do movimento 
machuque o pcte. 
Exame da coordenação 
• Prova índex-nariz 
• Prova Índex – índex 
• Prova calcanhar-joelho 
• Lesão cerebelar: dismetria e decomposição do 
movimento 
• Sensitiva (propriocepção): dependência de 
auxílio visual 
• Diadococinesia: movimento alternados 
o Alteração: disdiadococinesia 
• Manobra do rechaço: função cerebelar 
Exame da sensibilidade 
• Superficial: tato, dolorosa (Dermátomo), 
térmica e discriminatória 
• Profunda: propriocepção e vibratória 
• Especial: visão, pares cranianos, audição 
• Sinais meníngeos 
Homúnculo: representação sensitiva e motora 
• Córtex sensitivo fica no giro pós-central 
Principais Dermátomo 
Padrões de sensibilidade 
• Nenhuma = anestesia 
• Diminuída = hipoestesia 
• Aumentada = hiperestesia 
• Formigamento = parestesia 
• Disestesia = estímulo térmico, mas a pessoa 
sente choque - muda a representação do que 
foi o estímulo 
Sensibilidade superficial 
1. Sensibilidade tátil 
• Olhos fechados ou vedados 
• SEMPRE comparar os dois lados 
• Ser imprevisível = exemplo encostar namão e 
perguntar qual é, não encostar em nenhuma e 
perguntar mesmo assim 
• Não prolongar gerando fadiga 
• Fenômeno de extinção do lado lesado 
2. Sensibilidade dolorosa 
• Tocar de leve 
• Utilizar pontas rombas e pontiagudas → 
somente encostar 
3. Sensibilidade discriminatória 
• Superfície lisa ou áspera 
• Saber o que é o objeto pelo tato 
4. Sensibilidade térmica 
Sensibilidade profunda 
• Vibratória 
o Normalmente é primeira que se perde 
em neuropatias periféricas (importante 
em pacientes diabéticos, por exemplo) 
o Começar por articulações distais e 
testar proximais se necessário 
• Barestésica = pressão 
o Sensação de pressão 
• Cinético- postural = propriocepção 
o Percepção da posição espacial das 
articulações e partes do corpo 
o Teste de Romberg 
▪ Positivo: ao fechar os olhos ele 
exacerba o desequilíbrio – 
ataxia 
o Teste de desvio segmentar 
▪ De um dos lados 
o Teste de posicionamento passivo dos 
membros 
▪ Posição em espelho 
▪ “apanhar o polegar” – olhos 
abertos e fechados 
• Dolorosa profunda = visceral mais difusa 
o Sensibilidade das estruturas viscerais 
o Normalmente de localização mais vaga 
e central 
o Compressão de algumas estruturas: 
traqueias, mamas, testículos, abdome 
▪ Não é preciso provocar dor 
Obs: vocabulário 
• Artrestesia: Postural 
• Cinestesia: movimentação passiva 
• Palestesia: sensibilidade vibratória 
Sensibilidade especial 
• Olfato (NC I) 
• Visão (NC II) 
• Audição (NC VIII) 
• Paladar (NC VII e IX) 
Teste de Ishihara = daltonismo 
Sinais meníngeos 
• Sinais clássicos: 
1. Dois primeiros: falam mais a favor da rigidez 
nucal, e pela proximidade é mais 
relacionado a raiz central 
2. Brudzinski: fletir passivamente o pescoço, 
ocorre ligeira – distrai a pessoa para fazer e 
ela não interferir 
3. Terceiro: mais a favor da dor radicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: O paciente, deve estar descalço e semidespido. Sempre que possível, solicitar ao paciente, realizar alguns 
passos s/ controle visual. Marcha normal, marcha em linha reta com os olhos fechados, marcha pé-ante-pé Marcha 
em calcanhar (testa força do tibial anterior) e na ponta dos pés (força dos músculos da panturrilha). Todo e 
qualquer distúrbio de marcha recebe o nome de Disbasia → TABELA NO FINAL

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