Buscar

Semiologia 3 semestre - anamnese e exame físico geral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Semiologia
yasmin miralles t27
- termo vem do grego semio sinais e
logos(discurso)
- estudo dos sinais das doenças
- ciência metodizada do diagnóstico
clínico e indispensável para a
terapêutica e prognóstico
- base do raciocínio clínico
- a partir dos dados narrados pelo
paciente - constrói a anamnese
- através da observação e do contato
com o paciente- realiza exame físico
-construção de sintomas e sinais
sintoma(paciente traz, podem ser
subjetivo)
sinal(aquilo que o médico observa, até
o paciente podem reconhecer)
O que podem ser?
-coriza + dor de cabeça ( sinusite,
influenza, covid 19, h1n1, rinite)
-dor de barriga + vômitos (intoxicação
alimentar, virose, apendicite,
parasitose, síndrome de crohn,
intolerância à lactose)
-cansaço batedeira no peito (arritmia,
insuficiência cardíaca, hipertensão,
transtorno de ansiedade com
depressão)
anamnese
-fatos que antecedem a consulta
médica( no consultório ou hospital)
exame físico
-após a anamnese e objetivo
pesquisar os sinais presentes
-o exame físico podem ser dividido em:
● exame físico geral (dados
gerais independente dos
sistemas e órgãos)
● exame físicos dos diferentes
sistemas e aparelhos
SEMIO 1 - anamnese e exame físico
geral
RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE
fundamental para construção do
raciocínio clínico e confiança do
paciente
olhar ouvir e registrar
-ouvir e extrair informações
-procure não interromper paciente.
só quando tiver prolixo, confuso
-observar as atitudes e gestos
pacientes
-médico deve ter tempo suficiente
-manter se neutro em relação ao
paciente
-não julgar o paciente por crenças,
opiniões, convicções
-codigo de etica medica
.
autonomia- decisão paciente,
poder decidir sobre sua saúde
beneficência-tentar sempre ajudar,
benefíciospara maximizar os
benefícios para o paciente
não maleficência- não infligir
danos intencionalmente (iatrogenia
é não intencional)Antes de tudo, os
benefícios de qualquer conduta
têm que ser maiores que os
malefícios;
privacidade- sigilo não expor nem
imagens do paciente e de seu
quadro clínico
OBJETIVOS
Saber realizar e registrar anamnese e
exame fisico- iniciar raciocínio clinico
e sistemas fisiológicos envolvidos -
formular hd e cd( hipotese e conduta)
boa relacao medico paciente
tomada se decisao
Aula 1
Anamnese
A experiência mostra que algumas
técnicas e manobras do exame físico
podem ser substituídas por algum
aparelho, mas a anamnese continua
insubstituível nas seguintes condições:
*formular hipóteses diagnósticas
*estabelecer uma boa relação
médico-paciente
*tomada de decisões
Somente o método clínico apresenta
flexibilidade e abrangência suficientes
para encontrar as chaves para cada
paciente.
Preparativos:
● Apresente-se nominalmente
● Seja cordial
● Explique o que vai fazer, crie um
vínculo!!
● Assegurar privacidade e
sossego
● Evite uso de termos técnicos
● Tenha paciência
● Mostre interesse no paciente
Anamnese
● Data//Hora
● Leito (paciente internados)
● Relatar a fonte da história na
identificação (informações colhidas do
próprio paciente ou do
acompanhante)
● Grau de confiabilidade (baixa,
média e alta)
1. Identificação
2. Queixa e duração (Q.D)
3. História da doença atual (HDA)
4. Revisão dos Sistemas (ISDA)
5. História Médica Pregressa (HMP)
6. História Pessoal/ social e
hábitos (HP)
7. História familiar (HF)
1. IDENTIFICAÇÃO
*não precisa ser em tópico (corrido)
✔ Nome
✔ Idade
✔ Sexo/gênero
✔ Cor/etnia
✔ Estado Civil
✔ Profissão/ local de trabalho
✔ Escolaridade
✔ Naturalidade, procedência
(onde passa a maior parte do
tempo), residência
✔ Religião
✔ Nome da mãe/ nome do
responsável (incapazes,
crianças)
2. QUEIXA PRINCIPAL e DURAÇÃO
*não usar termos técnicos nesse
momento
*evite “rótulos diagnósticos”. Ex:
diabetes descompensado, problema
de pressão e pneumonia
*informações que devemos registrar
para o sintoma guia
✔ A queixa deve ser única e sempre
com as palavras e expressões do
próprio paciente
✔ Nunca deve ser um diagnóstico
médico e sim o motivo pelo qual o
paciente procurou a ajuda
médica e para qual espera alívio,
objetivo é esclarecer de forma
clara e objetiva o seu sintoma
mais intenso
✔ Em caso de encaminhamentos,
registrar o motivo da consulta
Ex: dor de cabeça há 2 dias. Falta de
ar há 2 meses. Dor no peito há 2 horas.
Frente a diversos sintomas: Qual deles
descrever?
-questionar sempre o motivo principal
que o levou a procurar atendimento:
“Qual o principal problema que o
motivou..” “O que mais incomoda o
senhor...”
-duração dos sintomas: “Há quanto
tempo?". “Quando começou?”
a- duração
b- vários descritos
c- já deu diagnóstico
d- ha
e-sintomas e tmp
f-diagnóstico, flo devido maionese
3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
HDA
*Sempre utilizar terminologia médica!!!
Anotaremos nesta história o que
aconteceu e está acontecendo
com o paciente de forma
cronológica, detalhando o motivo
que o levou a procurar
assistência médica, desde o seu
início até a data atual. Devemos
destacar aqui, sempre utilizando
terminologia médica: o início dos
sintomas, sua sequência
temporal, qualidade, intensidade,
fatores agravantes e de alívio, os
sintomas associados. Descrever
com detalhes “como” e “quando”
aconteceram os fatos.
o Sintoma guia- queixa
principal
o Cronologia-quando
apareceu o sintoma guia
o Descrição dos sintomas:
-início (súbito ou gradativa),
circunstâncias de aparecimento,
algum fator desencadeante
-características (localização,
duração, intensidade, frequência,
tipo/qualidade-ex: dor- pontada,
queimação, cólica, ou aperto e
irradiação)
Cada sintoma guia possui
características próprias.
Registro:
-evolução, registrar o
comportamento do sintoma ao
longo do tempo, relatando
modificações das características,
relação temporal com sintomas
associados,
-fatores de melhora ou piora (postural,
aos esforços, com alimentos, com
tensão ou sono)
-manifestações associadas
(descrevê-las detalhadamente)
-tratamentos realizados
-situação atual
*evitar repetição de palavras: “O
paciente” “a dor” “refere”
*a descrição deve ser feita de forma
contínua (como uma história) e não
por tópicos
*Registre também os dados negativos
pertinentes: A ausência de sintomas
que auxiliem no diagnóstico: “Negou
febre” “Negou perda de consciência”
*as negativas são importantes!!!!
(agudo até 7 dias, cronico 1 ou mais
meses)
*A história deve ter começo, meio e
fim!!
Técnicas para demonstrar interesse
em ajudar o paciente:
*apoio: “Eu compreendo”
*facilitar: gestos como balançar a
cabeça demonstram que o paciente
está sendo compreendido
*reflexão: repetição das palavras que
o médico considera as mais
significantes durante o relato do
paciente
*esclarecimento:
*confrontação:
*interpretação:
*resposta empática:
normas para se ter uma boa HDA
-deixe falar
-determine sintoma guia
- descrever sintoma guia c suas
características e análise
use sintoma guia como fio condutor
da história e relações das outras
queixas cronologicamente
-história começo meio e fim
não induzir respostas
-apure evolução exames e tratamentos
- leia história que escreveu p paciente
para ele corrigir
EXEMPLO
Identificação
queixa principal
História da doença atual
ISDAS- interrogatório sobre os
diversos aparelhos- revisão dos
sistemas
história médica pregressa
história pessoal e social
hábitos de vida
história familiar
(aula 2)
❖ ISDAS-
avaliação detalhada de cada sistema,
complementar a HDA
-você deve perguntar sobre sintomas
comuns em cada um dos sistemas
orgânicos
-o principal eh certificar que não
negligenciou nada
-detalhar diversos outros sintomas
que não estavam no HDA
-levantar sintomas de outro sistema
que podem guiar para outras
hipóteses diagnósticas
-avaliar sintomas e outros sistemas
que possam pensar em outra
patologia
HDA bem feita>pouco sintoma p ISDA
❖ ISDAS
➢ parte mais longa
➢ roteiro rigido
➢ importante descrever
sintomas positivos e negados
➢ toda queixa investigada e
anotado dados semiológicos
daquele sintoma(caracteristicas)
➢ sintomas presentes quando
procurou atendimento devido
sintoma guia
➢ exercício imprescindível ao
método clínico
❖ para toda pergunta feita o
detalhamento dependede
vários fatores
Como começar
perguntas genéricas e que introduzem
cada sistema
Como estão os ouvidos e a audição?
e os pulmões e a respiração?
tem tido tosse?
sintomas constitucionais gerais:
febre calafrio, astenia(fraqueza,
cansaço patológica) (fadiga é mais a
curto prazo), sudorese peso hiporexia
2. pele cabelos e unhas:
● prurido- estabelecer a localização
exata/generalizando e se é
acompanhada ou não de lesões
● palidez, icterícia, cianose
● manchas ou outras lesões- áreas de
hipoestesia (perda de sensibilidade)
ou anestesia, alteração local de
temperatura
● alteração nos fâneros-alopecia,
hirsutismo(muitos pelos onde não
deve ter), hipertricose(mt pelo onde
deve ter) ,unha quebradiça
Obs: (comunicação com paciente, sem
termos dificeis)
(vc so coloca na anamnese oq o paciente
fala, nao oq observa)
3. cabeça e pescoço
● gerais: dor de cabeça frequentes ou
incomuns, dificuldade na
movimentação, tumorações em
pescoço
● olhos: diminuição acuidade visual,
visao embaçada, diplopia, fotofobia,
dor, secreção,prurido,lacrimejamento
● orelha:perda de audição, dor,
secreção,zumbido e vertigem,
otorreia( saída de pus), otorragia
● nariz: hiposmia, anosmia, percepção
anormal do cheiro(cacosmia),
obstrução nasal,
rinorreia(coriza),rinolalia(voz fanha),
epistaxe, dor nos seios paranasais
● boca e garganta(cavidade oral:
disfonia, sialose,halitose, ageusia(falta
de paladar),alterações da gengiva,
extrações dentárias recentes, lesão da
língua ou da mucosa bucal, úlcera,
alteração paladar,
hipogeusia(diminuição paladar),
sialorréia( baba muito)
● escreve tudo que afirma ou nega
4. cardio
● dor torácica
● cianose
● palpitação
● ortopneia
● lipotimia, síncope
● mamas:alteracao, dor, secreção,
nódulos, autoexame
5.respiratório
● tosse (seca ou c saída de secreção)
● dispneia(outros tipos de dispneia)
● expectoração
● hemoptise (hematêmese- sangue
do gastrointestinal, vômito(emese);
hemoptise tosse e sai secreção
com sangue maior quantidade;
hemoptoico secreção com alguns
pontos de sangue)
● chieira (som qnd esta em
broncoespasmo)
● cornagem
● estridor (som menos agudo e
normalmente de via aérea superior
laringe)
● soluço
● dor durante respiração
6. Trato gastrointestinal(TGI)
● disfagia, odinofagia(dor ao
engolir), pirose, náusea, vômito,
regurgitação, hematêmese(vômito
sangue, estômago), melena(sangue
nas fezes, digerido)
● alteração de ritmo
intestinal(constipação) diarréia,
flatulência, distensão abdominal,
dor abdominal, esteatorreia
● sangramentos intestinais: melena,
enterorragia(sangue vivo muito),
hematoquezia(menos sangue,
fezes envolvidas com sangue)
(todos sangramentos do trato
gastrointestinal)
7. geniturinário
disúria, hematúria, urgência
miccional, incontinência,
hesitação(tentar e nao conseguir)
anuria (sem xixi), oligúria(diminuição
volume, precisa urinar em 24h),
poliúria(muito xixi), polaciúria
(várias vezes e pouca urina),
noctúria (acorda a noite muitas
vezes)
❖ mulheres
menstruação:
-regular, fluxo, duração, dismenorreia,
último período, dispareunia(dor ato
sexual) ,leucorreia(sai secreção
vagina), sangramento intermenstrual,
prurido, libido
➢ homens
dificuldade de ereção, ejaculação, dor
testicular, libido
8.manifestações musculares e
articulares
● mialgia(dor), atrofia muscular
● artralgia(dor articular):listar as
articulações envolvidas , se o
comprometimento é aditivo ou
migratório, se há sinais flogísticos
caracterizando artrite
● limitação de movimentos; crepitação;
sinais flogísticos
● rigidez
9.vascular periférica e subcutánea
● claudicação, cianose, trombose, varizes
(se tem dor)
● linfonodos(íngua) (aumento, dor palpação
e supuração)
● edemas
10. neurológico
● perda de memória(recente ou de longo
prazo), confusão mental, convulsão,
alteração de sensibilidade ou
coordenação, lipotimia(sensação de
desmaio) e síncope( confusão, perda do
tônus e perda de consciência), equilíbrio
● parestesia(altera sensibilidade,
paresia (alteração da força) e
plegia(ausência de força)
● alterações na marcha, tremores
● alteração sono
● disartria(dificuldade na fala),
afasia(não consegue falar),
dislalia(troca letras)
11.psiquiátricos
● alteração de
comportamento, tristeza
excessiva, dificuldade de
concentração, nervosismo,
tensão, pensamento suicida,
irritabilidade, alucinações
HISTÓRIA MÉDICA PROGRESSIVA
● doenças da infância/
desenvolvimento psicomotor
(crianças)
● patologias atuais e
patologias prévias
(hipertenso a quanto
tempo??)
● medicamento de uso
contínuo
● alergia
● internação
● cirurgia
● intercorrencia obstetrica e
ginecologica(sexuais)
● quadros psiquiatras
● acidentes e traumatismos
● transfusões
● imunizações*
● exames preventivos
História Pessoal e Social (HPS):
- Informações sobre educação do
paciente;
- Informações sobre profissão do
paciente;
- Habitação e renda familiar
(quantas pessoas moram na casa);
- Informações sobre a família
(filhos, vida conjugal, bom/mau
relacionamento); - Interesses
pessoais;
- Atividades de lazer;
- Viagens;
Hábitos de vida:
- Tabagismo: quantidade, tipo e tempo
de uso, frequência (qual cigarro, vape,
narguile(1 hr 1 maço), maconha,
paiero)) quantos cigarros (carga
tabágica) fumante passivo deixar
escrito
- Uso de bebidas alcoólicas: tipo,
quantidade,frequência, tempo de uso;
- Uso de drogas ilícitas: tipo,
quantidade e tempo e uso;
- Alimentação(o que comeu ontem??)
- Atividade física (tempo, duração,
quantidade por semana, o que fez de
atividade semana passada));
- Padrão de higiene;
História Familiar (HF):
familiares: parentes 1 grau
- Questionar sobre doenças na
família:
● cardiovasculares(AVC/IAM/Trombose)
● Doenças reumatológicas(lupus)
● histórico obstétrico
● neoplasias
● doenças metabólicas ex:diabetes)
● hipertensão arterial sistêmica
● doenças genéticas
● asma brônquica
● doenças congênitas
● depressão
● tuberculose.
- São de interesse neste tópico os
pais, avós, irmãos, cônjuge e
moradores do mesmo domicílio.
- Precisar as causas de óbitos, sempre
referindo a idade em que ocorreram.
-grau doença, idade do parente, grau
parentesco
-Aqui sempre perguntar a frequência,
se teve episódios anteriores, tudo que
sente desde o episódio que levou a
ida ao ps e os antecedentes (nada do
momento)
-tudo o que nega é importante no
isdas para ir excluindo os sistemas
principais a serem estudados
NO PAPEL
identificação corrido
HDA(vide hda) corrido
ISDAS tópicos grandes.. geral: refere
cefaléia(tudo que tem e o q nao tem)
cabeca e pescoco(...)
antecedente médico e pessoal
podem separar em fisiológico e
patológico (tudo corrido)
Semiologia da dor
● Segundo IASP -dor e uma
desagradavel experiência sensorial
● a dor deve ser considerada uma
experiência humana e não somente
como uma manifestação focal, podem
ser nociceptiva neuropática mista e
psicogênica
● dor e sensação física modulada por
emoções
● quinto sinal vital
● dor total -física emocional e espiritual
Classificação
● nociceptiva- inicia com a atividade
causal, sua remoção alivia -dano
receptors da nocicepção
○ somática-pele músculo - bem
localizada descrita facilmente
○ visceral= mal delimitada -
irradiação para dermátomos
-coletiva apertos
● neuropática-pode ocorrer tanto de
injúria no sistema central ou
periférico, envolvendo sist nervoso,
sendo traumático, infeccioso,
inflamatório, neoplásico, iatrogênico
desmielinizante e vascular ex
compressão nervo na coluna que leva
dor nas costas. o início da dor
neuropática não coincide c o fator
causal, podendo se manifestar bem
depois, a remoção do fator causal é
impossível por não estar mais
presente
○ Sensações aberrantes, queimação,
choque, facada, laceração, alodinia
(sensação de dor ao toque leva a
memória da dor e ela é ativada ),
Hiperpatia (hiper responsividade aos
estímulos) (quando envolve sistema
nervosos, nervos é neuropática)
● Complexa ou mista
○ Associações (nociceptivas/
neuropáticas)
Exemplo Hérnia de disco , dor na
coluna que corre pela perna como se
fosse um choque ou facada que vai
até o pé . Médico pediu uma
ressonancia e localiza a dor pela
hérnia, ela causa injúria no momento
mas tb comprime a medula e gera a
dor neuropática por uma compressão
nervosa
● Dor psicogênica-Componente
emocional da dor, sua magnitude é
variável. Esta dor não possui nenhum
substrato orgânico sendo de
natureza exclusiva psíquica. Origem
de exclusivamente emocional. Podem
ser uma somatização
Características semiológicas
○ Abordadas características na
Anamnese
Início > Quando essa dor começou, foi
de repente ou piorando aos poucos.
Permite distinguir entre crônica(mais
de 3 meses)ou aguda
Localização > Refere-se a região
que paciente esta sentindo dor
● Deve apontar onde dói
Irradiação > A partir do local onde
aponta , ela vai para outro local?
Geralmente às vísceras permite
investigarmos isso como a pancreatite
que descreve como dor irradiada
Caráter > Pulsátil, em choque, cólica,
queimação, pontada,
aperto(constritiva), câimbra,
constante, dor surda( constante
presente em vísceras maciças)
Intensidade > Mais importante da
anamnese. Nível da dor moderada,
leve , grave. Engloba aspecto sensitivo,
emocional cultural etc
● Escala verbal , analógica , wong baker ,
etc
Duração > Tempo de duração da dor ,
descrita em horas, dias ,etc
❏ Evolução > Questiona-se a evolução
desde do inicio até agora(súbita ou
insidiosa), transformação(ficando
mais forte ou não) , mudança de local
❏ Relação com funções orgânicas
>Análise do local da dor e às
estruturas anatômicas possivelmente
com a dor .
Exemplo : dor torácica, avaliar
relação com a respiração , tosse ,
espirros , e outros movimentos do
tórax
❏ Fatores desencadeadas > Fatores
causais, desencadeiam dor , alimentos
ácidos, quando ta frio, quando deita
etc
Fatores que piora ou melhora >
Analisa melhor os tópicos.
Movimentação , posição , alimentação
etc etc
Manifestação concomitantes > Sinais
ou sintomas que acompanham a dor
❏ TAREFAS
Dispneia
❏ É a sensação subjetiva de
dificuldade em respirar,
desproporcionada em relação ao
esforço físico (ou seja não se relaciona
com esforço físico), Experiência deriva
de interação de fatores fisiológicos
psicológicos etc
❏ dys e pnoia- respiração ruim
❏ 20% da pop geral
❏ Só o paciente pode avaliar
❏ Associa-se a aumento
acentuado da mortalidade.
❏ Relacionada com grande
morbidade e grave limitação para o
desenvolvimento de atividades físicas
e sociais
❏ Morbidade = paciente
prejudicado
❏ Queixas comum
❏ DPOC → Respiração é pesada e
parece que ar não entra
❏ Asma → Sufocação e aperto no
peito
❏ IC → Dificuldade em puxar o ar
Causas:
❏ Atmosférica
❏ Obstrutiva (Asma e DPOC)
❏ Pleurais (Derrame pleural ,
volume pulmonar reduzido)
❏ Tóraco Musculares
❏ Diafragmáticas
❏ Teciduais (alteração estrutural
pulmonar)
❏ Ligadas ao SNC
❏ Algumas condições
❏ Investigação da queixa de
dispneia envolve adequada
caracterização do sintoma através da
História clínica (detalhada e
adequada)
Cronologia
❏ Ínicio > hora do aparecimento
❏ Duração/ modo de instalação >
Súbita(comum em processo de
instalação aguda, como pneumotórax
ou embolia pulmonar) ou progressiva
(comum de processos evolutivos como
DPOC e fibrose pulmonar)
❏ Frequência > Ao longo do dia ,
semanas e meses
❏ Detalhamento
❏ Comparação > sensação de
cansaço, esforço, sufocação, aperto
no peito etc
❏ Manifestação associada >
Tosse, sibilo, edema , palpitação
❏ intensidade > Avaliada através
de escalas apropriadas e medidas de
repercussão sobre a qualidade de
vida
❏ Fatores de melhora ou Fatores
desencadeantes > Tipos de esforços,
exposições ambientais e
ocupacionais , alterações climáticas,
estresse , etc
❏ Podemos classificar a dispneia
de acordo com o grau da falta de ar
pelas escalas
❏ Escala numérica ou de Borg
modificada
❏ Denominação especial
❏ Dispneia de esforço > dispneia
que surge ou é agravada por
atividades físicas. Queixa comum entre
portadores de pneumo e cardiopatias
❏ Ortopneia > Denominação dada
ao surgimento ou agravamento da
dispneia com a adoção da posição
horizontal
❏ Dispneia paroxística noturna >
paciente tem sono interrompido por
falta de ar levando-o a se sentar
procurando área mais ventilada
❏ Asma cardíaca > termo
inapropriado, para designar queixa de
sibilância em paciente com IC
esquerda e sintomas da dispneia
❏ Platipneia > sensação de
dispneia, que surge ou se agrava com
o adoção da posição ortostática
particularmente em pé. Comum em
pacientes com derrames do pericárdio
e fica em posição de reza específica
❏ Trepopneia > Dispneia que surge
ou piora em posição lateral, e
desaparece ou melhora com o
decúbito lateral oposto.
❏ Apneia Distúrbio do sono
possivelmente grave em que a
respiração para e volta diversas vezes.
Avaliação de frequência e ritmos
respiratórios(observa nao mais
pergunta)
❏ Taquipneia > acima dos
números referencentes.
❏ repouso f 12-20 irpm
Normalmente redução da amplitude
das incursões respiratórias
(superficial)
❏ Causas : síndromes restritivas
(derrames , doenças intersticiais,
edema pulmonar), febre , ansiedade
❏ Hiperpneia > Termo para
designar a elevação da ventilação
secundária ao aumento da FR e
aumento da amplitude dos
movimentos
❏ Causas > Acidose metabólica,
febre, ansiedade
❏ Bradipneia > Redução do
número de movimento resp, menor de
12
❏ Causas > intoxicação por
opióides, diazepínicos lesão
neurológicas, depressão de centros
respiratórios e precedente de PCR em
casos de fadiga dos músculos
respiratórios
❏ Apneia > Interrupção dos
movimentos respiratórios por período
maior que 10 segundos
❏ Causas > Síndrome da Apneia
obstrutiva do sono (SAHOS),
geralmente em obesos ou hipoglicia,
morte encefálica
Ritmos respiratórios
❏ Ritmo de Cantani
❏ Aumento da amplitude dos
movimentos resp, de modo regular,
secundário a acidose metabólica
Causas > Cetoacidose diabética ou
Insuficiência renal
❏ Ritmo de kussmaul
❏ A medida que a acidose se
agrava, pode surgir esse ritmo.
alternância sequencial de apneias
inspiratórias e expiratórias
❏ Ritmo de Biot
❏ Causas> Hipertensão
intracraniana e lesões no SNC
❏ Ritmo , frequência , amplitude
totalmente aleatório
❏ Ritmo de Cheynes-stockes
❏ Apnéia seguida de hiperpneia
crescente e decrescente depois vem a
outra apneia
❏ Causas > IC cardíaca,
hipertensão intracraniana, AVC e TCE
❏ Ocorre variação da tensão por
O2 e CO2 no sangue
❏ Respiração suspirosa
Causas > Aparece em indivíduos com
distúrbios psicológicos ou pela
simples emoção
TOSSE
❏ Sintomas mais importante e mais
frequência
❏ Reflexo de defesa do nosso sistema
das vias aéreas
❏ Consiste em inspiração rápida e
profunda → fechamento da glote,
contração dos músculos expiratórios
→ terminando com expiração forçada,
após abertura súbita da glote
❏ Fisiopatologia > Resulta da
estimulação dos receptores da
mucosa respiratórias enviadas até o
centro da tosse loc no bulbo vias
aferentes do N. Vago
❏ Causas
❏ Inflamatória
❏ Mecânica
❏ Química
❏ Térmica
Medicamentos (inibidores da ECA)
Parâmetros para avaliação
Frequência
intensidade
Duração
Aguda menores que 3 semanas
Crônica maior que 3 semanas
Tonalidade
Presença ou não de expectoração
(seca ou úmida)
Seca > Doenças pleurais, traqueítes, IC,
Asma , Medicamentos
Úmida > Avaliar quantidade, aspecto/
coloração , cheiro, presença de vomica
e ou / hemoptise. Normalmente me
DPOC
Hemoptise > tosse com sangue porém
precisa ser rapidamente resolvido pois
o sangue preenche a traqueia
❏ Hemoptoico > Paciente com
tuberculose que tem tosse com
sangue
❏ Relação de decúbito
❏ Período do dia de maior
intensidade
❏ Fenômenos que acompanham
(vômitos , tontura , síncope)
INTRODUÇÃO AO EXAME
FÍSICO
Dados físicos gerais
● dados gerais- visao do paciente como
todo
● estado geral
-fácies
-biotipo ou tipo morfológico
-postura ou atitude e decúbito preferido
no leito
-sinais vitais
atenção
● local adequado
● iluminação correta
● posição do paciente
o exame fisico geral deve ser pela
inspeção e palpação
o paciente deve ser examinado decubito
sentado de pe e andando
dependendo da queixa
1. Avaliação do estado geral
● avaliacao sujetiva
○ dados exibidos pelo paciente e
experiencia medica “ é oq aparenta o
doente’”● bom estado geral BEG
● regular estado geral REG
● Mau estado geral MEG
Grau de palidez
● mucosa palpebral conjuntiva, mucosa
oral, leito ungeal e palma das maos
● caso se encontre descorado
classificar o grau (em cruzes)
grau de hidratação
● observar umidificação da mucosa
oral, globo ocular e turgor da pele
● caso se encontre desidratado
classificar grau em cruzes
prega cutanea fica fixa quando
desidratado
presença de ictericia
observar coloração da palma esclera
freio da lingua tom amarelado
(tem q ver nesses locais
presença de cianose
observar uma coloração mais
azulada no lábio leito ungueal
outras extremidades
podem estar cianotico ou acianotico
curiosidade sangue azul palido veia
aparecendo
padrão respiratório
● observar dificuldade respirar ou
se ta usando força excessiva (uso
musc acessoria) eupneico,
bradipneico..
“ gabarito BEG, EUPNEICO, CORADO,
HIDRATADO, ACIANOTICO E
ANICTÉRICO, afebril
2. Fácies
● conjunto de dados exibidos na
face do paciente - traços
anatômicos + expressões
fisionômicas
● atipica- sem caracteristicas
peculiares de agm doenca
● típica- suspeita
Mixedematosa:
● é um rosto arredondado, com
nariz e lábios grossos, pela seca e
espessada com acentuação de
seus sulcos, pálpebras infiltradas
e enrugadas, supercílios escassos,
cabelos secos e sem brilho,
expressão de desânimo e apatia.
● É uma característica comum em
pacientes com hipotireoidismo,
grave e não tratada.
● Hipocrática: é uma face com olhos
fundos, parados e inexpressivos,com
nariz afilado, lábios adelgaçados,
palidez cutânea e discreta cianose
labial. Além disso, pode apresentar
batimentos de asa de nariz. É comum
em pacientes com afecções graves e
estados agônicos. A foto acima mostra
um paciente com esse tipo de face.
Renal: é uma face com edema ao
redor dos olhos com palidez
cutânea. Comum em pacientes com
doenças renais difusa (síndrome
nefrótica). O edema ao redor dos
olhos é bem acentuado quando o
paciente acorda.
Basedowiana: face com olhos
salientes (exoftalmia) e brilhantes,
com expressão de vivadidade,
espanto e/ou ansiedade. É um
rosto magro e há presença de
bócio. É muito característico de
pacientes com hipertireoidismo
.
Acromegálica: face com saliência das
arcadas supra-orbitárias, maçãs do
rosto, maxilar inferior, nariz, lábios e
orelhas. Os olhos parecem pequenos
diantes das alterações que surgem no
rosto do paciente. É típico em
pacientes com acromegalia.
Cushingóide: é um rosto mais
arredondado, com atenuação dos
traços facias. As bochechas ficam
mais avermelhadas, podendo
apresentar acne. É típico de pacientes
com a Síndrome de Cushing, causado
pelo excesso de cortisol.
Miastênica: rosto que apresenta ptose
palpebral bilateral e testa franzida e
elevação da cabeça. É muito comum
em miopatias e em acidente crotálico,
que é o acidente com cobra,
principalmente a cascavel.
● Esclerodérmica: rosto com imobilidade
facial, a pele fica mais endurecida,
ocorre repuxamento dos lábios,
afinamento do nariz e ocorre
aderência aos planos profundos. É
comum em pacientes com
esclerodermia, que é uma doença
dermatológica.
Esclerodermia
○ Imobilidade facial
○ Pele: endurecida
○ Afinamento do nariz
○ Repuxamento dos lábios
○ Causada por esclerodermia
paralisia periferica
mogoloide
depressao
leonina
biotipo
longilíneo- maior 90
brevilíneo -em torno 90-
Longilíneo- menor 90
Longilíneo: é um pescoço longo e
delgado, tem tórax afilado e
chato, membros alongados com
predomínio sobre o tronco.
Ângulo de Charpy menor que 90o.
Musculatura delgada e o panículo
adiposo pouco desenvolvido, tem
tendência de ter estatura elevada
brevelineo
Brevelíneo: possui pescoço curto e
grosso, com tórax mais alargado e
volumoso, com membros curtos,
musculatura desenvolvida e
panículo adiposo espesso. Tem
tendência para baixa estatura e
ângulo de Charpy maior de 90o.
mediolineo
○ Normolíneo: é o intermediário
entre os biotipos, tem um equilíbrio
entre os membros e o corpo e uma
harmonia da musculatura do
panículo adiposo. O Ângulo de
Charpy nesse caso é de
aproximadamente 90o
3. atitude e decubito preferido
atitude voluntária
-ortopneia- dispneia
genupeitoral-derrame pericardico
cocoras- cardiopatia congenita
cianotica ( diminui RV retorno
venoso)
parksoniana- doença de parkinson
Posição do paciente
-colocar se a direita do paciente
Decúbito dorsal
decubito lateral
decúbito ventral
4. sinais vitais
● temperatura
● pressao arterial
● frequencia cardiaca
● frecuencia respiratoria
temperatura
● permanece constante variacao max
de 0,6
● pequenas variacoes na temperatura
normal são asborvadas em regioes
dif ( axilas oral retal timpanica)
● os valores termicos estao maiores
apos refeicoes exercicios estados
emocionais intensos gravidez e
ovulação
temperatura axilar (retal ou
esofagica melhores- central mas
pouco usados)
● axilar 35,5 a 38
● bucal 36 a 37,4
● retal 36 a 37,5 (0,5 a mais que
axilar)
febre
● causa - microorganismos.
imunológicas, drogas etc
● oq deve ser avaliado
● inicio
● intensidade
● duração
● modo de veolucao
● termino
hipotermia
● palidez pele fria e m rigido
● temp medor que 27 perda da
conscienica
pressão arterial
● explicar procedimento pró
paciente
● deixar ele 3 a 5 min em
ambiente calmo
● nao conversar durante
procedimento
● certificar que
● nao esta c bexiga cheia
● fumou alcool cafe e exercicios
60 min
● nao cruzar perna
● braco linha coração
● escolher manguito ideal
● passar 20 30 do nível estimado
pas obtido pela palpação
hipotensão postural
● queda de 20 na sistolica e
● ou 10 ja diastolica
● aferir deitado e em pé
Frequência cardiaca
● conta se 1 minuto
● adultos 60 a 100 bpm
● menor 60 bradicardia
● maior 100 taquicárdico
Frequencia respiratória
taquipneia FR maior igual 25 irm
bradipneia FR menor 8
Exame fisico 2
exame físico
●Movimentos involuntários
●Nível de consciência, atenção,
orientação e memória
●Fala e linguagem
● movimentos involuntários
constants ou esporadicos se avalia:
classificados em :
● hipocinético-
parkinsonismo
face em mascara (inexpressivo)
fala monotoma hipofonica
marcha em bloco petit pass (perna e
braço igual)
congelamento marcha freezing
festinação (aceleramento de marcha
pra frente)
disfagia
● hipercinetico-
tremores - mov rapidos alternantes
ritmicos
● tremor de repouso- parkinsonismo,
desaparece movimento e sono e
aparece nas mao (dependendo da
velocidade é no hiper ou hipo o
parksonismo é hipo o tremor dele e
pode ser hipo ou hiper)
● tremor de atitude ou postura- regular,
tremor familiar, acentuado pela
emocao
● tremor de ação ou intenção- surge ou
agrava no movimento, doença
cerebelar esclerose multipla
● Coreicos- breves rápidos
desordenados de ocorrência inesperada
arrítmicos, multiformes, que lembram
dança e sem finalidade
Coréia de Huntington; Coreia de
Sydenham (febre reumática)
● Atetósicos: são lentos e
estereotipados, lembrando os
movimentos reptiformes ou os
movimentos dos tentáculos do polvo
Extremidades
Lesões de núcleos da base -
Kernicterus
● Balismo: abruptos, violentos, de
grande amplitude, rápidos
assemelham-se a arremessos ou
chutes, e geralmente limitados a uma
metade do corpo – hemibalismo.
lesões extrapiramidais
● Hemibalismo: abruptos,
violentos, de grande amplitude,
rápidos e geralmente limitados uma
metade do corpo lesões
extrapiramidais e o paciente refere
fadiga.
● Mioclonias: contrações
musculares breves, rítmicas ou
arrítmicas, localizadas ou difusas que
acometem um músculo ou grupo
muscular. Possui diversas causas.
Diversas situações
Epilepsia pequeno mal
● Fasciculações: contrações
breves, arrítmicas, limitados a um feixe
muscular. Comum em neuropatias
periféricas e pode acontecer fadiga
muscular.
● Asterix (flapping): movimentos
rápidos, amplitude variada, que
ocorrem nos segmentos distais
principalmente em membros
superiores, encefalopatia hepática
(cirrose e insuficiência hepática),
urêmica e metabólica.
● Manobra: paciente estende os
braços e superestende suas mãos,
formando um ângulo de 90° com o
antebraço. O resultado é positivose
ele mover a mão para cima e para
baixo quando ela for solta.
● Tiques: movimentos breves,
repetitivos, estereotipados e
relacionados a determinados
grupos musculares. Pode ser
dominado pela vontade. motores
ou vocais
● Convulsões: movimentos
musculares súbitos e
descoordenados, involuntários e
paroxísticos, tônicos e clônicos,
generalizada ou em segmentos do
corpo. Geralmente tônico-clônico,
sendo o primeiro de contração
muscular generalizada e o segundo
abalos. Tem duração de no máximo
cinco minutos.
Generalizadas ou em segmentos do
corpo
●Tônicas ; clônicas; tônico-clônicas
●Durante o episódio convulsivo,
observam-se, em geral, cianose,
sialorreia, incontinência de
esfíncteres, mordedura da língua e
ferimentos diversos
●Epilepsia, tétano, hipoglicemia,
meningites, episódios febris em
crianças, intoxicações exógenas
● Tetania: crises exclusivamente
tônicas quase sempre localizadas nas
mãos e pés
Aparecem com ou sem manobras
●Sinal de Trousseau – mão de parteiro
●Hipocalemias e alcalose respiratória
Consciência
uma atividade integradora dos
fenômenos psíquicos, é o todo
momentâneo que possibilita que se
torne conhecimento da realidade
naquele instante
●Capacidade neurológica de
captar o ambiente e se orientar de
forma adequada.
●Processo coordenação e de
síntese da atividade psíquica
variação do nível de consciência
qualitativas:
●variação do campo de
consciência
quantitativa
● alteração campo da
consciência
nível consciência
● Percepção do indivíduo
consigo mesmo e com o meio
ambiente em que vive.
●O nível de consciência expressa o
grau de alerta comportamental do
indivíduo
Alteracao qualitativa
● Implicam em uma
modificação da qualidade
(propriedade) do conteúdo
da consciência;
●Uma parte do campo da
consciência é preservada;
●Síndromes confusionais
●Estados Crepusculares:
●Conservação da atividade motora
coordenada;
●podem surgir de modo súbito e, da
mesma forma, desaparecer;
●ocorrem atos explosivos violentos e
episódios de descontrole emocional
Ocorrência destes estados:
●enfermidades tóxicas e infecciosas
(ex.: encefalite);
●esquizofrenia;
●quadros de embriaguez, síndrome de
Korsako�;
Confusão mental:
●Perda de atenção, o pensamento não
é claro, as respostas são lentas e não
há percepção normal
temporoespacial > percepções reais e
irreais da consciência.
●Podendo surgir alucinações,
ilusões e agitação.
●Delirium
desorientação espaço-temporal,
dificuldade de concentração,
perplexidade, ansiedade,
distúrbios psicomotores e, em
alguns casos, de alucinações
(preponderantemente visuais);
Não confundir com delírio.
Quantitativas
● Lucidez/vigil (sabe onde está, o que
está acontecendo e tem abertura
ocular espontânea e conversa
normalmente)
● Sonolência (consciência um pouco
inferior e quando não requisitado,
dorme)
● Obnubilação (sonolento + desorientado):
responde inadequadamente coisas
confusas
● Torpor (diminuição da lucidez associado
a conteúdo anormal): extremamente
sonolento, responde pouco e só acordo
com fortes estímulos.
● Coma (sem interação do paciente):
possui vários graus.
Escala de Glasgow
Consiste na análise de três parâmetros,
obtidos por vários estímulos, desde a
atividade espontânea e estímulos verbais
até estímulos dolorosos
●abertura ocular,
●resposta verbal e
●reação motora,
Estímulos dolorosos (de preferência,
estímulos dolorosos provocados por lápis
ou caneta que comprimem o leito
ungueal; o estímulo doloroso supraorbital
pode provocar fechamento dos olhos e
nao usa mais esternal).
decorticação 3
descerebração 2
Atenção
A Capacidade de concentrar atividade
psíquica sobre o estímulo que
solicita. Encontra-se vinculada a
consciência
●Atenção espontânea (involuntária)
=> vigilância
●Hiper ou hipovigilância
●Atenção voluntária (ativa) =>
tenacidade
●Hiper ou hipotenacidade
●Atividade mental/ pensamentos =>
Concentração
●Presente/ausente
Orientação
● Autopsíquica: A si própio
●Alopsíquica: Tempo e espaço
memória
● Memória imediata: que cobre os
últimos 5 minutos.
● Memória recente: engloba os últimos
dias e horas.
● Memória remota: desde os primeiros
anos de vida.
estado mental
Podemos utilizar o Minimental State
(MEEM),uma ferramenta quantitativa
universalmente adotada, onde
avaliamos orientação tempo espacial,
memória e linguagem.
●Somando-se todos os itens, pode-se
chegar a um total de 30 pontos.
Abaixo de 23 caracteriza o
comprometimento do estado mental.
Quanto mais baixo o valor obtido,
maior o comprometimento do estado
mental. Deve-se levar em conta o nível
de escolaridade da pessoa
examinada.
fala linguagem
Maneira como a pessoa se comunica,
verbal ou não verbal. A função da
linguagem está localizada no
hemisfério cerebral dominante onde
na imensa maioria dos indivíduos
(mais de 90%), é o hemisfério cerebral
esquerdo.
Distúrbios da fala sempre se
manifestarão quando alguma dessas
áreas sofrerem lesões.
A elaboração da palavra falada tem
sua origem na área do hemisfério
dominante que se encontra no
extremo posterior da circunvolução
frontal inferior, também conhecida
como área de Broca.
A área responsável pela compreensão
e interpretação simbólica da
linguagem, é a área de Wernicke.
● Disfasia: pertubação na
elaboração cortical da fala, pode
ser sensorial ou de expressão
motora.
●Afasia motora ou de expressão /
Broca
●Há dificuldade de variável
intensidade para expressar-se pela
fala ou escrita e, habitualmente,
associa-se a hemiparesia ou
hemiplegia direita. Possui perfeito
entendimento da palavra, porém
paciente tende a usar um número
restrito de palavras, e nessa situação,
tende a pronunciá-las de maneira
titubeante e às vezes repetitivamente
(perseveração).
●Existem formas menos severas de
disfasia, intitulada afasia nominal
ou amnésica, onde o paciente
apesar de incapaz para identificar
as pessoas ou objetos a sua volta,
demonstra estar plenamente
consciente da sua natureza e
significado.
Afasia sensorial ou receptiva /
Wernicke
●Dificuldade para apreciar o
significado simbólico das palavras,
sejam elas faladas ou escritas.
Amusia. Jargonofasia. Parafasia
●Afasia de condução ou de sintaxe
(Goldstein)
●Trata-se de um tipo de afasia em
que a maior dificuldade é a
repetição de palavras. Embora
consiga ler e falar razoavelmente, o
paciente não é capaz de repetir
frases que lhe são ditas.
●Afasia global / mista
●Nesta situação, tanto a produção
da fala quanto a compreensão das
palavras escritas ou faladas
encontram-se seriamente
comprometidas. Pacientes com este
tipo de disfasia são os únicos que
poderiam ser definidos como
realmente afásicos
SINTOMAS QUE PODERÃO ESTAR
ASSOCIADOS ÀS DISFASIAS
●Disgrafia/Agrafia: perda da
capacidade de escrever, pode estar
relacionado a afasia de Broca
●Acalculia: Incapacidade para
realizar cálculos básicos, podendo
estar relacionada a afasia de
Wernicke
●Dislexia/Alexia: dificuldade na
aquisição da leitura
●Desorientação direita-esquerda:
não conseguem discernir lados do
corpo.
DISTÚRBIOS DE LINGUAGEM NÃO
DISFÁSICOS
●Ecolalia: Repetição do que as
pessoas dizem, sem evidência de
entendimento do que foi mencionado
e com perda da fala espontânea
●Dislalia: omissões ou substituições
errôneas de consoantes. É a típica
conversa do personagem Cebolinha
●Disartria: Articulação inapropriada
das palavras, podendo decorrer de
alterações dos músculos da fonação,
incoordenação cerebral, hipertonia ou
perda de controle piramidal (paralisia
pseudobulbar). Fala do bêbado
●Disfonia ou afonia: alteração do
timbre da voz, podendo haver a perda
total. Principalmente nos distúrbios
dos órgãos responsáveis pela fonação
●Anartria: Total incapacidade de
pronunciar as palavras
LINFONODOS
LINFA
Líquido claro, às vezes opaco ou
amarelado
Os linfonodos recebem a linfa dos
ductos coletores provenientes de
diversas de várias
regiões e por fim os grandes ductos
se fundem aos sistema venoso ao
nível das veias
subclávias
Fatores que determinam o fluxo
linfático:
- pressão do líquido intersticial
"válvulas" dos vasos linfáticos -> cél.
com fibras mioendoteliais
- bomba linfática -> coletores
linfáticos comfibras musculares
lisas
- contração dos músculos e
movimentação do corpo
VASOS LINFÁTICOS
Início no espaço intersticial
Drenam para capilares linfáticos
Formam extensa rede entre os
capilares arteriais e venosos,
progressivamente mais calibrosos,
até constituírem os vasos linfáticos
aferentes dos linfonodos
Desembocam em linfonodos que se
agrupam na nuca, no pescoço, nas
axilas, nas virilhas, nos hilos
pulmonares e ao longo dos vasos
ilíacos, da
aorta e da veia cava inferior
VASOS LINFÁTICOS
Não há comunicação entre a rede
linfática superficial e a profunda
EXCEÇÕES: regiões poplíteas,
inguinais e axilares
DUCTO TORÁCICO
Principal vaso do sistema linfático,
drena a linfa da maior parte do
corpo para a veia subclávia
esquerda
- membros inferiores -> abdome ->
mediastino
- membro superior esquerdo + 1/2
esquerda da cabeça e pescoço
DUCTO LINFÁTICO DIREITO
- membro superior direito + 1/2
direita da cabeça e do pescoço
Ducto torácico e
Ducto linfático Direito
principais comunicações entre o
sistema linfático e o sistema venoso
LINFONODOS E VASOS LINFÁTICOS
Dos linfonodos nascem os vasos
linfáticos eferentes
Os vasos linfáticos eferentes
podem desembocar em outros
linfonodos ou, juntando-se a outros
vasos, formar coletores mais
calibrosos.
LINFONODOS
Formações dispostas ao longo dos
vasos linfáticos, em número de
600 a 700 em todo o organismo
• grande parte na região cervical
• organizados em grupos
superficiais e profundos.
- superficiais no tecido celular
subcutâneo
- profundos abaixo da fáscia dos
músculos e dentro das cavidades
do corpo
LINFONODOS
Cabeça e pescoço
Axilas
Epitrocleares
Inguinais
Popliteos
LINFONODOS
Occipitais e auriculares posteriores
Couro cabeludo, pavilhão orelha e
ouvido interno
†Submandibulares, amigdalianos e
submentonianos
Orofaringe, língua, lábios, dentes e
glândulas salivares
Cervicais profundos e
supraclaviculares
Intra torácicos e intra abdominais
pAxilares
mmss, mamas, parede torácica e
órgãos intratorácicos
olnguinais
Genitália externa e interna, períneo,
ânus e mmii
HISTÓRIA CLÍNICA
Principais sintomas são
EDEMA: acúmulo de líquido por
bloqueio no linfonodo ou nos
coletores linfáticos por neoplásia,
inflamação (linfangite), parasitas e
após cirurgia de esvaziamento de
cadeia de linfonodos.
LINFADENOMEGALIA: aumento do
linfonodo, causado por infecções
neoplasias, inflamação
LINFANGITE: inflamação do vaso
linfático com eritema, dor e edema
no seu trajeto. Pode ser confundida
com flebite
EXAME FÍSICO
Inspeção e palpação, região a
região, durante o exame de outros
sistemas, e pela
avaliação do baço
OU
Examinar todo o sistema linfático
de uma só vez, explorando todas as
áreas onde
os linfonodos são acessíveis.
Como palpar?
Polpas digitais e face ventral dos
dedos médio, indicador e polegar;
No caso da extremidade cervical,
ajustar a cabeça em uma posição
que relaxe os
músculos do pescoço, inclinando
levemente a cabeça para o lado
que se deseja
examinar.
EXAME FÍSICO
Procurar linfonodos aparentes,
edema,
eritema, linhas vermelhas e lesões
cutâneas
Procurar qualquer aumento
ganglionar
inaparente
Se encontrar, observar
consistência,
mobilidade, presença de dor à
palpação,
tamanho e calor.
.
EXAME FÍSICO
1) Localização
2) Tamanho ou volume
3) Coalescência (junção de dois
ou mais linfonodos)
4) Consistência
5) Mobilidade
6) Sensibilidade
7) Alterações da pele
CABEÇA E PESCOÇO
1) Localização: qual cadeia e quais
linfonodos
2) Tamanho ou volume: estimar
diâmetro
3) Coalescência : junção de dois ou
mais linfonodos, limites imprecisos
4) Consistência: endurecido [neo]
ou amolecido [inflamatório] com
flutuação ou não
5) Mobilidade: deslizante ou
aderido
6) Sensibilidade; doloroso ou não
7) Alterações da pele : sinais
flogísticos, fistulização (aspecto da
secreção)
quando o linfonodo ta aderido fala
a favor de processos neoplasicos
nao inflamacao
nao consegue mobilizar ele
Atencao
Linfonodos grandes, fixos ou
confluentes,
inflamados, dolorosos = problema
Dor = inflamação
[nódulos neoplásicos
geralmente são indolores]
CABEÇA E PESCOÇO
Occipitais
Auriculares anteriores e posteriores
¡Amigdalianos
¡Submandibulares
-Submentonianos
Cervicais
¡Supraclaviculares
CABEÇA E PESCOÇO
A borda anterio do m. ECM é a
linha divisória para os triângulos
anterior e posterior do
pescoço
Um gânglio de Virchow na região
supra qlavicular esquerda pode
resultar de neoplasias tanto
abdominais como torácicas
Ductos coletores mediastinais do
pulmão drenam para ambos os
lados do pescoço,
podendo-se palpar gânglios
supraclaviculares dos dois lados
CABEÇA E PESCOÇO
Causas de linfadenomegalia
a Infeccoes bacterianas®
estrentococcias estafilococcias
sifilis tuberculose
a Infeccoes virais® a mononucleose
- Neoplasias dos linfonodos, como
a doença de Hodgkin
● Invasão de linfonodo por
metastase
de neoplasias de outros orgãos do
sistema digestório. rins próstata.
útero, ovarios, Dele, Ossos.
● invasao por fungo.
● Invasao por parasitos
● lupos
CABEÇA E PESCOÇO
Paciente do sexo masculino, 12
anos, pardo, estudante, procedente
e residente de Goiânia-GO,
procurou a UBS
acompanhado da mãe
queixando-se de odinofagia há 6
dias. Paciente referiu febre
(38,2°C) há 3 dias, com melhora ao
uso de paracetamol e inapetência.
Nega vômito,
doenças prévias e alergias.
● espera que seja
fibroelasticos moveis
ganglios devido a infeccao
● neoplasios duros aderentes
Homem de 53 anos, branco,
casado, natural e procedente de
São Paulo, técnico em
agropecuária. Apresentava queixas
de desconforto abdominal, astenia
e linfadenopatia múltipla, perda
ponderal de 12 kg em três meses e
sudorese noturna. Paciente
previamente hipertenso e diabético
insulinodependente.
● duvida poderia ser infeccioso
ou neoplasico sem o exame
fisico
● exame inicial evidenciou
paciente em bom estado
geral, corado,hidratado,
anictérico, acianótico, afebri
eupneico, consciente e
orientado. Pressão arterial
de 150x90 mmHg e frequência
cardíaca de 68bpm. Exame
cardíaco e pulmonar
apresentavam-se normais.
● Ao exame de abdome
apresentou, esplenomegalia
palpável à 10 cm do rebordo
costal esquerdo;
hepatomegalia palpável à 7
cm do rebordo costal direito.
Linfadenopatias palpáveis e
visíveis nas cadeias
ganglionares cervicais,
palpáveis nas regiões
axilares e inguinais
● faltou os outros itens
AXILARES
Apoie o antebraço do paciente
sobre o seu braço contralateral e
posicione a
palma da sua mão examinadora
diretamente
sobre a axila
EPITROCLEARES
Recebe drenagem dos ductos
coletores do forame ulnar e das
mãos
Manter o MS do paciente em
flexão, segurando o antebraço
com a mão não dominante Com a
mão contrária, em posição de
"pinça", procede-se
à compressão e ao deslizamento
da goteira epitrocleana
INGUINAL E POPLÍTEO
Deitar o paciente em posição
supina
com os joelhos levemente
flexionados
Linfonodo inguinais superficiais
superiores ficam próximos aos
canais inguinais
Linfonodos inguinais superficiaís
inferiores se localizam mais
profundamente na virilha
● Linfonodos menores que 0,5 cm
geralmente não são preocupantes
● Nódulos com diâmetro igual ou
menor que 1 cm nas cadeias
cervicais e inguinais geralmente
não indicam problemas
● Se os gânglios tiverem aumentado
rapidamente , maiores que 2 cm,
levemente dolorosos ou aderidos a
tecidos adjacentes e relativamente
imóveis, devem ser investigados
RESUMO
1. Inspecione os linfonodos
visíveis e a área adjacente à
procura das seguintes
características:
-Edema
-Eritema
-Linhas vermelhas
2. Palpe os linfonodos superficiais e
compare os lados quanto aos
seguintes aspectos:
• Localização
• Tamanho ou volume
• Coalescência
• Consistência
• Mobilidade
• Sensibilidade
• Alterações da pele
3. Se você detectar uma
linfadenopatia, considere a região
de drenagem associada para
sugestão de possíveis causas do
problema em questão
Aprendizado do exame físico
Inseguros e apreensivos
❏ Deve-se preparar técnicas e
psicologicamente
❏ Imbuído do papel médico, cujo
principal objetivo é ajudar o paciente
❏ Examinar com seriedade e
atenção
❏ Permanecer calma, organizado
e competente
❏ Momento quepodemos
descobrir mais sobre os sintomas da
anamnese com a palpação de lugares
anatômicos
❏ ‘’manter informado ao paciente do
que se pretende fazer para manter
Hidratação e Coloração
do paciente
Hidratação
● Água corporal corresponde de
50% a 60% do peso de um adulto
(intracelular: 66% e
extracelular:33%, sendo ela de
origem intersticial e intravascular),
comprometimento começa no
extracelular e depois intracelular
● Fator importante para avaliarmos
e ficarmos atentos quanto a
desidratação é a perda de peso
corporal
● Desidratação: desequilíbrio entre a
ingesta (oferta) e perda de líquidos
✔ Oferta: baixa ingesta ou
acesso a água
✔ Perdas: TGI (náuseas,
diarreia e vômito),
urinárias (poliúria),
infecciosas (febre) e pele
(sudorese)
● Atenção para os doentes
acamados e doentes mentais
● Na anamnese: sensação de sede,
oligúria ou anuria (tenta
economizar a água corporal-
mecanismo compensatório) e
boca seca. Investigação da causa >
oferta ou perda
Sinais indiretos da desidratação:
▪ aumento da FC
▪ hipotensão postural (+++), já
quando (++++) hipotensão
▪ alteração de peso, mais visível em
adultos e crianças
▪ tempo de enchimento capilar
aumentado ( > 2 segundos), sendo
que no individuo idoso o tempo de
enchimento capilar pode estar
aumentado normalmente
Avaliação de hidratação:
● mucosas úmidas, pele rósea, boa
elasticidade, sem
comprometimento do estado
geral, boa elasticidade da pele,
enchimento capilar normal
● Exame físico, regiões a serem
avaliadas:
✔ Mucosas oral e ocular
✔ Turgor/ pele (elasticidade
da pele)
✔ Fontanelas e peso
MUCOSA OCULAR
▪ Avaliação da umidade ocular
(brilho), presença de lágrima,
presença de líquido na parte
interna de pálpebra inferior
▪ Enchimento ocular
-alteração ocular mais comum em
criança, estado de desidratação
intensa (enoftalemia)
MUCOSA ORAL
▪ Úmida, presença de saliva
-língua aspera, começa a ficar
espessa, sulcos da língua se
acentuam
TURGOR CUTÂNEO
▪ É perdido na desidratação
acentuada (+++ ou ++++)
-hidartado: pele rapidamente volta ao normal
-desidratado: forma-se uma prega cutânea,
elasticidade da pele está diminuida
*idoso pode ter essa alteração sem
necessariamente estar desidratado (feita na
região peitoral ou da coxa, para evitar um
falso negativo= regiões menos expostas ao
sol)
FONTANELAS
▪ Mais profunda, fica evidente
visualmente (fontanela deveria ser só sentida)
-elasticidade diminuida
-enoftalmia = encolhimento ocular
Sinais indiretos:
● Urina concentrada, qaunto mais
concentrado a desidratação é mais intensa
● Perda de peso é o fator que classifica a
intensidade da desidratação :
-essa desidratação é dada em cruzes ( de + a
++++)
-olho fundo a partir da desidratação
moderada
-moderada: comprometimento do estado
geral
-enoftalmia: desidratação grave
Coloração do
paciente:
-palidez, pletora (eritrose, acúmulo de
hemoglobina), cianose periférica, cianose
central, icterícia e pigmentação
Palidez:
✔ Locais para avaliação: mucosa ocular, mucosa
oral e extremidades (palmas da mão e pés)
✔ Achados: palidez, desaparecimento da cor
rósea da pele ( tal sinal não é confia´vel em
casos de frio ou choque)
✔ Atenção aos pacientes pardos e negros
(palma das mãos e pés)
✔ A palidez seria decorrente de uma diminuição
da hemoglobina circulantes
✔ A presença de palidez não significa
mecessariamente anemia. Por exemplo:
vasocontrição e mixedema, também
apresentam palidez, o oposto também é
verdadeiro nos casos de anemias leves. A
vasoconstrição cutânea com desvio do fluxo
sanguíneo para órgãos nobres reforça a
palidez nos pacientes anêmicos
Hipocorado/ palido/ descorado: inetnsidade
medida de + até ++++
alizada: vasoconstrição arterial
Região avaliada:
mucosa ocular (conjuntiva palpebral) , na
palpebra inferior interna
-Intensidade: dada em relação a
hemoglobina circulante
❖ Cavidade oral/ lábios
❖ Palma de mão e pés
+++
❖ Tempo de enchimento capilar (normal 2
segundos)
-pode estar alterado pois o tempo de enchimento
dependne do tempo que o sangue preenche, ou
seja, se tenho hemoglobina diminuida posso ter
comprometimento desse tempo
Cianose
✔ Coloração azulada ou purpúrica da pele ou
mucosas em consequências do aumento de
hemoglobina desoxigenda (insaturada > HB +
CO2), atinge valores maiores que 4 g/dl. Cai
hemoglbina oxigenada (> 5g/dl).
✔ Observada nos lábios e na região perioral, no
leito ungueal, nas orelhas e nas eminências
malares
✔ Dividida em central (além de comprometer a
peiferia compromete regiões centrais=
cavidade oral e perioral) e periférica (vemos
na extremidade= ponta dos dedos das mãos e
pé). Localizada= compromete o membro
inteiro
✔ Cianose central: comprometiemnto vascular
(venoso). Sangue arterial proveniente das
câmaras cardíacas esquerdas é
inadequadamente oxigenado em razão de
cardiopatias cong~enitas, insuficiencia
cardíaca, edema pulmonar, pneumonias
graves ou doença pulmonar obstrutiva
crônica. Apresenta-se com coloração azulada
na cavidade oral (lábios, língua, mucosa oral e
peioral) e unhas (pele aquecida)
Cianose periférica: dessaturação da
hemoglobina ocorre nos capilares por
diminuição do fluxo sanguíneo, redução do
débito cardíaco ou vasoconstrição. Nesse
caso, as extremidade são frias e as unhas
pálidas. Doençãs com acometimento
localizado
al de reno= vasocontrição em locais de baixa
temperatura que levam a cianose
*só vai ter cianose central quando já teve
cianose periférica, ai sim vamos analisar a
regiãos do lábio, perioral e cavidade oral,
dando assim a intensidade
Icterícia
✔ Varia de amarelo claro a
esverdeado, na pele e na mucosa
✔ O fígado ocupa pepel central no
metabolismo da billirrubina, sendo
responsável por sua captação,
conjugação e excreção
✔ Coloração amarelada da pele, da
esclerótica e do freio da língua
caracteriza icterícia (provocada
pela presença de
hiperbilirrubinemia
✔ Fatores como hiperpigmentação da pele
(dificulta) e anemia (facilita) interferem na
avaliação da icterícia
✔ Presença de icterícia em níves séricos > 2 a 2,5
mg/dL
✔ Aparace primeiro na mucosa ocular (esclera) ,
depois na mucosa oral (abaixo da língua, no
freio da língua), dai vem para a região do tórax,
tronco e membros superiores, após isso desce
para membro inferior
✔ Paciente todo ictérico não preciso avaliar a
esclera
✔ Principais causas são: hepatite infecciosa,
hepatopatia alcoolica, hepatopatia por
medicamentos, leptospirose
✔ Intensidade vai de + a ++++
divíduos negros possuem uma esclera com
alguns pontos marrons
Pletora/eritrose
Coloração rosea que aparece na região facial
e cervical
Exagero na coloração rósea da pele: face
corada de aspecto vermelho ou axulado
Aumento da quantidade de hemoglobina
circulante (ou por vasodilatação ou por
auemnto naquele loca) desaparece com a
vitropressão
Pode ser localizada ou generalizada
Pode ser permanente ou passageira
-diferente da rosásea: pois a rosásea
não acomete toda a região
Carotenemia
✔ Impregnação do betacaroteno,
pricipalemnte na palma das
mãos (coloração alaranjada)
Outras: queimadura de sol, doença de
Addison (coloração cinza),
hemocromatose (cinza- chumbo), argiria
(cinza-prateada), colestase crônica
(pontos de pressão), síndrome de Nelson
e Albinismo
EDEMA E
SUBCUTÂNEO
● É o excesso de líquido acumulado
no espaço intersticial ou no
interior das próprias células
● Na anamnese: tempo de duração,
localização e evolução
● No exame físico: localização e
distribuição, inetsnidade,
cosistência...
✔ Localização e distribuição
✔ Intensidade:
*avaliação da fóvea
-compressão
Sinal = cacifo / Godet
*pesar o paciente
*medida da circunferência
✔ Consistência : a mesma manobra
adotada para avaliar a intensidade
*edema mole é facilemnte depressível
*edema duro maior resistência para obter
a formação da fóvea
✔ Elasticidade: mesma manobra
adotada para avaliar a intensidade
✔ Temperatura da pele
circunjacente: usa-se o dorso dos dedos
ou as costas das mãos,comparando-se
com a pele da vizinahnça e da região
homóloga
*pele de temperatura normal
*pele quente
*pele fria
✔ Sensibilidade da pele circunjacente:
doloroso é o edema cuja pressão desperta
dor, e indolor quando tal não ocorre
✔ Outras alterações da pele adjacente:
*mudança de coloração (palidez, cianose ou
vermelhidão)
*textura e a espessura da pele:
-pele lisa e brilhante : edema recente e intenso
-pele espessa: edema de longa duração
-pele enrugada: está sendo eliminado
Fisiopatologia:
Veias superficiais:
● Ao se fazer o exame físico geral,
pode-se avaliar as veias de vários
calibres
● Distinguir: desenho venoso x
circulação colateral
● Circulação colateral: é importante
✔ Localização
✔ Direção do fluxo sanguíneo
✔ Existência de frêmito e/ou
sopro. Frêmito= vibração
no local
✔ Tipos:
diferença!!!
● Varizes: dilatação e sinuosidade
venosa e ocorrem frequentemente
nos adultos, especialemnte nos
membros inferiores
consequências
Lesoes elementares e
do tecido subcutaneo
● pele maior órgão 15% corpo
● camadas
○ epiderme camada externa
○ derme ou corion
○ hipoderme(tecido celular
subcutaneo)
exame fisico
● inspeção: deve abranger todo o
tegumento, inclusive cabelo unhas e
mucosas. Localização topografia e
distribuição da lesao- essencial, e
luz certa tb é necessaria
● palpação: verifica se ha lesoes
solidas, alteracao de espessura,
umidade, volume e consistência da
pele, observar elasticidade
mobilidade e do turgor
● digitopressão ou
vitropressão:pressiona a lesao com
o dedo ou com vidro provocando
isquemia e permite distinguir o
eritema da purpura ou outra
mancha vermelha
● compressao: avaliar edemas
pele
● umidade: normal(idosos, colagenos),
seca, sudoreica(fere
hipertireoidismo,ansiedade,
menopausa)
● textura: normal, final, aspera,
enrugada (desliza a mao sob a pele
● espessura: normal, atrófica(mais
translúcida, ve vasos, idosos,
dermatoses), hipertrófica
(colagenose, espessada,
esclerodermia, colageno)
● elasticidade e mobilidade: normal,
hiperelástica(síndrome de ehlers danlos)
hipoelastica (avalia- se junto) traciona a
pele e solta e mobilidade tem que
encostar no tecido de baixo
● sensibilidade:
○ dolorosa: hipoalgia ou analgesia x
hiperestesia;
tatil: anestesia ou hipoestesia;
térmica
turgor quanso puxa e nao volta
Lesões elementares:
● alteração da cor
● elevaçao edematosas
● formações solidas
● coleções liquidas
● alteracao espessura
● perda e reparação teciduais
1. Alteração da cor
● 1.1 Mancha pigmentares
● 1.2 mancha vasculares
● 1.3 manchas
hemorragicas
● 1.4 manchas pigmentar
mancha= macula
● lesão circunscrita de coloração
diferente da pele, no msm
plano sem alteração superfície
● inspeção e palpação
1.1 maculas pigmentares
● lesoes hipocrômica ou
acromica
○ ex vitiligo
○ ptiriase alba
○ hanseniase
● lesoes hipercronicas
○ melasma
○ pelagra- b3
○ estase venose cronica
○ nevos pigmentados
○ melanose senil
● pigmentação externa
○ substancias aplicadas topicamente
que produzem manchas do cinza ao
preto
○ alcatroes
○ pergmanganato de potassio
○ nitrato de prata
○ tatuagem
1.2 maculas vasculares
● transtornos na microcirculação
● diferente das manchas
hemorragicas pq desaparecem apos
compressao
● dividem- se em telangiectasias -
dilatacao de vasos terminais
● manchas eritematosas:decorre
da vasodilataçao- cor rosea ou
vermelho viva
sifilis alergia etc
1.3 manchas hemorragicas
●nao desaparece pela compressao
(sangue extravasado)
●causadas por traumatismos,
alterações capilares e discrasias
sanguineas
●divididas por formas e tamanhos:
petequias (pontos), vibices(linhas)
e equimoses
petequias- puntiformes ate 1 cm
vibices- formam linhas
equimoses- mais de 1 cm, placas
espancamentos invetigacao 10-12
dias alterando coloração
2. lesoes edematosas
●edema na derme ou hipoderme
○lesao urticada
alteração do plano, edemaa,
alergia
3. formações solidas
●papula- solida, elevação bem
delimitada de ate 1 cm ,
puntiforme
ex acne, picadas, verruga,
hanseníase, podem ser solidas e
ter mudança de cor
●tubérculos- elevação solida,
maior que 1 cm situadas na
derme, circunscritas
sifilis
tuberculose
hanseniase
sarcoidose
tumores
● nodulos, nodosidades e goma
-hipoderme
-mais perceptiveis na palpação
-limites geralmente imprecisos
-mais profundas
nodulos-pequenos
nodosidades-um pk maiores
gomas-nodulos ou nodosidades que
amolecem e ulceram, tubérculos podem
virar goma(DST)
● vegetações-solida, saliente,
lobulares, filiformes ou em couve flor,
consistência mole e agrupadas em maior
ou menor qntd
○ verrugas, sifilis
○ leishmaniose
○ blastomicose
○ tuberculose granuloma venero
○ hpv condiloma acuminado
○ neoplasia
4. coleções liquidas
● bolhas- elvação da pele c
subst liquida maior de 1 cm
○ queimadura
○ penfigo
○ piodermites
○ alergias medicamentosas
● vesículas- elevações
circunscritas, tem líquido no
interior ate 1 cm
○ varicela, catapora
○ herpes zoster(vesicula
transmite)
○ queimadura 2 grau
○ eczema
papula, é solida nao tem
líquido vesicula tem líquido,
mesmo parecendo
morfologia
● pustula- vesicula ou bolha
com conteudo purulento
○ espinha
○ varicela
○ herpes zoster
○ piodermite
● abscesso-coleções purulentas
proeminentes,
Flutuantes(aperta e flutua)
● hematoma
alterações da espessura
● queratose- decorrente do
espessamento da camada
corne mais consistemte
inelastica
● espessamento ou inflitração-
aumenta consistencia e
espessura mas se mantem
depressivel, sem sulcos tao
evidentes
○ hanseniase
● liquenificação- espessamento
da pele com acentuação de
estrias, pele circundante de
geral em castanho escuro,
resultando em um
quadriculado em rede, como se
a pele estivesse sendo vista
atraves de uma lupa
eczema, coceira, cronico, espessa
● esclerose
perdas e reparação tecidual
● escama- laminas epidermicas
secas que tendem a se
desprender
○ queimadura solar
○ caspa
○ ptiriase versicolor
○ psoriase
● erosao ou exulceração-
desaparecimento da parte
superficial da pele atingindo a
epiderme
○ nao deixa cicatriz
● ulcera- atinge a derme, deixa
cicatriz
● fissura ou ragades- perda de
substancia linear, superficisl ou
profunda
○ compromete a derme e a
epiderme normalmete
fundo de dobra ou
orificios naturais, ex pe
● crosta
● escara- porção de tecido
cutaneo necrosado, resultando
de pressao isolada ou
combinação de friccao e ou
cisalhamento ex idosos e
imobilizados
● cicatriz- relacionada ao trauma
ou lesao cutanea que evolui
pra cura
○ fibrosa, mais saliente e
rica em colageni
queloide- ultrapassa os limites, tb eh
mais rosea etc
Faneros- pele cabelos e unhas
1. cabelos e pelos
a. alterações a distribuicao
e quantidade
b. tipo de implantação
c. espessura, coloração,
brilho consistencia
d. queda: axilares e
pubianos
alopecia
unhas
● forma configuração
● tipo implantação
● espessura
● brilho
● coloração
● consistencia
unhas normais- angulo< 160 graus,
superficie lisa, brilhante, roseo
avermelhada, espessura e
consistencia firmes
D e E hipocratismo digital angulo 180
baqueta problema coração rins etc
hirsutismo
Semiologia nutricional
Avaliação do estado
nutricional
● Consiste na determinação dos
níveis de
nutrição e alimentação, sendo o
estado
nutricional uma condição de saúde
de um
indivíduo, influenciada pelo consumo
e
utilização de nutrientes, podendo
ocorrer
modificações de ordem natural ou
secundário a determinada alteração:
doença, dieta, atividade física entre
outros.
● A avaliação nutricional visa
identificar, por meio de sinais e
sintomas,
alterações do estado nutricional que
vão
de desnutrição à obesidade.
História Nutricional
• História de perda ou ganho de
peso recente: é uma das variáveis
mais avaliadas. Qualquer perda de
peso, não intencional, maior que 5%
em 1 mês ou 10% em 6 meses, é
considerada significativa.
• Alterações do padrão alimentar
quanto perdeu e em quanto tempo
perdeu
História Nutricional
● Presença de sintomas
gastrointestinais: anorexia,
hiporexia, hiperexia, disgeusia,
disfagia, odinofagia, pirose, dor
retroesternal associada à pirose,
dispepsia,náusea, vômitos,
diarreia, constipação, flatulência,
eructação, meteorismo.
● ver se tem relacao ou nao
Uso de medicamentos que podem
afetar o
estado nutricional interferindo na
absorção e utilização dos nutrientes:
furosemida, hidroclorotiazida,
digitálicos
(reduzem o apetite), ácido
acetilsalicilico,
antetaminas (alteram ou diminuem o
paladar), anti-histaminicos,
corticosteroides, psicotrópicos
(aumentam
o apetite), anticoncepcionais Drais,
suplementos de ferro e vitamina
C(alteram
a absorção de outros nutrientes].
● Antecedentes médicos pessoais
e
familiares: presença de doenças
crônicas, internações e/ou cirurgias
prévias, investigação do caráter
hereditário e genético da (s)
patologia(s)
● Aspectos dos hábitos de vida,
história
social, econômica e cultural;
ocupação, escolaridade, estado civil,
religião, procedência, condicões de
moradia, renda familiar e/ou
individual, presença de etilismo,
tabagismo e/ou uso de substancias
lícitas.
• Para ajudar na coleta da história
pode se utilizar formulários e
questionários como:
• Avaliação nutricional subjetiva
global (ANSG),
- Inquéritos de consumo alimentar
a Mini Avaliação Nutricional
Medidas
Antropométricas
Peso
Altura/estatura
Envergadura
Indice de massa corporal IMC
Circunferencia panturriha
circunferência cintura
Peso
soma dos componentes da
composição corporal agua tecido
adiposo mus osseo
descalco sem roupa
peso ideal
peso ajustado
peso ajustado
é utilizado para fazer prescrição de
dietas em pacientes
peso estimado- nao tem condução de
ser pesado na balança normal
Altura do joelho; A medida é realizada
tendo como referência o ponto Össeo
externo, logo abaixo da rótula
(cabeça da tíbia), até a superficie do
chão ao colchão.
● A circunferência do braço é
aferida no ponto médio entre o
acrómio e o olécrano, com o
braco estendido lateralmente
ao tronco Para encontrar o
ponta medio, o cotovelo deve
estar fletido em 90°
mede o ponto medio antes
peso seco- pra os que tao
edemaciados ou com ascite
peso corrigido- amputado
percentual de perda de peso
ver ql a porcentage, se é grave ou
nao
altura/estatura
estimar altura
IMC
nao distingue os fatores corporais
composição corporal
idoso muitas alterações na
composição corporal
circunferencia da cintura
prever gordura visceral
sarcopenia em idosos
tabela
no idoso-menor que 31 cm risco de
sarcopenia
Dobras cutaneas
BIA
Obesidade
magreza x caquexia
sarcopenia
Exame físico
pelagra- deficiencia B3
niacina
escorbuto
bocio endemico
queilit
deficiencia B2
i. Estado de nutrição
● Avaliação do estado nutricional
○ Consiste na determinação dos níveis de nutrição e alimentação,
■ sendo o estado nutricional uma condição de saúde de um indivíduo,
● influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes
○ podendo ocorrer modificações de ordem natural ou secundária a
determinada alteração: doença, dieta, atividade física, entre outros.
■ A avaliação nutricional visa identificar, por meio de
sinais e sintomas, alterações do estado nutricional
que vão de desnutrição à obesidade.
■ Vai ser analisado não só o que ele come durante a
semana, mas se faz atividade física, se possui algum
vício e se este influencia na parte nutricional
● Ex: álcool interfere na parte nutricional → alcool possui um alto nível de calorias, mas é uma
caloria vazia → desnutrição
● His�óri� ���ri����al:
○ A história clínica ou anamnese clínica na avaliação
nutricional é direcionada para a identificação de
uma nutrição insuficiente ou inadequada.
■ História de pe��� �u g���� de ���� re���t� é uma das variáveis mais avaliadas.
● Qualquer perda de peso (não intencional)
→ maior que 5% em 1 mês ou 10% em 6
meses, é considerada significativa.
○ Alterações do padrão alimentar
● Doenças que podem causar perda de peso
importante: neoplasia, IC grave, DPOC
grave, HIV, tuberculose
■ A presença de si���m�� �as����n�e�t���i�:
● Anorexia/ Hiporexia / Hiperexia
● Disgeusia
● Disfagia / Odinofagia
● Pirose
● Dor retroesternal associada à pirose
● Dispepsia
● Náusea / Vômitos
● Diarreia / Constipação
● Flatulência
● Eructação
● Meteorismo
■ Uso �� me����me���s que podem afetar o estado nutricional interferindo na absorção e utilização dos nutrientes.
● Ex. furosemida, hidroclorotiazida, digitálicos → reduzem o apetite;
● Ex. AAS, anfetaminas → alteram ou diminuem o paladar;
● Ex: anti-histamínicos, corticoesteroides, psicotrópicos → aumentam o apetite;
● Ex.anticontraceptivos orais, suplementos de ferro e vitamina C → alteram a absorção de outros nutrientes;
● Ex. varfarina → impede a ligação da vitamina para promover a coagulação
■ An�e��d���es �édi��� p���o��s e ����li���� : presença de doenças crônicas,
internações e/ou cirurgias prévias, investigação do
caráter hereditário e genético das patologias.
● *Paciente teve úlcera gástrica e teve que
fazer uma gastrectomia (retirada parcial
do estomago)
● Como está a absorção dos nutrientes? Paciente bariátrico de cirurgia restritiva e absortiva →
retira parte do estômago e intestino → deixa de absorver vitaminas, nutrientes, sais minerais →
tem que repor? Como repor?
■ As�e�t�� ��s �ábi��� d� �i��, hi��óri�, so����, ec��ômi�� � �ul����l:
● Ocupac ̧ão, escolaridade, estado civil, religião, procedência, condições de moradia,
renda familiar e/ou individual, presença de etilismo, tabagismo e/ou uso de
substâncias ilícitas.
○ Ex. porteiro → dorme de dia porque trabalha à noite → apresenta
alteração do cortisol → pico de cortisol é liberado pela manhã →
quando altera o ciclo sono-vigília, há uma desregulação da produção
de cortisol → isso pode levar os pacientes a ter uma desregulação
alimentar.
■ Para ajudar na coleta da história pode se utilizar formulários e questionários como:
● Ava���ção n����ci���� su���t��a (AN��)
● In�uéri��� d� �o�s��� a��m���ar
● Min� A���i�ção N�t���i�n��
g. Medidas Antropométricas
● Após tirar uma boa história do paciente (perfil social, pessoal,
econômico, cultural, como é a alimentação durante o dia, se pratica
exercício físico), tira-se as medidas antropométricas: ○ Peso; Altura/
estatura; Índice de massa corporal (IMC); Circunferências da cintura;
Circunferência da panturrilha.
● Peso:
○ O peso corporal é a soma de todos os componentes da
composição corporal: água e tecidos adiposo, muscular e
ósseo.
■ O paciente deve ser pesado descalço, com a menor
quantidade de roupa possível, posicionado no
centro da balança, com os braços ao longo do
corpo.
■ Peso atual: peso aferido no momento do exame.
■ Peso habitual: peso que se mantém por maior período de tempo.
■ Peso ideal: peso calculado levando-se em
consideração alguns parâmetros, tais como idade,
biotipo, sexo e altura.
● Peso ideal = altura² x IMC médio.
○ O IMC médio para homem é 22kg/m² e para mulher 21kg/m²
■ Peso ajustado: o peso estimado a partir do peso atual (PA) e do peso ideal (PI).
● É utilizado para fazer prescrições de dietas em pacientes ambulatoriais ou
para suporte nutricional em pacientes hospitalizados.
● Obesos: (PA – PI) x 0,25 + PI
● Desnutridos: (PI – PA) x 0,25 + PA
○ É usado quando há uma discrepância muito grande nos pacientes
obesos ou desnutridos do peso atual e do peso ideal.
■ Peso estimado: na falta de conseguir pesar o paciente em
uma balança, podemos medir a altura do joelho e a
circunferência do braço e colocar na tabela:
● A al���� do ����ho é a medida realizada tendo como referência o ponto ósseo
externo, logo abaixo da rótula (cabeça da tíbia) até a superfície do
chão/calcanhar
● A ci���n���ên�i� �� b�aço é aferida no ponto médio entre o acrômio e o
olécrano, com o braço estendido lateralmente ao tronco.
○ Para encontrar o ponto médio, o cotovelo deve estar fletido em 90.
■ Peso seco: peso estimado ou atual descontado de
edema e ascite. ● O valor a ser descontado
depende da lo����zação e da in���s��a�� do
edema.
■ Peso corrigido: utilizado em pacientes amputados.
● PAAMP (100 - % AMP)/ 100
○ PAAMP = peso antes da amputação
○ AMP = amputação
■ MI = 16%
■ Pé = 1,5%
■Coxa = 10,1%
■ Canela = 4,4 %
■ MS = 5%
■ Antebraço = 1,6%
■ Mão = 0,7
■ Braço = 2,3 %
■ ex. se pesava 70kg
● 16% de 70 = x
○ 70 - x = peso corrigido
■ Percentual de perda de peso (PP):
● Permite identificar a gravidade da perda de peso em relação ao peso
habitual, correlacionando-se com morbidade e mortalidade.
● Altura/estatura:
○ Em pacientes que são capazes de ficar em posição ortostática, a
medida é realizada em balança com estadiômetro ou fita
métrica inextensível.
■ Para uma medida precisa, é importante que 5 po���s
an��ômi��� estejam próximos à parede ou ao
estadiômetro: calcanhares, panturrilhas, nádegas,
ombros e parte posterior da cabeça
IMC
○ Em situações especiais, como em pacientes acamados, há equações para estimar a altura a partir de
medidas de segmentos corporais.
■ Com a al���� do ����ho pode-se estimar a altura do paciente usando-se as fórmulas:
■ Ou pode medir a partir da en���g��u�� (al����): mede-se toda a extensão de uma
ponta a outra da falange distal.
● As palmas devem estar voltadas para frente.
○ O índice de massa corporal (IMC) é amplamente utilizado como indicador do estado nutricional.
○ É expresso pela seguinte fórmula:
IMC = peso atual (kG
/altura² (m)
○ Fatores positivos: obtido de forma rápida, barata e de fácil interpretação.
○ Fatores negativos: não distingue massa gordurosa de massa magra; assim, um paciente
musculoso pode ser classificado com “excesso de peso”.
● Composição corporal:
○ O corpo humano é composto por: águ�, ma��� m���ul��, ór�ãos, líqu���� e t����o �d��o��, que
podem sofrer variações com idade, sexo, nível de atividade física, efeitos do
envelhecimento.
■ A avaliação adequada dos compartimentos corporais permite detectar o estado
nutricional de forma mais adequada.
○ Técnicas que podem ser utilizadas: me����s �e ��r���fe�ên�i��, do���s ���âne�� � �i��m�e�ân�i�
(BI�).
■ Circunferência da cintura: a CC reflete o conteúdo de gordura visceral, ou seja, aquela
aderida aos órgãos internos, como intestinos e fígado.
● Essa gordura apresenta associação com a gordura corporal total, sendo o
tipo de obesidade mais comumente associada à síndrome metabólica e às
doenças cardiovasculares.
■ Circunferência da panturrilha: é uma medida importante para acompanhar o estado
nutricional, pois permite avaliar a depleção da massa muscular.
● É utilizada no diagnóstico de sarcopenia em idosos, por ser a medida mais
sensível e de fácil aplicação para avaliar a massa muscular.
● A OMS estabeleceu que existe redução da massa muscular quando o valor da
CP é inferior a 31 cm
■ Dobras cutâneas:
● Dobra cutânea: bicipital, tricipital, subescapular, da coxa, panturrilha medial,
axilar média, supra ilíaca, abdominal.
● Há tabelas comparativas para a avaliação dos resultados.
● Pode ser realizado o somatório de 4 pregas cutâneas: (t�i��p��a�, bi����ta�,
su���c��u��r � �u�r����in��) → olhar em uma tabela a partir de idade e sexo
■ BIA (bio in apedancia): método baseado no princípio da condutividade elétrica para a
estimativa dos compartimentos corporais.
● Os tecidos magros são altamente condutores de corrente elétrica pela
grande quantidade de água e eletrólitos.
● A gordura e osso são pobres condutores de corrente elétrica.
● Alterações:
○ Obesidade
■ O excesso de peso e a obesidade representam um problema multifatorial com
in����ções �� ��néti��, co���r���en�� � �e�� am����te. Dentre estes fatores
destacam-se:
● Aumento no consumo de energia e a redução de atividade física, o que
resulta em um desequilíbrio entre consumo e gasto energético.
● Fatores emocionais e/ou psiquiátricos, como de���s�ão, an����ad�, an�ús�i�,
es���s��.
■ Sobrepeso e obesidade podem favorecer o surgimento de enfermidades graves:
● Dislipidemias
● Doenças cardiovasculares
● Diabetes tipo II
● Hipertensão arterial
○ Magreza x caquexia
■ Magreza significa apenas que o paciente está abaixo do peso mínimo normal, em
relação à idade e ao sexo, com IMC < 18,5 kg/m².
● No entanto, do ponto de vista clínico, não deve ser menosprezado, pois pode
indicar um estado de desnutrição.
■ Caquexia é a designação dada ao estado de magreza, acompanhado de alterações
metabólicas, com grave comprometimento do estado geral.
● É observada nas doenças comsuptivas: tuberculose avançada, desnutrição
grave, fase final de neoplasias malignas, cirrose, insuficiência renal, SIDA.
○ Sarcopenia
■ A sarcopenia em pessoas idosas, caracteriza-se pela perda progressiva e generalizada
da ma���, fo�ça � f��ção m����la�,
● que se acompanha de restrição da atividade física, dificuldade de deslocamento,
problemas de equilíbrio, comprometimento da capacidade funcional, redução da
qualidade de vida, fragilidade, bem como fraturas e aumento da mortalidade.
■ Relacionada/Fatores de risco com im����id���, fa����s ge�éti���, fa����s e��óc�i��s,
infl���ção � d��e�d�� �u�r���o��l
● EX��� �ÍSI��:
○ Permite a evidenciação de sinais e sintomas decorrentes de uma carência nutricional em
graus avançados
■ Ou seja, após a de���ção t����u�l, al����ções bi���ími���, al����ções ���c�o���� e
ap����im���� da� ��sões ����ômi���.
○ Os principais órgãos e tecidos afetados clinicamente por deficiências nutricionais são
aqueles que apresentam células alto turn over,
■ ou seja, que se ���t���ic�� � �or��� c�� �u�t� �a��d�� o� célu��� q�e �ão m����ol����en��
mi�� ��iv�� � �ep����n�e� d� ���am����: cabelos, pele, lábios, gengivas, língua, unhas,
sistema celular subcutâneo, olhos, SN, sistema ósseo.
○ Escorbuto: é a deficiência de vitamina C; nas formas graves encontramos
=
○ Pelagra: é a deficiência de niacina (vitamina B3).
○ Bócio endêmico: deficiência de iodo. O paciente apresenta ba��� e�t����a, a�m���o d� ���um� �� �ir�óid� e d���úr�i�
p�i��m��o�
○ Queilite: deficiência de B2.

Outros materiais