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Semiologia yasmin miralles t27 - termo vem do grego semio sinais e logos(discurso) - estudo dos sinais das doenças - ciência metodizada do diagnóstico clínico e indispensável para a terapêutica e prognóstico - base do raciocínio clínico - a partir dos dados narrados pelo paciente - constrói a anamnese - através da observação e do contato com o paciente- realiza exame físico -construção de sintomas e sinais sintoma(paciente traz, podem ser subjetivo) sinal(aquilo que o médico observa, até o paciente podem reconhecer) O que podem ser? -coriza + dor de cabeça ( sinusite, influenza, covid 19, h1n1, rinite) -dor de barriga + vômitos (intoxicação alimentar, virose, apendicite, parasitose, síndrome de crohn, intolerância à lactose) -cansaço batedeira no peito (arritmia, insuficiência cardíaca, hipertensão, transtorno de ansiedade com depressão) anamnese -fatos que antecedem a consulta médica( no consultório ou hospital) exame físico -após a anamnese e objetivo pesquisar os sinais presentes -o exame físico podem ser dividido em: ● exame físico geral (dados gerais independente dos sistemas e órgãos) ● exame físicos dos diferentes sistemas e aparelhos SEMIO 1 - anamnese e exame físico geral RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE fundamental para construção do raciocínio clínico e confiança do paciente olhar ouvir e registrar -ouvir e extrair informações -procure não interromper paciente. só quando tiver prolixo, confuso -observar as atitudes e gestos pacientes -médico deve ter tempo suficiente -manter se neutro em relação ao paciente -não julgar o paciente por crenças, opiniões, convicções -codigo de etica medica . autonomia- decisão paciente, poder decidir sobre sua saúde beneficência-tentar sempre ajudar, benefíciospara maximizar os benefícios para o paciente não maleficência- não infligir danos intencionalmente (iatrogenia é não intencional)Antes de tudo, os benefícios de qualquer conduta têm que ser maiores que os malefícios; privacidade- sigilo não expor nem imagens do paciente e de seu quadro clínico OBJETIVOS Saber realizar e registrar anamnese e exame fisico- iniciar raciocínio clinico e sistemas fisiológicos envolvidos - formular hd e cd( hipotese e conduta) boa relacao medico paciente tomada se decisao Aula 1 Anamnese A experiência mostra que algumas técnicas e manobras do exame físico podem ser substituídas por algum aparelho, mas a anamnese continua insubstituível nas seguintes condições: *formular hipóteses diagnósticas *estabelecer uma boa relação médico-paciente *tomada de decisões Somente o método clínico apresenta flexibilidade e abrangência suficientes para encontrar as chaves para cada paciente. Preparativos: ● Apresente-se nominalmente ● Seja cordial ● Explique o que vai fazer, crie um vínculo!! ● Assegurar privacidade e sossego ● Evite uso de termos técnicos ● Tenha paciência ● Mostre interesse no paciente Anamnese ● Data//Hora ● Leito (paciente internados) ● Relatar a fonte da história na identificação (informações colhidas do próprio paciente ou do acompanhante) ● Grau de confiabilidade (baixa, média e alta) 1. Identificação 2. Queixa e duração (Q.D) 3. História da doença atual (HDA) 4. Revisão dos Sistemas (ISDA) 5. História Médica Pregressa (HMP) 6. História Pessoal/ social e hábitos (HP) 7. História familiar (HF) 1. IDENTIFICAÇÃO *não precisa ser em tópico (corrido) ✔ Nome ✔ Idade ✔ Sexo/gênero ✔ Cor/etnia ✔ Estado Civil ✔ Profissão/ local de trabalho ✔ Escolaridade ✔ Naturalidade, procedência (onde passa a maior parte do tempo), residência ✔ Religião ✔ Nome da mãe/ nome do responsável (incapazes, crianças) 2. QUEIXA PRINCIPAL e DURAÇÃO *não usar termos técnicos nesse momento *evite “rótulos diagnósticos”. Ex: diabetes descompensado, problema de pressão e pneumonia *informações que devemos registrar para o sintoma guia ✔ A queixa deve ser única e sempre com as palavras e expressões do próprio paciente ✔ Nunca deve ser um diagnóstico médico e sim o motivo pelo qual o paciente procurou a ajuda médica e para qual espera alívio, objetivo é esclarecer de forma clara e objetiva o seu sintoma mais intenso ✔ Em caso de encaminhamentos, registrar o motivo da consulta Ex: dor de cabeça há 2 dias. Falta de ar há 2 meses. Dor no peito há 2 horas. Frente a diversos sintomas: Qual deles descrever? -questionar sempre o motivo principal que o levou a procurar atendimento: “Qual o principal problema que o motivou..” “O que mais incomoda o senhor...” -duração dos sintomas: “Há quanto tempo?". “Quando começou?” a- duração b- vários descritos c- já deu diagnóstico d- ha e-sintomas e tmp f-diagnóstico, flo devido maionese 3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL HDA *Sempre utilizar terminologia médica!!! Anotaremos nesta história o que aconteceu e está acontecendo com o paciente de forma cronológica, detalhando o motivo que o levou a procurar assistência médica, desde o seu início até a data atual. Devemos destacar aqui, sempre utilizando terminologia médica: o início dos sintomas, sua sequência temporal, qualidade, intensidade, fatores agravantes e de alívio, os sintomas associados. Descrever com detalhes “como” e “quando” aconteceram os fatos. o Sintoma guia- queixa principal o Cronologia-quando apareceu o sintoma guia o Descrição dos sintomas: -início (súbito ou gradativa), circunstâncias de aparecimento, algum fator desencadeante -características (localização, duração, intensidade, frequência, tipo/qualidade-ex: dor- pontada, queimação, cólica, ou aperto e irradiação) Cada sintoma guia possui características próprias. Registro: -evolução, registrar o comportamento do sintoma ao longo do tempo, relatando modificações das características, relação temporal com sintomas associados, -fatores de melhora ou piora (postural, aos esforços, com alimentos, com tensão ou sono) -manifestações associadas (descrevê-las detalhadamente) -tratamentos realizados -situação atual *evitar repetição de palavras: “O paciente” “a dor” “refere” *a descrição deve ser feita de forma contínua (como uma história) e não por tópicos *Registre também os dados negativos pertinentes: A ausência de sintomas que auxiliem no diagnóstico: “Negou febre” “Negou perda de consciência” *as negativas são importantes!!!! (agudo até 7 dias, cronico 1 ou mais meses) *A história deve ter começo, meio e fim!! Técnicas para demonstrar interesse em ajudar o paciente: *apoio: “Eu compreendo” *facilitar: gestos como balançar a cabeça demonstram que o paciente está sendo compreendido *reflexão: repetição das palavras que o médico considera as mais significantes durante o relato do paciente *esclarecimento: *confrontação: *interpretação: *resposta empática: normas para se ter uma boa HDA -deixe falar -determine sintoma guia - descrever sintoma guia c suas características e análise use sintoma guia como fio condutor da história e relações das outras queixas cronologicamente -história começo meio e fim não induzir respostas -apure evolução exames e tratamentos - leia história que escreveu p paciente para ele corrigir EXEMPLO Identificação queixa principal História da doença atual ISDAS- interrogatório sobre os diversos aparelhos- revisão dos sistemas história médica pregressa história pessoal e social hábitos de vida história familiar (aula 2) ❖ ISDAS- avaliação detalhada de cada sistema, complementar a HDA -você deve perguntar sobre sintomas comuns em cada um dos sistemas orgânicos -o principal eh certificar que não negligenciou nada -detalhar diversos outros sintomas que não estavam no HDA -levantar sintomas de outro sistema que podem guiar para outras hipóteses diagnósticas -avaliar sintomas e outros sistemas que possam pensar em outra patologia HDA bem feita>pouco sintoma p ISDA ❖ ISDAS ➢ parte mais longa ➢ roteiro rigido ➢ importante descrever sintomas positivos e negados ➢ toda queixa investigada e anotado dados semiológicos daquele sintoma(caracteristicas) ➢ sintomas presentes quando procurou atendimento devido sintoma guia ➢ exercício imprescindível ao método clínico ❖ para toda pergunta feita o detalhamento dependede vários fatores Como começar perguntas genéricas e que introduzem cada sistema Como estão os ouvidos e a audição? e os pulmões e a respiração? tem tido tosse? sintomas constitucionais gerais: febre calafrio, astenia(fraqueza, cansaço patológica) (fadiga é mais a curto prazo), sudorese peso hiporexia 2. pele cabelos e unhas: ● prurido- estabelecer a localização exata/generalizando e se é acompanhada ou não de lesões ● palidez, icterícia, cianose ● manchas ou outras lesões- áreas de hipoestesia (perda de sensibilidade) ou anestesia, alteração local de temperatura ● alteração nos fâneros-alopecia, hirsutismo(muitos pelos onde não deve ter), hipertricose(mt pelo onde deve ter) ,unha quebradiça Obs: (comunicação com paciente, sem termos dificeis) (vc so coloca na anamnese oq o paciente fala, nao oq observa) 3. cabeça e pescoço ● gerais: dor de cabeça frequentes ou incomuns, dificuldade na movimentação, tumorações em pescoço ● olhos: diminuição acuidade visual, visao embaçada, diplopia, fotofobia, dor, secreção,prurido,lacrimejamento ● orelha:perda de audição, dor, secreção,zumbido e vertigem, otorreia( saída de pus), otorragia ● nariz: hiposmia, anosmia, percepção anormal do cheiro(cacosmia), obstrução nasal, rinorreia(coriza),rinolalia(voz fanha), epistaxe, dor nos seios paranasais ● boca e garganta(cavidade oral: disfonia, sialose,halitose, ageusia(falta de paladar),alterações da gengiva, extrações dentárias recentes, lesão da língua ou da mucosa bucal, úlcera, alteração paladar, hipogeusia(diminuição paladar), sialorréia( baba muito) ● escreve tudo que afirma ou nega 4. cardio ● dor torácica ● cianose ● palpitação ● ortopneia ● lipotimia, síncope ● mamas:alteracao, dor, secreção, nódulos, autoexame 5.respiratório ● tosse (seca ou c saída de secreção) ● dispneia(outros tipos de dispneia) ● expectoração ● hemoptise (hematêmese- sangue do gastrointestinal, vômito(emese); hemoptise tosse e sai secreção com sangue maior quantidade; hemoptoico secreção com alguns pontos de sangue) ● chieira (som qnd esta em broncoespasmo) ● cornagem ● estridor (som menos agudo e normalmente de via aérea superior laringe) ● soluço ● dor durante respiração 6. Trato gastrointestinal(TGI) ● disfagia, odinofagia(dor ao engolir), pirose, náusea, vômito, regurgitação, hematêmese(vômito sangue, estômago), melena(sangue nas fezes, digerido) ● alteração de ritmo intestinal(constipação) diarréia, flatulência, distensão abdominal, dor abdominal, esteatorreia ● sangramentos intestinais: melena, enterorragia(sangue vivo muito), hematoquezia(menos sangue, fezes envolvidas com sangue) (todos sangramentos do trato gastrointestinal) 7. geniturinário disúria, hematúria, urgência miccional, incontinência, hesitação(tentar e nao conseguir) anuria (sem xixi), oligúria(diminuição volume, precisa urinar em 24h), poliúria(muito xixi), polaciúria (várias vezes e pouca urina), noctúria (acorda a noite muitas vezes) ❖ mulheres menstruação: -regular, fluxo, duração, dismenorreia, último período, dispareunia(dor ato sexual) ,leucorreia(sai secreção vagina), sangramento intermenstrual, prurido, libido ➢ homens dificuldade de ereção, ejaculação, dor testicular, libido 8.manifestações musculares e articulares ● mialgia(dor), atrofia muscular ● artralgia(dor articular):listar as articulações envolvidas , se o comprometimento é aditivo ou migratório, se há sinais flogísticos caracterizando artrite ● limitação de movimentos; crepitação; sinais flogísticos ● rigidez 9.vascular periférica e subcutánea ● claudicação, cianose, trombose, varizes (se tem dor) ● linfonodos(íngua) (aumento, dor palpação e supuração) ● edemas 10. neurológico ● perda de memória(recente ou de longo prazo), confusão mental, convulsão, alteração de sensibilidade ou coordenação, lipotimia(sensação de desmaio) e síncope( confusão, perda do tônus e perda de consciência), equilíbrio ● parestesia(altera sensibilidade, paresia (alteração da força) e plegia(ausência de força) ● alterações na marcha, tremores ● alteração sono ● disartria(dificuldade na fala), afasia(não consegue falar), dislalia(troca letras) 11.psiquiátricos ● alteração de comportamento, tristeza excessiva, dificuldade de concentração, nervosismo, tensão, pensamento suicida, irritabilidade, alucinações HISTÓRIA MÉDICA PROGRESSIVA ● doenças da infância/ desenvolvimento psicomotor (crianças) ● patologias atuais e patologias prévias (hipertenso a quanto tempo??) ● medicamento de uso contínuo ● alergia ● internação ● cirurgia ● intercorrencia obstetrica e ginecologica(sexuais) ● quadros psiquiatras ● acidentes e traumatismos ● transfusões ● imunizações* ● exames preventivos História Pessoal e Social (HPS): - Informações sobre educação do paciente; - Informações sobre profissão do paciente; - Habitação e renda familiar (quantas pessoas moram na casa); - Informações sobre a família (filhos, vida conjugal, bom/mau relacionamento); - Interesses pessoais; - Atividades de lazer; - Viagens; Hábitos de vida: - Tabagismo: quantidade, tipo e tempo de uso, frequência (qual cigarro, vape, narguile(1 hr 1 maço), maconha, paiero)) quantos cigarros (carga tabágica) fumante passivo deixar escrito - Uso de bebidas alcoólicas: tipo, quantidade,frequência, tempo de uso; - Uso de drogas ilícitas: tipo, quantidade e tempo e uso; - Alimentação(o que comeu ontem??) - Atividade física (tempo, duração, quantidade por semana, o que fez de atividade semana passada)); - Padrão de higiene; História Familiar (HF): familiares: parentes 1 grau - Questionar sobre doenças na família: ● cardiovasculares(AVC/IAM/Trombose) ● Doenças reumatológicas(lupus) ● histórico obstétrico ● neoplasias ● doenças metabólicas ex:diabetes) ● hipertensão arterial sistêmica ● doenças genéticas ● asma brônquica ● doenças congênitas ● depressão ● tuberculose. - São de interesse neste tópico os pais, avós, irmãos, cônjuge e moradores do mesmo domicílio. - Precisar as causas de óbitos, sempre referindo a idade em que ocorreram. -grau doença, idade do parente, grau parentesco -Aqui sempre perguntar a frequência, se teve episódios anteriores, tudo que sente desde o episódio que levou a ida ao ps e os antecedentes (nada do momento) -tudo o que nega é importante no isdas para ir excluindo os sistemas principais a serem estudados NO PAPEL identificação corrido HDA(vide hda) corrido ISDAS tópicos grandes.. geral: refere cefaléia(tudo que tem e o q nao tem) cabeca e pescoco(...) antecedente médico e pessoal podem separar em fisiológico e patológico (tudo corrido) Semiologia da dor ● Segundo IASP -dor e uma desagradavel experiência sensorial ● a dor deve ser considerada uma experiência humana e não somente como uma manifestação focal, podem ser nociceptiva neuropática mista e psicogênica ● dor e sensação física modulada por emoções ● quinto sinal vital ● dor total -física emocional e espiritual Classificação ● nociceptiva- inicia com a atividade causal, sua remoção alivia -dano receptors da nocicepção ○ somática-pele músculo - bem localizada descrita facilmente ○ visceral= mal delimitada - irradiação para dermátomos -coletiva apertos ● neuropática-pode ocorrer tanto de injúria no sistema central ou periférico, envolvendo sist nervoso, sendo traumático, infeccioso, inflamatório, neoplásico, iatrogênico desmielinizante e vascular ex compressão nervo na coluna que leva dor nas costas. o início da dor neuropática não coincide c o fator causal, podendo se manifestar bem depois, a remoção do fator causal é impossível por não estar mais presente ○ Sensações aberrantes, queimação, choque, facada, laceração, alodinia (sensação de dor ao toque leva a memória da dor e ela é ativada ), Hiperpatia (hiper responsividade aos estímulos) (quando envolve sistema nervosos, nervos é neuropática) ● Complexa ou mista ○ Associações (nociceptivas/ neuropáticas) Exemplo Hérnia de disco , dor na coluna que corre pela perna como se fosse um choque ou facada que vai até o pé . Médico pediu uma ressonancia e localiza a dor pela hérnia, ela causa injúria no momento mas tb comprime a medula e gera a dor neuropática por uma compressão nervosa ● Dor psicogênica-Componente emocional da dor, sua magnitude é variável. Esta dor não possui nenhum substrato orgânico sendo de natureza exclusiva psíquica. Origem de exclusivamente emocional. Podem ser uma somatização Características semiológicas ○ Abordadas características na Anamnese Início > Quando essa dor começou, foi de repente ou piorando aos poucos. Permite distinguir entre crônica(mais de 3 meses)ou aguda Localização > Refere-se a região que paciente esta sentindo dor ● Deve apontar onde dói Irradiação > A partir do local onde aponta , ela vai para outro local? Geralmente às vísceras permite investigarmos isso como a pancreatite que descreve como dor irradiada Caráter > Pulsátil, em choque, cólica, queimação, pontada, aperto(constritiva), câimbra, constante, dor surda( constante presente em vísceras maciças) Intensidade > Mais importante da anamnese. Nível da dor moderada, leve , grave. Engloba aspecto sensitivo, emocional cultural etc ● Escala verbal , analógica , wong baker , etc Duração > Tempo de duração da dor , descrita em horas, dias ,etc ❏ Evolução > Questiona-se a evolução desde do inicio até agora(súbita ou insidiosa), transformação(ficando mais forte ou não) , mudança de local ❏ Relação com funções orgânicas >Análise do local da dor e às estruturas anatômicas possivelmente com a dor . Exemplo : dor torácica, avaliar relação com a respiração , tosse , espirros , e outros movimentos do tórax ❏ Fatores desencadeadas > Fatores causais, desencadeiam dor , alimentos ácidos, quando ta frio, quando deita etc Fatores que piora ou melhora > Analisa melhor os tópicos. Movimentação , posição , alimentação etc etc Manifestação concomitantes > Sinais ou sintomas que acompanham a dor ❏ TAREFAS Dispneia ❏ É a sensação subjetiva de dificuldade em respirar, desproporcionada em relação ao esforço físico (ou seja não se relaciona com esforço físico), Experiência deriva de interação de fatores fisiológicos psicológicos etc ❏ dys e pnoia- respiração ruim ❏ 20% da pop geral ❏ Só o paciente pode avaliar ❏ Associa-se a aumento acentuado da mortalidade. ❏ Relacionada com grande morbidade e grave limitação para o desenvolvimento de atividades físicas e sociais ❏ Morbidade = paciente prejudicado ❏ Queixas comum ❏ DPOC → Respiração é pesada e parece que ar não entra ❏ Asma → Sufocação e aperto no peito ❏ IC → Dificuldade em puxar o ar Causas: ❏ Atmosférica ❏ Obstrutiva (Asma e DPOC) ❏ Pleurais (Derrame pleural , volume pulmonar reduzido) ❏ Tóraco Musculares ❏ Diafragmáticas ❏ Teciduais (alteração estrutural pulmonar) ❏ Ligadas ao SNC ❏ Algumas condições ❏ Investigação da queixa de dispneia envolve adequada caracterização do sintoma através da História clínica (detalhada e adequada) Cronologia ❏ Ínicio > hora do aparecimento ❏ Duração/ modo de instalação > Súbita(comum em processo de instalação aguda, como pneumotórax ou embolia pulmonar) ou progressiva (comum de processos evolutivos como DPOC e fibrose pulmonar) ❏ Frequência > Ao longo do dia , semanas e meses ❏ Detalhamento ❏ Comparação > sensação de cansaço, esforço, sufocação, aperto no peito etc ❏ Manifestação associada > Tosse, sibilo, edema , palpitação ❏ intensidade > Avaliada através de escalas apropriadas e medidas de repercussão sobre a qualidade de vida ❏ Fatores de melhora ou Fatores desencadeantes > Tipos de esforços, exposições ambientais e ocupacionais , alterações climáticas, estresse , etc ❏ Podemos classificar a dispneia de acordo com o grau da falta de ar pelas escalas ❏ Escala numérica ou de Borg modificada ❏ Denominação especial ❏ Dispneia de esforço > dispneia que surge ou é agravada por atividades físicas. Queixa comum entre portadores de pneumo e cardiopatias ❏ Ortopneia > Denominação dada ao surgimento ou agravamento da dispneia com a adoção da posição horizontal ❏ Dispneia paroxística noturna > paciente tem sono interrompido por falta de ar levando-o a se sentar procurando área mais ventilada ❏ Asma cardíaca > termo inapropriado, para designar queixa de sibilância em paciente com IC esquerda e sintomas da dispneia ❏ Platipneia > sensação de dispneia, que surge ou se agrava com o adoção da posição ortostática particularmente em pé. Comum em pacientes com derrames do pericárdio e fica em posição de reza específica ❏ Trepopneia > Dispneia que surge ou piora em posição lateral, e desaparece ou melhora com o decúbito lateral oposto. ❏ Apneia Distúrbio do sono possivelmente grave em que a respiração para e volta diversas vezes. Avaliação de frequência e ritmos respiratórios(observa nao mais pergunta) ❏ Taquipneia > acima dos números referencentes. ❏ repouso f 12-20 irpm Normalmente redução da amplitude das incursões respiratórias (superficial) ❏ Causas : síndromes restritivas (derrames , doenças intersticiais, edema pulmonar), febre , ansiedade ❏ Hiperpneia > Termo para designar a elevação da ventilação secundária ao aumento da FR e aumento da amplitude dos movimentos ❏ Causas > Acidose metabólica, febre, ansiedade ❏ Bradipneia > Redução do número de movimento resp, menor de 12 ❏ Causas > intoxicação por opióides, diazepínicos lesão neurológicas, depressão de centros respiratórios e precedente de PCR em casos de fadiga dos músculos respiratórios ❏ Apneia > Interrupção dos movimentos respiratórios por período maior que 10 segundos ❏ Causas > Síndrome da Apneia obstrutiva do sono (SAHOS), geralmente em obesos ou hipoglicia, morte encefálica Ritmos respiratórios ❏ Ritmo de Cantani ❏ Aumento da amplitude dos movimentos resp, de modo regular, secundário a acidose metabólica Causas > Cetoacidose diabética ou Insuficiência renal ❏ Ritmo de kussmaul ❏ A medida que a acidose se agrava, pode surgir esse ritmo. alternância sequencial de apneias inspiratórias e expiratórias ❏ Ritmo de Biot ❏ Causas> Hipertensão intracraniana e lesões no SNC ❏ Ritmo , frequência , amplitude totalmente aleatório ❏ Ritmo de Cheynes-stockes ❏ Apnéia seguida de hiperpneia crescente e decrescente depois vem a outra apneia ❏ Causas > IC cardíaca, hipertensão intracraniana, AVC e TCE ❏ Ocorre variação da tensão por O2 e CO2 no sangue ❏ Respiração suspirosa Causas > Aparece em indivíduos com distúrbios psicológicos ou pela simples emoção TOSSE ❏ Sintomas mais importante e mais frequência ❏ Reflexo de defesa do nosso sistema das vias aéreas ❏ Consiste em inspiração rápida e profunda → fechamento da glote, contração dos músculos expiratórios → terminando com expiração forçada, após abertura súbita da glote ❏ Fisiopatologia > Resulta da estimulação dos receptores da mucosa respiratórias enviadas até o centro da tosse loc no bulbo vias aferentes do N. Vago ❏ Causas ❏ Inflamatória ❏ Mecânica ❏ Química ❏ Térmica Medicamentos (inibidores da ECA) Parâmetros para avaliação Frequência intensidade Duração Aguda menores que 3 semanas Crônica maior que 3 semanas Tonalidade Presença ou não de expectoração (seca ou úmida) Seca > Doenças pleurais, traqueítes, IC, Asma , Medicamentos Úmida > Avaliar quantidade, aspecto/ coloração , cheiro, presença de vomica e ou / hemoptise. Normalmente me DPOC Hemoptise > tosse com sangue porém precisa ser rapidamente resolvido pois o sangue preenche a traqueia ❏ Hemoptoico > Paciente com tuberculose que tem tosse com sangue ❏ Relação de decúbito ❏ Período do dia de maior intensidade ❏ Fenômenos que acompanham (vômitos , tontura , síncope) INTRODUÇÃO AO EXAME FÍSICO Dados físicos gerais ● dados gerais- visao do paciente como todo ● estado geral -fácies -biotipo ou tipo morfológico -postura ou atitude e decúbito preferido no leito -sinais vitais atenção ● local adequado ● iluminação correta ● posição do paciente o exame fisico geral deve ser pela inspeção e palpação o paciente deve ser examinado decubito sentado de pe e andando dependendo da queixa 1. Avaliação do estado geral ● avaliacao sujetiva ○ dados exibidos pelo paciente e experiencia medica “ é oq aparenta o doente’”● bom estado geral BEG ● regular estado geral REG ● Mau estado geral MEG Grau de palidez ● mucosa palpebral conjuntiva, mucosa oral, leito ungeal e palma das maos ● caso se encontre descorado classificar o grau (em cruzes) grau de hidratação ● observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele ● caso se encontre desidratado classificar grau em cruzes prega cutanea fica fixa quando desidratado presença de ictericia observar coloração da palma esclera freio da lingua tom amarelado (tem q ver nesses locais presença de cianose observar uma coloração mais azulada no lábio leito ungueal outras extremidades podem estar cianotico ou acianotico curiosidade sangue azul palido veia aparecendo padrão respiratório ● observar dificuldade respirar ou se ta usando força excessiva (uso musc acessoria) eupneico, bradipneico.. “ gabarito BEG, EUPNEICO, CORADO, HIDRATADO, ACIANOTICO E ANICTÉRICO, afebril 2. Fácies ● conjunto de dados exibidos na face do paciente - traços anatômicos + expressões fisionômicas ● atipica- sem caracteristicas peculiares de agm doenca ● típica- suspeita Mixedematosa: ● é um rosto arredondado, com nariz e lábios grossos, pela seca e espessada com acentuação de seus sulcos, pálpebras infiltradas e enrugadas, supercílios escassos, cabelos secos e sem brilho, expressão de desânimo e apatia. ● É uma característica comum em pacientes com hipotireoidismo, grave e não tratada. ● Hipocrática: é uma face com olhos fundos, parados e inexpressivos,com nariz afilado, lábios adelgaçados, palidez cutânea e discreta cianose labial. Além disso, pode apresentar batimentos de asa de nariz. É comum em pacientes com afecções graves e estados agônicos. A foto acima mostra um paciente com esse tipo de face. Renal: é uma face com edema ao redor dos olhos com palidez cutânea. Comum em pacientes com doenças renais difusa (síndrome nefrótica). O edema ao redor dos olhos é bem acentuado quando o paciente acorda. Basedowiana: face com olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes, com expressão de vivadidade, espanto e/ou ansiedade. É um rosto magro e há presença de bócio. É muito característico de pacientes com hipertireoidismo . Acromegálica: face com saliência das arcadas supra-orbitárias, maçãs do rosto, maxilar inferior, nariz, lábios e orelhas. Os olhos parecem pequenos diantes das alterações que surgem no rosto do paciente. É típico em pacientes com acromegalia. Cushingóide: é um rosto mais arredondado, com atenuação dos traços facias. As bochechas ficam mais avermelhadas, podendo apresentar acne. É típico de pacientes com a Síndrome de Cushing, causado pelo excesso de cortisol. Miastênica: rosto que apresenta ptose palpebral bilateral e testa franzida e elevação da cabeça. É muito comum em miopatias e em acidente crotálico, que é o acidente com cobra, principalmente a cascavel. ● Esclerodérmica: rosto com imobilidade facial, a pele fica mais endurecida, ocorre repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e ocorre aderência aos planos profundos. É comum em pacientes com esclerodermia, que é uma doença dermatológica. Esclerodermia ○ Imobilidade facial ○ Pele: endurecida ○ Afinamento do nariz ○ Repuxamento dos lábios ○ Causada por esclerodermia paralisia periferica mogoloide depressao leonina biotipo longilíneo- maior 90 brevilíneo -em torno 90- Longilíneo- menor 90 Longilíneo: é um pescoço longo e delgado, tem tórax afilado e chato, membros alongados com predomínio sobre o tronco. Ângulo de Charpy menor que 90o. Musculatura delgada e o panículo adiposo pouco desenvolvido, tem tendência de ter estatura elevada brevelineo Brevelíneo: possui pescoço curto e grosso, com tórax mais alargado e volumoso, com membros curtos, musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso. Tem tendência para baixa estatura e ângulo de Charpy maior de 90o. mediolineo ○ Normolíneo: é o intermediário entre os biotipos, tem um equilíbrio entre os membros e o corpo e uma harmonia da musculatura do panículo adiposo. O Ângulo de Charpy nesse caso é de aproximadamente 90o 3. atitude e decubito preferido atitude voluntária -ortopneia- dispneia genupeitoral-derrame pericardico cocoras- cardiopatia congenita cianotica ( diminui RV retorno venoso) parksoniana- doença de parkinson Posição do paciente -colocar se a direita do paciente Decúbito dorsal decubito lateral decúbito ventral 4. sinais vitais ● temperatura ● pressao arterial ● frequencia cardiaca ● frecuencia respiratoria temperatura ● permanece constante variacao max de 0,6 ● pequenas variacoes na temperatura normal são asborvadas em regioes dif ( axilas oral retal timpanica) ● os valores termicos estao maiores apos refeicoes exercicios estados emocionais intensos gravidez e ovulação temperatura axilar (retal ou esofagica melhores- central mas pouco usados) ● axilar 35,5 a 38 ● bucal 36 a 37,4 ● retal 36 a 37,5 (0,5 a mais que axilar) febre ● causa - microorganismos. imunológicas, drogas etc ● oq deve ser avaliado ● inicio ● intensidade ● duração ● modo de veolucao ● termino hipotermia ● palidez pele fria e m rigido ● temp medor que 27 perda da conscienica pressão arterial ● explicar procedimento pró paciente ● deixar ele 3 a 5 min em ambiente calmo ● nao conversar durante procedimento ● certificar que ● nao esta c bexiga cheia ● fumou alcool cafe e exercicios 60 min ● nao cruzar perna ● braco linha coração ● escolher manguito ideal ● passar 20 30 do nível estimado pas obtido pela palpação hipotensão postural ● queda de 20 na sistolica e ● ou 10 ja diastolica ● aferir deitado e em pé Frequência cardiaca ● conta se 1 minuto ● adultos 60 a 100 bpm ● menor 60 bradicardia ● maior 100 taquicárdico Frequencia respiratória taquipneia FR maior igual 25 irm bradipneia FR menor 8 Exame fisico 2 exame físico ●Movimentos involuntários ●Nível de consciência, atenção, orientação e memória ●Fala e linguagem ● movimentos involuntários constants ou esporadicos se avalia: classificados em : ● hipocinético- parkinsonismo face em mascara (inexpressivo) fala monotoma hipofonica marcha em bloco petit pass (perna e braço igual) congelamento marcha freezing festinação (aceleramento de marcha pra frente) disfagia ● hipercinetico- tremores - mov rapidos alternantes ritmicos ● tremor de repouso- parkinsonismo, desaparece movimento e sono e aparece nas mao (dependendo da velocidade é no hiper ou hipo o parksonismo é hipo o tremor dele e pode ser hipo ou hiper) ● tremor de atitude ou postura- regular, tremor familiar, acentuado pela emocao ● tremor de ação ou intenção- surge ou agrava no movimento, doença cerebelar esclerose multipla ● Coreicos- breves rápidos desordenados de ocorrência inesperada arrítmicos, multiformes, que lembram dança e sem finalidade Coréia de Huntington; Coreia de Sydenham (febre reumática) ● Atetósicos: são lentos e estereotipados, lembrando os movimentos reptiformes ou os movimentos dos tentáculos do polvo Extremidades Lesões de núcleos da base - Kernicterus ● Balismo: abruptos, violentos, de grande amplitude, rápidos assemelham-se a arremessos ou chutes, e geralmente limitados a uma metade do corpo – hemibalismo. lesões extrapiramidais ● Hemibalismo: abruptos, violentos, de grande amplitude, rápidos e geralmente limitados uma metade do corpo lesões extrapiramidais e o paciente refere fadiga. ● Mioclonias: contrações musculares breves, rítmicas ou arrítmicas, localizadas ou difusas que acometem um músculo ou grupo muscular. Possui diversas causas. Diversas situações Epilepsia pequeno mal ● Fasciculações: contrações breves, arrítmicas, limitados a um feixe muscular. Comum em neuropatias periféricas e pode acontecer fadiga muscular. ● Asterix (flapping): movimentos rápidos, amplitude variada, que ocorrem nos segmentos distais principalmente em membros superiores, encefalopatia hepática (cirrose e insuficiência hepática), urêmica e metabólica. ● Manobra: paciente estende os braços e superestende suas mãos, formando um ângulo de 90° com o antebraço. O resultado é positivose ele mover a mão para cima e para baixo quando ela for solta. ● Tiques: movimentos breves, repetitivos, estereotipados e relacionados a determinados grupos musculares. Pode ser dominado pela vontade. motores ou vocais ● Convulsões: movimentos musculares súbitos e descoordenados, involuntários e paroxísticos, tônicos e clônicos, generalizada ou em segmentos do corpo. Geralmente tônico-clônico, sendo o primeiro de contração muscular generalizada e o segundo abalos. Tem duração de no máximo cinco minutos. Generalizadas ou em segmentos do corpo ●Tônicas ; clônicas; tônico-clônicas ●Durante o episódio convulsivo, observam-se, em geral, cianose, sialorreia, incontinência de esfíncteres, mordedura da língua e ferimentos diversos ●Epilepsia, tétano, hipoglicemia, meningites, episódios febris em crianças, intoxicações exógenas ● Tetania: crises exclusivamente tônicas quase sempre localizadas nas mãos e pés Aparecem com ou sem manobras ●Sinal de Trousseau – mão de parteiro ●Hipocalemias e alcalose respiratória Consciência uma atividade integradora dos fenômenos psíquicos, é o todo momentâneo que possibilita que se torne conhecimento da realidade naquele instante ●Capacidade neurológica de captar o ambiente e se orientar de forma adequada. ●Processo coordenação e de síntese da atividade psíquica variação do nível de consciência qualitativas: ●variação do campo de consciência quantitativa ● alteração campo da consciência nível consciência ● Percepção do indivíduo consigo mesmo e com o meio ambiente em que vive. ●O nível de consciência expressa o grau de alerta comportamental do indivíduo Alteracao qualitativa ● Implicam em uma modificação da qualidade (propriedade) do conteúdo da consciência; ●Uma parte do campo da consciência é preservada; ●Síndromes confusionais ●Estados Crepusculares: ●Conservação da atividade motora coordenada; ●podem surgir de modo súbito e, da mesma forma, desaparecer; ●ocorrem atos explosivos violentos e episódios de descontrole emocional Ocorrência destes estados: ●enfermidades tóxicas e infecciosas (ex.: encefalite); ●esquizofrenia; ●quadros de embriaguez, síndrome de Korsako�; Confusão mental: ●Perda de atenção, o pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há percepção normal temporoespacial > percepções reais e irreais da consciência. ●Podendo surgir alucinações, ilusões e agitação. ●Delirium desorientação espaço-temporal, dificuldade de concentração, perplexidade, ansiedade, distúrbios psicomotores e, em alguns casos, de alucinações (preponderantemente visuais); Não confundir com delírio. Quantitativas ● Lucidez/vigil (sabe onde está, o que está acontecendo e tem abertura ocular espontânea e conversa normalmente) ● Sonolência (consciência um pouco inferior e quando não requisitado, dorme) ● Obnubilação (sonolento + desorientado): responde inadequadamente coisas confusas ● Torpor (diminuição da lucidez associado a conteúdo anormal): extremamente sonolento, responde pouco e só acordo com fortes estímulos. ● Coma (sem interação do paciente): possui vários graus. Escala de Glasgow Consiste na análise de três parâmetros, obtidos por vários estímulos, desde a atividade espontânea e estímulos verbais até estímulos dolorosos ●abertura ocular, ●resposta verbal e ●reação motora, Estímulos dolorosos (de preferência, estímulos dolorosos provocados por lápis ou caneta que comprimem o leito ungueal; o estímulo doloroso supraorbital pode provocar fechamento dos olhos e nao usa mais esternal). decorticação 3 descerebração 2 Atenção A Capacidade de concentrar atividade psíquica sobre o estímulo que solicita. Encontra-se vinculada a consciência ●Atenção espontânea (involuntária) => vigilância ●Hiper ou hipovigilância ●Atenção voluntária (ativa) => tenacidade ●Hiper ou hipotenacidade ●Atividade mental/ pensamentos => Concentração ●Presente/ausente Orientação ● Autopsíquica: A si própio ●Alopsíquica: Tempo e espaço memória ● Memória imediata: que cobre os últimos 5 minutos. ● Memória recente: engloba os últimos dias e horas. ● Memória remota: desde os primeiros anos de vida. estado mental Podemos utilizar o Minimental State (MEEM),uma ferramenta quantitativa universalmente adotada, onde avaliamos orientação tempo espacial, memória e linguagem. ●Somando-se todos os itens, pode-se chegar a um total de 30 pontos. Abaixo de 23 caracteriza o comprometimento do estado mental. Quanto mais baixo o valor obtido, maior o comprometimento do estado mental. Deve-se levar em conta o nível de escolaridade da pessoa examinada. fala linguagem Maneira como a pessoa se comunica, verbal ou não verbal. A função da linguagem está localizada no hemisfério cerebral dominante onde na imensa maioria dos indivíduos (mais de 90%), é o hemisfério cerebral esquerdo. Distúrbios da fala sempre se manifestarão quando alguma dessas áreas sofrerem lesões. A elaboração da palavra falada tem sua origem na área do hemisfério dominante que se encontra no extremo posterior da circunvolução frontal inferior, também conhecida como área de Broca. A área responsável pela compreensão e interpretação simbólica da linguagem, é a área de Wernicke. ● Disfasia: pertubação na elaboração cortical da fala, pode ser sensorial ou de expressão motora. ●Afasia motora ou de expressão / Broca ●Há dificuldade de variável intensidade para expressar-se pela fala ou escrita e, habitualmente, associa-se a hemiparesia ou hemiplegia direita. Possui perfeito entendimento da palavra, porém paciente tende a usar um número restrito de palavras, e nessa situação, tende a pronunciá-las de maneira titubeante e às vezes repetitivamente (perseveração). ●Existem formas menos severas de disfasia, intitulada afasia nominal ou amnésica, onde o paciente apesar de incapaz para identificar as pessoas ou objetos a sua volta, demonstra estar plenamente consciente da sua natureza e significado. Afasia sensorial ou receptiva / Wernicke ●Dificuldade para apreciar o significado simbólico das palavras, sejam elas faladas ou escritas. Amusia. Jargonofasia. Parafasia ●Afasia de condução ou de sintaxe (Goldstein) ●Trata-se de um tipo de afasia em que a maior dificuldade é a repetição de palavras. Embora consiga ler e falar razoavelmente, o paciente não é capaz de repetir frases que lhe são ditas. ●Afasia global / mista ●Nesta situação, tanto a produção da fala quanto a compreensão das palavras escritas ou faladas encontram-se seriamente comprometidas. Pacientes com este tipo de disfasia são os únicos que poderiam ser definidos como realmente afásicos SINTOMAS QUE PODERÃO ESTAR ASSOCIADOS ÀS DISFASIAS ●Disgrafia/Agrafia: perda da capacidade de escrever, pode estar relacionado a afasia de Broca ●Acalculia: Incapacidade para realizar cálculos básicos, podendo estar relacionada a afasia de Wernicke ●Dislexia/Alexia: dificuldade na aquisição da leitura ●Desorientação direita-esquerda: não conseguem discernir lados do corpo. DISTÚRBIOS DE LINGUAGEM NÃO DISFÁSICOS ●Ecolalia: Repetição do que as pessoas dizem, sem evidência de entendimento do que foi mencionado e com perda da fala espontânea ●Dislalia: omissões ou substituições errôneas de consoantes. É a típica conversa do personagem Cebolinha ●Disartria: Articulação inapropriada das palavras, podendo decorrer de alterações dos músculos da fonação, incoordenação cerebral, hipertonia ou perda de controle piramidal (paralisia pseudobulbar). Fala do bêbado ●Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz, podendo haver a perda total. Principalmente nos distúrbios dos órgãos responsáveis pela fonação ●Anartria: Total incapacidade de pronunciar as palavras LINFONODOS LINFA Líquido claro, às vezes opaco ou amarelado Os linfonodos recebem a linfa dos ductos coletores provenientes de diversas de várias regiões e por fim os grandes ductos se fundem aos sistema venoso ao nível das veias subclávias Fatores que determinam o fluxo linfático: - pressão do líquido intersticial "válvulas" dos vasos linfáticos -> cél. com fibras mioendoteliais - bomba linfática -> coletores linfáticos comfibras musculares lisas - contração dos músculos e movimentação do corpo VASOS LINFÁTICOS Início no espaço intersticial Drenam para capilares linfáticos Formam extensa rede entre os capilares arteriais e venosos, progressivamente mais calibrosos, até constituírem os vasos linfáticos aferentes dos linfonodos Desembocam em linfonodos que se agrupam na nuca, no pescoço, nas axilas, nas virilhas, nos hilos pulmonares e ao longo dos vasos ilíacos, da aorta e da veia cava inferior VASOS LINFÁTICOS Não há comunicação entre a rede linfática superficial e a profunda EXCEÇÕES: regiões poplíteas, inguinais e axilares DUCTO TORÁCICO Principal vaso do sistema linfático, drena a linfa da maior parte do corpo para a veia subclávia esquerda - membros inferiores -> abdome -> mediastino - membro superior esquerdo + 1/2 esquerda da cabeça e pescoço DUCTO LINFÁTICO DIREITO - membro superior direito + 1/2 direita da cabeça e do pescoço Ducto torácico e Ducto linfático Direito principais comunicações entre o sistema linfático e o sistema venoso LINFONODOS E VASOS LINFÁTICOS Dos linfonodos nascem os vasos linfáticos eferentes Os vasos linfáticos eferentes podem desembocar em outros linfonodos ou, juntando-se a outros vasos, formar coletores mais calibrosos. LINFONODOS Formações dispostas ao longo dos vasos linfáticos, em número de 600 a 700 em todo o organismo • grande parte na região cervical • organizados em grupos superficiais e profundos. - superficiais no tecido celular subcutâneo - profundos abaixo da fáscia dos músculos e dentro das cavidades do corpo LINFONODOS Cabeça e pescoço Axilas Epitrocleares Inguinais Popliteos LINFONODOS Occipitais e auriculares posteriores Couro cabeludo, pavilhão orelha e ouvido interno †Submandibulares, amigdalianos e submentonianos Orofaringe, língua, lábios, dentes e glândulas salivares Cervicais profundos e supraclaviculares Intra torácicos e intra abdominais pAxilares mmss, mamas, parede torácica e órgãos intratorácicos olnguinais Genitália externa e interna, períneo, ânus e mmii HISTÓRIA CLÍNICA Principais sintomas são EDEMA: acúmulo de líquido por bloqueio no linfonodo ou nos coletores linfáticos por neoplásia, inflamação (linfangite), parasitas e após cirurgia de esvaziamento de cadeia de linfonodos. LINFADENOMEGALIA: aumento do linfonodo, causado por infecções neoplasias, inflamação LINFANGITE: inflamação do vaso linfático com eritema, dor e edema no seu trajeto. Pode ser confundida com flebite EXAME FÍSICO Inspeção e palpação, região a região, durante o exame de outros sistemas, e pela avaliação do baço OU Examinar todo o sistema linfático de uma só vez, explorando todas as áreas onde os linfonodos são acessíveis. Como palpar? Polpas digitais e face ventral dos dedos médio, indicador e polegar; No caso da extremidade cervical, ajustar a cabeça em uma posição que relaxe os músculos do pescoço, inclinando levemente a cabeça para o lado que se deseja examinar. EXAME FÍSICO Procurar linfonodos aparentes, edema, eritema, linhas vermelhas e lesões cutâneas Procurar qualquer aumento ganglionar inaparente Se encontrar, observar consistência, mobilidade, presença de dor à palpação, tamanho e calor. . EXAME FÍSICO 1) Localização 2) Tamanho ou volume 3) Coalescência (junção de dois ou mais linfonodos) 4) Consistência 5) Mobilidade 6) Sensibilidade 7) Alterações da pele CABEÇA E PESCOÇO 1) Localização: qual cadeia e quais linfonodos 2) Tamanho ou volume: estimar diâmetro 3) Coalescência : junção de dois ou mais linfonodos, limites imprecisos 4) Consistência: endurecido [neo] ou amolecido [inflamatório] com flutuação ou não 5) Mobilidade: deslizante ou aderido 6) Sensibilidade; doloroso ou não 7) Alterações da pele : sinais flogísticos, fistulização (aspecto da secreção) quando o linfonodo ta aderido fala a favor de processos neoplasicos nao inflamacao nao consegue mobilizar ele Atencao Linfonodos grandes, fixos ou confluentes, inflamados, dolorosos = problema Dor = inflamação [nódulos neoplásicos geralmente são indolores] CABEÇA E PESCOÇO Occipitais Auriculares anteriores e posteriores ¡Amigdalianos ¡Submandibulares -Submentonianos Cervicais ¡Supraclaviculares CABEÇA E PESCOÇO A borda anterio do m. ECM é a linha divisória para os triângulos anterior e posterior do pescoço Um gânglio de Virchow na região supra qlavicular esquerda pode resultar de neoplasias tanto abdominais como torácicas Ductos coletores mediastinais do pulmão drenam para ambos os lados do pescoço, podendo-se palpar gânglios supraclaviculares dos dois lados CABEÇA E PESCOÇO Causas de linfadenomegalia a Infeccoes bacterianas® estrentococcias estafilococcias sifilis tuberculose a Infeccoes virais® a mononucleose - Neoplasias dos linfonodos, como a doença de Hodgkin ● Invasão de linfonodo por metastase de neoplasias de outros orgãos do sistema digestório. rins próstata. útero, ovarios, Dele, Ossos. ● invasao por fungo. ● Invasao por parasitos ● lupos CABEÇA E PESCOÇO Paciente do sexo masculino, 12 anos, pardo, estudante, procedente e residente de Goiânia-GO, procurou a UBS acompanhado da mãe queixando-se de odinofagia há 6 dias. Paciente referiu febre (38,2°C) há 3 dias, com melhora ao uso de paracetamol e inapetência. Nega vômito, doenças prévias e alergias. ● espera que seja fibroelasticos moveis ganglios devido a infeccao ● neoplasios duros aderentes Homem de 53 anos, branco, casado, natural e procedente de São Paulo, técnico em agropecuária. Apresentava queixas de desconforto abdominal, astenia e linfadenopatia múltipla, perda ponderal de 12 kg em três meses e sudorese noturna. Paciente previamente hipertenso e diabético insulinodependente. ● duvida poderia ser infeccioso ou neoplasico sem o exame fisico ● exame inicial evidenciou paciente em bom estado geral, corado,hidratado, anictérico, acianótico, afebri eupneico, consciente e orientado. Pressão arterial de 150x90 mmHg e frequência cardíaca de 68bpm. Exame cardíaco e pulmonar apresentavam-se normais. ● Ao exame de abdome apresentou, esplenomegalia palpável à 10 cm do rebordo costal esquerdo; hepatomegalia palpável à 7 cm do rebordo costal direito. Linfadenopatias palpáveis e visíveis nas cadeias ganglionares cervicais, palpáveis nas regiões axilares e inguinais ● faltou os outros itens AXILARES Apoie o antebraço do paciente sobre o seu braço contralateral e posicione a palma da sua mão examinadora diretamente sobre a axila EPITROCLEARES Recebe drenagem dos ductos coletores do forame ulnar e das mãos Manter o MS do paciente em flexão, segurando o antebraço com a mão não dominante Com a mão contrária, em posição de "pinça", procede-se à compressão e ao deslizamento da goteira epitrocleana INGUINAL E POPLÍTEO Deitar o paciente em posição supina com os joelhos levemente flexionados Linfonodo inguinais superficiais superiores ficam próximos aos canais inguinais Linfonodos inguinais superficiaís inferiores se localizam mais profundamente na virilha ● Linfonodos menores que 0,5 cm geralmente não são preocupantes ● Nódulos com diâmetro igual ou menor que 1 cm nas cadeias cervicais e inguinais geralmente não indicam problemas ● Se os gânglios tiverem aumentado rapidamente , maiores que 2 cm, levemente dolorosos ou aderidos a tecidos adjacentes e relativamente imóveis, devem ser investigados RESUMO 1. Inspecione os linfonodos visíveis e a área adjacente à procura das seguintes características: -Edema -Eritema -Linhas vermelhas 2. Palpe os linfonodos superficiais e compare os lados quanto aos seguintes aspectos: • Localização • Tamanho ou volume • Coalescência • Consistência • Mobilidade • Sensibilidade • Alterações da pele 3. Se você detectar uma linfadenopatia, considere a região de drenagem associada para sugestão de possíveis causas do problema em questão Aprendizado do exame físico Inseguros e apreensivos ❏ Deve-se preparar técnicas e psicologicamente ❏ Imbuído do papel médico, cujo principal objetivo é ajudar o paciente ❏ Examinar com seriedade e atenção ❏ Permanecer calma, organizado e competente ❏ Momento quepodemos descobrir mais sobre os sintomas da anamnese com a palpação de lugares anatômicos ❏ ‘’manter informado ao paciente do que se pretende fazer para manter Hidratação e Coloração do paciente Hidratação ● Água corporal corresponde de 50% a 60% do peso de um adulto (intracelular: 66% e extracelular:33%, sendo ela de origem intersticial e intravascular), comprometimento começa no extracelular e depois intracelular ● Fator importante para avaliarmos e ficarmos atentos quanto a desidratação é a perda de peso corporal ● Desidratação: desequilíbrio entre a ingesta (oferta) e perda de líquidos ✔ Oferta: baixa ingesta ou acesso a água ✔ Perdas: TGI (náuseas, diarreia e vômito), urinárias (poliúria), infecciosas (febre) e pele (sudorese) ● Atenção para os doentes acamados e doentes mentais ● Na anamnese: sensação de sede, oligúria ou anuria (tenta economizar a água corporal- mecanismo compensatório) e boca seca. Investigação da causa > oferta ou perda Sinais indiretos da desidratação: ▪ aumento da FC ▪ hipotensão postural (+++), já quando (++++) hipotensão ▪ alteração de peso, mais visível em adultos e crianças ▪ tempo de enchimento capilar aumentado ( > 2 segundos), sendo que no individuo idoso o tempo de enchimento capilar pode estar aumentado normalmente Avaliação de hidratação: ● mucosas úmidas, pele rósea, boa elasticidade, sem comprometimento do estado geral, boa elasticidade da pele, enchimento capilar normal ● Exame físico, regiões a serem avaliadas: ✔ Mucosas oral e ocular ✔ Turgor/ pele (elasticidade da pele) ✔ Fontanelas e peso MUCOSA OCULAR ▪ Avaliação da umidade ocular (brilho), presença de lágrima, presença de líquido na parte interna de pálpebra inferior ▪ Enchimento ocular -alteração ocular mais comum em criança, estado de desidratação intensa (enoftalemia) MUCOSA ORAL ▪ Úmida, presença de saliva -língua aspera, começa a ficar espessa, sulcos da língua se acentuam TURGOR CUTÂNEO ▪ É perdido na desidratação acentuada (+++ ou ++++) -hidartado: pele rapidamente volta ao normal -desidratado: forma-se uma prega cutânea, elasticidade da pele está diminuida *idoso pode ter essa alteração sem necessariamente estar desidratado (feita na região peitoral ou da coxa, para evitar um falso negativo= regiões menos expostas ao sol) FONTANELAS ▪ Mais profunda, fica evidente visualmente (fontanela deveria ser só sentida) -elasticidade diminuida -enoftalmia = encolhimento ocular Sinais indiretos: ● Urina concentrada, qaunto mais concentrado a desidratação é mais intensa ● Perda de peso é o fator que classifica a intensidade da desidratação : -essa desidratação é dada em cruzes ( de + a ++++) -olho fundo a partir da desidratação moderada -moderada: comprometimento do estado geral -enoftalmia: desidratação grave Coloração do paciente: -palidez, pletora (eritrose, acúmulo de hemoglobina), cianose periférica, cianose central, icterícia e pigmentação Palidez: ✔ Locais para avaliação: mucosa ocular, mucosa oral e extremidades (palmas da mão e pés) ✔ Achados: palidez, desaparecimento da cor rósea da pele ( tal sinal não é confia´vel em casos de frio ou choque) ✔ Atenção aos pacientes pardos e negros (palma das mãos e pés) ✔ A palidez seria decorrente de uma diminuição da hemoglobina circulantes ✔ A presença de palidez não significa mecessariamente anemia. Por exemplo: vasocontrição e mixedema, também apresentam palidez, o oposto também é verdadeiro nos casos de anemias leves. A vasoconstrição cutânea com desvio do fluxo sanguíneo para órgãos nobres reforça a palidez nos pacientes anêmicos Hipocorado/ palido/ descorado: inetnsidade medida de + até ++++ alizada: vasoconstrição arterial Região avaliada: mucosa ocular (conjuntiva palpebral) , na palpebra inferior interna -Intensidade: dada em relação a hemoglobina circulante ❖ Cavidade oral/ lábios ❖ Palma de mão e pés +++ ❖ Tempo de enchimento capilar (normal 2 segundos) -pode estar alterado pois o tempo de enchimento dependne do tempo que o sangue preenche, ou seja, se tenho hemoglobina diminuida posso ter comprometimento desse tempo Cianose ✔ Coloração azulada ou purpúrica da pele ou mucosas em consequências do aumento de hemoglobina desoxigenda (insaturada > HB + CO2), atinge valores maiores que 4 g/dl. Cai hemoglbina oxigenada (> 5g/dl). ✔ Observada nos lábios e na região perioral, no leito ungueal, nas orelhas e nas eminências malares ✔ Dividida em central (além de comprometer a peiferia compromete regiões centrais= cavidade oral e perioral) e periférica (vemos na extremidade= ponta dos dedos das mãos e pé). Localizada= compromete o membro inteiro ✔ Cianose central: comprometiemnto vascular (venoso). Sangue arterial proveniente das câmaras cardíacas esquerdas é inadequadamente oxigenado em razão de cardiopatias cong~enitas, insuficiencia cardíaca, edema pulmonar, pneumonias graves ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Apresenta-se com coloração azulada na cavidade oral (lábios, língua, mucosa oral e peioral) e unhas (pele aquecida) Cianose periférica: dessaturação da hemoglobina ocorre nos capilares por diminuição do fluxo sanguíneo, redução do débito cardíaco ou vasoconstrição. Nesse caso, as extremidade são frias e as unhas pálidas. Doençãs com acometimento localizado al de reno= vasocontrição em locais de baixa temperatura que levam a cianose *só vai ter cianose central quando já teve cianose periférica, ai sim vamos analisar a regiãos do lábio, perioral e cavidade oral, dando assim a intensidade Icterícia ✔ Varia de amarelo claro a esverdeado, na pele e na mucosa ✔ O fígado ocupa pepel central no metabolismo da billirrubina, sendo responsável por sua captação, conjugação e excreção ✔ Coloração amarelada da pele, da esclerótica e do freio da língua caracteriza icterícia (provocada pela presença de hiperbilirrubinemia ✔ Fatores como hiperpigmentação da pele (dificulta) e anemia (facilita) interferem na avaliação da icterícia ✔ Presença de icterícia em níves séricos > 2 a 2,5 mg/dL ✔ Aparace primeiro na mucosa ocular (esclera) , depois na mucosa oral (abaixo da língua, no freio da língua), dai vem para a região do tórax, tronco e membros superiores, após isso desce para membro inferior ✔ Paciente todo ictérico não preciso avaliar a esclera ✔ Principais causas são: hepatite infecciosa, hepatopatia alcoolica, hepatopatia por medicamentos, leptospirose ✔ Intensidade vai de + a ++++ divíduos negros possuem uma esclera com alguns pontos marrons Pletora/eritrose Coloração rosea que aparece na região facial e cervical Exagero na coloração rósea da pele: face corada de aspecto vermelho ou axulado Aumento da quantidade de hemoglobina circulante (ou por vasodilatação ou por auemnto naquele loca) desaparece com a vitropressão Pode ser localizada ou generalizada Pode ser permanente ou passageira -diferente da rosásea: pois a rosásea não acomete toda a região Carotenemia ✔ Impregnação do betacaroteno, pricipalemnte na palma das mãos (coloração alaranjada) Outras: queimadura de sol, doença de Addison (coloração cinza), hemocromatose (cinza- chumbo), argiria (cinza-prateada), colestase crônica (pontos de pressão), síndrome de Nelson e Albinismo EDEMA E SUBCUTÂNEO ● É o excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das próprias células ● Na anamnese: tempo de duração, localização e evolução ● No exame físico: localização e distribuição, inetsnidade, cosistência... ✔ Localização e distribuição ✔ Intensidade: *avaliação da fóvea -compressão Sinal = cacifo / Godet *pesar o paciente *medida da circunferência ✔ Consistência : a mesma manobra adotada para avaliar a intensidade *edema mole é facilemnte depressível *edema duro maior resistência para obter a formação da fóvea ✔ Elasticidade: mesma manobra adotada para avaliar a intensidade ✔ Temperatura da pele circunjacente: usa-se o dorso dos dedos ou as costas das mãos,comparando-se com a pele da vizinahnça e da região homóloga *pele de temperatura normal *pele quente *pele fria ✔ Sensibilidade da pele circunjacente: doloroso é o edema cuja pressão desperta dor, e indolor quando tal não ocorre ✔ Outras alterações da pele adjacente: *mudança de coloração (palidez, cianose ou vermelhidão) *textura e a espessura da pele: -pele lisa e brilhante : edema recente e intenso -pele espessa: edema de longa duração -pele enrugada: está sendo eliminado Fisiopatologia: Veias superficiais: ● Ao se fazer o exame físico geral, pode-se avaliar as veias de vários calibres ● Distinguir: desenho venoso x circulação colateral ● Circulação colateral: é importante ✔ Localização ✔ Direção do fluxo sanguíneo ✔ Existência de frêmito e/ou sopro. Frêmito= vibração no local ✔ Tipos: diferença!!! ● Varizes: dilatação e sinuosidade venosa e ocorrem frequentemente nos adultos, especialemnte nos membros inferiores consequências Lesoes elementares e do tecido subcutaneo ● pele maior órgão 15% corpo ● camadas ○ epiderme camada externa ○ derme ou corion ○ hipoderme(tecido celular subcutaneo) exame fisico ● inspeção: deve abranger todo o tegumento, inclusive cabelo unhas e mucosas. Localização topografia e distribuição da lesao- essencial, e luz certa tb é necessaria ● palpação: verifica se ha lesoes solidas, alteracao de espessura, umidade, volume e consistência da pele, observar elasticidade mobilidade e do turgor ● digitopressão ou vitropressão:pressiona a lesao com o dedo ou com vidro provocando isquemia e permite distinguir o eritema da purpura ou outra mancha vermelha ● compressao: avaliar edemas pele ● umidade: normal(idosos, colagenos), seca, sudoreica(fere hipertireoidismo,ansiedade, menopausa) ● textura: normal, final, aspera, enrugada (desliza a mao sob a pele ● espessura: normal, atrófica(mais translúcida, ve vasos, idosos, dermatoses), hipertrófica (colagenose, espessada, esclerodermia, colageno) ● elasticidade e mobilidade: normal, hiperelástica(síndrome de ehlers danlos) hipoelastica (avalia- se junto) traciona a pele e solta e mobilidade tem que encostar no tecido de baixo ● sensibilidade: ○ dolorosa: hipoalgia ou analgesia x hiperestesia; tatil: anestesia ou hipoestesia; térmica turgor quanso puxa e nao volta Lesões elementares: ● alteração da cor ● elevaçao edematosas ● formações solidas ● coleções liquidas ● alteracao espessura ● perda e reparação teciduais 1. Alteração da cor ● 1.1 Mancha pigmentares ● 1.2 mancha vasculares ● 1.3 manchas hemorragicas ● 1.4 manchas pigmentar mancha= macula ● lesão circunscrita de coloração diferente da pele, no msm plano sem alteração superfície ● inspeção e palpação 1.1 maculas pigmentares ● lesoes hipocrômica ou acromica ○ ex vitiligo ○ ptiriase alba ○ hanseniase ● lesoes hipercronicas ○ melasma ○ pelagra- b3 ○ estase venose cronica ○ nevos pigmentados ○ melanose senil ● pigmentação externa ○ substancias aplicadas topicamente que produzem manchas do cinza ao preto ○ alcatroes ○ pergmanganato de potassio ○ nitrato de prata ○ tatuagem 1.2 maculas vasculares ● transtornos na microcirculação ● diferente das manchas hemorragicas pq desaparecem apos compressao ● dividem- se em telangiectasias - dilatacao de vasos terminais ● manchas eritematosas:decorre da vasodilataçao- cor rosea ou vermelho viva sifilis alergia etc 1.3 manchas hemorragicas ●nao desaparece pela compressao (sangue extravasado) ●causadas por traumatismos, alterações capilares e discrasias sanguineas ●divididas por formas e tamanhos: petequias (pontos), vibices(linhas) e equimoses petequias- puntiformes ate 1 cm vibices- formam linhas equimoses- mais de 1 cm, placas espancamentos invetigacao 10-12 dias alterando coloração 2. lesoes edematosas ●edema na derme ou hipoderme ○lesao urticada alteração do plano, edemaa, alergia 3. formações solidas ●papula- solida, elevação bem delimitada de ate 1 cm , puntiforme ex acne, picadas, verruga, hanseníase, podem ser solidas e ter mudança de cor ●tubérculos- elevação solida, maior que 1 cm situadas na derme, circunscritas sifilis tuberculose hanseniase sarcoidose tumores ● nodulos, nodosidades e goma -hipoderme -mais perceptiveis na palpação -limites geralmente imprecisos -mais profundas nodulos-pequenos nodosidades-um pk maiores gomas-nodulos ou nodosidades que amolecem e ulceram, tubérculos podem virar goma(DST) ● vegetações-solida, saliente, lobulares, filiformes ou em couve flor, consistência mole e agrupadas em maior ou menor qntd ○ verrugas, sifilis ○ leishmaniose ○ blastomicose ○ tuberculose granuloma venero ○ hpv condiloma acuminado ○ neoplasia 4. coleções liquidas ● bolhas- elvação da pele c subst liquida maior de 1 cm ○ queimadura ○ penfigo ○ piodermites ○ alergias medicamentosas ● vesículas- elevações circunscritas, tem líquido no interior ate 1 cm ○ varicela, catapora ○ herpes zoster(vesicula transmite) ○ queimadura 2 grau ○ eczema papula, é solida nao tem líquido vesicula tem líquido, mesmo parecendo morfologia ● pustula- vesicula ou bolha com conteudo purulento ○ espinha ○ varicela ○ herpes zoster ○ piodermite ● abscesso-coleções purulentas proeminentes, Flutuantes(aperta e flutua) ● hematoma alterações da espessura ● queratose- decorrente do espessamento da camada corne mais consistemte inelastica ● espessamento ou inflitração- aumenta consistencia e espessura mas se mantem depressivel, sem sulcos tao evidentes ○ hanseniase ● liquenificação- espessamento da pele com acentuação de estrias, pele circundante de geral em castanho escuro, resultando em um quadriculado em rede, como se a pele estivesse sendo vista atraves de uma lupa eczema, coceira, cronico, espessa ● esclerose perdas e reparação tecidual ● escama- laminas epidermicas secas que tendem a se desprender ○ queimadura solar ○ caspa ○ ptiriase versicolor ○ psoriase ● erosao ou exulceração- desaparecimento da parte superficial da pele atingindo a epiderme ○ nao deixa cicatriz ● ulcera- atinge a derme, deixa cicatriz ● fissura ou ragades- perda de substancia linear, superficisl ou profunda ○ compromete a derme e a epiderme normalmete fundo de dobra ou orificios naturais, ex pe ● crosta ● escara- porção de tecido cutaneo necrosado, resultando de pressao isolada ou combinação de friccao e ou cisalhamento ex idosos e imobilizados ● cicatriz- relacionada ao trauma ou lesao cutanea que evolui pra cura ○ fibrosa, mais saliente e rica em colageni queloide- ultrapassa os limites, tb eh mais rosea etc Faneros- pele cabelos e unhas 1. cabelos e pelos a. alterações a distribuicao e quantidade b. tipo de implantação c. espessura, coloração, brilho consistencia d. queda: axilares e pubianos alopecia unhas ● forma configuração ● tipo implantação ● espessura ● brilho ● coloração ● consistencia unhas normais- angulo< 160 graus, superficie lisa, brilhante, roseo avermelhada, espessura e consistencia firmes D e E hipocratismo digital angulo 180 baqueta problema coração rins etc hirsutismo Semiologia nutricional Avaliação do estado nutricional ● Consiste na determinação dos níveis de nutrição e alimentação, sendo o estado nutricional uma condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes, podendo ocorrer modificações de ordem natural ou secundário a determinada alteração: doença, dieta, atividade física entre outros. ● A avaliação nutricional visa identificar, por meio de sinais e sintomas, alterações do estado nutricional que vão de desnutrição à obesidade. História Nutricional • História de perda ou ganho de peso recente: é uma das variáveis mais avaliadas. Qualquer perda de peso, não intencional, maior que 5% em 1 mês ou 10% em 6 meses, é considerada significativa. • Alterações do padrão alimentar quanto perdeu e em quanto tempo perdeu História Nutricional ● Presença de sintomas gastrointestinais: anorexia, hiporexia, hiperexia, disgeusia, disfagia, odinofagia, pirose, dor retroesternal associada à pirose, dispepsia,náusea, vômitos, diarreia, constipação, flatulência, eructação, meteorismo. ● ver se tem relacao ou nao Uso de medicamentos que podem afetar o estado nutricional interferindo na absorção e utilização dos nutrientes: furosemida, hidroclorotiazida, digitálicos (reduzem o apetite), ácido acetilsalicilico, antetaminas (alteram ou diminuem o paladar), anti-histaminicos, corticosteroides, psicotrópicos (aumentam o apetite), anticoncepcionais Drais, suplementos de ferro e vitamina C(alteram a absorção de outros nutrientes]. ● Antecedentes médicos pessoais e familiares: presença de doenças crônicas, internações e/ou cirurgias prévias, investigação do caráter hereditário e genético da (s) patologia(s) ● Aspectos dos hábitos de vida, história social, econômica e cultural; ocupação, escolaridade, estado civil, religião, procedência, condicões de moradia, renda familiar e/ou individual, presença de etilismo, tabagismo e/ou uso de substancias lícitas. • Para ajudar na coleta da história pode se utilizar formulários e questionários como: • Avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), - Inquéritos de consumo alimentar a Mini Avaliação Nutricional Medidas Antropométricas Peso Altura/estatura Envergadura Indice de massa corporal IMC Circunferencia panturriha circunferência cintura Peso soma dos componentes da composição corporal agua tecido adiposo mus osseo descalco sem roupa peso ideal peso ajustado peso ajustado é utilizado para fazer prescrição de dietas em pacientes peso estimado- nao tem condução de ser pesado na balança normal Altura do joelho; A medida é realizada tendo como referência o ponto Össeo externo, logo abaixo da rótula (cabeça da tíbia), até a superficie do chão ao colchão. ● A circunferência do braço é aferida no ponto médio entre o acrómio e o olécrano, com o braco estendido lateralmente ao tronco Para encontrar o ponta medio, o cotovelo deve estar fletido em 90° mede o ponto medio antes peso seco- pra os que tao edemaciados ou com ascite peso corrigido- amputado percentual de perda de peso ver ql a porcentage, se é grave ou nao altura/estatura estimar altura IMC nao distingue os fatores corporais composição corporal idoso muitas alterações na composição corporal circunferencia da cintura prever gordura visceral sarcopenia em idosos tabela no idoso-menor que 31 cm risco de sarcopenia Dobras cutaneas BIA Obesidade magreza x caquexia sarcopenia Exame físico pelagra- deficiencia B3 niacina escorbuto bocio endemico queilit deficiencia B2 i. Estado de nutrição ● Avaliação do estado nutricional ○ Consiste na determinação dos níveis de nutrição e alimentação, ■ sendo o estado nutricional uma condição de saúde de um indivíduo, ● influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes ○ podendo ocorrer modificações de ordem natural ou secundária a determinada alteração: doença, dieta, atividade física, entre outros. ■ A avaliação nutricional visa identificar, por meio de sinais e sintomas, alterações do estado nutricional que vão de desnutrição à obesidade. ■ Vai ser analisado não só o que ele come durante a semana, mas se faz atividade física, se possui algum vício e se este influencia na parte nutricional ● Ex: álcool interfere na parte nutricional → alcool possui um alto nível de calorias, mas é uma caloria vazia → desnutrição ● His�óri� ���ri����al: ○ A história clínica ou anamnese clínica na avaliação nutricional é direcionada para a identificação de uma nutrição insuficiente ou inadequada. ■ História de pe��� �u g���� de ���� re���t� é uma das variáveis mais avaliadas. ● Qualquer perda de peso (não intencional) → maior que 5% em 1 mês ou 10% em 6 meses, é considerada significativa. ○ Alterações do padrão alimentar ● Doenças que podem causar perda de peso importante: neoplasia, IC grave, DPOC grave, HIV, tuberculose ■ A presença de si���m�� �as����n�e�t���i�: ● Anorexia/ Hiporexia / Hiperexia ● Disgeusia ● Disfagia / Odinofagia ● Pirose ● Dor retroesternal associada à pirose ● Dispepsia ● Náusea / Vômitos ● Diarreia / Constipação ● Flatulência ● Eructação ● Meteorismo ■ Uso �� me����me���s que podem afetar o estado nutricional interferindo na absorção e utilização dos nutrientes. ● Ex. furosemida, hidroclorotiazida, digitálicos → reduzem o apetite; ● Ex. AAS, anfetaminas → alteram ou diminuem o paladar; ● Ex: anti-histamínicos, corticoesteroides, psicotrópicos → aumentam o apetite; ● Ex.anticontraceptivos orais, suplementos de ferro e vitamina C → alteram a absorção de outros nutrientes; ● Ex. varfarina → impede a ligação da vitamina para promover a coagulação ■ An�e��d���es �édi��� p���o��s e ����li���� : presença de doenças crônicas, internações e/ou cirurgias prévias, investigação do caráter hereditário e genético das patologias. ● *Paciente teve úlcera gástrica e teve que fazer uma gastrectomia (retirada parcial do estomago) ● Como está a absorção dos nutrientes? Paciente bariátrico de cirurgia restritiva e absortiva → retira parte do estômago e intestino → deixa de absorver vitaminas, nutrientes, sais minerais → tem que repor? Como repor? ■ As�e�t�� ��s �ábi��� d� �i��, hi��óri�, so����, ec��ômi�� � �ul����l: ● Ocupac ̧ão, escolaridade, estado civil, religião, procedência, condições de moradia, renda familiar e/ou individual, presença de etilismo, tabagismo e/ou uso de substâncias ilícitas. ○ Ex. porteiro → dorme de dia porque trabalha à noite → apresenta alteração do cortisol → pico de cortisol é liberado pela manhã → quando altera o ciclo sono-vigília, há uma desregulação da produção de cortisol → isso pode levar os pacientes a ter uma desregulação alimentar. ■ Para ajudar na coleta da história pode se utilizar formulários e questionários como: ● Ava���ção n����ci���� su���t��a (AN��) ● In�uéri��� d� �o�s��� a��m���ar ● Min� A���i�ção N�t���i�n�� g. Medidas Antropométricas ● Após tirar uma boa história do paciente (perfil social, pessoal, econômico, cultural, como é a alimentação durante o dia, se pratica exercício físico), tira-se as medidas antropométricas: ○ Peso; Altura/ estatura; Índice de massa corporal (IMC); Circunferências da cintura; Circunferência da panturrilha. ● Peso: ○ O peso corporal é a soma de todos os componentes da composição corporal: água e tecidos adiposo, muscular e ósseo. ■ O paciente deve ser pesado descalço, com a menor quantidade de roupa possível, posicionado no centro da balança, com os braços ao longo do corpo. ■ Peso atual: peso aferido no momento do exame. ■ Peso habitual: peso que se mantém por maior período de tempo. ■ Peso ideal: peso calculado levando-se em consideração alguns parâmetros, tais como idade, biotipo, sexo e altura. ● Peso ideal = altura² x IMC médio. ○ O IMC médio para homem é 22kg/m² e para mulher 21kg/m² ■ Peso ajustado: o peso estimado a partir do peso atual (PA) e do peso ideal (PI). ● É utilizado para fazer prescrições de dietas em pacientes ambulatoriais ou para suporte nutricional em pacientes hospitalizados. ● Obesos: (PA – PI) x 0,25 + PI ● Desnutridos: (PI – PA) x 0,25 + PA ○ É usado quando há uma discrepância muito grande nos pacientes obesos ou desnutridos do peso atual e do peso ideal. ■ Peso estimado: na falta de conseguir pesar o paciente em uma balança, podemos medir a altura do joelho e a circunferência do braço e colocar na tabela: ● A al���� do ����ho é a medida realizada tendo como referência o ponto ósseo externo, logo abaixo da rótula (cabeça da tíbia) até a superfície do chão/calcanhar ● A ci���n���ên�i� �� b�aço é aferida no ponto médio entre o acrômio e o olécrano, com o braço estendido lateralmente ao tronco. ○ Para encontrar o ponto médio, o cotovelo deve estar fletido em 90. ■ Peso seco: peso estimado ou atual descontado de edema e ascite. ● O valor a ser descontado depende da lo����zação e da in���s��a�� do edema. ■ Peso corrigido: utilizado em pacientes amputados. ● PAAMP (100 - % AMP)/ 100 ○ PAAMP = peso antes da amputação ○ AMP = amputação ■ MI = 16% ■ Pé = 1,5% ■Coxa = 10,1% ■ Canela = 4,4 % ■ MS = 5% ■ Antebraço = 1,6% ■ Mão = 0,7 ■ Braço = 2,3 % ■ ex. se pesava 70kg ● 16% de 70 = x ○ 70 - x = peso corrigido ■ Percentual de perda de peso (PP): ● Permite identificar a gravidade da perda de peso em relação ao peso habitual, correlacionando-se com morbidade e mortalidade. ● Altura/estatura: ○ Em pacientes que são capazes de ficar em posição ortostática, a medida é realizada em balança com estadiômetro ou fita métrica inextensível. ■ Para uma medida precisa, é importante que 5 po���s an��ômi��� estejam próximos à parede ou ao estadiômetro: calcanhares, panturrilhas, nádegas, ombros e parte posterior da cabeça IMC ○ Em situações especiais, como em pacientes acamados, há equações para estimar a altura a partir de medidas de segmentos corporais. ■ Com a al���� do ����ho pode-se estimar a altura do paciente usando-se as fórmulas: ■ Ou pode medir a partir da en���g��u�� (al����): mede-se toda a extensão de uma ponta a outra da falange distal. ● As palmas devem estar voltadas para frente. ○ O índice de massa corporal (IMC) é amplamente utilizado como indicador do estado nutricional. ○ É expresso pela seguinte fórmula: IMC = peso atual (kG /altura² (m) ○ Fatores positivos: obtido de forma rápida, barata e de fácil interpretação. ○ Fatores negativos: não distingue massa gordurosa de massa magra; assim, um paciente musculoso pode ser classificado com “excesso de peso”. ● Composição corporal: ○ O corpo humano é composto por: águ�, ma��� m���ul��, ór�ãos, líqu���� e t����o �d��o��, que podem sofrer variações com idade, sexo, nível de atividade física, efeitos do envelhecimento. ■ A avaliação adequada dos compartimentos corporais permite detectar o estado nutricional de forma mais adequada. ○ Técnicas que podem ser utilizadas: me����s �e ��r���fe�ên�i��, do���s ���âne�� � �i��m�e�ân�i� (BI�). ■ Circunferência da cintura: a CC reflete o conteúdo de gordura visceral, ou seja, aquela aderida aos órgãos internos, como intestinos e fígado. ● Essa gordura apresenta associação com a gordura corporal total, sendo o tipo de obesidade mais comumente associada à síndrome metabólica e às doenças cardiovasculares. ■ Circunferência da panturrilha: é uma medida importante para acompanhar o estado nutricional, pois permite avaliar a depleção da massa muscular. ● É utilizada no diagnóstico de sarcopenia em idosos, por ser a medida mais sensível e de fácil aplicação para avaliar a massa muscular. ● A OMS estabeleceu que existe redução da massa muscular quando o valor da CP é inferior a 31 cm ■ Dobras cutâneas: ● Dobra cutânea: bicipital, tricipital, subescapular, da coxa, panturrilha medial, axilar média, supra ilíaca, abdominal. ● Há tabelas comparativas para a avaliação dos resultados. ● Pode ser realizado o somatório de 4 pregas cutâneas: (t�i��p��a�, bi����ta�, su���c��u��r � �u�r����in��) → olhar em uma tabela a partir de idade e sexo ■ BIA (bio in apedancia): método baseado no princípio da condutividade elétrica para a estimativa dos compartimentos corporais. ● Os tecidos magros são altamente condutores de corrente elétrica pela grande quantidade de água e eletrólitos. ● A gordura e osso são pobres condutores de corrente elétrica. ● Alterações: ○ Obesidade ■ O excesso de peso e a obesidade representam um problema multifatorial com in����ções �� ��néti��, co���r���en�� � �e�� am����te. Dentre estes fatores destacam-se: ● Aumento no consumo de energia e a redução de atividade física, o que resulta em um desequilíbrio entre consumo e gasto energético. ● Fatores emocionais e/ou psiquiátricos, como de���s�ão, an����ad�, an�ús�i�, es���s��. ■ Sobrepeso e obesidade podem favorecer o surgimento de enfermidades graves: ● Dislipidemias ● Doenças cardiovasculares ● Diabetes tipo II ● Hipertensão arterial ○ Magreza x caquexia ■ Magreza significa apenas que o paciente está abaixo do peso mínimo normal, em relação à idade e ao sexo, com IMC < 18,5 kg/m². ● No entanto, do ponto de vista clínico, não deve ser menosprezado, pois pode indicar um estado de desnutrição. ■ Caquexia é a designação dada ao estado de magreza, acompanhado de alterações metabólicas, com grave comprometimento do estado geral. ● É observada nas doenças comsuptivas: tuberculose avançada, desnutrição grave, fase final de neoplasias malignas, cirrose, insuficiência renal, SIDA. ○ Sarcopenia ■ A sarcopenia em pessoas idosas, caracteriza-se pela perda progressiva e generalizada da ma���, fo�ça � f��ção m����la�, ● que se acompanha de restrição da atividade física, dificuldade de deslocamento, problemas de equilíbrio, comprometimento da capacidade funcional, redução da qualidade de vida, fragilidade, bem como fraturas e aumento da mortalidade. ■ Relacionada/Fatores de risco com im����id���, fa����s ge�éti���, fa����s e��óc�i��s, infl���ção � d��e�d�� �u�r���o��l ● EX��� �ÍSI��: ○ Permite a evidenciação de sinais e sintomas decorrentes de uma carência nutricional em graus avançados ■ Ou seja, após a de���ção t����u�l, al����ções bi���ími���, al����ções ���c�o���� e ap����im���� da� ��sões ����ômi���. ○ Os principais órgãos e tecidos afetados clinicamente por deficiências nutricionais são aqueles que apresentam células alto turn over, ■ ou seja, que se ���t���ic�� � �or��� c�� �u�t� �a��d�� o� célu��� q�e �ão m����ol����en�� mi�� ��iv�� � �ep����n�e� d� ���am����: cabelos, pele, lábios, gengivas, língua, unhas, sistema celular subcutâneo, olhos, SN, sistema ósseo. ○ Escorbuto: é a deficiência de vitamina C; nas formas graves encontramos = ○ Pelagra: é a deficiência de niacina (vitamina B3). ○ Bócio endêmico: deficiência de iodo. O paciente apresenta ba��� e�t����a, a�m���o d� ���um� �� �ir�óid� e d���úr�i� p�i��m��o� ○ Queilite: deficiência de B2.
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