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Obstrução nasal ➢ Sintoma de variadas condições e bastante comum na prática clínica do generalista ➢ Principais causas: alérgicas/inflamatórias e alterações anatômicas ➢ Sintomas associados: voz hiponasal, rinorreia, respiração oral e infecções recorrentes ➢ Custo de mais de 7 bilhões de dólares por ano nos EUA ➢ Diagnóstico com anamnese e exame físico ➢ Exames complementares: nasofibroscopia, exames de imagem, testes alérgicos etc. Síndrome do respirador oral ● Mudança do padrão resp. nasal para oral ● Adaptação patológica ● Desvios do padrão de crescimento craniofacial e repercussões sistêmicas ● Rinite Alérgica (81,4%), Hipertrofia de Tonsilas faríngeas (79,2%), Hipertrofia de tonsilas palatinas (12,6%) e desvio de septo nasal obstrutivo (1,0%) ● Prevalência em crianças de 5-6 anos: 26% - 53,3% ● Sintomas mais comuns: dormir de boca aberta (86%), roncos (79%), prurido nasal (77%), sialorreia noturna (62%) Alterações craniofaciais • Posição mais baixa da língua e da mandíbula e elevação da posição da cabeça • Alteração da relação dos arcos dentários – aumento da altura facial inferior e palato estreito • Para passagem de ar pela boca, os lábios tornam-se entreabertos, a mandíbula é mantida numa posição inferior e a língua é deslocada para baixo e para frente • Alongamento da musculatura e desbalanço das forças teciduais – restrição do crescimento maxilar e sua projeção anterior e inferior Alterações dentárias • Má oclusão Classe II de Angle – discrepância dentária ântero-posterior • Atresia maxilar • Mordida cruzada • Apinhamento dentário Alterações musculares • Dificuldade de contato da língua com palato – descompensação das forças musculares orofaciais • Hipotonia da musculatura perioral – distúrbios das funções de fala, deglutição e mastigação Distúrbios do sono • SAOS – crianças normais – 4% • Enurese noturna: secreção inapropriada de Peptídeo atrial natriurético e hormônio antidiurético e aumento da pressão intraabdominal Déficit de crescimento • Redução de IGF-1 – redução do GH • Redução da velocidade de crescimento e do alvo genético • Adenoamigdalectomia – aumento da velocidade de crescimento e mudança de percentil Sintomas neurocognitivos • Hiperatividade, comportamento rebelde, agressividade, isolamento social e problemas de aprendizado/atenção • Repercussões no rendimento escolar – melhora com Adenoamigdalectomia Problemas cardiovasculares • Aumento da resistência vascular pulmonar (hipóxia e hipercarbia) – Hipertrofia ventricular direita, cor pulmonale e Hipertensão Arterial Sistêmica Infecções de repetição • Otite média com efusão – 50% a 80% das crianças com obstrução de vias aéreas superiores aos 5 anos • Rinossinusite – hipertrofia de adenoides (carga bacteriana), desvio septal, atresia de coanas, rinopatia alérgica Conduta ➢ Tratar rinite alérgica ➢ Adenoamigdalectomia ➢ Septoplastia raramente é necessária ➢ Tratamento ortodôntico Corpo estranho nasal ● Obstrução nasal e rinorreia unilateral súbitas em crianças ● CE como baterias e medicamentos devem ser retirados imediatamente Ciclo nasal fisiológico ● Descrito em 1859 ● Congestão e Descongestão alternantes ● SNA simpático e parassimpático ● Resistência nasal constante ● Duração média de 4 horas (2-7 horas) Diagnóstico pela história clínica e exame físico ● Obstrução nasal alternante ● Orientações ● Corticoide nasal pode ser usado Insuficiência de válvulas nasais • Causa de obstrução nasal em até 13% dos adultos • 95% dos pacientes com obstrução nasal persistente após septoplastia Válvulas nasais: • Externa: columela, assoalho do nariz e cartilagem alar • Interna: corneto inferior, septo nasal, cartilagem lateral superior Tratamento Cirurgia e dispositivos externos Desvio de septo nasal ● Cartilagem quadrangular ● Lâmina perpendicular do Etmoide ● Vômer ● Crista Maxilar ● 80% da população tem desvio septal ● Etiologia: crescimento inadequado ou trauma ➢ Tratar causas alérgicas/inflamatórias ➢ É obstrutivo? ➢ Septoplastia Hipertrofia das conchas nasais ● Rinopatias inflamatórias ● Hipertrofia osteomucosa ● Concha média bolhosa Hipertrofia de conchas nasais inferiores ➢ Bastante associada a rinite alérgica em adultos e crianças ➢ Pode regredir com o tratamento das rinopatias ➢ Se hipertrofia óssea ou mucosa permanente – turbinectomia parcial Hipertrofia de adenoides ● Inicia crescimento no 1º ano de vida ● Em média, tamanho máximo por volta dos 5 anos e inicia atrofia ao redor dos 7 anos ● Pode ser fonte de contaminação bacteriana ● Relação com OMC secretora ● Avaliação: Nasofibroscopia ou radiografia em perfil Tratamento ● Corticoide nasal ● Adenoidectomia Rinossinusite crônica ● Com e sem polipose nasal ● > 12 semanas com pelo menos sintomas: hiposmia, rinorreia, dor facial e obstrução nasal Outras causas ➢ Tumores nasais – raros, 5-7ª década de vida, associados a tabagismo, infecções e produtos químicos ➢ Doenças granulomatosas – granulomatose com poliangiite, leishmaniose, paracoccidioidomicose, hanseníase, tuberculose, sd. de Churg-Strauss, pênfigo ➢ Complicações pós operatórias – rinoplastias, cx nasais, acessos a hipófise, ortognática
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