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Legitimação sucessória

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Legitimação sucessória
Todo ser humano é dotado de personalidade jurídica e tendo em vista tal personalidade, tem-se a capacidade de Direito, ou seja, de adquirir direito e contrair deveres. 
Legitimação, no entanto, é uma capacidade especial para pratica de determinados atos. No tocante a legitimação sucessória, quem possui legitimidade para suceder? A legitimação sucessória está ligada a aptidão, capacidade especial para suceder alguém que faleceu. Essa legitimação vem da lei, nos casos de herdeiros legítimos e testamento, nos casos de sucessão testamentária. Verifica-se a legitimidade no momento da abertura da sucessão. No Brasil, animais não possui legitimidade sucessória, mas, pessoas naturais e jurídicas, sendo que pessoas jurídicas herdam apenas por testamento. 
Condições de legitimação sucessória:
Obs. A pessoa jurídica poderá herdar, desde que seja em testamento. 
a) Existência do herdeiro ou legatário: Está ligado ao Direito do nascituro, a prole eventual, procriação assistida e fundação. No tocante ao Direito do nascituro, o mesmo tem personalidade jurídica, porém, os direitos patrimoniais do nascituro ficam condicionados ao nascimento com vida, de acordo com o art. 2º do c.c e 1798 do c.c. Se por exemplo João Pedro, filho de Juan e Janaína, casado com Jaqueline, gravida de José. João morre.. José é herdeiro de João, mas para José ter o Direito de herança, precisa nascer com vida... Se porventura não nascer com vida, não haverá direito à herança. 
No tocante à Prole eventual, neste caso, considera-se filhos de uma pessoa que ainda estão por vir. Está descrito no art. 1799 I c/c art. 1.800 § 4º c.c. Deverá ser aberto 2 anos após a sucessão.
No tocante a procriação assistida pós mortem, ocorre quando há o congelamento do material genético de outrem, que por sua vez, uma das pessoas já faleceram e que por conseguinte faz a concepção deste material. A mesma está descrita no art. 1.597 c.c e no enunciado 267 da III Jornada do CJF que diz:
Enunciado 267 – Art. 1.798: A regra do art. 1.798 do Código Civil deve ser estendida aos embriões formados mediante o uso de técnicas de reprodução assistida, abrangendo, assim, a vocação hereditária da pessoa humana a nascer cujos efeitos patrimoniais se submetem às regras previstas para a petição da herança.
Tendo em vista essa questão, havendo a procriação assistida pós mortem haverá direitos sucessórios assegurados.

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