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1. ÁREAS DA FILOSOFIA 2. TIPOS DE CONHECIMENTO Áreas da Filosofia 1. EPISTEMOLOGIA: trata dos diversos aspectos do conhecimento. 2. METAFÍSICA: procura descrever os princípios iniciais; dedica-se as últimas questões, como por exemplo, a razão da existência do mundo e a existência de Deus; estuda todo de uma forma geral, as causas primeiras. 3. ÉTICA: estuda princípios que conduzem a vida em sociedade; procura identificar valores morais; busca ideias para melhorar a vida; diferencia o certo do errado. 4. LÓGICA: trabalha com o raciocínio, de forma a identificar os que são considerados corretos na procura pela verdade. Ontologia: estuda o ser e a natureza METAFÍSICA Cosmologia: estudo de todos os fenômenos do universo. CONHECIMENTO: espécie de crença; busca pelas verdades (Filosofia) - aspecto relevante na diferenciação desses conceitos. Crenças: verdadeiras ou falsas Conhecimento: crença verdadeira e justificada Estrutura do conhecimento PRINCÍPIOS: verdades fundamentais, buscadas pela filosofia, que compõem a base do conhecimento. LEIS: dispositivos/enunciados, decorrentes de determinada experiência, aplicados à realidade. TIPOS: divisão do conhecimento em categorias tipificadas, a fim de facilitar pesquisas de acordo com o interesse em determinada matéria. Tipos de conhecimento (categorias básicas, segundo Bittar) - CONCEITOS Senso comum Religião Técnica Arte Ciência Filosofia Senso comum noções superficiais, gerais e assistemáticas sobre o mundo, absorvidas pelo homem em interação com ele (o mundo); conjunto de juízos não aprofundados, retirados da experiência cotidiana com as coisas; Perigo: “Nem tudo o que se presume, nem tudo o que se pressupõe, nem tudo o que se intui como correto ou errado realmente o é”. (BITTAR, p.17) carente de busca das causas; é desprovido de método, impotente pela falta de provas e testemunhos a respeito; deficiências são recursos insuficientes para averiguação de uma realidade, de um fenômeno, de um sentido... Porém É dele que surgem as grandes indagações humanas. “Se se puder discriminar os conhecimentos em fases, em etapas, esta é a primeira delas em direção à sapiência humana” (BITTAR, 2014, p.17) Religião A fé: uma das primeiras manifestações precoces na história dos tempos; nascida com o próprio homem, gestada em datas imemoriais. Desponta em função de: medo, temor, carência de conhecimentos e explicações científicas, crença em poderes naturais ou sobrenaturais, intuição da existência de forças superiores... “Não é de todo estranho que os poderes sociais nas comunidades mais rudimentares se tenham estruturado na base dos poderes religiosos e espirituais.” (idem) FÉ liberta o homem da contingência em que se encontra, uma vez que outros poderes (naturais/sobrenaturais), outras perspectivas (mundanas/cósmicas), outras vidas (terrestres/espirituais), outros seres (líderes/deuses) podem interferir na constituição das regras do jogo, redefinindo-as em seus termos, alterando-as por completo, fazendo-as cumprir. deposita fora do que é esperado, fora do que é visível aos olhos, fora do que é aceito normalmente... seu poder, sua ação, sua força. “Quem tem fé determina seu modo de proceder e de interpretar a vida a partir de sua crença” (idem, p.18) Técnica meio pelo qual se podem realizar determinadas atividades de interação e adaptação mecânica do homem com o meio em que vive; é o “saber fazer” - “toda conquista humana vem acompanhada de um saber fazer”. representa a solução prática de que necessita o homem para interagir com outrem ou com algo de modo mais eficiente e com menor sacrifício pessoal - encurta distâncias, celeriza processos, demanda menor mão de obra); importante para a humanidade à medida que sem ela se pode correr o risco de se permanecer estacionário o modo de vida e de organização humana. A técnica liberta o homem de sua condição corpórea, abrindo-lhes horizontes produtivos, criativos, quantitativos e qualitativos, incomensuráveis. Arte É o senso estético; desenvolve-se no homem como uma capacidade de interação simbólica com as coisas e de representação criativa dos objetos (lógicos, simbólicos, imagéticos, concretos...) O juízo estético aceita o interior como interior para plasmar novamente no exterior o que o interior pode produzir ou interpretar sobre si mesmo. A arte pressupõe conhecimento e faz conhecimento, por produzir e re-produzir conceitos e valores humanos projetados sobre as coisas. Requer, mais que qualquer coisa, o impulso criativo, a liberdade de expressão, a manipulação de formas, a materialização simbólica de ideia estética (num poema, numa pintura,numa criação artesanal, num desenho...) A arte é uma forma sobre-humana que liberta pela sua própria prática, de onde se destaca sua relevância para a formação humana. Ciência Manifestação racional humana que busca a causa dos fenômenos para explicá-los, coloca à prova do raciocínio e da testabilidade empírica as hipóteses formuladas para explicar os fenômenos que circundam a humanidade, seja em seu aspecto intrínseco, seja no aspecto extrínseco; Pelo método de distanciamento da mera opinião pessoal, procura universalizar respostas para satisfazer as inquietações e necessidades humanas (específicas e especializadas) surgidas do inter-relacionamento e da vivência mundana. Filosofia atividade do pensamento, especulação distingue-se da mera observação passiva, da mera contemplação admirativa, uma vez que postula, procura as causas primeiras, explica, critica, favorecendo a liberdade humana de pensar; aparece como uma forma de busca racional para as questões que a própria ciência se julga impotente para responder. Pode racionalmente avançar, sem recair necessariamente nos domínios da crença e da fé religiosa; Sem compromissos imediatos, sem preocupação com produtos racionais, sem limites tão claramente delineados, sem vínculos de apresentar respostas, com a filosofia a racionalidade humana galga a condição da liberdade intelectual. Seus objetos são amplos, universais e infinitos. Pode representar grande instrumento de esclarecimento e questionamento sobre meios e fins, sobre princípios e causas, sobre os direitos e as metas, sobre o de onde e por onde. QUESTÕES 1) Além dos benefícios à humanidade, alguns dos conhecimentos podem trazer malefícios. O que diz Bittar sobre esse assunto em relação à Religião (a Fé) e à Técnica? 2) Seguindo o autor, conceitue as partes em que se divide a Filosofia, ou seja, a) Ética; b) Lógica; a) Estética; b) Epistemologia; c) Filosofia Política; d) Metafísica; e) História da Filosofia; f) Filosofia da História; g) Filosofia da Linguagem. 3. Miguel Reale apresenta, também, uma divisão do conhecimento, ou seja, outras categorias. Cite e explique os tipos de conhecimento, segundo o autor. Referencias bibliográficas ABBOUD, Georges. Introdução à teoria e à Filosofia do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014 BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Filosofia do Direito. 11ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2015 RACHID, Alysson. Filosofia do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014O PENSAMENTO FILSÓFICO E OS CONCEITOS DE DIREITO E JUSTIÇA INÍCIO: gregos antigos; FILOSOFIA DO DIREITO (OS PENSADORES): observa e analisa esses conceitos como sendo fundamentais ao entendimento do fenômeno jurídico.
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