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ITER CRIMINIS E TENTATIVA

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DIREITO PENAL 
Mauricio Costa Alves 
 
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ITER CRIMINIS E TENTATIVA 
 
ITER CRIMINIS - Há um caminho que o crime percorre, desde o momento 
em que é idealizado, quando surge na mente do agente, até aquele em que se 
consuma no ato final. Compõe-se das seguintes etapas: 
1- COGITAÇÃO - NÃO constitui fato punível. 
2- ATOS PREPARATÓRIOS - NÃO são puníveis, salvo 
quando o legislador os define como atos executórios de outro delito 
autônomo. (Ex: desejando cometer uma falsidade, fabrica aparelho 
próprio para isso, responde pelo crime do art. 291 (petrechos para 
falsificação de moeda). 
3- EXECUÇÃO - Fase da realização da conduta, punível ao 
menos pela forma tentada. 
4- CONSUMAÇÃO - É o momento de conclusão do delito, 
reunindo todos os elementos do tipo penal. 
TENTATIVA - É a execução iniciada de um crime, que não se consuma 
por circunstâncias alheias à vontade do agente. São três os elementos da 
tentativa: 
1) ELEMENTO SUBJETIVO - Dolo da consumação (à vontade 
do agente), 14, inciso II, do Código Penal. 
2) INÍCIO DA EXECUÇÃO DO CRIME - Ingresso nos atos 
executórios. 
3) NÃO CONSUMAÇÃO POR CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À 
VONTADE DO AGENTE. 
 
Punibilidade da tentativa 
Nos termos do artigo 14, parágrafo único, do Código Penal, a tentativa 
nada mais é do que uma CAUSA DE REDUÇÃO DA PENA, diminui-se em 1/3 
a 2/3. 
Infrações penais que NÃO ADMITEM TENTATIVA: 
a) CRIME CULPOSO - Ocorre quando existe uma conduta 
negligente e involuntária do agente, sem querer produzir um resultado. 
DIREITO PENAL 
Mauricio Costa Alves 
 
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b) CONTRAVENÇÃO PENAL (art. 4ª, do Decreto-Lei 
3.688/41) - É expresso na legislação que não é punível a forma tentada. 
c) CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS - Ocorre quando o sujeito 
será responsabilizado por uma conduta omissiva. 
d) CRIMES UNISSUBSISTENTES - Ocorre quando praticado 
um único ato. 
e) CRIMES HABITUAIS – Ex: exercício ilegal da medicina art. 
282 CP, se pratica a conduta de forma reiterada há crime, se não for 
habitual, não se consuma. 
f) CRIME PRETERDOLOSO - Dolo na conduta e culpa no 
resultado. O sujeito não quis o resultado, não responde pela tentativa.

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