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Direito do Trabalho

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Direito do Trabalho
Prof. Renato Salbino Carvalho Filho
Relação de Trabalho e Emprego
A relação de trabalho é mais ampla que a relação de emprego.
Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego.
A CLT só se aplica às relações de emprego.
Trabalhadores têm apenas os direitos previsto em lei.
Ex.: Trabalhador avulso (art. 7º, CF). Lei do estagiário (11.788/08) – não é empregado, então a CLT não se aplica, mas tem lei que prevê expressamente alguns direitos, como férias, limitação de jornada etc. No entanto, não tem direito ao adicional de insalubridade, porque não está prevista na lei.
	Empregador assume os riscos.
· Requisitos da relação de emprego (art. 2º e 3º, CLT):
Tem CTPS assinada (tem que ser pessoa física);
Todos os requisitos devem estar presentes concomitantemente.
S O P P A
a) Pessoalidade: o empregado não pode se fazer substituir;
b) Onerosidade: o empregado recebe salário pela prestação de serviços;
Estagiário/Trabalhador Voluntário: ausência de onerosidade.
c) Subordinação: o empregado recebe ordens;
Quando a subordinação estiver ausente: trabalhador autônomo.
d) Não eventualidade/Habitualidade: é o trabalho com frequência e previsibilidade de repetição.
· Relações de Trabalho “latu sensu”:
a) Autônomo: sem subordinação, pode ter continuidade e exclusividade (art. 442-B, CLT).
b) Trabalhador Eventual: sem habitualidade.
c) Voluntário: sem onerosidade
d) Avulso: sem habitualidade e pessoalidade, mas tem os mesmos direitos dos empregados (art. 7º, XXXIV, CF).
Ex.: trabalhador de porto.
e) Estagiário: sem onerosidade, recebe bolsa, não salário (Lei 11.788/08).
SÚMULA Nº 257 - VIGILANTE
O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não é bancário.
Empregado
Doméstico, rural e teletrabalho.
1) Empregado doméstico:
Art. 1º, LC 150/2015
Art. 7º, parágrafo único, CF
	Tem menos direitos que o empregado urbano
Requisitos:
a) Pessoalidade;
b) Subordinação;
c) Onerosidade;
d) Continuidade: 3 ou mais vezes na semana é empregado doméstico = até 2x é diarista autônomo.
e) Trabalho para pessoa ou família: Não pode trabalhar em empresas.
f) Trabalho sem finalidade lucrativa: Não pode ter fins lucrativos, como por exemplo: a empregada doméstica realizar cozinhar para que a patroa venda marmitas.
g) Trabalho em âmbito residencial: NÃO IMPORTA O TIPO DE TRABALHO REALIZADO, como por exemplo: motorista, bem como cuidadora, formada em enfermagem, configurando os requisitos acima é considerado empregado doméstico.
h) Tem que ter mais de 18 anos (art. 1º, p. único).
CONVENÇÃO 182 DA OIT
2) Empregado rural:
Lei 5.889/73
Art. 7º, “b”, CLT
Tem os mesmos direitos dos urbanos (art. 7º, caput, CF).
Há algumas adaptações, como ex.: adicional noturno.
	Agricultura, pecuária, zona rural, prédio rústico;
Propriedade rural ou prédio rústico (que está na zona urbana, mas com atividade rural);
Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
 II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
 III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
3) Teletrabalhador:
Art. 75-A ao 75-E, CLT.
Art. 62, lll, CLT: não tem direitos às horas extras.
É aquele que trabalha predominantemente fora das dependências da empresa com tecnologia de informação e comunicação.
Lei 14.151/2021 – Gestante na pandemia de Covid-19 tem direito a não trabalhar nas dependências do empregador, sem prejuízo na remuneração.
	Requisitos:
a) Contrato individual escrito
b) Regime presencial para teletrabalho: exige concordância do empregado, havendo concordância deve haver um aditivo contratual;
Exceto: MP927 (Covid-19) – Independe de concordância do empregado
Regime teletrabalho para presencial: exige 15 dias de transição e independe da concordância do empregado;
c) No contrato escrito devem estar previstas as atividades do empregado, sobre o fornecimento de equipamento e infraestrutura, bem como reembolso de despesas;
d) O empregador deve dar treinamento de segurança no trabalho
(cuidar com a postura, avisar a importância de intervalos).
O art. 75-D da CLT dispõe que, no teletrabalho, a responsabilidade pela aquisição, pela manutenção ou pelo fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessários à prestação do trabalho remoto será prevista em contrato escrito. Assim é, também, com relação ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado. Sendo assim, não há como indicar, preliminarmente, quem será o responsável pelas despesas, se ausente previsão contratual
Empregador
Art. 2º, CLT:
Vários tipos:
A) Comum: É a empresa que assumindo os riscos da atividade admite, dirige e assalaria a prestação de serviços.
Empresa: Despersonificação do empregador 
		
		Sucessão (Art. 10, 448, 448-A, CLT)
		Itaú – compra - Citibank
		Não é necessário novo Contrato de Trabalho;
		Sucessor de TUDO (dívidas passadas)
No casa de fraude na sucessão, o sucedido responderá solidariamente.
	Assumir riscos: Alteridade 
	Ex.: Comissão, se o vendedor vendeu e o cliente não pagou, deve ser paga a comissão, embora o cliente não tenha pago, porque é o empregador que assume os riscos.
Dirige: Poder diretivo do empregador
		
			Fiscalizar: 
A) Revistas 
		Revista Íntima: Qualquer tipo de nudez - NÃO PODE – Gera dano moral.
		Revista Pessoal: Revista em bolsa, sacola, mochila, ... – PODE, DESDE QUE O SEGURANÇA SEJA DO MESMO SEXO E EM SALA RESERVADA.
		Câmera: Pode colocar, mas não pode ter no banheiro, vestiário e refeitório.
			
			Punir:
A) Advertência: Verbal ou escrita;
B) Suspensão: sem remuneração – no máx. 30 dias / 45 dias (público) - se ultrapassar esse prazo será rescindido sem justa causa;
C) Justa causa.
B) Empregador por equiparação: (Art. 2º, §1º)
Pessoa física, associações e entidades sem fins lucrativos, condomínio (sem personalidade, mas pode contratar zelador, porteiro...)
C) Grupo Econômico: (Art. 2º, §§2º e 3º)
Grupo por subordinação:
Empresa Mãe – Outras empresas subordinadas
Holding – Empresas diferentes
Grupo por coordenação:
Empresas com relação entre elas
Responsabilidade solidária – TODAS as empresas responderão.
A mera identidade de sócios não é suficiente para caracterizar o grupo econômico. Hoje em dia é somente um indício.
OBS.: Ex-sócio (Art. 10-A, CLT)
Respeitar a ordem preferencial:
1) Responsabiliza a empresa;Se bens não forem localizados
2) Sócios ATUAIS;
3) Ex-sócios (Possui responsabilidade por todas as ações ajuizadas em até 2 anos da saída da sociedade).
Terceirização
	Transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito provado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.E. Tomadora (contratante)
	
CONTRATO CIVIL
CONTRATO DE TRABALHO
E. Prestadora (contratada)
Empregado
Requisitos: 
1. A Prestadora tem que ter capacidade econômica (condizente com o serviço que ela vai prestar); 
2. A Prestadora tem que ser uma empresa especializada; 
3. Não pode haver subordinação e pessoalidade.
Direitos dos terceirizados:
a) Tomadora:
Deve assegurar igualdade entre internos e terceirizados:Podem ser em locais diferentes se a empresa tiver 20% ou mais do quadro terceirizado.
1. Alimentação;
2. Atendimento ambulatorial;
3. Transporte;
4. Treinamento de segurança.
OBS.: Salário não precisaser equiparado ao do empregado interno.
Carência:
O ex-empregado só pode ser recontratado como terceirizado pela mesma empresa após 18 meses. Caso não cumprido esse requisito gerará vínculo.
Responsabilidade da empresa Tomadora:
· Terceirizado regular e trabalhando para a tomadora, mas a prestadora não paga nada para ele. A empresa tomadora responde de forma subsidiária. Entra com a ação contra a prestadora, se não pagar, busca a empresa tomadora (responde por TUDO, inclusive dano mora, multa).
· Terceirizado irregular, não foi respeitada a carência, gerará vínculo empregatício com a empresa tomadora. Possui responsabilidade direta.
Terceirização na Administração Pública:
A administração pública pode terceirizar.Regular: 
Responde SUBSIDIARIMENTE, se comprovada a culpa na fiscalização.
Irregular:
NÃO GERA VÍNCULO – NÃO FEZ CONCURSO. NINGUÉM RESPONDE.
	INSS
		
Empregado			 Empresa Prestadora
OBS.: POR COOPERATIVO
NÃO HÁ VÍNCULO COM NENHUMA
GERARÁ VÍNCULO EM HIPÓTESE DE FRAUDE
 Súmula nº 331 do TST
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
Trabalho Temporário
Lei 6.019/74 + Lei 13.429/2017 e Lei 13.467/17 – demais artigos.
Contratos de trabalho por prazo determinado:
- Experiência 
- Aprendiz
- Safra
- Atleta
- Temporário – ESPÉCIE DE TERCEIRIZAÇÃO
· Só podem ser feitos nas seguintes situações:
1) Acréscimo da demanda 
2) Substituição de empregado afastado 
· Prazo máximo: 180 dias + 90 dias prorrogáveis
OBS.: As responsabilidades são as mesmas da terceirização comum, salvo na falência (não recuperação judicial) da empresa de trabalho temporário, quando a tomadora responderá solidariamente.
Carência:
O ex-empregado só pode ser recontratado como terceirizado pela mesma empresa após 18 meses. Caso não cumprido esse requisito gerará vínculo.
Estrangeiro:
Art. 17 - É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de estrangeiros com visto provisório de permanência no País.
Contrato de Trabalho
Art. 442 da CLT.
É o acordo tácito ou expresso correspondente a relação de emprego. Extremamente informal.
A informalidade é uma característica do contrato, pois pode ser verbal ou tácito. 
Alguns contratos deverão ser obrigatoriamente escritos. 
Ex.: contrato de aprendizagem, contrato de trabalho temporário, atleta profissional de futebol, contrato do artista e contrato do marítimo.
Art. 442 – A: O contratante pode pedir até 6 meses de experiência na área, mais que isso é abusivo.
· Trabalhador Autônomo:
Art. 442 – B:
O autônomo pode ter habitualidade e exclusividade.
Características:
1) Informal (NECESSIDADE DE SER ESCRITOS: APRENDIZ, TEMPORÁRIO E INTERMINTENTE);
2) Trato sucessivo;
3) Oneroso;
Elementos de Validade do contrato (art. 104, CC):
1) Agente capaz (idade mínima para o trabalho – 16 anos);
Salvo na condição de aprendiz, aos 14 anos até 24.
OBS.: DEFICIENTE NÃO TEM LIMITE DE IDADE
O menor de 18 NÃO pode trabalhar em locais insalubres, perigoso e em horário noturno)
2)  Forma (contrato de trabalho é informal);
3) Objeto lícito, possível, determinado ou determinável (diferenças entre trabalho ilícito e proibido)
· Trabalho Ilícito: É o que envolve crime ou contravenção penal e por isso gera nulidade ex tunc (retroativa).
· Trabalho Proibido: Não envolve crime, mas sim mera proibição legal e por isso gera nulidade apenas ex nunc.
EXEMPLOS: 
- Jogo do bicho (OJ-SDI1-199, TST) – TRABALHO ILÍCITO; 
- Contrato com a Administração sem concurso (Súm. 363, TST); 
TRABALHO PROIBIDO 
Só terá direito ao salário + FGTS
SÚMULA 363, TST: A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 
PM – Bicos – CONTRATO DE TRABALHO VÁLIDO
Súmula 386, TST: Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.
- Contrato do menor; TRABALHO PROIBIDO
- Contrato do estrangeiro. TRABALHO PROIBIDO
4) Consenso (escravidão e trabalho da LEP não são matéria para a Justiça do Trabalho)
Intermitente
Artigo 452-A da CLT.
É uma relação de emprego, mas não de forma constante.
O trabalho intermitente alterna a prestação de serviços com período de inatividade, podendo ser por hora, dia ou meses, apenas não se aplicando ao aeronauta por ter lei própria. Durante o período de inatividade pode trabalhar em outros locais, mas só irá receber pelo tempo trabalhado (valor/hora).
.
Deve ser escrito + valor/hora estabelecidos e o período de inatividade não é considerado tempo à disposição do empregador. 
Convocação: 
Empregador solicita com 3 dias de antecedência;
Prazo para resposta: 1 dia útil;
Descumprimento: multa de 50% da remuneração que seria devida, “permitida a compensação em igual prazo”(30 dias).
Pagamento Imediato: 
Remuneração + férias proporcionais (+1/3) + 13º salário proporcional + DSR + adicionais legais + depósito FGTS.
Férias:
A cada 12 meses de trabalho tem 30 dias de descanso – já pagos.
Uso de uniformes
Obrigatoriedade: ius variandi + fornecimento gratuito pelo empregador.
Não integram o salário.
Art. 456-A, CLT:
Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. 
Parágrafo único.  A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum.       
Obs.: Gastos com higienização do uniforme são de responsabilidade do empregado.
Ex.: Uniforme de enfermeiras requer higiene diferenciada, portanto é de responsabilidade do empregador.
Troca de uniforme: tempo à disposição do empregador, é pelo período que deve receber horas extras? 
Se não pode ir uniformizado, integra.
Se pode sair de casa uniformizado, não integra.
Dano ExtrapatrimonialArt. 223-A a G, CLT
Conceito: É o dano que atinge os danos da personalidade do empregado.
A pessoa jurídica também se sujeita ao dano moral? SIM (art. 223-B, CLT)
PF: honra, imagem, intimidade, liberdade de ação, autoestima, sexualidade, saúde, lazer e integridade física...
PJ: imagem, marca, nome, segredo empresarial e sigilo da correspondência...
Pode acumular com danos materiais? SIM
Art. 223-F, CLT + Súm. 287, STJ
Tarifação do dano:
Juiz limitado a valores do grau da ofensa + último salário do empregado 
Ofensa leve: até 3 vezes o último salário contratual do ofendido;
Ofensa média: até 5 vezes o último salário contratual do ofendido;
Ofensa grave: até 20 vezes o último salário contratual do ofendido;
Ofensa gravíssima: até 50 vezes o último salário contratual do ofendido;
Reincidência entre partes idênticas: dobra.
(Na prática não se aplica, porque tem entendimento de que é inconstitucional (atribuir valor a vida), mas na prova cobra).
Alterações ao contrato de trabalho
Requisitos:
Art. 468, CLT
1) Mútuo consentimento;CUMULATIVOS
2) Ausência de prejuízo direto ou indireto ao empregado.
Ex.: Pode ser rebaixado, mantendo o salário? Não, prejuízo psíquico.
Exceções:
	Ius variandi ordinário: Alterações pequenas.
			 Ex.: alteração do uniforme, 					celular...
Ius variandi	
	
Ius variandi extraordinário: Precisa de previsão legal 						 para alterar.
· Alteração quanto à função:
Promoção e Rebaixamento – É possível promover unilateralmente um empregado? Não, a promoção pode gerar prejuízo ao empregado. Necessita do aceite
Reversão do ocupante do CC – CC tem efetivo poder de gestão.
+ gratificação de 40% do salário efetivo 
 PODE SER A QUALQUER MOMENTO REVERTIDO E DEIXA DE RECEBER A GRATIFICAÇÃO.
· Alteração quanto ao horário:
Alterações que não afetam turno de trabalho são permitidas, porque 
São do ius variandi ordinários
Quando afeta turno: 
Noturno – Diurno 
Adicional noturno de 20% (urbano) 25% (rural).
Súmula 264, TST: 
ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno.
Ainda que tenha perda financeira, é melhor para a saúde do empregado, portanto, pode!
Hora-Aula – OJ-SDI1-244, TST
Só poderá ser diminuída a quantidade de horas/aulas se o número de alunos diminuir.
· Alteração quanto ao salário:
Só pode ser feita por negociação coletiva.
· Alteração da data de pagamento:
	
	Pode livremente alterar a data de pagamento do salário, desde que seja respeitado o prazo do art. 459, CLT – até o 5º dia útil do mês subsequente.
Supressão de adicionais:
Pode, uma vez que quando cessou o trabalho noturno/perigoso/insalubre, cessa o adicional.
· Alteração quanto ao local:
Regra geral: Consentimento do empregado.
Exceção: 
a) remoção: é a transferência, sem necessidade de mudança do local de domicílio, mas deverá ser complementado o valor do transporte público.
	
b) Cargo de Confiança: Súmula 43
c) Cláusula contratual: precisa provar a real necessidade do trabalho
d) Extinção de estabelecimento
e) Transferência provisória: independe de aceitação
Enquanto durar, recebe adicional de no min 25% do sm.

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