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Arrhernius Ácido: espécie que em H2O libera H+; Base: espécie que em H2O libera HO- ; Bronsted-Lowry Ácido: Toda espécie capaz de ceder um H+; Base: Toda espécie capaz de receber um H+; Lewis (1923) Base : toda espécie química capaz de doar um par de elétrons para fazer uma ligação química Ácido: toda espécie química capaz de receber um par de elétrons para fazer uma ligação química Arrhernius Ácido: espécie que em H2O libera H+; Base: espécie que em H2O libera HO- ; Bronsted-Lowry Ácido: Toda espécie capaz de ceder um H+; Base: Toda espécie capaz de receber um H+; Lewis (1923) Base : toda espécie química capaz de doar um par de elétrons para fazer uma ligação química Ácido: toda espécie química capaz de receber um par de elétrons para fazer uma ligação química Ácidos e Bases em Química Orgânica Ácidos e Bases em Química Orgânica Metais do grupo 13 (3A) Sexteto de valência Metais de transição Orbitais vazios Reação ácido-base ���� atração espécies com densidade de carga opostaReação ácido-base ���� atração espécies com densidade de carga oposta BF3 + :NH3 ���� F3B-–+NH3Ácido de Lewis Base de Lewis Acidez e basicidade propriedades relativas das moléculas Um composto particular pode ser um ácido relativo a um certo material e uma base relativa a outro O mecanismo de uma reação A-B: H2O + B- ���� BH + HO- B A AC BC Exemplo: H2O + HX ���� H3O+ + X- B A AC BC Amaioria dos compostos orgânicos não são nem ácidos e nem básicos relativos à H2O. Compostos de baixo PM, dissolvem sem ∆∆∆∆pH significativo a menos que possuam um grupo carboxílico ( -COOH) ou amina (-NHR). Par conjugadoPar conjugado Ácidos carboxílicos: ácidos por excelência na Química orgânica ���� H ácido Aminas: bases por excelência na QO ���� N com par de é não-ligantes (n) Força dos ácidos ���� Ka e pKa Em uma solução de ácido acético 0,1 M a 25°C soment e 1% das moléculas de ácido estão ionizadas Em uma solução de ácido acético 0,1 M a 25°C soment e 1% das moléculas de ácido estão ionizadas Constante de equilíbrio: Para uma solução aquosa diluída, a [H2O] é essencialmente cte: Ka AcOH = 1,76 x 10-5 Em geral: Quanto maior o valor de Ka, maior a acidez (força) do ácido.Quanto maior o valor de Ka, maior a acidez (força) do ácido. Se Ka > 10 ácido totalmente dissociado em água Se Ka > 10 ácido totalmente dissociado em água Acidez e pKaAcidez e pKa RCOOH: Ka ~10-5 ���� ácidos fracos em água ���� dissociação pequenaRCOOH: Ka ~10-5 ���� ácidos fracos em água ���� dissociação pequena Para o AcOH: Quanto maior a acidez, menor o pKaQuanto maior a acidez, menor o pKa Força relativa de alguns ácidos e suas bases conjugadas Força relativa de alguns ácidos e suas bases conjugadas Aminas: classe + importante de bases em QO NH2, NHR, NR2 pKa de bases ���� acidez do ACpKa de bases ���� acidez do AC Acidos fortes Bases conjugadas fracas Acidos fortes Bases conjugadas fracas Aumento do pKa do ácido Aumento da basicidade da BC Importante: Apesar do equilíbrio favorecer os reatantes na maioria das reações orgânicas de dissociação envolvendo RCOOH, a transferência de H+ é extremamente rápida Importante: Apesar do equilíbrio favorecer os reatantes na maioria das reações orgânicas de dissociação envolvendo RCOOH, a transferência de H+ é extremamente rápida Parte importante de muitos mecanismos de reação Entretanto, é ∆∆∆∆G°que governa a posição do equilíbrio e não a velocidade com que é atingido Entretanto, é ∆∆∆∆G°que governa a posição do equilíbrio e não a velocidade com que é atingido Pequenas variações em ∆∆∆∆G° variações significativas na posição de Equilíbrio Uma diferença de ~ 3 Kcal/mol entre P e R, resulta em + de 99% de P (ou R) no equilíbrio Uma diferença de ~ 3 Kcal/mol entre P e R, resulta em + de 99% de P (ou R) no equilíbrio %A %B K ∆∆∆∆G°(Kcal/mol) 99 1 0,01 2,72 90 10 0,11 1,30 75 25 0,33 0,65 50 50 1,00 0 25 75 3,00 - 0,65 10 90 9,00 - 1,30 A B K 25°C Aspectos que influenciam a acidez / basicidadeAspectos que influenciam a acidez / basicidade Numa série de ácidos fracos de esqueleto carbônico similar: (Exceto RCOOH), ROH são mais ácidos e as aminas são menos ácidos Hidrocarbonetos � os menos ácidos pKa EtOH 16 EtNH2 35 Etano 50 Diferenças de pKa Diferenças de grupos funcionais Diferenças estruturais Em parte – eletronegatividade do átomo ligado ao H Bases conjugadas mais estáveis Em parte – eletronegatividade do átomo ligado ao H Bases conjugadas mais estáveis Natureza do solvente – favorece ionização solvatação Estabilização de cargas Em H2O – ponte de H entre ROH, RCOOH, RNH2, RSH... Meios apróticos – desfavorecem dissociação ácida Haletos de metais e semi-metais ���� Ácidos de Lewis Haletos de metais e semi-metais ���� Ácidos de Lewis Aceptores de elétrons Catalizadores ácidos Aceptores de elétrons Catalizadores ácidos Acidez aproximada: BF3 > AlCl3 > FeCl3 > SbCl3 > ZnCl2 > HgCl2 Uso de valores de pKa: Uso de valores de pKa: Muitas reações orgânicas ���� iniciam com etapas de transferência de H+ Reagente ácido/básico capaz de converter um reagente em sua base/ácido conjugado num processo ∆∆∆∆G°- pKa ���� reflete indiretamente as diferenças relativas de estabilidade entre ácidos e suas bases conjugadas: ácidos fortes ���� bases conjugas + estáveis pKa ���� reflete indiretamente as diferenças relativas de estabilidade entre ácidos e suas bases conjugadas: ácidos fortes ���� bases conjugas + estáveis Exemplo: Exemplo: R-CH2C-R' + B- O R-CHC-R' + BH O pKa cetona ~20 ���� uma base como HCO3- (pKa ác. Conj. = 6,4) promove pouco enolato ∆∆∆∆pKa = 20 – 6,4 ≅≅≅≅ 14 ���� Ka = 10-14 ���� desfavorável Mas com NH2- (pKa NH3 = 36 ���� ∆∆∆∆pKa = 20 – 36 ≅≅≅≅ - 16 ���� Ka = 1016 ���� muito favorável Efeitos Estruturais na Reatividade – Predição de força de basesEfeitos Estruturais na Reatividade – Predição de força de bases Quanto mais forte o ácido, mais fraca sua base conjugadaQuanto mais forte o ácido, mais fraca sua base conjugada Relação entre força da base e pKa do ácido conjugado ���� ↑ pKa do ác. = base conj. mais forte Relação entre força da base e pKa do ácido conjugado ���� ↑ pKa do ác. = base conj. mais forte + eletronegativo+ eletronegativo Estabilização por ressonânciaEstabilização por ressonância Aminas ���� como a amônia, são bases fracasAminas ���� como a amônia, são bases fracas Logo metilamina é uma base mais forte que a amônia Previsão de reações ácido-basePrevisão de reações ácido-base Como regra geral: o caminho favorável da reação será a produção do ácido e da base mais fracos Razão: o resultado da reação depende da posição de equilíbrio � reações ácido-base sofrem controle termodinâmico (ou de equilíbrio) favorecendo sempre o produto mais estável Ácidos carboxílicos de baixo peso molecular � solúveis em água Aumentando o peso molecular � diminui a solubilidade Mas em solução alcalina...Mas em solução alcalina... De modo semelhante a reação A-B das aminas pode ser prevista: De modo semelhante a reação A-B das aminas pode ser prevista: Aminas de baixo PM são muito solúveis em água Aminas de baixo PM são muito solúveis em água A força de um ácido depende da facilidade com que um H+ pode ser transferidoA força de um ácido depende da facilidade com que um H+ pode ser transferido Envolve quebra de ligação Gera uma base carregada Quando comparamos compostos em um grupo da TP, Força da ligação com o H é o efeito dominante F pequeno Pouco polarizável Maior densidade de carga F pequeno Pouco polarizável Maiordensidade de carga Como consequência: No grupo 16, ocorre o mesmo... Num período: força da lig. com H ~ mesma ���� efeito dominante é a eletronegatividade Se A é mais eletronegativo que B, H-A é mais polarizada, H está mais + e menos fortemente ligado a A H-A é mais ácido que H-B Mapas de densidade de carga Efeito da HibridizaçãoEfeito da Hibridização Elétrons em orbital 2s são de menor energia que 2p, e estão,. em média, mais próximos ao núcleo. Assim sendo, quanto maior o caráter s, os elétrons terão menor E e o ânion será mais estável >> >>Acidez relativaAcidez relativa Basicidade relativaBasicidade relativa O efeito indutivo é mais pronunciado em ligações adjacentes, decrescendo rapidamente com a distância dos grupos que interagem Efeitos indutivos: polarização de 1 ligação por influência de uma outra ligação polar adjacente Cl Dipolo permanente Efeito indutivo pode ser de atração eletrônica ou de doaçãoEfeito indutivo pode ser de atração eletrônica ou de doação O O- Cl O O- Cl O O- Cl pKa do ác. conjugado 2,9 4,0 4,5 ���� Outra abordagem: efeito produzido pelo grupo substituinte sobre o centro de reação ocorre diretamente através do espaço. Efeito de campoEfeito de campo H Cl H Cl CO2- pKa do ác. conjugado Cl H Cl H CO2- 6,1 5,7 Mesmo nº de ligações entre os átomos de Cl e o –COO- Depende da orientação dos átomos de Cl Efeito de campo estabilizando mais ou menos o ânion formado Depende da orientação dos átomos de Cl Efeito de campo estabilizando mais ou menos o ânion formado Efeito de campo + importante que Efeito indutivo Efeito de campo + importante que Efeito indutivo Difícil diferenciação ente efeitos indutivos e de campo ���� EFEITO POLAR Acidez dos ácidos carboxílicosAcidez dos ácidos carboxílicos O pKa dos RCOOH varia entre 3-5 e dos ROH entre 15-18O pKa dos RCOOH varia entre 3-5 e dos ROH entre 15-18 Explicação baseada no efeito de ressonânciaExplicação baseada no efeito de ressonância Qualquer fator que fizer a ∆∆∆∆G°de ionização mais negativa acarretará num aumento da acidez do ácido Explicação baseada em efeitos indutivosExplicação baseada em efeitos indutivos O efeito indutivo do grupo carbonila é o responsável pela maior acidez C=O tem maior poder retirador de elétrons do que o CH2 O efeito indutivo do grupo carbonila é o responsável pela maior acidez C=O tem maior poder retirador de elétrons do que o CH2 Importante contribuição ao híbrido de ressonância O mesmo efeito que aumenta a acidez do H, estabiliza melhor a base conjugada RCOO- O mesmo efeito que aumenta a acidez do H, estabiliza melhor a base conjugada RCOO- Carga mais dispersaCarga mais dispersa Base mais fraca Base mais forte O- O O O O- Outros exemplos de estabilização por ressonância O OH O O- + H+ OH O- + H+ OH O- + H + ∆∆∆∆G°(Kcal/mol) 341,1 342,3 371,7 ∆∆∆∆G°(Kcal/mol) 341,1 342,3 371,7 Não é estabilizado por ressonância Não é estabilizado por ressonância Estabilização por ressonância Estabilização por ressonância Mais estável + estruturas canônicas Cagas sobre o C Somente 1 estrutura O- pKa 4,8 10 16 pKa 4,8 10 16 Efeito de substituintes aromáticos na acidez Exemplo: fenóis substituídos Efeito de substituintes aromáticos na acidez Exemplo: fenóis substituídos OH OH NO2 OH NO2 OH O2N pKa 10 7,2 8,4 7,2 O- O O NO2 N O O- N -O O- O N -O O- O N -O O- O- NO2 O- O O O O- NO2 NO2 NO2 NO2 NO2 Maior deslocalização – maior estabilidade da base conjugadaMaior deslocalização – maior estabilidade da base conjugada Efeito do solvente na acidez / basicidadeEfeito do solvente na acidez / basicidade O comportamento ácido-base é muito influenciado pela solvatação Na ausência de solvente (fase gasosa) é muito difícil a separação de íons Ácido acético ���� em fase gasosa pKa ~130 (Ka ~10-130)Ácido acético ���� em fase gasosa pKa ~130 (Ka ~10-130) Explicação: íons acetato e hidrônio precisam permanecer separadosExplicação: íons acetato e hidrônio precisam permanecer separados Solventes próticos Solventes próticos Solventes que possuem H ligado a grupos muito eletronegativos, como N, O, S Solventes que possuem H ligado a grupos muito eletronegativos, como N, O, S Num solvente prótico, o ácido e sua base conjugada podem ser estabilizados por solvatação, mas não devem sê-lo na mesma extensão Carreagado Melhor solvatado Lig. de H mais fortes Carreagado Melhor solvatado Lig. de H mais fortes ∆∆∆∆S°negativo ���� -T∆∆∆∆S°: positivo ���� ∆∆∆∆G°= ∆∆∆∆H°- T ∆∆∆∆S°é maior ���� ácido mais fraco Maior ordenação Maior ordenação Ionização desfavorávelIonização desfavorável Basicidade das aminas Basicidade das aminas Quanto mais substituída, maior estabilização do ácido conjugado por efeito indutivoEfeito intrínsecoEfeito intrínseco NH3C CH3 CH3 H NH3C H CH3 H NH H CH3 H NH H H H Acidez em fase gasosaAcidez em fase gasosa Dispersão de cargaDispersão de carga Acidez em águaAcidez em água nH2OnH2O nH2OnH2O nH2OnH2O nH2OnH2ONH3C CH3 CH3 H NH3C H CH3 H NH H CH3 H NH H H H (CH3)2NH CH3NH2 (CH3)3N NH3nH2OnH2O nH2OnH2O nH2OnH2O nH2OnH2O Basicidade em águaBasicidade em água sem solventesem solvente 9,29,29,89,810,610,610,710,7 NH3C CH3 H H O O H H H H NH3C CH3 H H O O H H H H >> Estabilização do ácido conjugado em meio aquoso Estabilização do ácido conjugado em meio aquoso NH3C H H H O O H H H H O H H NH3C H H H O O H H H H O H H NH3C H CH3 CH3 O H H NH3C H CH3 CH3 O H H > > > > Ocorre uma competição entre os efeitos intrínsecos e de solvatação, sendo que as aminas terciárias são muito desfavorecidas por solvatação do ácido conjugado, explicando sua menor basicidade em água ou outros solventes próticos Ocorre uma competição entre os efeitos intrínsecos e de solvatação, sendo que as aminas terciárias são muito desfavorecidas por solvatação do ácido conjugado, explicando sua menor basicidade em água ou outros solventes próticos Ligações C-H ácidas – efeito do substituinteLigações C-H ácidas – efeito do substituinte Ligações C-H em alcanos ���� não são ácidas C não estabiliza o C- gerado C não estabiliza o C- gerado Grupos substituintes em posição adjacente ao H dissociável ���� grande influência no pKaQuanto maior a habilidade em estabilizar a base conjugada por ressonância, Maior a acidez do H (efeito intrínseco) Quanto maior a habilidade em estabilizar a base conjugada por ressonância, Maior a acidez do H (efeito intrínseco) R Hαααα N O O R Hαααα C O R R Hαααα C N R Hαααα C O OR R Hαααα S O O R pKa ~10 ~20 ~25 ~ 25 ~33 R Hαααα R Hαααα R R Hαααα pKa ~ 41 ~ 43 ~ 49 Teoria de Pearson para ácidos e bases - Conceitos de dureza e moleza Berzelius 1779-1848 Em 1796 – Berzelius questiona a existência natural de alguns íons metálicos preferencialmente em algumas formas – sulfetos- enquanto que outros Preferiam ocorrer como óxidos, CO3-, SO4-, Silicatos...200 anos depois,... 1963- Ralph G Pearson Propôs o princípio dos ácidos e bases duros e moles (HSAB) � tentativa de responder, de modo abrangente, a preferência de alguns cátions por certos ânions Inicialmente aplicada ao estudo de reações inorgânicas, foi expandida para a racionalização da reatividade de substâncias orgânicas: Ácidos duros ligam-se referencialmente a bases duras e Ácidos moles, a bases moles. Ácidos duros ligam-se referencialmente a bases duras e Ácidos moles, a bases moles. As ligações Ad-Bm e Am-Bd são relativamente fracas • Princípio inicialmente formulado a partir de observações experimentais • Poucas medidas quantitativas comparando ác. Lewis e de Bronsted Duro-Duro Mole-Mole . δ+δ- E Estimativa da afinidade de diversos cátions metálicos por ânions: M1X1 + M2X2 M1X2 + M2X1 M = metais como B, Al, Fe, Sn, Zn, Hg X= haletos, oxiânions, amidetos, tioalcóxidos . Nuvem eletrônica não-perturbada por campo elétrico Nuvem eletrônica perturbada pelo campo elétrico E PolarizabilidadePolarizabilidade Ácido ou base mole: facilmente polarizável Ex. Br - : base/nucleófilo mole ���� volumoso e menos eletronegativo F - : base/nucleófilo duro ���� pequeno e muito eletronegativo ���� pouco polarizável Afinidade eletrônica e Potencila de ionização Orbitais HOMO e LUMO Afinidade eletrônica e Potencila de ionização Orbitais HOMO e LUMO Afinidade eletrônica (AE): define a tendência em receber elétrons Potencial de ionização (PI): energia necessária para remover 1 elétron Utilizadas por Pearson para explicar as propriedades ácido-base: Pela TOM: PI corresponde à Energia do HOMO – orbital ocupado de mais alta E Highest occupied molecular orbital AE correpsonde à Energia do LUMO – orbital vazio de mais baixa E Lowest unoccupied molecular orbital Uma vez conhecidos estes valores para um par de espécies químicas, funcionará como: Ácido ���� a espécie com o LUMO mais baixo Base ���� a espécie com o HOMO mais alto Ácido ���� a espécie com o LUMO mais baixo Base ���� a espécie com o HOMO mais alto LUMO +2 LUMO +1 LUMO HOMO HOMO -1 HOMO -2 Er Es LUMO +2 LUMO +1 LUMO HOMO HOMO -1 HOMO -2 Ácido (A) Base (B) Diagrama de orbitais moleculares de um ácido e uma baseDiagrama de orbitais moleculares de um ácido e uma base LUMO do ácido mais acessível, HOMO da Base mais disponível PI = - EHOMOPI = - EHOMO AE= - ELUMOAE= - ELUMO η= PI – AE 2 ; σσσσ = 1/ η • Sabendo quem agirá como ácido e base, pode-se avaliar a dureza e moleza com base na teoria dos orbitais de fronteira. • Pearson propôs um índice de dureza absoluta (η), que relaciona PI e AE. • σσσσ Representa a moleza absoluta. Baseado na análise dos orbitais de fronteira: Espécies duras grande diferença de E entre HOMO e LUMO 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14 -16 -18 -20 Energia (eV) Exemplo: Energias relativas entre HOMO e LUMO para os halogenetosExemplo: Energias relativas entre HOMO e LUMO para os halogenetos LUMO HOMO η η LUMO LUMO LUMO HOMO HOMO HOMO η η η η η η F Cl Br I F Cl Br I Aumento da moleza Ácidos catiônicos PI (eV) AE (eV) η (eV) Al3+ 119,99 28,45 45,77 Li+ 75,64 5,39 35,12 Mg2+ 80,14 15,04 32,55 Na+ 47,29 5,14 21,08 Ca+2 50,91 11,87 19,52 Sr2+ 43,60 11,03 16,30 K+ 31,63 4,34 13,64 Zn2+ 39,72 17,96 10,88 Hg2+ 34,20 18,76 7,7 Ag+ 21,49 7,58 6,96 Pd2+ 32,93 19,43 6,75 Rh2+ 31,06 18,08 6,49 Cu+ 20,29 7,73 6,28 Sc2+ 24,76 12,80 5,98 Ru2+ 28,47 16,76 5,86 Au+ 20,5 9,23 5,60 Parâmetros experimentais de PI, AE e η de alguns ácidos de LewisParâmetros experimentais de PI, AE e η de alguns ácidos de Lewis íons de mesma carga: ↑ η, ↓raio do cátion Li+, Na+, K+ ���� PI diminui drasticmante c/ ↑ r; Ag+, Cu+, Au+ ���� mais moles, PI depende de é d (mais longe do núcleo que os é p) Comparando Na+, Mg2+ e Al3+: mesmo período, ~ volume ���� ↑ carga, ↑ η Ácidos catiônicosÁcidos catiônicos Ácidos neutros PI (eV) AE (eV) η (eV) BF3 15,81 -3,5 9,7 SO3 12,7 1,7 5,5 HF 16,0 -6,0 11,0 HCl 12,7 -3,3 8,0 HI 10,5 0,0 5,3 H2O 12,6 -6,4 9,5 (CH3)2O 10,0 -6,0 8,0 H2S 10,5 -2,1 6,2 Bases aniônicas PI (eV) AE (eV) η (eV) F- 17,42 3,40 7,01 OH- 13,17 1,83 5,67 CN- 14,02 3,82 5,10 CH3 - --- --- 4,9 Cl- 13,01 3,62 4,70 Br- 11,84 3,36 4,24 NO2- > 10,1 2,30 > 3,9 I- 10,45 3,06 3,70 Ácidos neutrosÁcidos neutros SO3 mais mole que BF3���� ↑ volume do S HX H2O x H2S ���� ↓ η com ↑ volume de X, ou S} Bases aniônicasBases aniônicas PI parece ter melhor relação com ηPI parece ter melhor relação com η Mesmo grupo da TP: > η ↓ r Comparando F-, HO- e CH3-: ↓ η, diminuição da eletronegatividade CN- mais duro que CH3- ���� N mais eleletronegativo PI parece ter melhor relação com ηPI parece ter melhor relação com η Parâmetros experimentais de PI, AE e η de alguns ácidos e bases de LewisParâmetros experimentais de PI, AE e η de alguns ácidos e bases de Lewis Ácidos neutros PI (eV) AE (eV) η (eV) H2O 12,6 -6,4 9,5 (CH3)2O 10,0 -6,0 8,0 NH3 10,7 -5,6 8,2 PF3 12,3 -1,0 6,7 (CH3)3N 7,8 -4,8 6,3 PH3 10,0 -1,9 6,0 (CH3)3P 8,6 -3,1 5,9 Parâmetros experimentais de PI, AE e η de algumas bases neutras de LewisParâmetros experimentais de PI, AE e η de algumas bases neutras de Lewis NH3 x PH3: novamente, ↑ η���� menor volume do átomo de N Quando substitui-se H por R (alquila) ���� diminui a dureza NH3 x NMe3, H2O x Me2O, PH3 x Me3P PI parece ter melhor relação com ηPI parece ter melhor relação com η Mas qdo a substituição é por átomos mais eletronegativos (PF3) ���� ↑η Em resumo: A dureza (η) tem uma tendência a variar na sequência: Cátions > moléculas neutras > ânions Prestando atenção na escala numérica, vemos que dureza e moleza: • são propriedades relativas – compara-se pelos números mostrados Exemplos: 1. Al3+ e Mg2+ : cátions metálicos ���� quanto maior a carga e menor o raio ���� ácidos mais duros 2. Li+, Na+, K+, Cs+ : Li << Cs ���� Li mais duro que Cs Carga constante ���� η definida pelo raio iônico, que reflete sua eletronegatividade Prestando atenção na escala numérica, vemos que dureza e moleza: • são propriedades relativas – compara-se pelos números mostrados Exemplos: 1. Al3+ e Mg2+ : cátions metálicos ���� quanto maior a carga e menor o raio ���� ácidos mais duros 2. Li+, Na+, K+, Cs+ : Li << Cs ���� Li mais duro que Cs Carga constante ���� η definida pelo raio iônico, que reflete sua eletronegatividade Dureza e Moleza de um ácido ou base ���� consequências na reatividade Equação de Klopman e Salem: mostra como a E de interação é dada por 3 termos ∆∆∆∆E = - ΣΣΣΣ (qa + qb)ββββabSab + ΣΣΣΣ QkQl + ΣΣΣΣ ΣΣΣΣ - ΣΣΣΣ ΣΣΣΣ 2(ΣΣΣΣabCraCsbββββab)2 εεεεRkl Er - Es k < 1 r s s r ab Ocup. Não-ocup. Ocup. Não-ocup. Repulsão entre os orbitais ocupados nas 2 espécies Interação eletrostática entre os reagentes Importante qdo espécies são carregadas Sendo então o termo dominante Termos Favoráveis à reação Desfavorável à reação Onde: qa e qb são as populações eletrônicas nos orbitais atômicos a e b ββββab e Sab são as integrais de ressonância e de sobreposição entre os orbitais a e b Qk e Ql são as cargas totais nos átomos k e l εεεε é a constante dielétrica Rkl é a distância entre os átomos k e l Cra é o coeficiente do orbital atômico a no orbital molecular r, onde r refere-se aos orbitais moleculares em uma molécula, enquanto s se refere aos da outra. Er e Es são as energias dos orbitais moleculares r e s. Grau de entrosamento orbitalar Depende da ≠≠≠≠ E entre HOMO-LUMOQDO FOR PEQUENA ���� PREDOMINA ÁCIDOS E BASES MOLES RELAÇÃO DIRETA COM η RELAÇÃO DIRETA COM σσσσ
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