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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Equinotecnia – ZOO 602 OSTEODISTROFIA FIBROSA EM EQUINOS Aluna: Raísa Gonçalves Dias Belo Horizonte Novembro 2014 Introdução Finalidade dos equinos Na região do Pantanal: manejo extensivo da bovinocultura de corte. O cavalo é utilizado ao longo dos anos para diversas finalidades como tração, esporte e lazer, apresentando importante destaque econômico 2 Introdução Dieta deve suprir exigências: crescimento, mantença e exercícios Prevenção de doenças que possam comprometer-lhes a performance Osteodistrofia fibrosa Hiperparatireoidismo secundário nutricional “Cara inchada” Causas Manejo nutricional: Deficiência de cálcio na alimentação Excesso de fósforo na alimentação Ingestão de Oxalato (Ca:Oxalato<0,5:1) Deficiência de vitamina D 1. Deficiência de Cálcio na Alimentação: com a baixa oferta de cálcio, ocorre uma menor absorção para a corrente sanguínea, diminuindo os níveis de cálcio e a relação Ca:P. 2. Excesso de Fósforo na Alimentação: Mesmo que os níveis de cálcio estejam corretos na alimentação, um excesso de fósforo causará o desequilíbrio na relação Ca:P. 3. Ingestão de Oxalato: o oxalato se liga ao ca no ID formando um composto insoluvel (oxalato de ca) tornando –o indisponivel para os animais 4. Deficiência de Vitamina D: Esta vitamina é necessária para que o cálcio seja absorvido pelo organismo; em sua ausência, ocorre desequilíbrio na relação Ca:P. Esta causa é rara, pois ocorre apenas em cavalos que não tomam sol. 4 Fatores predisponentes Forrageiras tropicais baixo fósforo No Pantanal problema comum em: Áreas cultivadas: Brachiaria humidicola: Setaria anceps cv. Kazungula, Panicum maximum cv. Colonião e Digitaria decumbens cv. Transvala Forrageira nativa: Richardia grandiflora A deficiência de fósforo é provavelmente o problema nutricional mais comum nas áreas tropicais, pois os solos e as forrageiras possuem baixo teor desse elemento. Não é raro criar equinos em áreas com plantas de baixo teor de fósforo, indisponibilidade de cálcio e teor de oxalato alto. 5 Fatores predisponentes Feno de gramíneas - Ca P Feno de leguminosas - Ca Grãos de cereais - P Ca Intenso trabalho - concentrado volumoso “...apesar de não se ter conhecimento sobre os valores de oxalato das forrageiras nativas do Pantanal, este fator não é preocupante quando os animais são mantidos em pastagens nativas, pois eles não consomem apenas uma espécie de forrageira.” (1995) Cerca de 60% dos criadores já observou animais com carência mineral, como "cara inchada" (osteodistrofia fibrosa) e descalcificação. (1995) Os cavalos são geralmente mantidos juntamente com os bovinos, em grandes áreas de pastagens nativas, que compõem a sua base alimentar. (1995) Sal mineral bovino pobre em cálcio rico em fósforo Equino mais seletivo, come parte mais jovem da planta q tem mais oxalato...e não tem a capacidade como o bov d utilizar o oxalato d ca 8 Sinais clínicos Intolerância ao exercício Cara inchada Obstruções da passagem nasal Ruído das vias aéreas superiores Perda de dentes - Má oclusão dentária Perda de peso Claudicação – Irregularidade dos cascos Queda de desempenho - dor Deformação da coluna Fratura e/ou encurvamento dos membros Perda d peso: Os animais afetados tendem a emagrecer por causa da absorção óssea que ocorreu nos alvéolos dentares, afrouxando os dentes ou até mesmo levando à queda deles, resultando em uma mastigação anormal e queda no consumo alimentar Encurvamento: devido a desmineralização óssea Lesão ossea não eh uniforme cabeça costelas vertebras ossos longos Acidose metabólica hiperclorêmica excesso de PTH resulta excessiva excreção de bicarbonato Deficiência de ca com maior incidencia e severidade em eguas lactantes e potros ao desmame que apresentam exigencia de ca mais alta e consumo alimentar mais alto. Eguas gestantes ficam em decubito permanente 9 Diagnóstico Histórico Anamnese dieta, sintomatologia clínica Exame físico Exames complementares Radiografia Exames de sangue Clearance fracional P Biópsia óssea Análise do pelo Radiografia vedensidade ossea, barato, não invasivo e preciso Pelo determinar status mineral, mensurar quant mineral – facil d colher e transportar, Observa niveis de pth e fosfatse alcalina clearance fracional de fósforo que indica o volume de plasma que a cada minuto fornecerá a quantidade da substância presente na urina (ml/min). Quando esta proporção for maior que 0,5, indica que está havendo uma excreção excessiva de P na urina 10 Tratamento Correção da causa primária Nos primeiros 2 a 3 meses, estes minerais devem ser o dobro do necessário exigido Confinamento dos animais afetados durante os primeiros meses da doença até que a densidade radiográfica das regiões afetadas retornem ao normal Suplemento de cálcio em ingrediente palatável Controle Ração: relação Ca:P não deve estar abaixo de 1:1 ou acima de 3:1 Análise do solo, correção fertilização Rodízio de pastagens Alimentos pobres em oxalato Fornecimento de sal mineral Referências bibliográficas SANTOS, S.A.; MAZZA, M.C.M.; SERENO, J.RB.; ABREU, U.G.P. de; SIL V A, J .A. Avaliação e conservação do cavalo pantaneiro. Corumbá-MS: EMBRAPA-CPAP, 1995. 40p.il. (EMBRAPA-CPAP. Circular Técnica, 21). SANTOS, S.A. Recomendações sobre manejo nutricional para eqüinos criados em pastagens nativas no Pantanal. Corumbá: EMBRAPA-CPAP, 1997. 63p (EMBRAPA-CPAP. Documentos, 22). WAJNSZTEJN, H. Minerais orgânicos na prevenção de hiperparatireoidismo nutricional secundário em equinos. Dissertação de Mestrado – Universidade de São Paulo. Departamento de nutrição e produção animal. Pirassununga, 2010. OBRIGADA!
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