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Nutrição - UFOB Mirla Andrade Rápida deterioração da função renal; se desenvolve em pacientes hospitalizados, com sepse, grandes queimaduras (pacientes críticos); Pode ser irreversível ou não. É caracterizada pela rápida diminuição da função renal com acúmulo no sangue de escórias nitrogenadas causando necrose tubular aguda e descamação das células do túbulo renal o que aumenta a permeabilidade. O Q U E É Pré renal: problemas de aporte sanguíneo para os rins; Intrarrenais: lesão das estruturas dos rins; C A U S A S Pós renal: obstrução da drenagem da urina produzida nos rins. IRA PRÉ RENAL Redução acentuada do fluxo sanguíneo renal. A filtração está normal, não há nenhum dano ou perda das estruturas. Manifestações clínicas inicial: Redução do débito urinário; O que pode causar: hipovolemia, hemorragia, desidratação, queimaduras, sepse, IC Etiologia: Fluxo sanguíneo abaixo de 20% causa lesões isquêmicas, as células do epitélio tubular são m Lesão nas estruturas dos rins; Pode ser causada IRA pré renal; Outras causas: isquemia prolongada, DRA, medicamentos nefrotóxicos e inflamação. Definir e reverter a causa; Regulação da administração de líquidos na tentativa de manter o volume e as concentrações dos eletrólitos nas faixas normais; Terapia renal substitutiva pode ser indicada de forma temporária; Tratamento Clínico: são mais susceptíveis porque elas apresentam alta taxa metabólica, elas morrem e a integridade do túbulo fica comprometida e podem causar obstrução, lesão, aumenta da permeabilidade; Azotemia; Redução da taxa de filtração glomerular; Desequilíbrio hidroeletrolíticos; Diagnóstico precoce: impedir/minimizar lesões irreversíveis; condição clínica): IRA INTRARENAL IRA PÓS RENAL Alta taxa de mortalidade: 40% - 90% em pacientes internados em UTI; Etiologia: Obstrução da drenagem da urina produzida nos rins; A urina se acumula e volta, fazendo pressão nos rins, que pode causar lesão renal. Gravidade: Manifestação clínica (variável de acordo com a causa e mmm AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL: Apresentam alto risco de desnutrição: Causa de LRA (lesão renal aguda) e doenças associadas; uremia; medicamentos; medicamentos; dose inadequada de diálise; perda inadequada de diálise; perda de aminoácidos e proteína na diálise; TN inadequada; A avaliação é limitada por conta de estarem acamados, retenção hídrica. Prevenir a desnutrição proteico calórica; Fornecer proteína suficientes para manter o equilíbrio metabólico; Restabelecer a função imunológica adequada; Reduzir o catabolismo, a resposta inflamatória e o estresse oxidativo. A terapia nutricional vai ser voltada para os distúrbios metabólicos e comorbidades presentes pelo paciente. 20 - 30 kcal/kg/dia de peso seco ou ideal (em caso de obesidade ou muito baixo peso); Hipocalórica mesmo com catabolismo; Começa com < 70% do gasto energético é recomendado na fase inicial, aumentar de acordo com a progressão da doença. R E C O M E N D A Ç Ã O D E E N E R G I A P A R A P A C I E N T E S G R A V E S C O M I R A : OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL: R E C O M E N D A Ç Ã O D E P R O T E Í N A S P A R A P A C I E N T E C O M I R A : Nível de evidência baixa; Depende do nível catabólico e se estão ou não fazendo Terapia de reposição Renal* e se é contínua ou intermitente; Pacientes hipercatabólicos com IRA sem TRR (terapia de reposição renal): 1,3 - 1,5 g/kg/dia. *Terapia de substituição Renal SUPLEMENTAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA IRA Nível de evidência baixa; A suplementação é feita se o paciente estiver em terapia de reposição renal, pois as perdas são grandes, principalmente em terapia contínua. TRR intermitente: cerca de 1,5 g/kg/dia TRR continua: 1,7 - 2,5 g/kg/dia suplementar ou usar fórmulas porque é difícil alcançar Pacientes não hipermetabólico e sem necessidade de TRR: 0,8 - 1,0 g/kg/dia Proteínas não devem ser restringidas para pacientes hipercatabólicos com objetivo de evitar ou retardar o início de TRR; COMO DEVE SER O MANEJO DE ELETRÓLITOS DE PACIENTES COM IRA? Deve ser individualizado de acordo com os níveis séricos de cada paciente; A necessidade de reposição vai depender do resultado sérico; Níveis elevados podem indicar TRR. TIPOS DE FORMULAÇÕES DE NUTRIÇÃO ENTERAL E DE NUTRIÇÃO PARENTERAL INDICADOS PARA PACIENTES COM IRA: Formulação padrão de nutrição enteral e/ou parenteral; Pacientes hipercatabólicos com IRA e/ou em TRR: Formulações com restrição de eletrólitos podem ser indicados de acordo com a necessidade individual; Referências: OLIVEIRA, M; SILVA, F. M. Dietoterapia nas Doenças Do Adulto. 2ª ed. Editora: Rubio, 2021. ROSA, C. O. B,; HERMSDORFF, H. H. M. Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2021. Zambelli CMSF, Gonçalves RC, Alves JTM, Araújo GT, Gonçalves RCC, Gusmão MHL, et. al. Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional no Paciente com Doença Renal. Braspen J. 2021; 36(Supl 2): 1.
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