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RESUMO ADMINISTRÃO FINANCEIRA - Aulas 1 à 09 Estácio EAD

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Administração financeira_Pag. 1 
AULA 1 – INTRODUÇÃO 
MODALIDADES JURÍDICAS DE ORGANIZAÇÃO DE EMPRESA 
FIRMA INDIVIDUAL: única pessoa. Criação é mais simples  menos regulamentações. RESPONSABILIDADE 
ILIMITADA: proprietário o direito ao Lucro e obrigações com as dívidas. Lucro da empresa = rendimento da pessoa física 
(proprietário) 
SOCIEDADE POR COTAS: formada por dois ou mais proprietários. RESPONSABILIDADE LIMITADA: capital social 
investido, respondendo pelas dívidas da empresa (obrigações) na proporção da sua participação. (ex: se este sócio possui 
50% das cotas, responsabilidade limitada à 50% desta obrigação) 
SOCIEDADE POR AÇÕES: capital dividido em ações. RESPONSABILIDADE LIMITADA: pelo preço da emissão das ações 
subscritas ou adquiridas. 
Diretor Financeiro  O tesoureiro e o controller estão subordinados ao diretor financeiro. 
 
TESOUREIRO: gestão da atividade financeira: planejamento financeiro e captação de fundos, tomada de decisões de 
investimentos, gestão de caixa e gestão de atividades de crédito, etc. 
CONTROLLER: lida com atividades contábeis 
OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA  maximização: do lucro da empresa no menor curto, da participação no 
mercado, das vendas e da riqueza dos sócios. 
As Sociedades por ações medem seus lucros em termos de lucro por ação (LPA). Maximização do lucro não é objetivo  
importante é a distribuição dos resultados no tempo, os fluxos de caixa disponíveis aos acionistas e o risco. 
A administração financeira gerencia  Recursos escassos  tomar as melhores decisões --> obter os melhores 
benefícios no futuro. 
Atribuições do Administrador Financeiro: 
1. Análise e planejamento financeiro. 
2. Tomada de decisões de investimentos. 
3. Tomada de decisões de financiamento. 
Não realizar manutenção adequada em máquinas e equipamentos, Substituir mão de obra qualificada de salários altos, 
Substituir matéria prima de qualidade. 
Maximizar o lucro não considera o lucro  MAXIMIZAR RIQUEZA = considerar o RISCO X RETORNO 
ACIONISTAS: exigem maiores retornos p/ maiores riscos. 
ADMINISTRADOR FINANCEIRO: avalia impacto dos riscos sobre os investimentos. 
 
MAXIMIZAÇÃO DA RIQUEZA DOS PROPRIETÁRIOS -> elevar valor de mercado ações/empresa. Preocupa com lucro 
presente, lucros futuros dividendos, estrutura de capital. 
MAXIMIZAÇÃO DA RIQUEZA CONSIDERA O RISCO 
RELAÇÕES ENTRE FINANÇA E CONTABILIDADE 
Finança ≠ Contabilidade: o contador coleta e apresenta os dados financeiros / administrador financeiro avalia estes 
dados e toma as decisões mais apropriadas para alcançar os objetivos. 
Tesoureiro - PRINCIPAL FUNÇÃO: é manter o grau de solvência da empresa, PLANEJAR fluxos de caixa. Trabalha com 
regime de caixa. 
Contador - Principal Função  através de dados empresarias demonstra desempenho da empresa e sua posição 
financeira para saldar dívidas/obrigações. Trabalha com regime de competência. 
Tomada de Decisão: dados de RISCO x RETORNO financeiro sobre investimentos e financiamentos e administrar os 
recursos p/ empresa. 
Administração financeira_Pag. 2 
Ano Saldo de Fl Caixa 
2009 (C1) 15.500 
2010 (C2) 18.800 
2011 (C3) 17.200 
2012 (C4) 17.200 
2013 (C5) 17.200 
2014 (C6) 13.500 
 
A falta de planejamento e controle finanças > insuficiência e inexistência de suporte financeiro necessários para sua 
organização. 
Etapas do processo de decisão de investimento: 
 IDENTIFICAÇÃO DA OPORTUNIDADE OU NECESSIDADE DE INVESTIMENTO: expansão nas vendas, 
retornos financeiros: investimentos, como: máquinas, equipamentos, mão de obra. 
 BUSCA DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTO: independentemente das preferências de investimento do 
investidor. 
 ANÁLISE DO INVESTIMENTO: utilizar os métodos de Valor Presente Líquido, prazo de retorno do investimento e a 
taxa interna de retorno. 
 SELEÇÃO DO INVESTIMENTO: melhor alternativa  trará o retorno financeiro mais elevado, com o nível de risco 
aceitável pelo investidor. 
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR: execução das funções financeiras da empresa. 
Analisar e elaborar o planejamento financeiro: utilizar dados financeiros p/ monitorar a situação financeira da 
empresa - Avaliar a necessidade de se aumentar ou reduzir a capacidade produtiva, financiamentos e/ou investimentos. 
Tomar decisões de investimento: combinar ativos no BP -> decisões que trazem impactos no patrimônio. 
Tomar decisões de Financiamento: combinação entre financiamento de Curto Prazo (CP) e Longo Prazo (LP). 
AGENCY: crescimento da empresa afasta proprietário atividades operacionais > contratam gestores. 
Crescimento > abertura de capital > captação de recursos de terceiros p/ emissão de ações. Proprietário se torna 
acionista > contrata administrador (Agency) responsável p/ gerenciar e tomar decisões. 
Existem duas figuras A principal = acinoistas / Agente = administradores contratados 
Riscos de Custos De Agency: 
Separação de propriedade e gestão: administradores contratados não se preocupam com objetivos da empresa e 
focam nos objetivos pessoais. Para minimizar os risco de Agency: monitoramento do comportamento e concessão de 
benefícios pecuniários (incentivos) quando maximização o preço da ação. Alinhar interesses principal e agente miniza 
ou elimina conflitos. 
Funções do Agency: ações alinhadas com o modelo de gestão do principal, decisões devem atender propósitos da 
maximização de riquezas. 
 
Aula 2: Investimento 
Para analisar investimentos ou elaborar um orçamento de capital >> avaliar a viabilidade financeira dos 
investimentos: 
 
 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) 
Comparação entre Fluxo de Caixa X Retornos esperados, antes de tomar um decisão 
Avalia o valor atual do fluxo de caixa de um projeto de investimento. Todos os valores são trazidos para data 
presente, por meio de uma txa de desconto chamada TAXA DE ATRATIVIDADE. 
Fórmula do VPL = Rc0 + 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onde: Fc0 ou I = investimento realizado, está no tempo 0 (ZERO) por ser desembolso. FCn = fluxos de caixa 
líquido, esperados como retorno do investimento, portanto, uma entrada. I = taxa de 
desconto ou taxa de atratividade, a qual permite trazer o Fluxo de caixa a valor 
presente. 
Uma empresa pretende investir em um projeto o valor de $55.000,00, que 
deverão proporcionar receitas líquidas a partir de 2009 conforme tabela a seguir: 
Administração financeira_Pag. 3 
f CLEAR reg 
55000 CHS g Cfo 
15500 g CFj 
18800 g Cfj 
17200 g Cfj 
17200 g Cfj 
17200 g CFj 
22500 g Cfj 
RCL n (aqui vai aparecer no visor o número 6, pois são 6 valores no 
fluxo de caixa) 
21 i (lembre-se que a taxa i é 21%) 
f NPV (teclar f e em seguida NPV) 
Aparecerá no visor da calculadora o valor 2.183,9868 
 
Usando a calculadora financeira HP 12C, a sequência de 
comandos seria: 
1500 CHS g CFo 
200 g CFj 
350 g CFj 
450 g CFj 
550 g CFj 
10i 
F NPV >> -315,17 >> Neste caso, o VPL foi negativo. Desta 
forma o projeto de investimento deverá ser rejeitado 
 
Sabendo-se que o valor de revenda dos equipamentos no ano 2010 é estimado em US$9000,00 e que a taxa de 
retorno esperada é =21% a. a., pede-se analisar se o investimento planejado é rentável. 
Co (Investimento Inicial) = 55.000,00 
C1 (2009, ano 1) = 15.500 ; C2 (2010, ano2)= 18.800,00 ; C3 = C4 = C5 = 17.200 ; C6 = 22.500 (soma 13.500 do ano + 
9000 preço de revenda) 
Taxa de Juros a 21% a.a. = 
 
 
 -> 1 + 0,21 = 1,21 
Substituindo: 
VPL = VP – Co = 
 
 
 + 
 
 
 + 
 
 
 + 
 
 
 + 
 
 
 + 
 
 
 + 
 
 
 - 55.000 = 12809,92 + 12840,65 + 9708,95+ 8023,93 + 
6631,34 + 7169,19 - 55000 = + 2183,98. 
Valor Positivo >> investimento rentável, a tx efetiva de retorno será 
superior a 21% a.a. 
Considerando um projeto da empresa Truke de mestre com 
Investimento Inicial de $ 1.500, fluxos de entrada de caixa de 200, 
350, 450, 550, sabendo que o custo de capital é de 10%, e que o 
tempo que a empresa estipulou para recuperar o investimento é de 2 e 
5 meses, pede-se: Determine o VPL. 
I - 200,00 II - 350,00 III - 450,00 IV - 550,00 
 i= = 0,1 
VPL = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 = 198,01\ 343,10 436,76 528,53 = 1.506,40 
 
Neste caso, o VPL foi negativo. Desta forma o projeto de investimento deverá ser 
rejeitado 
 
E se mudarmos a taxa de retorno do problema anterior para uma 
taxa de retorno esperada igual a 25% a. a. Quanto seria? 
 
 
PRAZO DE RETORNO DE INVESTIMENTO (PAYBACK) 
É onde encontramos a resposta de quanto tempo precisamos para recuperar o capital que foi investido: Meses, 
anos, dias. 
 
Payback Simples: é o tempo necessário para a recuperação do investimento 
 
Ex: Investimento de Capital 1000,00 p/ empresa que tem Fluxo de Caixa Anual de 350,00. Qual o tempo de recuperação do 
Investimento? 
Se as entradas de caixa forem iguais, divide o valor do investimento 1.000,00 pelo valor das entradas 350,00 = 
 
 
 
Então o resultado é 2,86 anos, ou seja, maior que dois anos e menor do que 3 anos. Para um resultado mais 
preciso, o tempo de recuperação do capital de $1000,00 será em: 2 anos, 10 meses e 10 dias. 
MELHOR INVESTIMENTO = RECUPERAÇÃO EM MENOR TEMPO 
 
Se o mesmo investimento de 1000,00, tiver entradas variáveis de caixa: 
 Ano 1: R$ 300,00 Ano 2: R$ 250,00 Ano 3: R$ 350,00 Ano 4: R$ 300,00 Ano 4: R$ 400,00 
 
Administração financeira_Pag. 4 
Nos 3 primeiros anos ele recuperou 900,00, acrescentando o Ano 4 ultrapassa o investimento de 1000,00, então 
divide o que falta, ou seja, 100,00 e divide 
O capital investido é de R$ 1000,00  Nos três primeiros anos ele recupera $900,00. 
Se adicionar o 4 anos o valor ultrapassará o valor do capital. Sendo assim, vamos fazer diferente. 
 
Como já sabemos que em 3 anos temos $900,00, só faltam $ 100,00, mas no quarto ano o valor ultrapassa. Então 
vamos dividir o que falta ($100,00) pelo total do ano 4 que é 300,00 >> 
 
 
 , 
Se multiplicar esse resultado por 12 meses (1 ano) 0,33333 x 12 = 4, ou seja, 4 meses é o tempo que falta para 
completar o investimento: 3 anos = 900,00 + 4 meses = 1000,00 recuperação do capital investido. 
 
CRITÉRIOS p/ tomada de decisão: período de payback DEVE SER menor que o período máximo aceitável de 
recuperação >> dentro desses conformes o projeto será aceito. 
 
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR), mede o retorno do investimento. 
 
Taxa média periódica de retorno é a rentabilidade do projeto, ou seja, é o período suficiente para repor, de forma 
integral e exata o investimento realizado. 
 
Taxa Interna de Retorno > entradas e saídas de caixa são iguais, ou seja, após ter descontado as entradas do caixa 
tb encontramos o valor do investimento, VPL é = 0 
 
O cálculo da TIR dá um pouco mais de trabalho, já que podemos calcular através de tentativas, mas para evitar 
perda de tempo, podemos utilizar a calculadora financeira. 
Capital Investido 1000,00 
Fluxo de Caixa Anual: 
 
Qual a TIR deste projeto? 
 
Zero = -1000,00 + 220 (1+TIR)1 + 605 ( 1+TIR)2 +399,30 (1+ TIR)3 
Zero= -1000,00 + 220 (1,10) + 605 (1,10)2 + 399,30 ( 1,10)3 
A TIR = 7,56% >> VPL é descontado na mesma taxa de atratividade (7,56%) >> VPL é igual a zero. Então seu 
resultado é INDIFERENTE. 
 
Não esqueça!! A TIR é a taxa que 
 
Retornando todas as parcelas (entradas e saídas) de um fluxo de caixa para o “momento zero” (hoje) e igualando 
ao valor presente. A equação que nos dá a taxa interna de retorno é a seguinte: CF0 =
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A solução algébrica desse tipo de cálculo é bastante trabalhosa. Perceba que a solução da incógnita ( i ) só será 
possível por tentativa e erro. Faríamos a substituição dos termos e, por meio de tentativas, iríamos nos aproximando da 
taxa ( i ). 
 
Um investidor recebeu uma proposta para entrar como sócio numa empresa que fez a seguinte previsão de lucro: 
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 
5.700 6.300 7.200 7.200 
Saída Entrada Entrada Entrada 
20.000 Sabendo que o capital investido p/ ele seria 20.000, calcule TIR 
 
Usando a calculadora HP-12C, a sequência de comandos seria: 
f CLX >> 20.000,00 CHS g CF0 (armazena o capital investido com sinal negativo, pois é um desembolso para o 
investidor) >> 5.700,00 g CFj (valor da parcela – entrada de caixa) >> 6.300,00 g CFj (valor da parcela – entrada de 
ANO 1: R$ 220,00 ANO 2: R$ 605,00 ANO 3: R$ 339,30 
Administração financeira_Pag. 5 
caixa) >> 7.200,00 g CFj (valor da parcela – entrada de caixa) >> 2 g Nj ( número de vezes que a parcela anterior 
ocorre) >> f IRR (nos traz a Taxa Interna de Retorno) = 11,57% a.m 
 
Como a TIR MAIOR QUE 1 deve-se aceitar o projeto 
Obs.: A taxa encontrada foi a mensal, pois informamos os valores das parcelas em períodos mensais. 
 
g CFj (valor da parcela – entrada de caixa) 
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 
100,00 200,00 300,00 7.200 
Saída Entrada Entrada Entrada 
435,00 calcule TIR 
 
435,44 CHS g CF0 >> 100 g CFJ >> 200 g CFJ >> 300 g CFJ >> f IRR = 15% 
 
TRI MAIOR Tx Atratividade = Aceita Projeto de Investimento 
TRI MENOR Tx Atratividade = Rejeita 
TRI IGUAL Tx Atratividade = Valor do VLP é Zero > Indiferente 
 
VPL x TIR 
A exclusividade do projeto ocorre ao mesmo tempo e há relacionamento desse capital. Então a empresa deve 
determinar qual é a melhor opção financeira. Devemos aplicar um dos dois ou até mesmo os dois tipos de cálculos. A causa 
mais conflitante é o reinvestimento de entrada de caixa intermediário (qdo entrada é realizada ao término do projeto). 
VPL: entradas intermediárias são reaplicadas ao custo de capital. 
TRI: entradas intermediárias são aplicadas a uma taxa igual à TIR do projeto. 
 
VPL x TIR: Considerando um projeto da empresa Truke de mestre, com Investimento Inicial de $ 1.500, fluxos de 
entrada de caixa de 200, 350, 450, 550, sabendo que o custo de capital é de 10%. 
Determine o VPL: 
1500 CHS g CFo >> 200 g CFj >> 350 g CFj >> 450 g CFj >> 550 g CFj >> 10 i >> F NPV = -315,17 
 
Determine a TIR: 
1500 CHS g CFo >> 200 g CFj >> 350 g CFj >> 450 g CFj >> 550 g CFj >> F IRR = 1,15 
 
VPL é negativo >> projeto será rejeitado por este método 
TIR >> resultado menor (1,55) do que a taxa de atratividade (10%) > rejeição do projeto. 
 
O diretor da Toalhas Joinville Ltda. deseja substituir uma empacotadora mecânica por outra eletrônica. Existem três 
empacotadoras candidatas. Apesar do investimento inicial ser o mesmo para todas as máquinas, a magnitude e a época 
de ocorrência dos fluxos de caixa intermediários diferem. O quadro e os perfis de Valor Presente Líquido (VPL) sintetizam os 
resultados encontrados: 
 Sabendo que o custo de oportunidade é de 11% ao 
ano, quais Empacotadora(s) deve(m) ser escolhidas? 
 
As três empacotadoras seriam escolhidas, pois possuem um TIR superior ao custo de oportunidade. 
 
 
Aula 3 
Risco X Retorno 
 
RISCO é a possibilidade de perda financeira >> Incerteza sobre o futuro do investimento >> variação das taxas de 
retorno do investimento >> são os resultadosPositivou ou negativo. 
Geralmente existe uma insegurança ao risco, por isso, prefere-se uma taxa mais aceitável . Conhecer a relevância do 
risco e do retorno é muito importante. Quanto mais certeza sobre o retorno do investimento menor será o risco. 
 
Exemplo: Existem vários produtos financeiros p/ investimento: poupança, CDB, Fundos de Investimentos, Ações... 
Alguns remuneram com taxas PRÉ-fixadas, ou seja, no contrato existe a informação do valor que vai resgatar no 
vencimento. Outras remuneram com taxas variáveis, ou seja, incertas. No CDB, por exemplo, vencimento p/ 30 dias e 
Empacotadoras TIR (%) 
X 18 
Y 23 
Z 27 
Administração financeira_Pag. 6 
rendimento de 1%, o investimento terá exatamente o valor esperado >> Estes são investimentos de BAIXO RISCO pq há 
certeza no valor do rendimento. 
Investimento no Mercado de Ações >> RISCO ALTO 
Ex: Adquirir ações por 10,00 e vender por 11,00 >> ganho de 10% por cota MAS se ao invés disso houvesse uma 
queda para 8,00 >> perda de 10% por cota. 
RISCOS DE MERCADO: 
 Risco Operacional – Importante p/ gerentes 
 Risco Financeiro - Importante para os administradores financeiros. 
 Riscos de Variação de Taxa de Juros, Liquidez e Mercado - Mais específicos e importantes para acionistas. 
 Riscos de Eventos, câmbio e poder aquisitivo - Importantes para empresas e acionistas. 
 
 Riscos Específicos da Empresa 
Risco de Poder Aquisitivo – previsão dos fluxos de caixa operacionais X obrigações financeiras com encargos fixo >> 
quando a risco de empresa não conseguir cobrir seus custos de operação. O grau de risco é determinado pela estabilidade 
das receitas da empresa (fixos) e pela estrutura de seus custos operacionais (variáveis). 
 
 Risco Específico dos Acionistas 
Risco de taxa de juros – variações das taxas de juros podem afetar negativamente o valor de um investimento. Se a tx 
de juros SUBIR: perde valor e se a taxa CAIR: ganha valor 
 
Risco de Liquidez – A liquidez pode ser afetada pelo porte e pela profundidade do mercado, então corre um risco de que 
um ativo não possa ser liquidado com facilidade a um preço razoável. 
 
Risco de Mercado – são as reações do ativo > valorizar ou desvalorizar > conforme comportamento de mercado 
(fatores econômicos/ políticos e sociais). 
 
Risco do evento – situação inesperada traz impacto negativo sobre o valor da empresa ou um ativo específico. Ex: 
governo manda recolher do mercado um medicamento popular, costumam afetar somente um pequeno grupo de empresas 
ou ativos. 
 
Risco de câmbio – impacto negativo causado das variações das taxas de câmbio sobre os fluxos de caixas futuros. MAIOR 
a possibilidade de flutuações cambiais indesejáveis, MAIOR o risco dos fluxos de caixa e MENOR valor da empresa / ativo. 
 
Risco de poder aquisitivo - A possibilidade de que inflação ou deflação na economia afete negativamente os fluxos de 
caixa e o valor da empresa/ativo. BAIXO RISCO: fluxos de caixa empresa/ativo variam junto c/ os níveis gerais de preços. 
ALTO RISCO: fluxo de caixa não acompanha as variações dos níveis gerais de preços. 
 
Risco de tributação – quando mudanças na legislação tributária podem variar os valores de fluxos de caixa 
empresa/ativo. Quanto mais sensível as variações tributárias maior é o risco. 
 
RETORNO: são os ganhos ou prejuízos resultantes do investimento durante um intervalo de tempo. O retorno é variação 
do capital investido (inicial) + fluxo de caixa gerado durante o período (final). Calculo do retorno: 
 
 
 
 Kt = Tx de retorno exigida ou esperada / Pt = valor do ativo no tempo t / Pt – 1 = Valor do ativo no tempo t-1 / C = fluxo 
de caixa do investimento no período de t-1 até t 
 
Retorno Realizado: Exige que o ativo seja comprado e vendido durante o período de tempo em que o retorno é 
medido. 
Retorno Não Realizado: poderia ter sido realizado se o ativo tivesse sido comprado e vendido durante o período de 
tempo em que o retorno foi medido. 
 
Administração financeira_Pag. 7 
Ex 1: No ano passado, um investimento teve um valor de mercado de R$ 30.000, gerando um fluxo de caixa durante 
esse ano de R$ 2.500. Considerando-se que o atual valor de mercado do investimento é de R$ 31.000, qual a taxa de 
retorno do investimento? 
 
 
 = 11,67% 
 
Ex 2: Consideremos que um investidor aplicou seus recursos na bolsa de valores no inicio de determinado ano. Investiu $ 
50 mil em ações da empresa X e $ 30 mil em ações da empresa Y. No final do ano, as ações da empresa X estavam cotadas 
em $ 55 mil e as ações da empresa Y $30 mil. Durante o ano, o investidor recebeu $ 3 mil de dividendos da empresa X e $ 
1.500,00 da empresa Y. Com o emprego da equação do retorno, tem-se: 
X >> 
 
 
 = 16% 
Y >> 
 
 
 = 5% 
Apesar da empresa X desembolsar um capital maior, apresenta um retorno de investimento maior, devido a 
valorização da ação e o rendimento do dividendo. 
A empresa Y não teve valorização no valor da ação e dividendo não foi suficiente p/ apresentar um retorno suficiente. 
 
Relação Risco x Retorno: retorno de um investimento apresentará um risco. Não tem como desprezar uma hipótese da 
outra. 
Brasileiros tem aversão ao risco e preferem investimentos de baixo risco (poupança, CDB) do de alto risco (investir em 
ações) 
Níveis de Risco 
 Administrador avesso ao risco o retorno aumenta quando o risco aumenta. Pelo medo do risco, exige um 
retorno esperado mais alto p/ compensar o alto risco. >> mais comum ser conservadores 
 Administrador Propenso ao Risco: retorno exigido cai se o risco aumenta. Disposto a correr riscos, abre mão de 
algum retorno p/ assumir maiores riscos >> comportamento mais arrojado e agressivo podem não trazer benefícios 
 
Analise de sensibilidade, cria cenários/situações futuros diferentes não esperado pelo investidor mas om probabilidade 
de ocorrência, simula retornos e os do risco em cada um e dá suporte p/ tomar a melhor decisão. 
São considerados três cenários: 1. Otimistas 2. Mais provável 3. Pessimista 
O risco é medido pela amplitude dos retornos, subtraindo o resultado pessimista do resultado otimista. Quanto 
maior o resultado, maior será o RISCO do ativo. 
 
Relação Risco x Retorno 
Ex: A Cia. Tudo de Bom está considerando duas alternativas de investimento, para as quais fez as estimativas abaixo: A 
empresa Tudo de Bom apresentou dois ativos onde cada um deles exige um dispêndio inicial de 20.000,00. 
Estimativa pessimista e uma otimista para os retornos associados a 
cada investimento. 
Adm avesso a risco: escolheria ativo A ao invés do ativo B >> 
retorno mais provável de A = B, porém A tem menor risco (15%). 
 
Distribuição de probabilidades, possibilidade de um evento ocorrer. Visão mais qualitativa de risco de um ativo. 
 Ativo A Ativo B 
Investimento Inicial 20.000 20.000 
Taxa de Retorno 
Pessimista 15% 9% 
Mais Provável 17% 17% 
Otimista 19% 25% 
Amplitude 4% 16% 
Administração financeira_Pag. 8 
Ex: 70% de probabilidade de ocorrência = 7x em cada dez 
100% de ocorrência = certeza total 
0 = nunca ocorrem 
 
Uma distribuição de probabilidades é um modelo que associa a probabilidade aos eventos correspondentes. O 
gráfico mais utilizado é o de barras, mostra combinações limitadas de eventos x probabilidades. Distribuição contínua de 
probabilidades utilizada p/ grandes números de eventos. 
Exemplo: A Cia. Tudo de Bom está considerando duas alternativas de investimento, para as quais fez as estimativas abaixo: 
Indica que em suas estimativas passadas as probabilidades dos eventos pessimistas, mais prováveis e otimistas são de25%, 50% e 25% 
 
 
 
 
 
Exemplo 2: Uma avaliação das 
estimativas pessimistas, mais prováveis e otimistas dos resultados passados pela Companhia em estudo, indica que: 
25% >> ocorreu resultado pessimista 
50% >> resultado mais provável 
25% >> estimativa otimista 
A somo das probabilidades precisa igualar a 100%, devem basear em tds alternativas consideradas. 
 
Distribuição probabilística contínua para os ativos A e B. 
 
 
Valor esperado de retorno (K) multiplica expectativas de retorno X probabilidade = retorno esperado (retorno mais 
provável de um ativo, segue a fórmula: 
 , Kj = Valor do retorno na ocorrência J / Prj = probabilidade de ocorrência J / n = nº de 
ocorrências consideradas. 
 Probabilidades 
de Retorno 
Ativo A Ativo B 
Investimento Inicial 20.000 20.000 
Taxa de Retorno 
Pessimista 25% 15% 9% 
Mais Provável 50% 17% 17% 
Otimista 25% 19% 25% 
Amplitude 4% 16% 
 Probabilidades 
de Retorno 
Ativo A Ativo B 
Investimento Inicial 20.000 20.000 
Taxa de Retorno 
Pessimista 25% 15% 9% 
Mais Provável 50% 17% 17% 
Administração financeira_Pag. 9 
 
 
 
 
 
ATIVO A: > 
ATIVO B = > 
Apesar do possíveis retornos serem 17% dos ativos A e B >> que a amplitude do ativo A é menor, devido a isso a 
preferência a este ativo. 
Para resultados conhecidos e probabilidades iguais: 
 
 
 
Ativo A: 
 
 
 
Ativo B: 
 
 
 
 
Aula 4: Risco 
Desvio Padrão: dispersão dos retornos esperados em relação a média. A expressão do calculo do desvio- padrão dos 
retornos, σ é: 
 , e para os resultados conhecidos 
 
 Quanto maior o desvio padrão, mais alto é o risco. 
 
 
 
 
 
Sabemos que o valor do retorno esperado é de 17%. Sendo assim, vamos aplicar a expressão de desvio padrão 
(calculado com base nas informações anteriores - aula 3) 
 
Otimista 25% 19% 25% 
Amplitude 4% 16% 
 Probabilidades 
de Retorno 
Ativo A Ativo B 
Investimento Inicial 20.000 20.000 
Taxa de Retorno 
Pessimista 25% 15% 9% 
Mais Provável 50% 17% 17% 
Otimista 25% 19% 25% 
Amplitude 4% 16% 
Administração financeira_Pag. 10 
O desvio padrão do ativo A = 1,41% e o Ativo B = 32%. O MAIOR RISCO do ativo B está confirmado desde o cálculo 
de amplitude. 
Coeficiente de Variação (CV): 
 
 
 
O coeficiente de variação > compara os riscos com os retornos esperados diferentes. Quanto MAIOR o coeficiente, 
MAIOR o risco. Utilizando os dados da Cia Tudo e Bom, teremos: 
 
Ativo A) CV =
 
 
 = 0,0829411% Ativo B) CV =
 
 
 = 1,88235% 
 Ativo B >> Tem MAIOR coeficiente de variação, por isso, mais arriscado do que o A > confirmado o desvio padrão 
 
O CV tem mais utilidade quando ativos tem retornos esperados diferentes. O custo de oportunidade é utilizado 
pelos investidores no processo de escolha de determinada aplicação. 
Um investidor que possua $50 mil aplicados no mercado financeiro, com uma remuneração de 15% ao ano, caso 
ele não faça o investimento e reverta este capital para o seu próprio negocio e se ao final do período considerado o retorno 
seja menor do que o mercado oferece (15%). Se perder dinheiro, mas a taxa superar 15% terá ganho. 
 
Imagine um empregado que decide sair do emprego p/ abrir seu próprio negócio. Quando ele toma esta decisão 
deverá incluir no custo do empreendimento o salário que não receberá mais, pois sua remuneração seria o uso alternativo 
de sua mão de obra. 
 
Carteira de ativos 
Combina os ativos com objetivo de montar uma carteira de ativos eficientes, obtendo o maior retorno e o menor 
risco possível. A combinação é feita p/ correlações dos ativos. A administração do risco por diversificação dos investimentos 
compensa retornos dos ativos menores pelos ativos maiores. 
 
Retorno possível Menor risco possível 
Carteira Eficiente > ativos que tenham movimentos diferentes, sendo possível através correlação entre as 
taxas de retorno dos ativos. 
 
Correlação é usada p/ saber como retorno de um ativo se movimenta em relação a outro ou quando queremos 
saber se existe alguma relação entre, por exemplo, duas variáveis. O objetivo de correlacionar as carteiras eficientes é 
reduzir o risco geral, pq combina da melhor maneira ou adiciona ativos com correlação negativa. Se a correlação for 
positiva ativos oscilam no mesmo sentido. Se for negativa oscilam em sentido contrário. Se o valor for zero não há 
relação entre os ativos. 
Os dados devem ser interpretados antes de dizer que os eventos estão interconectados, mesmo quando ativos tem 
correlação próxima +1 ou -1. A especificidade de cada evento deve ser lembrada antes de relacionar causa e efeito entre 
eles. 
 
Coeficiente de Correlação Faixa de Retorno Faixa de Risco 
+1 (positiva perfeita) 
Entre retorno de dois ativos mantidos 
isoladamente 
Entre os riscos de dois ativos mantidos 
isoladamente 
O (ausência de correlação) 
Entre retornos de dois ativos mantidos 
isoladamente 
Entre os riscos do ativo mais arriscados e um 
valor menos que o risco do ativo menos 
arriscado porém maior que zero 
- 1 (negativamente perfeita) 
Entre retornos de dois ativos mantidos 
isoladamente 
Entre os riscos do ativo mais arriscado e 
zero. 
 
Carteira pouco diversificada, correlação próxima de +1, existe potencial de risco por não diversificação. 
 
O Quadro elaborado a seguir demonstra o retorno esperado da carteira formada com diferentes participações das 
ações A e B e o risco da carteira adotando-se coeficientes de correlação extremos (ρAB = +1 e ρAB = - 1). 
O risco da carteira (σp) foi calculado de acordo com o modelo de Markowitz, o qual leva em consideração o risco de 
cada ativo, sua participação na carteira e a correlação. 
Assim, para: WA = 80% e WB = 20% e ρAB = +1 
Administração financeira_Pag. 11 
 
 
Tipos de risco: 
Risco Total: 2 tipos de riscos > 1. Diversificável 2. Não- diversificável. 
O risco diversificável >> ou risco não sistemático representa a parte do risco a causas aleatórias: alterações ou 
problemas ao nível da gestão da empresa, greves ou modificações nos padrões de consumo relativos aos produtos da 
empresa. Podemos perceber que é fruto do erro de administração ou decisão empresarial e assim podem levar uma 
empresa a um estado de insolvência. Baixa produtividade, uma linha de produtos mal desenvolvida e ameaças da 
concorrência podem levar a empresa ao risco. 
O risco não diversificável > ou risco sistemático representa os riscos vindos dos fatores de mercado 
(macroeconômico, sociais e políticos) que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de diversificação, 
independe da ação ou vontade da empresa. Ele pode levar ao endividamento de uma empresa, e o risco não se dissolve. 
 
Coeficiente Beta: indica a variação do ativo, uma regressão aos retornos históricos das careteiras correlacionadas com os 
retornos históricos de mercado. Medida relativa de um risco não diversificável que vai indicar a variabilidade de retorno de 
um ativo em resposta a uma variação do retorno de mercado. O valor do coeficiente beta é obtido de dados de retorno 
históricos e podem ser positivos (mais comum) ou negativos, e variam entre 0,5 e 2,0. 
 
Tipos de Beta 
 
BETA DEFENSIVO: Beta menor que 1,0. Ex: imagine se o Ibovespa varia 5% durante a semana e o beta da ação varia 
0,75. Então teríamos: 5% X 0,75 = 3,75% está seria a variação da ação neste período.BETA AGRESSIVO: beta for maior do que 1,0 - Ex: imagine o IBOVESPA variando em 4% na semana e o valor do beta da 
ação em 1,80%, então teríamos: 7,2% esta seria a variação da ação. 
 
BETA NEUTRO: Se beta for igual a 1,0 a rentabilidade da ação acompanha o mesmo parâmetro do índice. 
 
A carteira de ativos do mercado > só riscos sistemáticos > coeficiente beta igual a 1 > Ações individuais é 
comparável ao da carteira de ativos do mercado. 
 
Coeficiente beta de uma ação = 1 > Retorno do Ativo = Retorno de Mercado. Seus retornos se movimentam na 
mesma direção da carteira de ativos do mercado, uma vez que seus respectivos riscos sistemáticos serão os mesmos. 
 
Coeficiente beta de uma ação < 1: Risco de um ativo = Retorno de um ativo livre de risco. Seus retornos 
esperados variam menos do que os da carteira de ativos do mercado, pois seu risco sistemático será menor que o da 
carteira. 
 
Coeficiente de uma ação > 1: Seus retornos esperados variarão mais do que a carteira de ativos do mercado, 
pois seu risco sistemático será maior que o da carteira. 
 
Ex1: De acordo com a expectativa de retorno para uma carteira composta pelas seguintes ações, nas proporções a seguir: 
Ação Carteira Beta 
Alfa 0,3 1,5 
Beta 0,5 1 
Gama 0,2 0,4 
 
 Coeficiente beta >> para medir o risco não diversificável. 
 
 
Quando o Beta é 1 (um), > retorno do ativo igual ao retorno de mercado. 
Administração financeira_Pag. 12 
Quando o Beta é nulo, > o risco de um ativo igual ao retorno de um ativo livre de risco. 
 
Ex 2: Uma empresa possui uma carteira composta por 40% de A, 35% de B e 25% de C. Dado o beta de A de 1,3, de B 0,5 
e de C 0,3. 
 
 
Aula 5: Modelo de formação de preços de ativos 
Modelo de Precificação de Ativos de Capital - CAPM 
 
O CAPM > demonstra a relação entre: 
Rentabilidade esperada de um ativo qualquer no mercado em equilíbrio X Risco não diversificável demonstrado pelo 
coeficiente beta 
A ideia é mostrar a variância* de retornos > à medida de risco apropriada. Mas só a variação que é não 
diversificável >> pode ser recompensada. Rendimento Esperado é a recompensa por essa aplicação. 
(*variável aleatória ) 
Através de uma estimativa Beta > CAPM > mede variância não diversificável. A variância mede a diferença 
entre os retornos efetivos e de ganhos esperados, demonstrando assim, os riscos existentes no investimento. Essa medida 
será capturada na distribuição de ganhos. O modelo CAPM depende de 3 fatores: 
 
1. Valor puro do dinheiro no tempo > Medido pelo retorno ou taxa livre de risco (Rf) > recompensa exigida por 
esperar pela devolução do dinheiro, sem assumir risco nenhum Ex: poupança 
 
2. Recompensa por assumir o risco não diversificável > prêmio por risco de mercado > Recompensa que o 
mercado oferece para se assumir um nível de risco. 
 
3. Nível de risco não diversificável > representado pelo Beta > reação da empresa em relação ao mercado > 
Retorno esperado de um título > contribuição dele ao rendimento esperado da carteira. 
 
COEFICIENTE BETA > medir retorno exigido pelo: 8 + [1,2 x (11 – 8)] = 8 + 
 
 Onde: kj = retorno exigido sobre o ativo j / RF = taxa de retorno livre de risco, medida, geralmente, pelo retorno de um 
título público / Bj = coeficiente beta (ou índice de risco não-diversificável para o ativo j / km = retorno de mercado 
(retorno sobre a carteira de ativos de mercado). 
 
Ex 1: A empresa SORTE S.A está em processo de crescimento e deseja determinar o retorno exigido de um ativo X com 
beta igual a 1,2 . A taxa de juros livre de risco é 8% ; o retorno da carteira de mercado é 11%. 
 RF = 8% / bj = 1,2 / Km = 11% 
 
 
 
 
 % 
 
 
Prêmio de risco do mercado de 3% ( 11%-8%), quando ajustado pelo indicador de risco ( beta) do ativo 1,2, resulta em 
um prêmio por risco de 3,6% [1,2 x 3%] . Esse premio de risco adicionado a taxa livre de risco de 8% , produz um 
retorno exigido de 11,6%. 
Prêmios por risco = rendimento de um investimento arriscado (KM) - investimento seguro (RF) 
 
Ex 2: Conforme a expectativa de retorno para uma carteira composta pelas seguintes ações nas seguintes proporções. 
Considerando o Beta de Carteira, qual Será o Retorno da Carteira dado prêmio por risco de 5% e retorno livre de risco de 
6,5%? 
Ação Participação de Carteira Beta 
Alfa 0,3 1,5 
Beta 0,5 1,0 
Gama 0,2 0,4 
 
Administração financeira_Pag. 13 
1º Encontre o Beta: = 
2º Retorno da Carteira: 
 
Linha de Mercado de Títulos (LMT ou SML) > CAMP é representado graficamente. Uma linha que reflete o 
retorno exigido no mercado p/ cada nível de beta (risco não diversificável). A relação entre risco X retorno é 
representada pela SML 
A taxa livre de risco seja 5%, e o mercado de ações global 
produzirá uma taxa de retorno de 12,5% no próximo ano. A empresa 
possui um beta de carteira no valor de 1,7. Utilizando a formula do 
modelo CAPM teremos: 
 Kj = 5% + [ 1,7x (12,5% - 
5%)] >> Kj = 17,75% 
Se você fizer um gráfico desta situação, ele se parecerá com isto: 
 
Linha de mercado de títulos não permanece estável, com o tempo os deslocamentos podem alterar o retorno 
exigido. Causas dessa mudanças podem ser expectativa de inflação e aversão aos risco. 
 
Capital: demonstra os fundos de longo prazo de uma empresa. Balanço Patrimonial (BP), capital é Passivo e se divide 
em Capital Próprio e Capital de Terceiros. 
 Capital Próprio: dinheiro do(s) proprietário(s) 
 Capital de Terceiros: dinheiro de empréstimos e financiamentos p/ investir no patrimônio ou abrir um negócio. Água 
luz, mercadorias tb são. Tudo que é utilizado primeiro para depois ser liquidado será considerado capital de terceiros. 
 
Ambos são importantes para uma empresa ou para quem a administre. 
Saber o melhor momento p/ adquirir um empréstimo ou p/ usar o próprio capital. Numa boa negociação o 
capital de terceiros pode ser uma boa escolha, taxa de juros compensatória ou a finalidade do uso desse capital. Se uso for 
para pagamento de dividas não é uma boa opção, já que estará fazendo divida para saldar dividas. Mas quando o 
empréstimo ou financiamento será utilizado para ampliar o negócio, adquirir bens que incorporarão o patrimônio e haverá 
retorno > lucro/riqueza. 
 
Outras Fontes de Capital 
 Fontes de capital - Adição de capital social / Maior prazo nas compras com fornecedores / Sócio acionistas. / 
Obtenção de recursos no sistema financeiro. 
 
 Fontes de financiamento em curto prazo Com e sem garantias: Empréstimos com garantia / Caução de duplicatas a 
receber / Factoring de duplicatas a receber / Empréstimo com alienação de estoques / Empréstimo com certificado de 
armazenagem 
 
 Fontes de financiamento a longo prazo – Empréstimos / Debênture: com garantia e sem garantia / Ações. 
 
 
Custo de capital: taxa retorno exigido pelo investidor de capital nos projetos em que investe para manter o valor de 
mercado de sua ação (ativo). Será estimado em um momento específico, refletindo o custo médio de fundos em longo 
prazo em uma data futura. 
 
Ex: Se uma empresa opta p/ recursos de terceiros. 
 
As principais fontes de custo de capital 
 As fontes de fundo podem ser representadas em quatro: 
 Capital de terceirosa longo prazo. 
 Emissão de ações preferenciais. 
 Emissão de ações ordinárias. 
 Retenção de lucros. 
 
 
Administração financeira_Pag. 14 
Custo de capital de terceiros é formado por empréstimos e financiamentos contraídos em instituições financeiras e 
pelas obrigações emitidas pelas empresas, tais como as debêntures. 
 
As debêntures são valores mobiliários ativos emitidos por ações, de capital aberto ou fechado. 
 
Custo de capital de terceiros em longo prazo ( ki) é o custo após o imposto de renda, hoje de levantar recursos 
emprestados a longo prazo. 
 
Os juros pagos às fontes de capital de terceiros são deduzidas da base de calculo do imposto de renda, o que torna 
o custo destas fonte menor que nos juros contratuais correspondentes. 
 
 
 
 
 
Ex: A empresa Monta TUDO tenha em sua estrutura de capital, $200 mil de empréstimos, com juros de 20% ao ano, e a 
empresa TOPA TUDO, seja totalmente financiada com capital próprio. 
 
DRE Monta TUDO 
(capital de terceiros) 
Topa TUDO 
(capital próprio) 
Lucro Operacional ou Lajir $ 500.000,00 $ 500.000,00 
(-) Despesas com juros $ 40.000,00 (200 mil x 40%) $ 0,00 
(=) Lucro antes do imposto de renda $460.000,00 $ 500.000,00 
(-) IR (40%) $184.000,00 $200.000,00 
 (=) Lucro líquido $276.000,00 $300.000,00 
 
A despesa com juros da empresa TOPA TUDO REDUZIRAM EM R$ 40 mil o lucro antes do IR (lair) e 
proporcionou $ 10 mil a menos no valor do IR. Diante deste resultado chegamos a conclusão que as despesas com lucros 
liquidas totalizaram $ 24mil para a empresa MONTA TUDO. Vamos provar calculando? 
 
 
 
 
Assim, podemos perceber que as despesas com os juros liquidas da empresa Monta tudo representam uma taxa 
efetiva de 12% ao ano ( $ 24.000,00 / $ 200.000,00). Essa taxa corresponde ao custo do empréstimo e pode ser calculada 
com a seguinte formula: 
 
Ke = j x ( 1- IR) 
Ke = custo do empréstimo ( taxa efetiva) 
J = taxa de juros contratada 
IR = alíquota do IR 
A empresa monta tudo terá o seguinte custo com o empréstimo: 
 
 
A empresa GINGA paga juros, R$ 200.000,00 ao ano, sobre um empréstimo de R$ 1.000.000,00. Calcule o seu custo de 
capital de terceiros, sabendo-se que o IR é de 25%. 
 
 
 
 
>> 
 
 
 >> 
 
 
= 0,15 ou 15% 
 
Custo das debêntures: emitir debêntures ela assume os encargos relativos a operações desse tipo. Este tipo pode ser 
negociado com ágio ou deságio, ou seja, podem ser vendidos com valores superiores ou inferiores, em relação ao valor 
nominal. 
 
Para determinar o custo dessa fonte de financiamento, é necessário elaborar o fluxo de caixa. 
Valor Nominal 100.000,00 
(-) Deságio (2.000,00) 
(-) Encargos (4.000,00) 
Administração financeira_Pag. 15 
Imagine que a Empresa Topa tudo tenha emitido debêntures nas seguintes 
condições: 
A empresa possui um prazo para resgate de quatro anos. A taxa de juros de 20% ao ano, pagos anualmente. 
Alíquota do IR da empresa de 40%. 
O custo que as debêntures apresentam (Kd), é determinado pela TIR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 6 - Custo médio ponderado de capital e custo marginal de capital 
 
Ação Preferencial (PN): ação que oferece dividendo e/ou, no caso de dissolução da empresa no reembolso de capital. 
Geralmente não permite voto em assembleia e nem participação na administração. Porém, tem preferência de receber os 
dividendos antes dos outros acionistas ordinárias. Para calcular o custo as ações: 
 
 
 
 Po = Preço corrente da ação > D1= dividendo por ação esperado Ao final do ano 1 > k= taxa de desconto compatível 
ao risco assumido pelos fornecedores de capital próprio, na qual para as ações ordinárias usa-se Ko, e para ações 
preferenciais usa-se Kp > g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos das ações 
 
Para determinação da taxa de desconto: 
 
 
: 
/ 
Ex: A Invetest S.A. possui uma taxa de capital próprio de 14%. A taxa de crescimento da ação é de 8% e o valor do 
último dividendo pago foi de $ 4,50. Calcular o preço atual da ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma ação preferencial da Cia. Invetest tem um dividendo de $ 100, um preço de emissão de $ 1200 e incorre em 
um custo de emissão de $ 4 por ação. Calcule o seu custo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma ação ordinária da Cia. Invetest tem um dividendo de $ 2,25 por ação. Esta ação tem sido cotada por $15,00 
cada, e apresenta uma taxa de crescimento de 3%. Calcule o seu custo. 
 
 
 
 
 + 3% = 0,18 0u 18% 
 
Custo de Novas Ações: sociedade anônima de capital aberto pode subscrever, ou seja, emitir ações. E para 
determinar os custo/gastos com emissão utilizamos a seguinte fórmula: 
 
 
 
 
 
(=) Valor Líquido recebido 94.000,00 
Administração financeira_Pag. 16 
K= custos de novas ações / Ko= custos de novas ações ordinárias / Kp= custos de novas ações preferenciais / D1 = 
dividendo por ação esperado ao final do ano 1 / VL = Valor líquido recebido pela venda da nova ação / g = taxa anula 
esperada de crescimento dos dividendos 
 
Ex: Imagine que a empresa TOPA TUDO S.A. pretenda lançar novas ações ordinárias, que terão o valor de 
emissão de $ 15,00, cada. 
Haverá um deságio de R$ 0,80 por ação, e estima-se que o total de gastos com a colocação no mercado seja 
de $ 0,55 por ação. O dividendo previsto para o próximo ano é de $ 3,00 por ação e os dividendos distribuídos 
pela empresa têm crescido à taxa média anual de 3,5% nos últimos anos. Desta forma, o valor líquido recebido de 
cada ação será de: R$ 13,65 (15,00-0.80 – 0,55). 
 
 
 
 
 
 
Custo médio ponderado de capital (CMPC) ou WACC >> custo dos financiamentos em longo prazo da 
empresa - custo de capital. Média dos custos das fontes de capital (próprio e de terceiros), ponderados pela participação 
relativa de cada uma delas na estrutura do capital da empresa. Reflete o custo médio futuro de fundos esperado a longo 
prazo. Multiplica o custo específico de cada modalidade de financiamento por sua proporção na estrutura de capital da 
empresa e somam-se com os valores ponderados. 
 
 
Ki: Custo de capital de terceiros, de longo prazo, na estrutura do capital / Wi: Proporção de capital de terceiros de longo 
prazo na estrutura do capital / Kp: Custo das ações preferenciais / Wp: proporção de ações preferenciais na estrutura de 
capital / Ks: Custo do capital próprio na estrutura de capital / Ws: proporção de capital próprio na estrutura de capital / g 
= taxa anula esperada de crescimento dos dividendos 
 
Balanço Patrimonial: Custo da dívida de curto prazo: 7% aa / Custo da dívida de longo prazo: 9,2% aa; / Custo das 
debêntures: 10,1% aa; / Custo das ações preferenciais (Kp): 14% aa; / Custo do capital ordinário (Ks): 16% aa; / 
Alíquota do IR: 40%. 
Estruturas de Dívidas 
Tipo de Dívida Valor Custo (K) Peso (w) 
Curto Prazo 24.000 7,0% 26,4% 
Longo Prazo 55.000 9,2% 60,4% 
Debêntures 12.000 10,1% 13,2% 
TOTAL DAS DÍVIDAS 91.000 8,7% 100% 
Existem 3 tipos de dívidas comcustos distintos. Calculo Custo da Dívida : 
 
 8,7 
 
Total das Dívidas: 91.000 e Custo Médio 8,7 
 
A estrutura de capital resumida, bem como o CMPC associado (destacado em amarelo), podem ser vistos abaixo. 
Estrutura de Capital 
Tipo de Fonte de Capital Valor Custo (K) Peso (W) 
Dívida 91.000 8,7% 36,3% 
Ações Preferenciais 45.000 14,0% 18,0% 
Capital Ordinário 114.500 16,0% 45,7% 
Capital Total Investido 250.500 11,7% 100% 
Dividindo o valor total a dívida 91.000 p/ Total de Capital Investido 250.500 = peso/proporção dívida na estrutura de 
capitais: 
 
 
 
 
Calcular CMPC > considerar alíquota de 40% IR 
Administração financeira_Pag. 17 
O fator (1-T) que multiplica Kd x Wd representa o benefício fiscal da dívida, T é a alíquota do IR. Assim, o custo 
efetivo da dívida p/ empresa é menor que o custo contratado junto ao credor, que deduz os juros da base de calculo 
do IR. 
 
 11,7% 
 
A empresa TUDO DOCE apresenta a estrutura de capital abaixo: 
 Valor Contábil Proporção % Custo (K) % 
Elegível de Longo Prazo 
Debêntures 
Empréstimos 100.000 13,33 14,06 
Patrimônio Líquido 200.000 26,67 14,61 
Ações ON* 300.000 40,00 18,50 
Ações PN** 150.000 20,00 16,50 
Total 750.000 100,00 
 
O custo de capital 16,86% considera os recursos de longo prazo captados no ano passado e avaliado pelos 
atuais valores de mercado. As mudanças ocorridas passam a ser consideradas atualizando o custo. Acredita que o valor 
da empresa é MAXIMIZADO quando custo de capital é MINIMIZADO. Ótima estrutura de capital: Substitui o 
capital próprio por capital de terceiros se for mais barato e assim reduz o CMPC. 
Imagine que um administrador financeiro da empresa TUDO DOCE S.A. elaborou uma simulação dos custos de 
capital da empresa, conforme o quadro a seguir: 
 
Estrutura Capital de Terceiros Capital Próprio CMPC 
 R$ Ki R$ Ks 
1 R$100.000 10,0% 900.000 23,0% 21,70% 
2 R$200.000 10,0% 800.00 22,0% 19,60% 
3 R$300.000 11,0% 700.000 21,5% 18,35% 
4 R$ 400.000 12,5% 600.000 21,5% 17,90% 
5 R$500.000 15,0% 500.000 23,0% 19,00% 
6 R$600.000 18,0% 400.000 26,0% 21,20% 
7 R$ 700.000 22,0% 300.000 30,0% 24,40% 
 
O Administrador desenvolveu 7 simulações: nº foi a que apresentou menor CMPC >> Estrutura Ótima de Capital 
 
Máximo Valor da Empresa >> faixa de estrutura ótima de capital é quando o endividamento encontra-se 
reduzido >> ALAVANCAGEM do capital próprio, empresa trabalha com seus próprios recursos. 
 
CUSTO MARGINAL PONDERADO DE CAPITAL (CMgPC) 
Quando a empresa planeja investir em novos ativos imobilizados o administrador deve escolher quais as fontes de captação 
de recursos necessárias. A melhor opção é aquela de menor custo de capital p/ financiar projetos. Para isso é utilizado o 
CMgPC. Porém, o mais importante é que dependendo do volume de capital que a empresa deseja levantar ocorre variação 
no custo marginal. Então, ele nada mais é que CMPC combinado com unidade monetária do total do novo financiamento. 
 
Para encontrar o CMgPC >> primeiro deve encontrar o seu ponto de quebra > RUPTURA 
 
 
 
 
PQi = ponto de ruptura para o financiamento i | VFi = total de fundos disponíveis da fonte de financiamento i a um 
dado custo. | Wi = peso da estrutura de capital - histórica ou meta - para a fonte de financiamento i. 
 
Quando a empresa exaurir seus lucros retidos disponíveis de R$ 300.000,00 (kr = 13 %), terá que usar um novo 
financiamento de ações ordinárias mais dispendioso (kn = 14% ) para suprir as necessidades do seu capital próprio. Além 
disso, a empresa espera emprestar somente R$ 400.000,00 a um custo de 5,6 %; Um empréstimo adicional terá um custo 
após o IR de 8,4 %. Assim sendo, existem dois pontos de ruptura: 
Administração financeira_Pag. 18 
Lucros retidos de R$ 300.000,00 e que custam 13 %, forem exauridos 
Quando empréstimo a longo prazo, R$ 400000,00, que custa 5,6%, for exaurido: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No momento que a empresa dispõe de certas oportunidades de investimento > Escala de oportunidades de investimento 
(POI). Oportunidades diferem de acordo: tamanho do investimento antecipado, risco e retorno. CMPC não é 
aplicável investimento com riscos variável. 
A POI da empresa é mostrar as possibilidades desde o melhor investimento, retornos mais altos até os piores e retornos 
mais baixos. 
Aumento do montante de recursos disponíveis p/ investimentos da empresa em projetos de capital diminui o 
retorno (TIR) sobre projetos. Considerando, que o primeiro projeto aceito terá retorno mais elevado, o segundo é o 
próximo com retorno mais elevado e assim por diante >> o retorno de investimento diminui à medida que os 
projetos adicionados forem aceitos 
 
Suponhamos que uma empresa disponha das seguintes oportunidades de investimento: 
INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS 
PROJETO TIR INICIAL ACUMULADO 
A 13,0% $1.000,00 $1.000,00 
B 12,0% $1.000,00 $2.000,00 
C 11,5% $1.000,00 $3.000,00 
D 11,0% $1.000,00 $4.000,00 
E 10,0% $1.000,00 $5.000,00 
 
 
 
Aula 7 - Capital de Giro 
 
Balanço Patrimonial (BP): é uma das principais demonstrações contábeis. > pode observar a saúde financeira da 
empresa. Evidência: 
1. Ativo: São os Bens e direitos da entidade 
2. Passivo: São as obrigações 
3. Patrimônio Liquido: Diferença Ativo X Passivo 
O lançamento de uma conta é chamado débito (razonete esquerdo) ou crédito (razonete direito). 
Método das partidas dobradas: para cada crédito existe um débito de igual valor. Valores debitados = creditados. 
Administração financeira_Pag. 19 
Capital de Giro: montante de recursos que empresa precisa desembolsar antes das vendas de seus 
produtos/serviços. Gerenciá-lo reflete como está a empresa demonstrando a capacidade p/ liquidar obrigações em dia e 
gerar retorno aos acionistas. Falta de capital (descapitalização) não consegue quitar seus compromissos. A empresa 
começa com Capital Social (capital dos sócios que formam a empresa), uma parte vai p/ investimentos fixos > ativo 
imobilizado. Outra parte vai p/ estoques, caixa e banco. Quando as vendas são à vistas = entrada no caixa; vendas à prazo: 
duplicatas à receber. 
O conceito do capital de giro envolve os ciclos: operacional e financeiro. É administrado através das decisões 
sobre a movimentação dos sobre ativos e passivos circulantes pelo adm financeiro. Através disso, reconhece se a empresa 
tem liquidez (consegue saldar dívidas) ou não. Saldo disponível como dinheiro disponível em caixa, banco e aplicações 
de títulos de alta liquidez, considera que há disponibilidade no BP. Quanto maior for o montante investido nessas contas 
maior é a liquidez e menor risco de inadimplência. 
Fontes de Recursos do BP: 
 Fontes Onerosas: fornecem recursos que exigem remuneração > juros e dividendos > empréstimos, debêntures 
e capital próprio. 
 Fontes Não-Onerosas: fornecem recursos que não apresentam custos explícitos > salários, impostos à recolher, 
duplicatas à pagar. 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
Ativo Permanente Exigível a Longo Prazo 
 Patrimônio Líquido 
 Os ativos circulantes são (geralmente) chamados de Capital Circulante Líquido (CCL) ou Capital de Giro 
Líquido. Para medi-lo devemos observar:o Capital de Giro vem dos investimentos que circulam no ciclo operacional; 
o CCL = Ativo Circulanye – Passivo Circulante > e saberemos se há liquidez p/ saldar compromissos em 
curto prazo. 
o 
Empresa com seu Ativo Circulante no valor de $1.200,00 e seu Passivo Circulante no valor de $ 1000,00 >> CCL é 
POSITIVO em $ 200,00 > Ativo Circulante MAIOR que Passivo Circulante > ativo circulante financiada c/ recursos de 
longo prazo > ativo corrente for menor que passivo corrente = CCL Negativo. > Ativo Corrente IGUAL Passivo Corrente 
= CCL Nulo 
 
Necessidade de capital de giro é fundamental p/ financeiro e p/ estratégias de financiamento, crescimento e 
lucratividade. Para calcular a necessidade é utilizado os demonstrativos de resultado: 
BALANÇO PATRIMONIAL 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
CCL 
 Exigível a Longo Prazo 
Ativo Permanente Patrimônio Líquido 
 
Os recursos vindos de fontes de longo prazo foram agrupados (exigível a longo prazo e patrimônio líquido) > quer 
dizer que CCL é financiado por recursos dessas fontes. 
A empresa KDM, durante o ano de 2004, o ativo circulante foi de $ 650 e o passivo circulante de $ 345. No ano 
seguinte, o ativo circulante foi para $ 870 e o passivo circulante para $ 505. Calcule a variação do capital de giro em 2005. 
2005 > AC - PC >> 870 – 505 = 365,00 
2004 > AC – PC >> 650 – 345 = 305 
Variação: 2005 – 2004 >> 365 – 305 = 60,00 >> CCL POSITIVO 
 
Administração financeira_Pag. 20 
A empresa KDM apresentasse durante o ano de 2004, o ativo circulante de $ 870 e o passivo circulante de $ 505. No 
ano seguinte, o ativo circulante foi para $ 650 e o passivo circulante para $ 345. Calcule a variação do capital de giro em 
2005. 
2005 > AC - PC >> 650 – 345 = 305 
2004 > AC – PC >> 870 - 505 = 365 
Variação: 2005 – 2004 >> 305 - 365 = - 60,00 >> CCL NEGATIVO 
 
A empresa KDM apresentasse durante o ano de 2004, o ativo circulante de $ 870 e o passivo circulante, de $ 505. No 
ano seguinte, o ativo circulante foi para $ 770 e o passivo circulante para $ 405. Calcule a variação do capital de giro em 
2005. 
2005 > AC - PC >> 770 – 405 = 365,00 
2004 > AC – PC >> 870 – 505 = 365 
Variação: 2005 – 2004 >> 365 – 365 = 0,00 >> CCL NULO 
 
 Para calcular a necessidade de capital de giro (NCG) de uma empresa, com base em seu balanço patrimonial, é 
necessário reclassificar algumas contas, tanto do ativo como do passivo. 
NCG = Ativo Operacional – Passivo Operacional 
Algumas contas do AC e do PC se renovam a cada ciclo (operacional), junto com as operações. As contas do AC com 
essa características é chamada APLICAÇÕES CÍCLICAS – Ex: fornecedores; E as PC com estas características chamada 
de FONTES CICLICAS – Ex: Clientes e Estoques 
Tb chamadas de Ativo Circulante Operacional e Passivo Circulante Operacional, por essa características de 
renovação do processo da atividade operacional. 
NCG = AC - FC 
Indica o montante de recursos necessários p/ manter o giro dos negócios devido insuficiência das fontes operacionais. 
Se houver insuficiência de FC p/ AC a empresa deve buscar fontes de financiamento p/ continuar no ciclo operacional. As 
fontes são do sistema financeiro: 
Se, AC = FC ou AC MENOR que FC > não há necessidade da buscar novas fontes de financiamento p/ operar. 
Calcular NCG: pela utilização dos saldos das contas cíclicas, constantes do Balanço Patrimonial: 
Contas a Receber 25.000 
Estoques 40.000 
Fornecedores 30.000 
Impostos à Pagar 5.000 
 
Ciclo de conversão de caixa: compra de matéria prima > produção mercadorias > revenda > recebimento das vendas 
Ciclo Financeiro: Entradas e Saídas do Caixa 
Ciclo Operacional: transações de compras c/ fornecedores: à prazo ou à vista Ex: 30 dias > Tempo de Produção Ex: 15 
dias > Após a fabricação, o produto é imediatamente vendido à prazo p/ o recebimento em 30 dias > ciclo operacional é de 
45 dias. Sendo assim, o ciclo financeiro é de 15 dias e o ciclo operacional é de 45 dias 
0 dias Compra de matéria prima >> 15 dias, Conclusão da fabricação e venda do produto >> 30 dias, Pagamento ao 
fornecedor de matéria-prima >> 45 dias, Recebimento do Cliente 
Ciclo Operacional = prazo médio de estocagem + prazo médio de recebimento das vendas à prazo > 
 
Ciclo Financeiro: intervalo de tempo entre o pagamento de compras X recebimento de vendas. Ciclo Financeiro = 
prazo médio de estocagem + prazo médio de recebimento - o prazo médio de pagamento. 
Ciclo Financeiro: 
Administração financeira_Pag. 21 
A empresa JUJU tem um ciclo operacional de 60 dias e um ciclo financeiro de 38 dias. Determine o nº de dias que, em 
média, a empresa leva para pagar seus fornecedores. 
CO = IME + PMC = 60 e CC = IME + PMC - PMP = 38 > então, 
CC = IME + PMC - PMP >> CC = 38 60 - PMP PMP = 22 dias. 
Estratégias de gestão de ciclo de conversão de caixa > elevado investimento no circulante podem apresentar > 
uso ineficiente de recursos, como: 
• Manter saldos de caixa acima do mínimo necessário não traz melhoria à rentabilidade da empresa; 
• Manter o saldo de duplicatas a receber elevado pode sinalizar ineficiência na cobrança, ou uma política de crédito 
desajustada; Por isso é importante cobrar as contas com a maior rapidez possível; 
• O saldo do estoque elevado não aumenta as vendas, por isso é importante girar o estoque com a maior velocidade 
possível; 
• Efetuar pagamentos de contas a pagar com a maior lentidão possível, sem prejudicar o crédito da empresa. 
 
Aula 8: Administração financeira de curto prazo 
A administração de caixa > administrar disponibilidades > recursos alocados no saldo de caixa e nas aplicações 
financeiras em títulos de alta liquidez. Motivos: 
Transações: para efetuar pagamentos das obrigações programadas Ex: Ex.: Duplicatas a pagar, salários, 
recolhimento de impostos, etc. 
Reserva: por precaução p/ erros de previsão, não recebimento de duplicatas e gastos esporádicos. São títulos de alta 
liquidez (rápida conversão em caixa), quando necessário. 
Especulação: mantém aplicações financeiras p/ oportunidades de negócios. Ex: Compra de produtos com preço 
baixo. 
Reciprocidade bancária: saldos mínimos mantidos em conta corrente p manter bom relacionamento c/ bancos que 
a empresa opera p/ obter operações de descontos , linhas de credito maiores, etc. 
Financiamento de capital de giro: flutuações () nas vendas. Manter saldos das contas das disponibilidades p/ 
quando vendas são menores, há redução nos saldos desses ativos. 
Manter saldo ideal beneficia ativo circulante - ativo circulante permanente e ativo circulante sazonal - numa 
parcela comprometida com o ciclo operacional. Eles serviram de fontes de financiamento. 
Estratégia: financiar ou não, c/ recursos de longo ou curto prazo deve conciliar uma situação de liquidez e de 
rentabilidade do capital investido pela empresa. Políticas: 
 Estratégia Conservadora: risco de inadimplência é pequeno mais o custo é alto pq reduz rentabilidade do capital 
investido. Financiamento com recursos de longo prazo, o ativo permanente, o ativo circulante permanente e uma 
parcela do ativo circulante sazonal. 
 
 Estratégia Agressiva: Custo de estratégia é baixo e retorno do capital investido é alto – alto risco de 
inadimplência. Todo o ativo permanente e uma parte do ativo circulante permanente será financiada c/ recursos de 
longo prazo 
 
 Estratégia Moderadora: financiamento c/ recursos de longo prazo - ativo circulante permanente. E o ativo 
sazonal é financiado com recursos de curto prazo. Considerada conservadora: baixo risco de inadimplência e alto 
custo de financimanto = reduz rentabilidade. 
Considere a estimativa de uma empresa, com relação aos valoresmensais de ativos circulantes permanentes e totais, para 
o ano seguinte, dada nas colunas 1, 2 e 3 da tabela abaixo. 
Administração financeira_Pag. 22 
 
As colunas 4 e 5 apresentam a subdivisão dos recursos totais exigidos em seus componentes permanente e sazonal. 
Ex: Janeiro > Ativo Circulante 4. 00 (1) + Ativo Permanente 13.000 (2)  Ativos Totais 17.000 (3) – Necessidade 
Permanente de Fundos 13.800 (4) = 3.200 (5) 
Necessidade Permanente (4) é o menor nível de ativos totais exigidos no período. E a parcela Sazonal é a dedução das 
necessidade permanente (4) dos ativos totais (3) exigidos em cada mês. 
 Uma empresa que tenha uma média mensal das Necessidades Permanente de Fundos no valor de $ 13.800 e uma 
média mensal das Necessidades Sazonal no valor de$ 1.950, poderá adotar as duas estratégias: Agressiva ou conservadora. 
 Para Recursos de CP 3% a.a. e Recursos LP 11% a.a. Efeito nos custos: 
Agressiva: financiamento a CP = 1950 x 3% aa = $ 58,50 + Conservadora: financiamento a LP = 13.800 x 11% 
= $ 1.518,00 -> Custo Total: 58,50 + 13.800 = 1.576,50 
Conversadora: Os Ativos Totais atingiram seu maior valor em outubro, onde as Necessidades Permanentes de 
Fundos atingiram $ 13.800 e a Necessidade Sazonal $ 4.200 e o Ativo total é de $ 18.000. O custo de financiamento a 
LP será 1.980,00 (18.000 x 11 % a.a. do LP) 
Orçamento de caixa: controle eficiente das disponibilidades. Demonstra as descriminadas projeções de entradas. O 
administrador tem uma visão futura dos recursos monetários p/ planejar investimentos, financiamentos... 
Ex.: A Cia. das JOTA Lta está preparando seu orçamento quadrimestral de caixa para os meses de janeiro, fevereiro, 
março e abril . Foram coletadas as seguintes informações para elaboração do demonstrativo: 
PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS 
 
DEZ JAN FEV MAR ABR 
VENDAS 20.000 25.000 25.000 30.000 30.000 
RECEBIMENTOS 
 
À Vista (50%) 10.000 12.500 12.500 15.000 15.000 
30 dias (50%) 
 
10.000 12.500 12.500 15.000 
Total de Recebimentos 10.000 22.500 25.000 27.500 30.000 
A primeira coisa a fazer é montar um quadro de programação de recebimentos, fazendo um quadro à parte. 
Vendas Compras >> 60% das vendas 
50% Recebidas à Vista Pagas: 40% à vista 
50% Recebidas c/ Prazo de 30 dias 60% com prazo de 30 dias (durante esse tempo pode fazer investimentos, planejamentos) 
 
O recebimento das vendas é distribuído = seu prazo de recebimento > nesse caso, metade no próprio mês e a outra 
metade no mês seguinte = valor total das vendas. 
Pagamento das Compras >> comprou 60% das vendas, quer dizer que o custo de compras corresponde à metade do preço 
de venda. Programação de pagamento das compras: 
PROGRAMAÇÃO DE RECEBIMENTOS 
 
DEZ JAN FEV MAR ABR 
COMPRAS (60% das vendas) 12.000 15.000 15.000 18.000 18.000 
PAGAMENTOS 
 
À Vista (40%) 4.800 6.000 6.000 7.200 7.200 
30 dias (60%) 
 
7.200 9.000 9.000 10.800 
Total de Recebimentos 4.800 13.200 15.000 16.000 18.000 
Administração financeira_Pag. 23 
 
Preparar o orçamento de caixa para o primeiro quadrimestre do ano: 
Primeiro: obteve bom equilíbrio entre Compras X Vendas > não foi evidenciado um déficit de caixa (saldo negativo). 
Segundo: Mês 1 superávit de caixa que só será utilizado no mês 4. A empresa poderá aplicar recursos por um prazo 
de 90 dias, retorno financeiro ao caixa de juros ou reduzir investimentos em disponibilidades > ativos de 
maior rentabilidade. Essas demonstrações futuras de possibilidades de retorno e redução dos riscos foram possíveis 
através do orçamento de caixa 
 
Exemplo 2: A Indústria Macapá Ltda., inaugurada em maio de 2002, está desenvolvendo um orçamento de caixa para julho, 
agosto e setembro de 2002. As vendas foram de $ 100.000,00 em maio e de $ 200.000,00 em junho. Estão previstas 
vendas de $ 400.000,00, $ 300.000,00 e $ 200.000,00, respectivamente, para julho, agosto e setembro. 
 
Das vendas feitas pelo setor, 20% têm sido à vista, 50% têm gerado duplicatas com prazo de um mês, e as 30% restantes, 
de dois meses: 
 
Mai Jun Jul Ago Set 
Vendas 100.000 20.000 400.000 300.000 200.000 
À Vista 20.000 40.000 80.000 60.000 40.000 
30 dias 
 
50.000 100.000 200.000 150.000 
60 dias 
 
30.000 60.000 120.000 
Total de Recebimentos 20.000 90.000 210.000 320.000 310.000 
 
FLOAT: Adm dos recebimentos e pagamentos > Conversão em caixa > relação entre Compra X Venda. O pagamento das 
vendas geram fundos pelo pagante, mas que ainda não entraram no caixa de quem recebe o pagamento. 
Objetivo: encurtar prazo de recebimento e ampliar o prazo de pagamento. 
Orçamento de caixa utilizando o Float 
1. Float de processamento: tempo entre depósito de pagamento X disponibilidade de fundos na conta da empresa. 
2. Float de compensação: Tempo entre depósito de pagamento X disponibilidade de fundos à empresa (ch no sistema 
bancário) 
Acelerar FLOAT: diminuindo prazo médio recebimento da empresa e utilizar os pagamentos antes dos vencimentos das 
compras. 
Boa gestão do Float está em: 
 Acelerar cobranças das vendas 
 Retardar prazo de pagamento das compras 
A boa administração do FLOAT sem comprometer a credibilidade. 
Manter o estado de liquidez (disponibilidades) traz benefícios e tb custos. Custos vem de recursos monetários inativos 
como aplicações/títulos e saldo mínimo de caixa pq geram juros menores do que aplicações de LP. Por outro lado, há o 
benefício de não ter os juros dos empréstimos de CP de outras instituições financeiras, custos de duplicatas p/ obter 
disponibilidade imediata em caixa. 
Juros mantidos em tesouraria e depósitos de conta corrente não trazem remuneração, sendo assim, aplicar títulos de 
CP c/ alta liquidez será a melhor alternativa. 
Preocupações: 
Aplicar em títulos de alta liquidez terá retorno financeiro dos juros, mas a venda desses títulos tb terá custos de 
conversão, ex: corretagem. Então, o montante desses custos depende do nº de vezes que ele será vendido e se for maior 
que a remuneração dos juros de investimento, não será compensatório. 
Saldo de Caixa ideal: deve definir saldo de conta caixa e saldo de conta corrente. 
Baumol: modelo utilizado p/ administrar o montante de recursos financeiros que deverá ser mantido em disponibilidade. 
EX: Ao prever a necessidade de recursos para a transação de um montante de $ 1156 milhão para o ano de 20xx. As 
informações disponíveis indicam que aplicações em títulos de alta liquidez proporcional um rendimento de 10% ao no e que 
a cada resgate de títulos se incorre custos em $ 50,00. Inicialmente, determinamos o valor de cada resgate: 
Resgate= 2 x custo de conversãox necessidade de recursosCusto de Oportunidade 2 x 50% x 1.156.000,000,10=34.000,00 valor 
transferido. Ao consumir esse valor, um novo resgate deve ser efetuado totalizando 34 resgates durante o ano > Qts 
Resgates 
= Necessidade de Recursos Valor de Resgate 1.156.000,0034.000=34, saldo médio de caixa seria 17 mil 
Administração financeira_Pag. 24 
Alavancagem Operacional 
Receita de Vendas 
(-) Custos de Produtos Vendidos 
= Lucro Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
(=) Lucro antes do IR – Lajir 
 
Alavancagem Financeira 
(+/-) Juros de Financiamento LP 
(=) Lucro Antes IR – Lajir 
(-) IR 
(=) Lucro Líq depois do IR 
(-) Dividendos de ações Preferenciais 
(=) Lucro Disponível p/ Acionistas Ordinários 
(+) Qtds de ações ordinárias 
(=) Lucro p/ Ação (LPA) 
 
Aula 9: Alavancagem 
Efeito decorrente de custos e despesas operacionais fixas das despesas financeiras com juros no retorno p/ proprietários da 
empresa. Custos e despesas são o ponto de apoio da alavanca e o lucro é o peso. 
“Alavancagem é o produto do uso dos ativos ou fundos a custo fixo parta multiplicar os retornos dos proprietários da 
empresa”. Gittman 
Alavancagem operacional: Decisõesde expansão de atividades, considerando a estrutura de custos e despesas 
operacionais fixos, visam aumento do lucro operacional. Tem relação entre receita de vendas X Lucro, antes do juros IR – O 
laji (∆) 
Alavancagem Financeira: alterações na estrutura de capital que elevam o volume de capital de terceiros em relação ao 
capital próprio visando retorno aos proprietários da empresa. Relação entre o Laji e o Lucro líquido p/ ação ordinária da 
empresa (LPA) 
Alavancagem Total: Relação entre receita de vendas X LPA 
 
PONTO DE EQUILIBRIO: CVL- Custo, Volume, Lucro, é utilizada para cobrir todos os custos operacionais, avaliar a 
rentabilidade associada a níveis diversos de vendas. Acontece no momento que nível de vendas cobre os custos 
operacionais = não há lucro e nem prejuízo >> Custos = despesas 
Uma empresa fabrica e vende apenas um tipo de produto, podendo determinar o ponto de equilíbrio, tanto em quantidade 
quanto em valor monetário desse produto. 
Produto A: 
Preço de venda unitário: $ 8,00 Custos e despesas variáveis unitários $ 4,00 Custos e despesas fixos anuais: $ 20.000,00 
Ponto de Equilíbrio de quantidade: PE= Custos Fixos% Mg Contribuição 
1° Mg de Contribuição Unitária: 
Quantidade = Custo e Despesas FixosPr Unitário- Custo e desp Variável 20.0008.00-4.00 20.0004=5.000 
unidades 
2° Encontras a Mg de Contribuição % = Custos e Despesas VariáveisPreço de Venda Unitário= 4,008,00=0,5 
3° PE= Custos e Desp Fixos1- % Mg Contribuição 20.0001- 0,5=40.000,00 
PE das Quantidades é 5000 unid e PE do valor é 40.000,00 
Alavancagem operacional da demonstração de resultado: 
Laji = (Preço de venda x Quant vendidas) – Custo op Fixo – (Custo Op Variável x Quant vendidas) 
Igualando Laji a zero (equilíbrio) e calculando Q, que é ponto de equilíbrio operacional: Q= CFP-CV 
A empresa Cheryl’s Pôsters tem custos operacionais fixos de $ 2.500. Seu 
preço de venda é de $ 10 por unidade e o custo operacional variável é de 
$ 5 por unidade. Calcule o ponto de equilíbrio operacional. 
Q = 250010-5 =500 unidades > quando chegar nessa quantidade Custos 
= Despesas > Laji = 0 >> Laji: (10 x 500) – 2500 – (5 x 500) = 5000 – 
2500 – 2500 = 0 
Demonstração de resultados genérica e tipos de alavancagem 
ALAVANCAGEM TOTAL: 
 Alavancagem operacional: proporcionada p/custos e despesas 
operacionais fixos > tende a permanecer constantes msm c/ oscilações 
de produção e vendas > aumentar volume da produção e vendas 
maior for o volume da produção e vendas dentro desse intervalo, maior 
Administração financeira_Pag. 25 
será o seu montante de margem de contribuição para um mesmo montante de custos e despesas fixos. 
Desta forma, o lucro operacional ou LAJIR será maior quando se estiver esperando no limite superior do intervalo de 
variação relevante, e essa situação será decorrente da alavancagem operacional. 
 
Uma empresa tem V = R$ 10,00, C = R$ 5,00 e CF = R$ 2.500,00. 
Calcule o seu LAJIR para as quantidades de 500, 1.000 e 1.500 unidades produzidas. 
Receitas Totais = 500 x 10 = 5.000 (P x Q) 
(-) Custos Variáveis = 500 x 5,00 = 2500 (CV x Q) 
(-) Custos Fixos = 2500,00 
Lajir = (P x Q) – CF (CV x Q) = 5.000 – 2500 – 2500 = 0 > Equilíbrio 
 
RT = 1000 x 10 = 10.000 
(-) CV = 1000 x 5,00 = 5.000 
(-) CF = 2500, 
Lajir: 10.000 – 2500 – 5000 = 2.500, aqui a Mg de Contribuição % subiu em Mg % = 5000 (CV)10.000 (RT)=0,5 ou 50% 
RT = 1500 x 10 = 15.000 
(-) CV = 1500 x 5,00 = 7500 
(-) CF = 2500 
Lajir = 15.000 – 7.500 – 2.500 = 5.000, Mg Contribuição subiu mais 50% do lajir 0 = 7.50015.000=0,5 ou 50% 
 
 Todas as variações do Lajir 0 p/ 50% + 50%, totalizando em 100% foram ante do IR 
 
Imaginemos que a empresa JJ tenha uma capacidade instalada para o processamento de 12 mil toneladas de aço 
por ano, mas que, devido a flutuações da demanda, a produção e venda têm oscilado entre 10 mil e 12 mil toneladas de 
aço por ano. Por decisão da diretoria da empresa, a composição dos custos e despesas fixos é considerada ideal dentro 
desse intervalo, que somente será modificado caso a demanda se estabilize abaixo de 10 mil ou acima de 12 mil toneladas 
por ano. O preço de venda praticado pela empresa é, em média, R$ 12,00 por tonelada. Os custos e despesas fixos 
totalizam $ 120 mil anuais. Com base nesses dados, podemos simular o lucro operacional da JJ em diferentes quantidades 
dentro do intervalo apresentado. 
Quantida mdes 10 mil ou 12 mil ; P = 12,00 tonelada ; CF + DF = 120 mil 
Produção e Vendas (em toneladas) 
 10.000 11.000 12.00 
Receitas 300.000 330.000 360.000 
Custos e Desp Variáveis (120.000) (132.000) (144.000) 
Mg de Contribuição (MgC) 180.000 198.000 216.000 
Custos e Dep Fixas (120.000) (132.000) (120.000) 
Lucro Operacional (LAJIR) 60.000 78.000 96.000 
Quando a produção e vendas passam de 10 mil para 11 mil toneladas por ano: 
O crescimento da MgC é de 10% 
 
 
 . O crescimento do lucro operacional é de 30% 
 
 
 
Quando a produção e vendas passam de 10 mil para 12 mil toneladas por ano: 
O crescimento da margem de contribuição é de 20%. O crescimento do lucro operacional é de 60%. 
2 situações = lucro operacional >> crescimento acima proporcional ref MgC. Esse é o efeito da alavancagem operacional 
(Lajir) proporcionado pelos custos e despesas fixos. 
 
Alavancagem financeira 
Lucro após deduzidas as despesas financeiras do capital de terceiros que integram a estrutura de capital da 
empresa. Mesmo após as vendas gastos fixos permanecem constantes, dentro do intervalo (limite) de variação, o lajir p/ 
mesmo montante de despesas será maior (não tem descontos de juros). O Lucro Líquido aumenta quando após o equilíbrio 
do Lajir (=0) as vendas situarem acima desse limite. 
A Alavancagem financeira utiliza os custos financeiros para ampliar os efeitos de variações de lucro antes de juros e 
imposto de renda sobre o lucro por ação. Custos financeiros fixos são os juros de dívidas e os dividendos de ações 
preferenciais. Encargos pagos independente do montante de Laji disponível para saldá-los. 
Alavancagem Financeira 
Administração financeira_Pag. 26 
Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda (Lajir) 
(-) Juros Empréstimos 
(=) Lucro Antes do IR 
(-) IR (40%) 
(=) Lucro Líquido após IR 
(-) Distribuição de dividendos preferenciais 
(=) Lucro Depois da Distribuição de Dividendos 
(/) Quantidade de ações 
(=) Lucro p/ ação 
 
 
 
 Uma empresa tinha juros de empréstimos anuais de R$ 
2.000,00 a juros de 10% ao ano. 
A alíquota de Imposto de Renda era de 40% e distribuiu 
dividendos no valor de R$ 2.400,00. 
Sabendo que possui 1.000 ações ordinárias, qual a variação 
do LPA para níveis de LAJIR de R$ 6.000,00, R$ 
10.000,00 e R$ 14.000,00? 
Alavancagem Financeira 
 
 
 
 
 
 
Lajir 6000 – 2.000 = 4.000 (L antes IR) – 1.600 (4.000 x 40%) = 2.400 (L Após IR) – 2.400 = 0 (L após Dist Div) / 1000 
= 0 LPA 
Lajir de 10.000 – 2.000 = 8.000 – 3.200 do IR = 4.800 – 2.400 = 2.400 / 1000 = 2,4 
Lajir de 14.000 – 2000 = 12.000 – 4.800 so IR = 7.200 – 2.4000 = 4.800 / 1000 = 4,8 
 
 
 
, Lajir variou 40 % e o LPA variou de 
 
 
 > 100% >> quando há uma variação no LAJIR, o LPA varia 2,5 vezes 
mais. 
 
Considerando que a estrutura de capital somente será modificada quando ocorrer a aquisição de novas máquinas para 
suportar a ampliação, se sua capacidade de produção para 14 mil toneladas de aço processadas por ano. 
Estrutura de Capital Valor Contábil 
Exigível em longo prazo 75.000 
Empréstimos  
Patrimônio Liquido 120.000 
Total 195.000 
Contemplando $75 mil de empréstimos bancários contratados a 20% de juros anuais e $ 120 mil de capital próprio. 
Considerando que as despesas com juros, proporcionadas

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