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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC ACADÊMICA THAYSE FARIAS BRUNEL PROFESSORA LUCY CRISTINA OSTETTO HISTÓRIA DA ÁFRICA – 4ª FASE Referência: Mbembe, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-3 edições, 2018, 80p. ISBN 9788566943504 TÓPICOS DO TEXTO “NECROPOLÍTICA” DE ACHILLE MBEMBE · Poder Máximo: definir quem pode ou não viver - Necropolítica · Controle de mortalidade · Define a vida como realização e manifestação do poder · Biopoder de Michel Foucault: Garantia à vida · Gerra: Modo de exercer direito de matar · Soberania como poder exercido sob o outro, cria a capacidade da sociedade para autocriação. · Nações de soberania (imperium) e Estado de excepções · Campos de concentração – Hanna Arendt e Giorgio Agamben – conditio inhumana · Soberania em sua excelência representa a produção de normas aplicadas a todo o corpo demos (homens e mulheres iguais e livres) · Política como projeto de autonomia e obtenção de consenso dentro da coletividade · Razão x Desrazão · Figuras de soberania – constituem normas do espaço político. · Verdade do sujeito – morte e vida · Visão hegeliana de morte – voluntaria, cheia de significados, transforma o ser humano em sujeito. · Visão de morte George Bataille – paradoxismo da superabundância e da troca, aniquilação do ser, autoconsciência, despesa total, antieconômica. · Sexualidade e violência – instinto, excessos, impulsos e ausência de limites. · Soberania requer força para violar a proibição do ato de matar, apesar de depender dos hábitos humanos. · Direito de matar com base normativa nas relações de inimizade. · Biopoder – divisão das pessoas que tem de morrer ou não – separação em grupos biológicos – raças – racismo – subjugação e desumanidade – condenação à morte. · Estado nazista – estado que exerceu o direito de matar. · Exterminação nazista – imperialismo colonial. · Selvagens do mundo colonial – africanos. · Objetificação do corpo escravizado. · Violência como instrumento de poder, divertimento popular e soberania – execuções. · Escravidão – primeiro exemplo de experiência biopolítica – mantidos vivos em estado de lesão. · Condição de escravo: Perda de lar, direitos do corpo e do estatuto político. · Vida do escravo – mercadoria. · Massacre de povos nativos – “não humanos” na visão europeia. · Resistências africanas contra escravidão. · Apartheid. · Nazismo e stalinismo ampliaram os sistemas sociais que já existiam desde muito antes (subjugação do corpo, eugenia, darwinismo social, etc) · Colônias – habitadas por selvagens – justificam guerras. · Propriedade da terra – negros não poderiam possuir – soberania · Força – exercício de poder. · Criam-se cortiços – lugar pobre, violento e carente de civilidade e alimento – destinado à negros e árabes, índios e qualquer ser colonizado. · Lugares de violência – campos de batalha · Colonialismo pós- moderno – biopolítica, necropolítica e disciplina. · Criação da narrativa de identidade – justifica colonialismo e regimes de violência e morte. · Identidade antagonizada – reforça ódio, preconceito e desumanidade. · Violências coloniais – Campos de refugiados, Terror sagrado e exclusão. · Guerras – forçam inimigo à submissão. · Exercício de matar e operações militares – não são monopólio exclusivo do Estado. · Tecnologias de guerra facilitam o extermínio e subjulgação de grupos inimigos (colonizados). · Destruição de cidades, cortes de suprimentos, mortes e censuras. · Guerra de infraestruturas. · Militarismo cada vez mais presente no cotidiano pós-moderno. · Vida se torna indiferente (estatísticas) e a morte se torna ferramenta de medo. · Suicídio – resistência ao poder do Estado. · Palestina – bombista suicida – corpo transformado em arma. · Morte de sí e do outro. · Morte como liberdade – escravizados.
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