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BELEZA 
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Edição 01 Novembro / Dezembro 2009
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A ARTE DO ATENDIMENTO 
EM DOMICÍLIO
EXPEDIENTE
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02 | Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09
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EDITORIAL
 É com grande felicidade que apresento a Revista Estética & Negócios. 
A primeira revista sobre gestão de negócios e carreira no 
mundo da beleza e estética 100% digital e 100% gratuita.
 
A Revista Estética & Negócios chega para acrescentar muito mais informações de 
negócios no meio da estética, com matérias sobre diversos pontos de vista 
de gestão, e também oferecendo informações sobre a manutenção 
da carreira do profissional do setor. 
 
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recursos de interatividade, acessando os vídeos e links.
 
Agradeço a todos que colaboraram com esta primeira edição e a todos que estão 
torcendo pelo sucesso da publicação. Em especial, aos colunistas que contribuíram 
com conteúdo de alta qualidade, aos entrevistados pela atenção e disponibilidade, aos 
anunciantes que confiaram suas marcas no patrocínio do projeto, aos milhares de as-
sinantes que acreditam na ideia central da publicação, as muitas parcerias formadas 
nesses poucos meses de trabalho, e a equipe de colaboradores, que se dedicou ao 
máximo na execução de todas as peças de divulgação, 
website, comercial, jornalismo e tecnologia da informação.
 
Espero que aproveitem ao máximo e fiquem à vontade para nos enviar seus 
comentários por e-mail, para que possamos sempre melhorar e oferecer 
um veículo de informação de alta qualidade.
Um super abraço!
Thais Cavalcanti
SUMÁRIO
Gestão de Negócios
Recomeçar
Por Eduardo Fleming
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 05
06 
Marketing
Marketing Olfativo nos centros 
de beleza e bem-estar
Por Luciana Prazeres
10
Gestão Financeira
Como aumentar o lucro na sua 
clínica de beleza?
Por Aline Cabral
16 
21
Nesta Edição
Guia de Fornecedores
Lançamento
26 
Capa
Atendimento em Domicílio
Por Madalena Almeida
22 InternacionalTalento Brasileiro em Dubai
Por Madalena Almeida
RECOMEÇAR
As sociedades formadas entre um administrador e um profissional 
técnico são as mais bem-vindas. A sinergia desses talentos faz com 
que o negócio seja alavancado da forma positiva.
Por Eduardo Fleming
06 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
 
	 Quantas clínicas de estética, salões de beleza e institutos de depila-
ção que ao longo do tempo ficaram “velhos”, obsoletos e sofreram as conse-
quências da decadência: perda de profissionais para a concorrência, redução 
do movimento das clientes cada vez mais exigentes e em busca de novidades, 
obsolescência dos equipamentos, diminuição dos ganhos e da margem de lu-
cro dos serviços. Por fim, são vendidos muito baratos e, nas mãos de novos 
proprietários, são repaginados, renovados e logo voltam a faturar muito bem.
 O que os novos proprietários fizeram? Eles investiram no negócio e bus-
caram o retorno desse investimento em um tempo predeterminado.
 E por que os antigos donos não conseguiram fazer o mesmo? Por quê 
eles mesmos não reformaram a empresa e se mantiveram no mercado? 
Gestão de Negócios
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 07
 A resposta é que esses antigos donos não fizeram nenhum planejamen-
to, não se organizaram, não estabeleceram metas nem gerenciaram os recur-
sos humanos e materiais de que dispunham de forma adequada. E mesmo, no 
fundo do poço, ainda assim não buscaram ajuda profissional de consultores e 
órgãos de apoio, tais como Senac, sindicatos etc. 
 O mercado observa atualmente a entrada, de forma irreversível, de ad-
ministradores e empreendedores no mercado de beleza. Todos eles atraídos 
por um segmento que cresceu em média 10% ao ano nos últimos 15 anos e 
mais que dobrou nesse período.
 E no setor de beleza, em especial, as empresas prestadoras de serviços 
precisavam que essas pessoas – empreendedoras, organizadas, sistemáticas e 
disciplinadas – assumissem essas companhias para retirar do profissional téc
Gestão de Negócios
nico a tarefa ingrata de administrar, seja ele um esteticista, um cabeleireiro, ou 
outro profissional do mercado, que, por natureza, é criativo, inovador, pouco 
convencional, comunicativo e voltado para o universo técnico ou artístico. 
 Em especial, as sociedades formadas entre um administrador e um pro-
fissional técnico são as mais bem-vindas, pois, nesse caso, a sinergia desses ta-
lentos faz com que o negócio seja alavancado da forma mais positiva possível.
 As características necessárias a esses administradores são liderança, ca-
pacidade de gerenciar conflitos, visão analítica, de mercado e de negócio, além 
de conhecimentos sobre gestão de pessoal, de estoques e de capital. Noções 
sobre as legislações trabalhista, sanitarista, tributária e de relações de consu-
mo também são imprescindíveis.
 É um trabalho de “formiguinha”, mas que, com persistência e tenaci-
dade, fará que com que essas empresas de estética e beleza se destaquem com 
excelência entre as demais.
08 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Eduardo Fleming é Consultor de 
Empresas e desenvolve consultoria 
especializada para salões de beleza e 
clínicas de estética.
E-mail: eduardo.fleming@gmail.com
http://www.graces.com.br
Gestão de Negócios
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artigo em nosso blog:
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MARKETING 
OLFATIVO NOS 
CENTROS DE BELEZA 
E BEM-ESTAR
Trabalhar com Marketing Olfativo não é uma arte difícil, 
desde que sejam empregadas as ferramentas adequadas. 
Por Luciana Prazeres
10 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Marketing
 Quem já não entrou em um lugar e sentiu um cheiro agradável, ou 
desagradável, e não foi levado a algum momento muito marcante de sua vida. 
Quando falamos de clientes na área da beleza, devemos sempre atendê-los noscinco sentidos. O que seria isso? 
 Visão
 Quando deixamos o espaço preparado para todos os clientes se sentirem 
em casa. Seja esse apelo estimulado por banner, móveis, flores, cores e etc.
 Paladar
 Quando oferecemos um café, um chá bem aromático antes ou durante o 
seu atendimento.
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 11
Marketing
 Audição
 Quando deixamos uma música tranquila, seja para relaxar, ou até mais 
agitada para deixar o ambiente mais jovial. Tudo dependendo da proposta de 
trabalho.
 Tato
 Quando entramos em contato com esse cliente, seja em tratamentos 
facial, corporal ou até capilar.
 Olfato
 Entra exatamente no que estou tratando neste artigo, pois o olfato des-
perta os outros sentidos. Com o cheiro, conseguimos atingir uma área do cére-
bro chamada sistema límbico, que é relacionada com as memórias emocional e 
hereditária. 
12 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Marketing
 O óleo essencial tem uma abrangência terapêutica, pois atua em todas 
as esferas existentes, desde as mais densas no corpo físico até as sutis, na aura 
e estrutura psicológica do ser. Tem ação sobre o corpo por diferentes vias: fi-
siológicas/psicológicas e energéticas.
 Com o Marketing Olfativo, você começa o relacionamento com o cliente, 
buscando criar uma identidade, uma personalidade para o seu negócio, e valo-
rizando a marca, que dificilmente sairá da mente das pessoas. Hoje em dia, 
nos Estados Unidos, Europa e em alguns países asiáticos têm-se usado muito o 
poder olfativo para personalizar roupas, produtos cosméticos, itens de cama e 
banho, de festas, entre muitas outras. 
 Então por que não fazer isso para seu cliente? Preparar seu espaço para 
ficar personalizado? Criar a sua marca olfativa?
 Atualmente, é possível encontrar no mercado produtos diferenciados 
que ajudam a se trabalhar com o olfato. Mas para que tenhamos o efeito te-
rapêutico que desejamos para esse trabalho, devemos usar óleos essenciais (e 
não aromas). Portanto, busque um profissional qualificado para desenvolvê-lo, 
a fim de que a escolha seja adequada para seus clientes e também para o fun-
cionário.
 Por exemplo, a Lavanda é um óleo com o qual trabalhamos a ansiedade, 
as pessoas estressadas, entre outras finalidades. Indicamos para locais que te-
nham pessoas que são muito ativas ou ansiosas, clientes que queiram ser aten-
didas rapidamente e indivíduos estressados ao extremo. Esse óleo tem efeito 
calmante e, ao mesmo tempo, pode dar a sensação de liberdade, frescor e 
relaxamento.
 É bem apropriado para colocarmos em uma recepção, claro, juntamente 
com um blend (uma combinação de óleos essenciais), onde será formada a sua 
Marketing
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 13
Marca Olfativa.
 Para colocar esse aroma em um ambiente de trabalho, devemos tam-
bém fazer um estudo do profissional que irá atuar nesse espaço e da proposta 
que se tem para essa área, de modo a preparar um blend que fique agradável 
para o cliente que entra no local e também quem trabalha constantemente 
nesse espaço. 
 Por exemplo, ao usarmos o apelo visual como a chave para a compra por 
impulso, o olfato é a maçaneta e a fechadura para que se reforce esse apelo. E 
para que isso seja efetivo é necessário um profissional qualificado que entenda 
de óleos essenciais para essa finalidade.
 O que esse profissional irá fazer para constituir sua Marca Olfativa? 
 Essa marca não deve ser trocada, pois representará sua empresa. Esse 
consultor irá fazer um questionário para conhecer melhor o seu público- alvo, 
frequência, perfil dos funcionários, quais atividades irão ser efetuadas nesse 
local que será aromatizado. 
 Sempre falo para meus clientes da grande diferença entre óleo essencial 
e fragrância aromática. Óleo essencial tem efeitos terapêuticos, pois o aroma 
que é inalado é absorvido pelo cérebro. A diferença é que a fragrância é um 
cheiro sintético e não tem efeito terapêutico nenhum. Sua finalidade é somente 
dar cheiro ao ambiente. 
 Então quais seriam as finalidades terapêuticas?
Vou citar algumas delas:
Lavanda – antiestresse, calmante;
Yang Lang – estimulante, calmante;
Citronela - repelente, insegurança;
Junípero - antiestresse, auxilia a memória; 
Eucalipto – refrescância;
Gerânio – autoestima;
Tea tree - limpeza;
Laranja - estimula alegria.
 Temos hoje uma gama de óleos essenciais muito grande. São mais de 40 
tipos. A criação da sua logomarca olfativa depende exclusivamente de você, a 
fim de que possa criar o diferencial necessário para atuar em nosso mercado, 
que está cada dia mais competitivo. Trabalhar com Marketing Olfativo não é 
uma arte difícil, desde que sejam empregadas as ferramentas adequadas. 
14 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
 
Luciana Cristina Prazeres Silva é 
Diretora da Studio Ônix, Consultora para 
clínicas de estéticas e aperfeiçoamentos 
na beleza, Terapeuta Aromática, 
Esteticista facial e corporal, Hair Dresser 
e Docente do Senac Mogi Guaçu (SP).
E-mail: silvaelima@hotmail.com
Marketing
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COMO AUMENTAR 
O LUCRO NA SUA 
CLÍNICA DE BELEZA?
Simplesmente, sorria!
 “Sorria. O sorriso ajuda-nos a descobrir motivos de 
alegria a nossa volta. Nossa alegria contagia os outros e a 
vida fica melhor.”
Por Aline Cabral
16 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Gestão Financeira
 Existem vários pontos importantes que precisam ser analisados ao 
se iniciar ou mesmo prosseguir um negócio, mas nem sempre tais pontos são 
considerados ou revisados pelos proprietários. É por isso que muitas empresas 
não alcançam o sucesso e a tal sonhada “lucratividade”.
 Antes de destacarmos esses aspectos importantes, veremos o que sig-
nifica lucratividade. Resumidamente, é o que “sobra” ou “resta” depois de se 
retirar todos os custos, impostos da empresas, entre outras despesas, sejam 
elas diretas e indiretas.
 Por exemplo, uma empresa fatura R$ 16.000,00, dos quais R$ 13.000,00 
são despesas. Nesse caso, o lucro é R$ 3.000,00. Na verdade, devemos ana-
lisar todas essas despesas uma a uma, cuidando para não nos esquecermos de 
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 17
Gestão Financeira
nenhum detalhe, pois qualquer “esquecimento” será prejudicial para o nosso 
lucro.
 Infelizmente, não é o que acontece, pois muitos proprietários, antes de 
analisar seus custos, gastam desnecessariamente o dinheiro da empresa com 
contas particulares e supérfluos. Dessa forma, ao fazerem o fechamento do 
mês, o dinheiro faturado pela empresa não cobre todas as despesas, que fica 
cada vez mais no vermelho.
 Durante minha experiência, trabalhando em salão de beleza, presenciei 
e analisei várias situações desagradáveis de gerenciamento de custos, profis-
sionais e equipe. Geralmente, os profissionais são excelentes, mas o geren-
ciamento é péssimo. Não os culpo, pois é humanamente impossível associar 
tantos afazeres com o gerenciamento do seu estabelecimento.
18 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Gestão Financeira
 É por isso que mesmo sendo empresas pequenas ou autônomas, neces-
sitamos de um eficiente software para nos auxiliar nessa tarefa, pois nem sem-
pre podemos contratar um gerente ou um consultor para analisar nosso negó-
cio. Um programa adequado poderá nos ajudar a colocar em ordem a empresa, 
verificando o que realmente acontece e qual a melhor maneira de aproveitar-
mos o que temos para aumentar a lucratividade.
 Vocês devem estar se perguntando: “- Ué? Mas cadê a fórmula para 
aumentar a lucratividade?”
 Não existenenhuma fórmula mágica, mas sim um jeito simples, orga-
nizado e criativo para driblarmos o terrível fracasso. E isso, meus amigos, só de-
pende de nós mesmos, do tempo que dedicamos para colocarmos em prática 
todos os conhecimentos de gerenciamento que podemos adquirir em cursos, 
livros e mesmo na internet, que nos auxilia sobre o assunto. Afinal, ninguém 
nasceu sabendo, portanto, temos de nos aperfeiçoar cada dia mais sobre o 
nosso negócio. Se precisarem de alguma dica, me coloco à disposição: basta 
me enviar um e-mail ou postar suas dúvidas aqui.
 Temos de sempre fazer o melhor, pois a nossa profissão é doação! Para 
depois colhermos os resultados.
 O marketing principal é o nosso: pessoal preparado, qualidade de serviço 
e resultado! Com esses três requisitos simples podemos fidelizar nossos clien-
tes e darmos um passo para o $UCE$$O!
 Precisamos resgatar o marketing “arroz com feijão”, ou seja, o marketing 
mais simples e objetivo, que, na maioria das vezes, nos esquecemos de prati-
car. São eles: 
 1 Telefonarmos sempre para os clientes para sabermos se ficou sa-
Gestão Financeira
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 19
tisfeito com nossos serviços e, caso a resposta seja negativa, precisamos ser 
humildes e perguntar qual foi a razão da crítica. Se possível, é interessante con-
vidarmos esse cliente para remarcar um horário “especial”, na tentativa de re-
vertermos a situação.
2 Ter sempre anotado os contatos de seus clientes: telefone, endereço, e-
mail, data de aniversário, profissão, último dia em que esteve na clínica, trata-
mento feitos, entre outras informações importantes.
3 Sempre que possível, devemos usar estratégias de marketing para recu-
perar os clientes que não frequentam mais a clínica, não se esquecendo dos 
mais fiéis. Por isso, é importante mantermos todos os dados deles. Dessa for-
ma, poderemos desenvolver estratégias de marketing “acessíveis” e simples, 
como, por exemplo: telefonemas desejando um “Feliz Aniversário”; “Feliz Dia 
das Mães”; “Feliz Natal”, enfim, usarmos as datas comemorativas. Se possível, 
presenteie seus clientes com algum “mimo”, a fim de que eles se sintam moti-
vados a frequentar novamente sua clínica.
4 Faça propagandas. Lembre-se: “ Quem não é visto, não é lembrado”. Rea-
valie métodos que realmente dão resultados para sua clínica, sejam eles: rádio, 
tevê, anúncios, folder, faixas, enfim, cada região pede uma determinada mídia. 
Pesquise com alguns anunciantes e pergunte qual o verdadeiro retorno que 
eles têm com esses canais. Assim é mais fácil avaliar a relação custo x benefício 
desse investimento.
5 Aparência é tudo. Não importa se você tem uma clínica simples ou mais 
moderna, precisa sempre estar com uma boa aparência, penteada, maquiada, 
20 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Aline Cabral é Esteticista e Consultora 
para Clínicas de Estética e 
Salões de Beleza.
E-mail: alinecabral0501@gmail.com
Gestão Financeira
bem vestida e o principal: se manter sempre sorridente e simpática. Lembre-se: 
nossos clientes desejam ser como somos. Por isso, devemos estar impecáveis 
sempre. Também não se esqueça do ambiente de trabalho, que deve estar 
sempre limpo e organizado.
6 É fundamental separarmos o dinheiro da empresa (clínica) de nossas despe-
sas pessoais. Muitas pessoas fracassam por não saberem administrar correta-
mente esses dois fatores. Dessa forma, precisamos saber qual é a receita da 
empresa e qual é a sua parte. Para isso, é necessário fazermos uma tabela com 
os custos mensais, custos fixos e variáveis. Posteriormente, falaremos também 
sobre o Ponto do Equilíbrio de nossa empresa, a fim de obtermos os melhores 
resultados com a nossa equipe. Aguardem! 
 Espero que com essas dicas simples, vocês possam obter muita lucrativi-
dade e alcançar seus objetivos e sonhos. 
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GUIA DE 
FORNECEDORES
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 21
Aline Cabral
Consultoria
alinecabral0501@gmail.com
Luciana Prazeres
Consultoria
silvaelima@hotmail.com
Eduardo Fleming
Consultoria
eduardo.fleming@gmail.com
Cosméticos
Gabuchy
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Produtos em Geral
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Móveis
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LANÇAMENTO
Purangy, que significa beleza (puran) em tupi-guarani, é uma nova marca de biocosméticos 
comercializada pelo sistema de venda direta, que conta com um portfolio de 31 itens, entre 
produtos capilares, tratamentos corporais, deocolônias e maquiagens. Todos os produtos 
são dermatologicamente testados, desenvolvidos com fórmulas à base de ingredientes e 
ativos botânicos extraídos de forma sustentável. As embalagens são feitas de PET 100% 
recicláveis e não são feitos testes em animais. 
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Purangy
Nova empresa brasileira de biocosméticos
TALENTO 
BRASILEIRO EM 
DUBAI
Há dois anos morando 
em Dubai, a brasileira 
Juliana Estanislau 
descobriu as áreas de 
estética e beleza como 
uma opção de carreira pro-
missora naquele país. 
Mas quem pensa que é 
fácil ser bem-sucedido fora 
do Brasil, a esteticista garante 
que é preciso muita força de 
vontade, paciência e seriedade 
para se construir uma 
trajetória de sucesso.
Por Madalena Almeida
22 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Internacional
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 23
Internacional
 Dubai é famosa pelos seus cartões-postais exuberantes e por ser um 
pólo turístico de luxo e de glamour. Mas também é um lugar de oportunidades, 
especialmente nas áreas da estética e beleza.
 É o que garante Rita Juliana Estanislau Sampaio, essa brasileira de 24 anos 
que há dois anos mora no local. Dubai é um dos sete emirados que compõem 
um país chamado Emirados Árabes Unidos, sendo o mais rico deles.
 Juliana, que vivia antes em São Paulo, fazia faculdade e atuava como se-
cretária presidencial, quando o marido recebeu uma proposta para trabalhar 
em Dubai.
 Mas antes de se mudar para aquele país, Juliana queria ter uma ocupa-
ção que lhe proporcionasse ganhos financeiros e lhe trouxesse também realiza-
ção pessoal. Foi então que percebeu uma carência na região de serviços ligados 
à estética e beleza.
 “Descobri que em Dubai quase não há brasileiras atuando no ramo de 
estética, e o preço desses serviços nos salões é exorbitante. Assim, fiz vários 
cursos nessa área. Frequentava as escolas dia e noite e consegui quatro diplo-
mas”, revela.
 Já em Dubai, Juliana tratou de fazer sua clientela. Apresentada a um gru-
po de esposas de pilotos da companhia aérea Emirates, ela iniciou uma carreira 
de sucesso. “A partir daí, surgiram outras brasileiras, esposas de estrangeiros, 
de jogadores de futebol, de árabes etc. Em pouco tempo, eu já estava com uma 
clientela cativa”, conta.
 Atualmente, Juliana trabalha com tratamentos capilares diversos (apli-
cação de queratina, escova progressiva, hidratações etc.), além de tratamentos 
em estética corporal e facial (massagens, esfoliações, banho de lua, limpeza de 
pele, entre outros).
24 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Internacional
 Segundo Juliana, sua rotina é bastante atribulada. A brasileira trabalha 
sozinha para atender todas as suas clientes. Além disso, recentemente, ela 
descobriu a maternidade. Seu primeiro filho, Aaron, tem dois meses e toma 
grande parte de seu tempo. Por isso, ela precisou diminuir um pouco o ritmo.
Atendimento em domicílios
 Normalmente, Juliana, que mora em uma região chamada Discovery 
Gardens, faz os atendimentos em domicílios. Sua rotina envolve até 13 horasde trabalho por dia. “Em Dubai, existem muitos salões, spas etc., mas o serviço, 
em linhas gerais, é superfraco. A mão-de-obra é muito barata e as esteticistas 
vêm, a maioria, das Filipinas e da Índia, sem muitos conhecimentos técnicos. 
Por isso, o salário é bem baixo. Daí a opção de atender em domicílio, que traz 
melhores ganhos financeiros”, conta.
 Por outro lado, Juliana explica que ser autônomo é considerada uma 
prática informal de trabalho em Dubai. Segundo ela, para poder atuar nessa 
área naquele país, a pessoa precisa montar um salão e abrir uma empresa. 
“Eles obrigam a ter uma sede física e um sócio local. O problema é que para 
usar o nome da pessoa no país, temos de pagar um valor muito alto, o que 
acaba inviabilizando o negócio. Sem contar a porcentagem do faturamento que 
precisamos também pagar a esse sócio somente por usar seu nome. Por essa 
razão, optei por trabalhar por conta, atendendo nas casas de brasileiras, nas 
mansões das árabes etc.”, esclarece Juliana.
 De acordo com Juliana, o perfil dos clientes também é bem diferente 
dos frequentadores de salões brasileiros. “Em Dubai, por mais que o serviço 
seja ruim, os clientes exigem um lugar glamouroso e luxuoso. Uma curiosidade 
é que se costuma sempre a chamar as clientes de madames e os homens de 
senhores, não importando a idade que tenham”, acrescenta.
 Outra curiosidade da área é que os salões apresentam um layout mais 
Internacional
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 25
fechado, não sendo possível visualizar seu interior quando se está do lado de 
fora. “Em alguns lugares, os proprietários colocam até um lençol preto, que im-
pede qualquer um de olhar o que há internamente. Também não é permitida 
a entrada de homens em salões ou spas. Para eles, existem os formatos com 
atendimento exclusivos”, declara.
Realização pessoal
 Para Juliana, a qualidade de vida no país é a melhor que ela já viu. “Morei 
também na Europa, e a qualidade de vida não chega nem aos pés da de Dubai.
 E os clientes gastam muito com beleza. Para se ter ideia, um tratamento 
para alisar o cabelo, que lembra um pouco a nossa escova progressiva no Bra-
sil, custa em média 4 mil Dhs (Dirham, a moeda local), que equivale a cerca de 
R$ 2 mil. Os salões faturam demais, em função da mão-de-obra barata, e são 
deslumbrantes”, relata.
 De acordo com ela, apesar de tanta ostentação, o custo de vida em Dubai 
não é exorbitante. “Aqui, a pessoa pode comprar aquele carro último tipo que 
tanto sonhou ou outros bens que sempre quis. Tudo é livre de impostos. Mas a 
moradia é realmente um absurdo”, explica.
 Para quem se animou com a trajetória de Juliana, ela dá um recado. Se-
gundo a brasileira, a área de beleza em Dubai é promissora, especialmente 
pelo lado financeiro. Mas existem muitas dificuldades, principalmente no âm-
bito legal.
 “Na área de beleza, os profissionais brasileiros são muito bem vistos. 
Mas é preciso muita força de vontade e muito trabalho. Posso dizer que atuar 
nesse mercado foi a minha melhor escolha. Nunca pensei que daria tão certo. 
Na verdade, os brasileiros, quando exercem a profissão com ética e seriedade, 
têm ocupação garantida e não param de trabalhar”, garante Juliana.
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ATENDIMENTO 
EM DOMICÍLIO
UMA MODALIDADE DE 
TRABALHO QUE PODE 
ALAVANCAR SUA CARREIRA
Desde os primórdios, há registros de pessoas que já 
prestavam serviços em domicílio. Essa modalidade de 
trabalho atravessou os tempos e, hoje, é a opção de carreira 
de muitos profissionais das áreas de estética e beleza, que 
descobriram nesse sistema uma forma mais lucrativa 
e gratificante de exercer seu talento. 
Por Madalena Almeida
26 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Capa
Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 27
Capa
 A correria do mundo moderno impôs diversas mudanças no estilo 
de vida das pessoas. A falta de tempo, o trânsito caótico, especialmente nos 
grandes centros, entre outros fatores, são sempre as principais justificativas 
para que deixemos de realizar várias atividades, seja nas áreas pessoal, profis-
sional e familiar. Diante dessa realidade, é comum buscarmos soluções que 
facilitem nossas vidas e tragam comodidade, conforto e bem-estar.
 Para atender às necessidades desse público, uma tendência que ganha 
força em diversos segmentos é o atendimento em domicílio, especialmente no 
setor de serviços. Nas áreas de estética e beleza também não é diferente.
Cada vez mais, os clientes preferem esse tipo de atendimento, a fim de ter um 
serviço mais personalizado e diferenciado nos horários em que lhes for mais 
28 | Estética & Negócios- edição n• 01 - Nov/Dez 09
Capa
conveniente, sem precisar enfrentar trânsito e salões e clínicas com agendas 
lotadas.
 Por outro lado, essa modalidade de trabalho vem ao encontro dos anseios 
dos profissionais desse setor, que diante da forte concorrência, acabam desco-
brindo no atendimento em domicílio uma forma de ter maior independência 
financeira, além do fato de não precisarem ficar vinculados a patrões ou em-
presas.
 “É vantajoso o profissional poder fazer seus horários de trabalho, formar 
seu preço, ter recebimento integral e poder agir com autonomia de conheci-
mento técnico. Já o cliente tem como vantagem a completa comodidade, pois 
não precisa sair do seu ambiente, sem contar o atendimento personalizado”, 
explica Denise Baptista Ramos, esteticista e consultoria nessa área.
 Por outro lado, nem sempre atender em domicílio é a primeira opção do 
profissional. A maior parte começa atendendo amigos, familiares etc. Posteri-
ormente, descobrem que essa modalidade pode ser uma boa oportunidade de 
carreira. 
“Meu objetivo é me especializar em 
diversos serviços nas áreas de 
beleza e estética. Dessa forma, 
aumento meu leque de serviços 
e cativo os clientes” 
Alice Augusto
 Segundo a consultora, para ser bem-sucedido nesse campo, o “caminho 
das pedras” é a profissionalização e a diversificação de serviços, de modo a ofe-
recer um amplo pacote de opções e mais comodidade ao cliente, que, por sua 
vez, terá um atendimento de qualidade e completo sem sair de casa.
 Esse é o caso da esteticista facial Alice Emilia Guedes Augusto, que atua 
há apenas cinco meses nessa área, mas já descobriu uma maneira de fidelizar 
os clientes e aumentar sua receita. 
 “Além dos tratamentos tradicionais de rosto, agrego outras possibili-
dades, como, por exemplo, massagens nos pés e mãos, alongamento de cílios, 
maquiagem definitiva, sem contar a venda de produtos afins, como cosmé-
ticos, perfumes, maquiagem, lingerie etc. Meu objetivo é me especializar em 
diversos serviços nas áreas de beleza e estética. Dessa forma, aumento meu 
leque de serviços e cativo os clientes”, revela Alice.
 Entretanto, além de oferecer o “algo a mais”, Alice lembra que o profis-
sional não deve se esquecer de que quando ao cliente opta pelo atendimento 
em domicílio, ele quer algo diferenciado. Portanto, atenção, presteza, educa
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“Procuro fazer diversos cursos para 
estar sempre inovando e proporciona-
ndo aos clientes um melhor tratamento. 
Mesmo porque tenho clientes de 
diversas idades, desde muito jovens 
até os mais idosos”
Bruna Vidal
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ção, disponibilidade de horários etc. são atitudes fundamentais para os profis-
sionais que desejam ter sucesso nessa área.
 Bruna Vidal Mangini, esteticista que atua há quase dois anos nesse mer-
cado, também procura inovar no atendimento, oferecendo sempre novidadespara os clientes. 
 “Por mais que você esteja dentro da casa da pessoa, levando comodi-
dade, ninguém gosta de rotina. Dessa forma, procuro fazer diversos cursos para 
estar sempre inovando e proporcionando aos clientes um melhor tratamento. 
Mesmo porque tenho clientes de diversas idades, desde muito jovens até os 
mais idosos”, conta Bruna.
Rentabilidade maior
 A possibilidade de ter maiores ganhos financeiros foi uma das razões que 
motivaram a esteticista Danielle de Oliveira Ribeiro a investir no atendimen-
to em domicílio. Graduada em Estética e Cosmetologia, ela trabalha há dois e 
meio nessa área.
 Segundo Danielle, seus ganhos chegam a ser 60% maiores do que a re-
“Não existe uma regularidade. 
Muitas vezes, não sei a quantidade 
de clientes que vou ter no mês. 
Por isso, é necessário fazer planeja-
mento e realizar um bom trabalho, 
a fim de ter muitas indicações” 
Danielle Ribeiro
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Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 31
muneração que receberia se estivesse empregada em uma clínica ou salão. 
Para formar seu preço, geralmente, ela pesquisa os valores praticados por al-
gumas clínicas e cobra um pouco menos.
 Por outro lado, Danielle diz que embora ofereça maior lucratividade, o 
atendimento em domicílio é um trabalho inseguro. “Não existe uma regulari-
dade. Muitas vezes, não sei a quantidade de clientes que vou ter no mês. Por 
isso, é necessário fazer planejamento e realizar um bom trabalho, a fim de ter 
muitas indicações”, explica.
 Em relação ao preço dos serviços, a consultora Denise Baptista diz ser 
realmente importante que o profissional faça sempre uma pesquisa de mer-
cado. A pessoa precisa também calcular seus custos fixos: a mão-de-obra, os 
produtos e aparelhagem utilizados, combustível/condução etc. “Ganhar mais 
não é bem o termo. O que o profissional vai receber é integral, ou seja, não 
há percentagem para dividir com o estabelecimento. Mas seu ganho é incerto, 
pois ele não trabalha com carteira assinada e não recebe o piso da categoria 
profissional”, lembra.
“Na venda de serviços ou de produtos, 
procurar explorar as necessidades 
do cliente e também aquelas que ainda 
não foram demonstradas por ele é 
uma visão estratégica.” 
Denise Baptista
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 Para calcular seu preço, a esteticista Alice Augusto leva em conta os cus-
tos dos materiais, mais os gastos e o percentual de lucro. “Meu preço é igual 
ao de alguns salões e mais barato do o que algumas clínicas. Se eu trabalhasse 
fixo em alguma empresa, teria de pagar em média 30% do valor recebido pelo 
serviço aos salões”, confirma.
 O fato é que para quem trabalha com atendimento em domicílio, a in-
certeza financeira aliada também à dificuldade na divulgação dos serviços 
prestados são fatores que, muitas vezes, levam muitos empreendedores a 
abandonarem essa modalidade de trabalho.
 “O problema é que muitos profissionais oferecem serviços limitados, 
até porque o próprio cliente não tem em casa uma infraestrutura adequada. 
Fidelizar o cliente é um desafio do grande ao pequeno empreendedor. Visar 
qualidade dos serviços e novidades e manter preços competitivos são estraté-
gias que geram resultados. Aliados a isso, podemos destacar o atendimento de 
cordialidade, a simpatia, a compreensão, a responsabilidade e a postura profis-
sional”, analisa a consultora Denise.
 Ela lembra que, nesse sistema de trabalho, a divulgação dos serviços cos-
tuma ocorrer, na maior parte das vezes, no boca a boca. Para a consultora, 
o próprio serviço acaba também sendo uma divulgação. Por isso, estabelecer 
uma boa rede de contatos é fundamental. Entretanto, o profissional não pode 
contar somente com o networking. É necessário identificar outras possibili-
dades para divulgação de seus serviços.
 Com o advento da tecnologia, utilizar a internet e redes de relaciona-
mento pode ser uma boa estratégia. Entretanto, é preciso tomar alguns cui-
dados na escolha dos sites para divulgação, certificando-se de que se trata de 
portais seguros e confiáveis, a fim de evitar aborrecimentos. “Recentemente, 
fiz um anúncio em um site gratuito, falando sobre meu trabalho e dos trata-
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Estética & Negócios - edição n• 01 - Nov/Dez 09 | 33
mentos que realizo, mas recebi algumas ligações indesejadas. Por isso, é pre-
ciso cuidado também na forma como a pessoa irá fazer a divulgação e com o 
conteúdo do anúncio”, alerta Bruna.
 Segundo Denise Baptista, deixar alguns cartões com o cliente para que 
ele indique o profissional, enviar mala direta, representar alguma empresa de 
cosméticos, onde haja demonstração de produtos e serviços ou combinar uma 
reunião demonstrativa no ambiente do cliente, onde seja possível convidar as 
pessoas amigas e criar possibilidades de vendas, são sim opções que podem 
trazer resultados positivos.
Atendimento limitado?
 Outra preocupação que o profissional deve ter quando opta por trab-
alhar em domicílio é de lembrar que os custos com renovação e manutenção 
de seus aparelhos/equipamentos passam a ser por sua conta. “As despesas 
acabam sendo maiores, pois os custos com produtos e aparelhos são todos 
nossos”, lembra Bruna Mangini.
 Além disso, por atuar, na maior parte das vezes, sozinho, gerenciar a 
agenda para atender um maior número de clientes com qualidade e pontuali-
dade é outro desafio desse profissional, que tem de trabalhar, inclusive, aos 
finais de semana. 
 “Acredito que se o profissional souber se organizar é possível atender to-
dos os clientes. Como sou funcionária de uma clínica na parte da tarde, aprovei-
to as manhãs para atender clientes em domicílio. Minha rotina, normalmente, 
é de segunda a sexta, mas se o cliente quiser o serviço nos finais de semana, 
eu faço o atendimento normalmente. Afinal, uma das vantagens para o cliente 
é justamente o fato de ter disponibilidade do profissional no momento em que 
lhe for mais conveniente”, analisa Danielle Ribeiro.
 Já Bruna Mangini, que também atende meio período em uma clínica, 
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diz que para dar conta da agenda, em muitas ocasiões, trabalha de segunda 
a segunda. “Geralmente, tratamentos estéticos são mais longos, o que faz o 
profissional permanecer mais tempo com esse cliente e limitar sua agenda. 
Particularmente, gosto de trabalhar com pós-operatório, que é um serviço que 
será finalizado mais rapidamente, permitindo que eu não fique limitada e pos-
sa abrir a agenda para novos horários e novos clientes em um espaço de tempo 
mais curto”, avalia Bruna.
 Apesar de lucrativo, a maior parte dos profissionais que faz atendimento 
em domicílio tem planos de montar uma clínica própria. Enquanto não realizam 
esse sonho, a melhor estratégia é mesmo ampliar conhecimentos e investir em 
aprimoramento.
 “Comecei agora na área, mas pretendo me especializar em todo atendi-
mento que possa embelezar o rosto da mulher. Tudo no começo é muito difícil. 
Exige cautela, paciência e muita perseverança, mas acredito no sucesso dessa 
carreira e em um futuro promissor”, acrescenta Alice Augusto.
 Bruna e Danielle também pretendem ter seu próprio negócio futura-
mente. Entretanto, elas estão conscientes de que ter uma empresa exige mui-
tas outras responsabilidades e conhecimentos na área de gestão.
 “A moderna noção de estética trabalha com conceito de beleza aliado à 
saúde e à qualidade de vida. É uma atitude de bem viver. A beleza deve ser um 
conjunto de cuidados para que o resultado seja harmonioso. Na venda de ser-
viços ou de produtos, procurar explorar asnecessidades do cliente e também 
aquelas que ainda não foram demonstradas por ele é uma visão estratégica. O 
profissional dessa área, hoje, deve ser multidisciplinar e, além de lidar com tec-
nologias sofisticadas, deve acompanhar a produção de conhecimento no setor, 
ou seja, buscar sua contínua atualização sempre”, destaca a consultora Denise.
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