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FRATURAS Prof. Crysthyano F. Rodrigues DEFINIÇÃO CLÍNICA: Perda de continuidade óssea. REABILITAÇÃO: Perda de continuidade óssea, com grande comprometimento de tecido mole. EFEITOS DA IMOBILIZAÇÃO - MÚSCULO: 1 - Comprometimento sistema energético 2 - Perda de 40% força em 6 semanas 3 - Redução perimetria de 17% até 72 hs. 4 - Diminuição capacidade oxidadtiva (fadiga) 5 - Perda de sarcômero 6 - Aumenta tempo para contração muscular 7 - Diminuição síntese proteina -LIGAMENTO: 1 - Frouxidão 2 –Avulsão - ARTICULAÇÃO: 1 - Artrofibrose PRINCIPAIS CAUSAS 1) Stress: esforços repetitivos 2) Trauma: direto ou indireto 3) Osteoporose 4) Tumores ou Patológicas 5) Infecção 6) Síndromes específicas ( Ossos de Vidro) ESTRUTURA ÓSSEA SISTEMA DE DEFESA MÚSCULO FADIGA MARCHA E CARGA ALTERADA ALTERAÇÃO NA DISTRIBUIÇÃO DO STRESS FRATURA EXAMES RADIOLÓGICOS Exames Radiológicos: • Fecha o diagnóstico, de sumária importância; • Nunca deve ser negligenciado, na suspeita de fratura; • Solicitado sempre em 2 posições: AP(frente) e P(perfil); • Em algumas situações, na posição oblíqua. CINTILOGRAFIA ÓSSEA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Sinais clínicos locais: • Aumento de volume local; • Presença de hematoma ou equimose; • Dor local; • Deformidades; • Impotência funcional; • Creptação local: “quase” certeza do diagnóstico. TRATAMENTO - Repouso absoluto; - Eletrotermofototerapia; - Crioterapia; - Uso de gesso (dependendo da gravidade); - Hidroterapia (sem o gesso); - Descarga de peso permitida apenas com calo ósseo; - Isotônia com carga depois da liberação da carga sobre o membro afetado; - Trabalho cardiovascular; - Propriocepção. FRATURAS - Localização: 1) Epifise 2) Diafise 3) Metafise - Intra-articular - Extra-articular CLASSIFICAÇÃO PELO NÚMERO DE FRAGMENTOS - Simples - Dupla - Cominutiva ou Fragmentada FRATURA FRAGMENTADA DISTAL DE RÁDIO CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO DESVIO 1) Diástase 2) Acavalgamento 3) Lateralidade 4) Angular 5) Rotação CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TRAÇO DE FRATURA - Transversa - Oblíquoa - Espiral FRATURA TRANSVERSA (01) - OBLÍQUOA (02) ESPIRAL (03) 01 02 03 FRATURA LONGITUDINAL FRATURA INCOMPLETA (TRINCA) CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ALTURA DA FRATURA NA DIÁFISE Terço: 1) Proximal 2) Medial 3) Distal FRATURA DE COMPRESSÃO FRATURA DE TORUS (01) FRATURA DE GALHO VERDE (02) (01) (02) FRATURA EXPOSTA SINAIS E SINTOMAS 01) Dor 02) Hematoma 03) Edema 04) Deformidade 05) Estalo 06) Perda de Função CONSOLIDAÇÃO 01 - Primária: - Contato direto entre os dois focos de fratura - Lenta - Não une lacunas 02 - Secundária: - Mais comum FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO - Fase Inflamatória: o hematoma é invadido pelas células inflamató- rias, levantando o periósteo. Os osteoclastos absorvem o tecido ne- crosado. Duração de uma a duas semanas. FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO - Fase Reparativa: O hematoma começa a organizar, sendo invadi- por condroblastos e fibroblastos, dando início a formação do calo mole, nome em virtude da pequena quantidade de osso. FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO - Fase Reparativa: O osteoblastos dão início a mineralização do calo mole em calo duro, muito mais resistente. Está fase pode se prolongar por vários meses. FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO - Fase de Remodelagem: O calo em excesso é reabsorvido. O jogo entre os ostoclastos e osteoblastos substituem um osso imaturo e desorganizado por um osso lamelar e organizado, aumentando muito a estabilidade local. Pode durar de meses a anos. GESSO - Tala - Meia Tala PLACAS DE COMPRESSÃO - Permite redução e fixação anatômica (Cons. 1ª) - Protege área da fratura do excesso de tensão HASTES E PINOS INTRAMEDULARES - Boa fixação - Articulação acima e abaixo fratura livre - Comum para úmero e fêmur FIOS DE KIRSCHNER ( fio-K) - Permite consolidação secundária - Pode associar com outras sínteses metálicas - São retirados pós consolidação - Usados em pequenas estruturas: - metacarpo - olécrano - tornozelo - patela - amarras em ossos longos (Ex.) PLACA DE COMPRESSÃO CONDILAR - Condilo: - região de difícil consolidação. - Uso mais comum no fêmur. PARAFUSOS DE COMPRESSÃO - Muito usados para a união de fragmentos. PLACA E PARAFUSO DESLIZANTE PARA QUADRIL - São placas e parafusos de uso muito comum nas fraturas de colo femural PLACAS DE CONTRAFORTE - Placas com formatos que permitem um melhor acoplamento sobre a estrutura fraturada, fixadas com parafusos. FIXAÇÃO EXTERNA - Indicações - Contra - indicações FIXAÇÃO EXTERNA FIXAÇÃO EXTERNA COM ARTICULAÇÃO ILIZAROVI INDICAÇÕES PRÓTESE TOTAL - INDICAÇÕES: PRÓTESE TOTAL COMPLICAÇÕES: 1 – Pseudoartrose (articulação acidental / extremidade da fratura) 2 – Osteomielite: (Micrococcus aureus) – medula óssea 3 - Consolidação viciosa 4 - Calo heterotópico: calo anormal (heteroplasia) 5 – Sinostose: soldadura dos ossos (ex. crânio) 6 - Aderências internas e externas TRATAMENTO - Repouso; - Eletrotermofototerapia; - Crioterapia; - Massoterapia; - Conduta Cirúrgica (dependendo da gravidade); - Hidroterapia; - Descarga de peso permitida apenas com calo ósseo; - Isotônia com carga depois da liberação da carga sobre o membro; - Trabalho cardiovascular; - Propriocepção.
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