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Relatório de aula prática - Avaliação da Marcha Patológica90

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TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO DA MARCHA PATOLÓGICA NEUROFUNCIONAL 
 
A avaliação da marcha patológica neurofuncional é uma prioridade do 
fisioterapeuta, onde será realizada uma avaliação, na qual deve-se priorizar e 
observar as possíveis alterações durante a locomoção do paciente, tanto dos 
membros inferiores, como nos membros superiores e no tronco. Só assim, o 
profissional vai permitir o melhor direcionamento do tratamento na evolução do 
processo de reabilitação. 
 
A Marcha Patológica: são alterações patológicas dos membros inferiores. É 
nesse tipo de marcha que observamos fraqueza muscular, presença de dor ou 
comprometimento nos padrões da marcha, ou seja, alterações da marcha. 
 
Os principais tipos de marchas patológicas são: 
 
● Marcha em bloco: pobreza dos movimentos de balanço dos membros 
superiores. Através de algumas doenças neurológicas, como a doença 
de Parkinson; 
● Marcha ebriosa: pernas afastadas, andar titubeante, com passos 
irregulares, alternando entre amplos e pequenos, impedindo a marcha 
em linha reta. É uma característica das lesões cerebelares e ataxias; 
● Marcha talonante: as pernas estão afastadas e os pés batem 
fortemente contra o chão, comum em alterações sensitivas; 
● Marcha escarvante: déficit de dorsiflexão plantar e flexão de dedos 
dos pés. Está presente em lesões do nervo fibular, ciático ou raiz 
nervosa de L5; 
● Marcha ceifante: movimento em forma de arco realizado por um 
membro com paresia. Pode estar presente nos pacientes com acidente 
vascular encefálico (AVE). 
 
O objetivo de se avaliar a marcha de um paciente com alterações 
neurológicas é identificar padrões de movimentos que podem causar interferências 
como dor e sobrecarga nas regiões dos pés, joelho, quadril e coluna, prejudicando 
as atividades diárias do paciente. 
 
 
 
 
 
TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL 
 
A avaliação neurofuncional é uma ação de grande importância para os 
fisioterapeutas, onde vamos avaliar as queixas principais do paciente, o grau de 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO -
AULA 2
Nome: jaqueline da silva gonçalves 
Fisioterapia
Polo: Carpina
Matrícula: 01447662 C: 
Professor(a): Surama Flávia
O fisioterapeuta tem como objetivo principal manter a independência do
paciente através da mobilidade funcional, permitindo que ele realize suas atividades
diárias.
integridade mental. Nessa avaliação vemos inspeção, onde verificamos o aparelho 
locomotor, se deambula, como está a marcha desse paciente. Ainda vemos os 
exames físicos que vão verificar o tônus, a força muscular, a sensibilidade, os 
reflexos, o equilíbrio, a postura, entre outros. Ou seja, é o conjunto de informações 
importantes sobre o paciente. 
 
Para avaliação utilizamos alguns materiais como: martelo de reflexo, algodão, 
objetos sem corte, etc. 
 
As lesões causadas pelos comprometimentos neurológicos, onde afetam os 
neurônios levando aos reflexos cutâneos anormais, alteração no tempo de ativação 
muscular, de sensibilidade, elevação do tônus muscular. 
 
São realizados os reflexos superficiais com estímulos sobre a pele ou 
mucosas, provocando contrações musculares. 
 
Reflexos superficiais: 
 
● Cutâneo abdominal: consiste em realizar um estímulo cutâneo rápido 
da parede abdominal, no sentido lateromedial, provocando uma 
contração do músculo do mesmo lado. 
● Cremastérico: consiste no estímulo da parte interna da coxa, com a 
extremidade do cabo do martelo de reflexo. 
● Cutâneo plantar: consiste em estimular a planta do pé, usando um 
objeto sem corte. 
 
Reflexos profundos: 
 
● Braquiorradial: o nível neurológico da C5 - C6, nervo radial; 
● Bicipital: o nível neurológico avaliado é C5 - C6, nervo 
musculocutâneo; 
● Tricipital: o nível neurológico avaliado é o C7, nervo radial; 
● Patelar: avaliado os níveis neurológicos L2, L3, L4, mas predominante 
L4; 
● Aquileo (reflexo do tendão do calcâneo): avaliar o nível neurológico 
S1. 
 
A avaliação do tônus é realizada através do grau de tensão (rigidez) no 
músculo em repouso, onde o estado de tensão permanente depende dos fatores 
físicos e também nervosos. 
 
Concluindo, através da avaliação temos uma visão ampla do real estado do 
paciente, as alterações encontradas, suas limitações, onde será possível elaborar 
um plano de tratamento com resultados positivos. 
Referências: 
 
1. https://interfisio.com.br/pontos-importantes-na-avalicao-do-paciente-nerologic 
o, acessado em 15 de maio de 2022; 
2. https://blog.santaclinica.com.br, acessado em 15 de maio de 2022; 
3. https://praticandofisio.com/tipos-de-marchas-patologicas/, acessado em 16 de 
maio de 2022; 
4. https://www.scielo.br, acessado em 18 de maio de 2022; 
5. https://blog.reabilitech.com.br, acessado em 19 de maio de 2022; 
6. https://www.nucleoconhecimento.com.br, acessado em 20 de maio de 2022; 
http://www.scielo.br/
http://www.nucleoconhecimento.com.br/
	RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - AULA 2
	TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO DA MARCHA PATOLÓGICA NEUROFUNCIONAL
	TEMA DE AULA: AVALIAÇÃO NEUROFUNCIONAL
	Reflexos superficiais:
	Reflexos profundos:

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