Buscar

Testes ortopedicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Testes ortopédicos 
 
Cervical 
Teste de compressão de Apley 
 
Posição do paciente: Sentado em uma cadeira com o tronco reto e olhar fixo 
no horizonte. 
 
Descrição do teste: O Teste de Compressão de Apley ou simplesmente teste 
de Apley serve para evidenciar a presença de uma possível compressão 
radicular por hérnia discal, geralmente afetando as raízes de C5-C6-C7. O 
profissional deverá estar atrás do paciente com os dedos da mão entrelaçados 
e exercer uma força contínua para baixo e perguntar ao paciente se ele está 
sentindo algum desconforto. 
 
Sinais e sintomas: O paciente poderá relatar, no momento do teste, uma dor 
que irradia para algum membro ou a dor poderá estar situada na região central 
da nuca. No primeiro caso, há um indício de positividade para o quadro de 
compressão radicular, com irradiação para o dermátomo correspondente. No 
segundo caso a dor poderá ser uma manifestação de compressão dos 
processos uncinados (artrose), sendo relatado pelo paciente como uma dor do 
tipo “fincada”. Sempre deveremos levar em consideração a idade do paciente 
nesse caso e a anamnese completa. 
Teste de distração de Apley 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior 
 
Descrição do teste: No teste de distração de Apley, o terapeuta se posiciona 
por trás do paciente e com uma das mãos na região do queixo e outra na 
região do occipto. O terapeuta realiza uma tração sustentada por no mínimo 5 
segundos e questiona o paciente se ele sente alívio dos sintomas manifestados 
durante o teste da compressão. Esse teste serve como uma contraprova de 
positividade, ou seja, em caso de manifestação positiva de dor no teste de 
compressão, o paciente refere alívio dos sintomas durante a tração. Isso causa 
um aumento nos diâmetros dos forames intervertebrais a nível cervical. 
 
Sinais e sintomas: Durante a tração, o terapeuta deverá ficar atento a alguma 
manifestação de dor do paciente. Em caso afirmativo, relacionar com algum 
distúrbio ligamentar (rotura) por causa de algum trauma direto ou efeito 
“chicote”, muito comum em acidentes de trânsito. Caso o paciente manifeste 
alívio dos sintomas, correlacionar com compressão radicular, já relatado. 
Teste de Spurling 
 
Posição do paciente: sentado com a cabeça inclinada. 
 
Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, exerce uma pressão 
contínua no topo da cabeça do paciente no sentido axial em torno de 15 
segundos. O paciente permanece com a coluna cervical na posição de 
extensão e rotação para um dos lados a serem testados. O teste é considerado 
positivo quando os sintomas são reproduzidos ou exacerbados por meio da 
compressão. Dores inespecíficas podem ser consequentes ao aumento de 
pressão das superfícies articulares das vértebras (uncoartroses) ou devido a 
espasmos musculares. 
 
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente poderá manifestar dor irradiada 
para o membro superior do lado da inclinação da cabeça, o que será um indício 
de compressão radicular e sofrimento neural. Realizar esse teste com 
inclinação tanto para o lado direito como para o lado esquerdo e observar a 
reação do paciente. 
 
Teste de Lhermitte 
 
Posição do paciente: o paciente deverá estar sentado sobre uma maca com 
os membros inferiores estendidos. 
 
Descrição do teste: O terapeuta deverá ficar atrás do paciente, com uma das 
mãos ele auxilia o paciente a realizar uma flexão da cervical e com a outra mão 
flexiona o tronco do paciente. Neste momento observar a reação do paciente 
durante a ação. 
 
Sinais e sintomas: Em pacientes portadores de Esclerose Múltipla esse teste 
poderá provocar uma reação semelhante a um “arrepio” e desconforto do tipo 
parestesia. Em pacientes com suspeita de meningite a manobra de Lhermitte 
poderá provocar uma forte dor do tipo “ardência ou agulhada”. Também nesse 
teste fique atento a reação de proteção neural que todos os pacientes 
manifestam que é o de flexão dos joelhos, a fim de minimizar o estiramento 
neural provocado pela flexão da coluna. 
 
Teste de Valsalva 
 
Posição do paciente: Peça ao paciente para reproduzir uma ação de forçar 
uma evacuação ou tossir. Essa ação poderá desencadear uma reação 
dolorosa. 
 
Descrição do teste: O terapeuta simplesmente no momento da anamnse 
poderá questionar o paciente se a dor é exacerbada no momento da defecação 
ou em episódios de tosse. 
 
Sinais e sintomas: o paciente refere dor irradiada ou não para os membros 
inferiores, o que será indicativo de uma possível compressão radicular e um 
aumento na pressão intratecal comprometendo as raízes nervosas. 
 
Teste da artéria Vértebro-basilar ou teste de Dekleyn 
 
Posição do paciente: Em supino, com a cabeça pendendo para fora da maca, 
membros inferiores estendidos, e olhos abertos. 
 
Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca, 
segurando a cabeça do paciente em extensão e inclinando-a e rodando-a para 
um dos lados por no mínimo 30 segundos. Nesse momento, o terapeuta deverá 
questionar ao paciente quanto ao aparecimento de vertigem, visão 
“embaralhada”, nistagmo ou sensação de vômito ou enjôo, o que será 
indicativo de diminuição da patência das artérias vertebrais que atravessam os 
forames vertebrais na região da cervical e ascendem até a cabeça. 
 
Sinais e sintomas: o paciente poderá no momento do teste, manifestar 
tontura, mal-estar, sensação de cabeça vazia, enjôo, nistagmo (por isso é 
importante manter os olhos abertos do paciente). Quando o terapeuta roda e 
inclina a cervical para o lado direito, a artéria vertebral do lado esquerdo estará 
sendo testada e quando rodar para a esquerda, a artéria vertebral do lado 
direito estará sendo testada. 
 
Teste de Soto-hall 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal em uma maca. 
 
Descrição do teste: O terapeuta deverá instruir o paciente para realizar, em 
um primeiro momento, a flexão da cervical de forma ativa. Logo em seguida, o 
terapeuta com a palma da mão espalmada sobre o osso esterno empurra-o 
para baixo, enquanto que a outra mão exerce uma força contrária e de forma 
passiva sob a região occiptal. 
 
Sinais e sintomas: Esse teste poderá revelar uma doença óssea ou 
ligamentar na região cervical enquanto o terapeuta estiver exercendo a força 
de cisalhamento. Se caso o paciente referir dor somente no primeiro momento 
do teste, quando realizou a flexão ativa da cervical, o quadro poderá ser de 
contratura ou espasmo do músculo trapézio. 
 
Ombro 
Teste de impacto de Neer 
 
Posição do paciente: em pé e de costas para o avaliador. 
 
Descrição do teste: o teste clássico de Neer proporciona o choque ou impacto 
do tubérculo maior do úmero contra a face ântero-inferior do acrômio e com a 
presença de uma bursite ou inflamação do tendão supra-espinhoso, a manobra 
será dolorosa para o paciente. O terapeuta elevará passivamente o membro 
superior do paciente em toda a sua amplitude. 
 
Sinais e sintomas: com a elevação do membro superior o paciente sofre uma 
forte dor em toda a extensão da face ântero-lateral do ombro até o cotovelo. 
 
Teste de hawkins-kennedy 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá apoiar a sua mão no ombro do 
paciente e com a outra mão conduzir o cotovelo em flexão de 90º de rotação 
externa para interna. Esse teste proporciona o atrito do tendão supra-
espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir a sintomatologia 
dolorosa. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste refere dor ao movimento 
que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço. 
 
Teste do impacto de Yokum 
 
Posição do paciente: em pé com o braço acometido em flexão e adução, 
cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto. 
 
Descrição do teste: o terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o 
mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta 
poderá auxiliar o pacientea elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os 
sintomas de uma tendinite ou alguma lesão na articulação acromioclavicular. 
 
Sinais e sintomas: tanto para o quadro de tendinite do supra-espinhoso como 
no caso de uma artrite acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice 
do ombro. 
 
 
Teste de Jobe 
 
Posição do paciente: em pé, de frente para o examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e 
abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os 
polegares para o chão. O terapeuta impõe uma resistência com ambas às 
mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma 
flexão contra a resistência. 
 
Sinais e sintomas: no momento do teste o paciente irá referir dor na face 
ântero-lateral do ombro ou fraqueza, caso apresente alguma inflamação ou até 
mesmo alguma ruptura do músculo supra-espinhoso. 
 
Teste do bíceps ou teste de Speed ou Palm-up test 
 
Posição do paciente: paciente em pé, em frente ao examinador com o 
membro superior em posição de extensão máxima, supinação e rotação 
externa. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá impor uma resistência ao movimento 
de flexão do membro superior do paciente estando o mesmo com o cotovelo 
em extensão. Este teste serve para detectar a presença de inflamação na 
bainha que recobre a porção longa do músculo bíceps. 
 
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção 
inicial do tendão do bíceps no sulco intertubercular ou ainda impotência 
funcional de todo o membro superior quando da presença de uma inflamação. 
 
Teste do infra-espinhal de Patte ou teste de Patte 
 
Posição do paciente: em pé e de costas para o examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para que realize uma 
abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e rotação externa do braço 
contra a resistência imposta por sua mão na altura do punho do paciente. Esse 
teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere-
se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize 
o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta. 
 
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente sentirá uma dor na altura do 
ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma 
impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do Manguito 
Rotador. 
 
Teste de Gerber ou lift off test 
 
Posição do paciente: em pé de costas para o examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize uma adução e 
rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que 
coloque o dorso da mão na altura da região lombar. Após o terapeuta pede 
para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não 
consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar 
indica inflamação ou até mesmo ruptura do músculo subescapular. 
 
Sinais e sintomas: o paciente apresentará dificuldade para rodar internamente 
o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja 
com inflamação ou ruptura do músculo subescapular. 
 
Teste de flexão-adução ou Cross arm test 
 
Posição do paciente: sentado com o membro superior a ser avaliado em 
flexão de 90º, rotação interna e adução horizontal máxima. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para realizar uma flexão de 
braço a 90º e uma adução horizontal ativa. O terapeuta poderá auxiliar o 
movimento. 
 
Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor ou no ápice do ombro em caso 
de alguma patologia da articulação acromioclavicular ou se a dor for localizada 
mais na parte anterior do ombro indica patologia nos tendões do manguito 
rotador. 
 
Teste do Subescapular ou abdominal press test 
 
Posição do paciente: em pé, com o cotovelo em flexão de 90º e com o braço 
em adução e rotação interna, colocando a palma da mão sobre o abdômen. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente para realizar uma força 
compressiva de sua mão contra o abdômen. Durante esse teste, o terapeuta 
deverá observar o deslocamento do cotovelo do paciente para trás, em caso de 
ruptura ou lesão grave do músculo subescapular. Esse movimento de adução 
do cotovelo se dá pela força sinergista dos músculos adutores do braço como, 
por exemplo, o músculo grande dorsal. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não sente muita dor, 
apenas desconforto e o sinal característico da lesão é o deslocamento do 
cotovelo para trás. 
 
Teste de Yergason 
 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo a 90º ao lado do 
corpo e com o punho cerrado e em pronação. 
 
Descrição do teste: Nesse teste, o terapeuta coloca uma das mãos sobre o 
sulco intertubercular do ombro e a outra mão sobre o punho do paciente. O 
terapeuta realiza então um movimento no sentido da extensão do antebraço e 
resiste ao movimento de supinação do antebraço e rotação externa efetuado 
pelo paciente. O teste de yergason serve para identificar tendinites ou 
tenossinovites do bíceps como também poderá revelar uma instabilidade do 
tendão do bíceps no sulco intertubercular. 
 
Sinais e sintomas: No caso de instabilidades do tendão do bíceps, o terapeuta 
ouvirá um estalido nítido seguido ou não de dor. Já em casos de tendinites ou 
tenossinovites o teste será positivo pelo aparecimento da condição dolorosa. 
 
 
Cotovelo 
Teste do pivô (Pivot shift do cotovelo) 
Posição do paciente: decúbito dorsal, com flexão do cotovelo a 70º e punho 
supinado. 
 
Descrição do teste: colocando o antebraço em supinação, o examinador com 
uma das mãos segurando firmemente o braço do paciente para evitar uma 
rotação externa e, a outra mão segurando o punho do paciente. O terapeuta 
realiza uma extensão e estresse em valgo no cotovelo de modo simultâneo, 
impondo uma força de compressão axial sobre o antebraço. Esse teste quando 
positivo produz uma subluxação da articulação umero-ulnar e úmero-radial. 
 
Sinais e sintomas: a insuficiência do ligamento colateral lateral é o causador 
da instabilidade póstero-lateral. O terapeuta deverá observar a proeminência 
da cabeça radial e a formação de um sulco nesse nível. O paciente refere dor e 
disfunção do segmento. 
 
Teste de Cozen 
Posição do paciente: sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e 
pronado. 
 
Descrição do teste: o terapeuta com uma mão impõe resistência sobre o 
punho do paciente, que realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta. 
 
Sinais e sintomas: dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o 
chamado “cotovelo de tenista”. 
 
Teste de Mill 
Posição do paciente: sentado, com o cotovelo em extensão e punho cerrado 
em posição neutra. 
 
Descrição do teste: o terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, 
enquanto o mesmo tenta impedir realizando o movimento em extensão do 
punho. 
 
Sinais e sintomas: dor no epicôndilo lateral 
 
Teste para Epicondilite medial – cotovelo de golfista 
Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 
90º. 
 
Descrição do teste: esse teste poderá ser realizado de forma ativa pelo 
paciente, pedimos para que ele realize uma extensão total do membro superior 
a partir de uma flexão. 
 
Sinais e sintomas: dor no epicondilo medial (cotovelo de golfista) por tendinite 
dos flexores do punho. 
 
 
Teste de varo do cotovelo 
Posição do paciente: em pé, com rotação interna de ombro e flexão de 
cotovelo a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. 
 
Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o 
antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do 
paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral 
radial. 
 
Sinais e sintomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do 
membro.Teste de Valgo do cotovelo 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para 
retirar o olécrano da fossa olecraniana. 
 
Descrição do teste: o terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do 
paciente, verificando a integridade do ligamento colateral ulnar. 
 
Sinais e sintomas: subluxação da ulna proximalmente e instabilidade 
funcional do membro. 
 
Punho e mão 
Teste de Phalen e Phalen invertido 
 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e 
com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do 
punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo 
por 1 minuto. 
 
Sinais e sintomas: esse teste serve para diagnosticar a síndrome do túnel do 
carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente 
na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste. 
 
OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os 
punhos em extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”. 
 
Teste de Finkelstein 
 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, 
sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio ulnar. 
 
Descrição do teste: teste utilizado para diagnosticar a tenossinovite 
estenosante De Quervain, que abrange o primeiro compartimento dorsal 
(tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O terapeuta instrui 
o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando 
com o polegar aduzido e fletido na palma da mão. 
 
Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo 
estilóide do rádio. 
 
Teste de Tinel 
 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma 
da mão aberta. 
 
Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do 
túnel do carpo e do túnel de Gyon. 
 
Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos 
mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de 
formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do 
túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar. 
 
Teste de Allen 
 
Posição do paciente: sentado, com a palma da mão aberta e flexão de 
cotovelo a 90º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas vezes 
abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura 
do punho com os seus dedos polegares. Após perceber a “fuga” do sangue da 
mão do paciente, ou seja, a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas 
um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da 
mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui 
significativamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser 
repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a 
coloração da mão. 
 
Sinais e sintomas: durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a coloração 
da mão do paciente e também deverá manter uma pressão constante da artéria 
contralateral, para não haver interferência na observação. Normalmente, 
ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da 
mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador 
deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será positivo. 
 
 
Teste de watson 
 
Posição do paciente: sentado, com punho supinado e palma da mão aberta. 
 
Descrição do teste: o terapeuta pressiona com o seu polegar sobre o osso 
escafóide e realiza passivamente no paciente um desvio de ulnar para radial. 
 
Sinais e sintomas: em caso de instabilidade do osso escafóide da mão, essa 
manobra irá ocasionar um estalido doloroso ao paciente. 
 
Teste de cisalhamento ou teste de Reagan ou Kleinman 
 
Posição do paciente: sentado ou em pé, de frente para o examinador, com o 
cotovelo fletido a 90º e punho em posição neutra e supinado. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá segurar firmemente entre o seu 
polegar e indicador o osso semilunar e com a outra mão desloca os ossos: 
piramidal e pisiforme dorsalmente. 
 
Sinais e sintomas: quando o terapeuta impõe forças de cisalhamento entre o 
semilunar e o piramidal, ruídos característicos e dor poderão aparecer em 
indivíduos que apresentarem instabilidade semilunar-piramidal. 
 
Teste de Froment 
 
Posição do paciente: sentado, com ambas as mãos segurando um papel 
entre a borda radial do indicador e o polegar. 
 
Descrição do teste: o terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para 
realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, 
indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a borda radial do 
indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange 
distal para segurar o papel. 
 
Sinais e sintomas: o terapeuta traciona a folha e observa a reação do 
paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá realizar uma flexão 
distal de sua falange e o teste será positivo, pois o músculo adutor do polegar é 
inervado pelo nervo ulnar enquanto que o músculo flexor longo do polegar é 
inervado pelo ramo do nervo mediano. 
 
Teste de Bunnell-Littler 
 
Posição do paciente: sentado, com a mão estendida sobre a maca. 
 
Descrição do teste: o terapeuta segura firmemente a mão do paciente e 
mantendo a articulação metacarpofalangeana em extensão, realiza a flexão da 
interfalangeana proximal. Caso consiga realizar a máxima flexão dessa 
articulação será sinal de que não há hipertonia dos músculos intrínsecos da 
mão. 
 
Sinais e sintomas: caso o terapeuta não consiga realizar a flexão nas 
articulações interfalangeanas proximais, significa que o paciente está com uma 
hipertonia da musculatura intrínseca da mão. 
 
 
Coluna Lombar 
 
Teste de laségue 
Posição do paciente 
O paciente está deitado em decúbito dorsal e relaxado 
 
Descrição do teste 
O teste de Lasègue segue o mesmo raciocínio do teste da elevação do 
membro inferior, pois provoca um alongamento neural provocativo sobre os 
ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram 
totalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º. 
 
Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a 
elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o 
terapeuta deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a 
suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente. 
 
Sinais e sintoma 
O terapeuta não deverá confundir a dor ciática verdadeira do falso sinal 
decorrente do estiramento dos músculos isquiotibiais. 
 
Na manobra de lasègue, o paciente refere uma forte dor inconfundível quando 
na presença de uma hérnia discal em nível de L4-L5 ou L5-S1 ou ainda no 
quadro da pseudociática, na qual o músculo piriforme está contraturado e 
“prende” o nervo ciático quando este atravessa o seu ventre. 
 
Teste de Milgram 
Posição do paciente 
Decúbito dorsal com MMII estendidos 
 
Descrição do teste 
Peça ao paciente elevar os MMII cerca de 5cm da maca, devendo permanece 
por pelo menos 30 segundos. Esta manobra aumenta a pressão intratecal. 
 
Sinais e sintomas 
Se o paciente referir dor durante o teste pode sugerir presença de hérnia de 
disco lombar. 
 
Sacrilíaca 
 
Teste de Patrick ou FABERE 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com um membro inferior em posição de 
Flexão Abdução e Rotação Externa- FABERE, ou seja, formando um 4. 
 
Descrição do teste: Esse teste permite ao terapeuta estressar a articulação 
sacroilíaca do lado em que o membro inferior está em posição de FABERE. 
Com uma das mãos, o terapeuta exerce uma pressão para baixo sobre o joelho 
ipsilateral e com a outra mão exerce uma força contra a espinha ilíaca ântero-
superior da pelve, no lado contralateral.Sinais e sintomas: durante essa manobra, o terapeuta deverá questionar o 
paciente sobre o aumento da dor na região posterior sacroilíaca, ipsilateral ao 
teste. Caso o paciente confirme a presença de dor, o teste será positivo para 
alguma algia na região sacroilíaca. No entanto, o teste poderá desencadear 
dores em outros locais como o quadril (bursites, artroses) ou na região inguinal 
(ex: distensões musculares, contraturas) ou ainda no joelho (condropatias, 
dores meniscais, etc.). 
 
Teste de gaenslen 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal na beira da maca (meia 
nádega para fora da maca) abraçando ambos os joelhos em flexão. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá se posicionar ao lado da maca e 
solicitar ao paciente que deixe o membro inferior pendendo para fora da maca. 
Nessa posição final do teste, a articulação sacroilíaca tenderá a rodar e uma 
hemipelve estará sendo testada. Caso o paciente apresente dor na região 
posterior da articulação sacroilíaca durante o movimento, o teste é considerado 
positivo. 
 
Sinais e sintomas: a dor provocada por essa tração (distensão) será muito 
forte e o paciente indicará o local da dor. Outros locais poderão manifestar dor 
durante o teste, como a região do joelho ou quadril. O terapeuta também 
deverá notar que esse teste faz com que o músculo quadríceps seja alongado 
o que, para alguns pacientes, seja a verdadeira fonte causadora de desconforto 
o que será indicativo de alongamento. 
 
Teste de compressão e distração sacroilíaca 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal 
 
Descrição do teste: o teste de compressão da articulação sacroilíaca começa 
com o terapeuta cruzando seus braços e apoiando a região tenar de ambas as 
mãos sobre as cristas ilíacas do paciente. Após, o terapeuta realiza uma forte 
compressão contínua sobre as asas ilíacas tentando afastá-las e empurrando-
as para baixo. Essa ação fará com que a articulação sacroilíaca seja 
comprimida e uma patologia articular desencadeará um quadro álgico. No 
segundo momento do teste, o terapeuta aplicará uma força no sentido 
contrário, ou seja, deverá aproximar as cristas ilíacas no sentido da linha 
mediana. Essa distração sobre a articulação sacroilíaca poderá confirmar 
alguma alteração ligamentar. O teste também poderá ser efetuado com o 
paciente deitado de lado e o terapeuta empurrará a pelve no sentido da maca. 
 
Sinais e sintomas: o paciente manifestará dor na região sacroilíaca no 
momento que ela for estressada durante o teste. 
 
 
 
Quadril 
Teste do quadrante ou residual do quadril 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal com flexão do quadril de 
90º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta posiciona-se ao lado da maca e segurando 
firmemente o membro inferior em flexão de 90º e adução, o examinador 
aduzindo e girando o quadril enquanto mantém uma pressão constante para 
baixo. Este movimento possibilitará ao examinador perceber qualquer alteração 
em relação ao quadril como rangido ou solavancos. 
 
Sinais e sintomas: o paciente poderá sentir rangidos dolorosos, bem como 
uma sensação de apreensão e temor. 
 
Teste de Ely 
 
Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima. 
 
Descrição do teste: o terapeuta irá passivamente conduzir o movimento de 
flexão máxima do joelho até tentar encostar o calcanhar na nádega do 
paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do 
quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando uma 
flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o 
músculo reto femoral. 
 
Sinais e sintomas: o paciente sentirá desconforto e alteração na face 
decorrente do estiramento da musculatura anterior. 
 
Teste de ober 
 
Posição do paciente: deitado de lado e virado oposto ao examinador com os 
membros inferiores em extensão completa. 
 
Descrição do teste: O terapeuta, por trás do paciente, com uma mão 
segurando firmemente na inserção dos abdutores do quadril na região da crista 
ilíaca e com a outra mão elevando o membro inferior a ser testado, mantendo o 
joelho flexionado a 90º, abdução da coxa de 40º e a perna em extensão 
máxima. O terapeuta então, deixa cair suavemente à coxa do paciente em 
direção a maca. Caso o terapeuta observa que a adução não está ocorrendo 
naturalmente, mas sim com alguma dificuldade, o teste será positivo para 
contratura do trato iliotibial. 
 
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente não sentirá nenhuma dor, apenas 
sentirá um leve desconforto causado pelo encurtamento muscular. O terapeuta 
deverá observar ou até mesmo na palpação perceber a dificuldade do membro 
inferior ceder e realizar a adução. 
 
Teste de Thomas 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal e com flexão máxima de 
ambos os joelhos trazendo-os até o peito. 
 
Descrição do teste: o terapeuta instrui ao paciente que solte uma perna em 
extensão enquanto segura firmemente uma das pernas junto ao peito. O 
terapeuta deverá verificar a contratura em flexão apresentada pelo paciente 
utilizando-se de um goniômetro. O terapeuta posiciona o fulcro do goniômetro 
no trocanter maior do fêmur e uma das hastes ficará fixa em paralelo com a 
maca e a outra haste do goniômetro apontada para a face mediana da coxa. 
 
Sinais e sintomas: O paciente que possuir um encurtamento da musculatura 
flexora do quadril (reto femoral e íliopsoas), não conseguirá estender 
completamente a coxa sobre a maca, permanecendo em leve grau de flexão do 
joelho. 
 
Teste de Trendelenburg 
 
Posição do paciente: paciente em pé com apoio unipodal. 
 
Descrição do teste: O terapeuta instrui ao paciente para ficar sobre um apoio 
e observa a báscula da pelve, que em caso positivo, confirma uma fraqueza 
muscular do grupo abdutores do quadril, principalmente do músculo glúteo 
médio. 
 
Sinais e sintomas: Verifica-se a integralidade e o tônus muscular do grupo 
muscular abdutor do quadril do lado em que o paciente está sustentando o 
peso corporal, ou seja, quando o paciente levanta o membro inferior esquerdo, 
estará testando o grupo muscular abdutor do quadril do lado direito e quando 
levantar o membro inferior direito estará testando o grupo muscular abdutor do 
quadril do lado esquerdo. 
 
Teste do músculo piriforme 
 
Posição do paciente: deitado de lado e de costas para o examinador com o 
joelho flexionado a 90º e o pé repousando sobre a fossa poplítea do membro 
contra lateral. 
 
Descrição do teste: O terapeuta deverá se posicionar junto à maca e com 
uma mão fixa no quadril do paciente para estabilizar a pelve. Com a outra mão 
o terapeuta exerce uma adução do membro inferior, levando o joelho do 
paciente até a maca. Nesse momento questionar o paciente sobre o 
aparecimento ou exacerbação da dor. 
 
Sinais e sintomas: o teste do piriforme servirá para identificar uma possível 
contratura desse músculo, desencadeando sintomas de ciatalgia, ou seja, 
sensação de dor, queimação, formigamento. A contratura do piriforme é uma 
manifestação não tão rara e que poderá ser a causa de uma perturbação 
nervosa envolvendo o nervo ciático. Os sintomas também serão exacerbados 
quando o paciente realizar a abdução e rotação externa resistida, movimentos 
que aumentam a tensão sobre o músculo piriforme. 
 
OBS: em torno de 15% da população mundial o nervo ciático cruza no meio do 
ventre muscular do piriforme que em caso de contratura aumenta ainda mais 
os sintomas dolorosos. 
 
 
Teste de Phelps 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito ventral com os membros inferiores 
em extensão completa. 
 
Descrição do teste: o terapeuta realiza uma abdução passiva máxima dos 
membros inferiores em extensão. A seguir, os joelhos do paciente são 
flexionados, liberando, assim, a tensão do músculo grácil. Procura-se então 
exercer um maior grau de abdução do quadril. Se os quadris do paciente forem 
capazesde realizar uma maior abdução, agora com os joelhos flexionados, 
significa que o grácil está contraturado prejudicando as ações de abdução do 
membro inferior. 
 
Sinais e sintomas: nesse teste o paciente não poderá ficar tenso e nem 
contrair os músculos do membro inferior, pois o teste deverá ser realizado de 
forma passiva pelo examinador para não causar dúvidas. 
 
Teste para bursite Trocantérica 
 
Posição do paciente: paciente em decúbito lateral e de costas para o 
examinador. 
 
Descrição do teste: o terapeuta irá palpar com ambas as mãos sobre a região 
do trocânter maior do fêmur a procura de uma hipersensibilidade do paciente. 
Após, o terapeuta poderá realizar de forma passiva a flexoextensão do membro 
inferior a fim de perceber qualquer crepitação sobre a mão espalmada sobre o 
trocânter. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste irá identificar ou não a 
área dolorida e, em caso de bursite crônica o terapeuta sentirá sob a sua mão 
uma crepitação característica. 
 
 
Joelho 
 
Teste de Lachmann ou Richey test 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com joelho a ser testado flexionado a 
30º. 
 
Descrição do teste: o teste de lachmann é um teste específico para verificar a 
integridade dos ligamentos cruzados anterior (LCA) e ligamento cruzado 
posterior (LCP). No teste de lachmann para testar o LCA, o terapeuta segura 
firmemente com uma mão à coxa do paciente e com a outra mão traciona a 
tíbia superiormente realizando uma força de cisalhamento. Para a realização 
do teste de lachmann para o LCP apenas deve-se inverter a força de 
cisalhamento empurrando a tíbia para baixo. 
 
Sinais e sintomas: quando ocorre uma ruptura do LCA ou do LCP o paciente 
manifestará falseios durante a marcha e atrofia muscular. Raramente o 
paciente manifestará dor durante os testes. 
 
OBS: durante o teste de Lachmann e nos testes de gaveta anterior e posterior 
seria interessante o examinador colocar o polegar na interlinha articular para 
melhor precisar o deslocamento tibial e comparar com o membro oposto. 
Lembrar sempre que alguns pacientes poderão apresentar hiperlassidão 
ligamentar e o teste ser falso-positivo. Verificar sempre a história da lesão e a 
realização de outros exames para confirmar o diagnóstico. 
 
Teste da gaveta anterior e posterior 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá sentar em cima do pé do paciente a 
fim de estabilizar a tíbia e abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, 
colocando seus polegares na interlinha articular. Realizar uma tração anterior 
para testar o ligamento cruzado anterior e após realizar uma força antagônica 
para testar o ligamento cruzado posterior. 
 
Sinais e sintomas: o paciente no momento do teste não sentirá dor, apenas a 
sensação de deslocamento ficará nítida nos casos positivos. 
 
Teste de Slocum 
 
Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal, com o joelho do membro a 
ser testado colocado a 90º de flexão e rodado ora em rotação interna de 15º, 
ora em rotação externa de 30º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta estabiliza com suas mãos a tíbia do paciente 
do mesmo jeito que fez com o teste da gaveta anterior e posterior, ou seja, 
sentado em cima do pé do paciente ele roda a tíbia internamente a 15º para 
avaliar a integridade do LCA e lesões periféricas que envolvem principalmente 
a cápsula ântero-lateral e o ligamento colateral lateral. Em rotação lateral, o 
terapeuta também traciona anteriormente à tíbia observando se o lado externo 
do platô tibial torna-se mais anteriorizado, isso significa lesão do LCA e lesão 
periférica associada envolvendo principalmente a cápsula ântero-medial. 
 
Sinais e sintomas: igualmente no teste de gaveta anterior, no teste de slocum 
o paciente sentirá apenas leve desconforto e sensação de deslocamento. 
 
Teste de estresse em varo ou bocejo 
 
Posição do paciente: deitado em decúbito dorsal. 
 
Descrição do teste: o terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho e 
com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no sentido 
medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. O teste deverá ser 
efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão ligamentar. 
 
Sinais e sintomas: em caso de lesão do ligamento colateral lateral a interlinha 
lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O paciente não 
sentirá dor ao teste. 
 
Teste de estresse em valgo ou bocejo 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior 
 
Descrição do teste: o terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da 
articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo 
exerce uma força no sentido lateral. A abertura da interlinha articular demonstra 
frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial. 
 
Sinais e sintomas: abertura da interlinha articular a 0o indica lesão tanto das 
fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral medial e a 
abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais. 
 
Teste do Pivo-shift ou Mcintosh 
 
Posição do teste: paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser testado em 
extensão completa. 
 
Descrição do teste: o terapeuta realiza uma rotação interna da perna do 
paciente e ao mesmo tempo realiza uma flexão e um estresse em valgo do 
joelho do paciente. Em aproximadamente 25 a 30º de flexão, ocorrerá um 
ressalto súbito e o terapeuta sentirá que o platô tibial lateral irá descer. Esse 
achado é sinal positivo para ruptura do LCA. Continuando o teste o terapeuta 
observará que à medida que aumenta a flexão a tíbia se reduzirá subitamente. 
 
Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão 
ligamentar e instabilidade. 
 
Teste de Jerk-test ou teste do ressalto 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
 
Descrição do teste: o terapeuta coloca o membro inferior do paciente com 90º 
de flexão do joelho e rotação interna da tíbia e com uma das mãos impõe um 
estresse em valgo sobre o joelho. A partir dessa posição realiza uma extensão 
lenta e progressiva até o momento em que se nota um repentino ressalto 
articular, ou seja, ocorrerá uma subluxação ântero-lateral do joelho em caso de 
lesão do LCA e que se manterá subluxado até a extensão completa. 
 
Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão 
ligamentar e instabilidade. 
 
Teste do Pivo-shif reverso ou Teste de Jakob 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com o joelho a ser testado flexionado a 
80º e o pé apoiado na cintura do terapeuta e com a tíbia em rotação externa. 
 
Descrição do teste: o terapeuta flexiona o joelho do paciente passivamente 
até 80º com a tíbia rodada externamente e a coxa em adução e rotação 
interna. Em pacientes com instabilidade rotatória póstero-lateral, essa posição 
provocará a subluxação posterior do platô tibial lateral em relação ao côndilo 
femoral lateral. Prosseguindo ao teste o terapeuta realiza uma extensão do 
joelho, repousando o pé contra o seu corpo a fim de proporcionar uma carga 
axial e um valgo sobre o joelho. Em mais ou menos 20º ocorrerá uma redução 
do platô tibial lateral a partir de sua posição de subluxação posterior ocorrendo 
um ressalto. 
 
Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão 
ligamentar e instabilidade. 
 
 
 
 
 
Tornozelo e pé 
 
Teste de homan 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados. 
 
Descrição do teste: o terapeuta ao lado da maca do paciente realiza uma 
dorsiflexão do tornozelo do paciente e apalpa a região da panturrilha a fim de 
verificar a temperatura e o estado de congestão. 
 
Sinais e sintomas: o paciente que estiver com uma forte dor na panturrilha 
produzida em decorrência do alongamento passivo do pé estará em uma 
condição de risco para o quadro de tromboflebite e deveráreceber atendimento 
médico com urgência. 
 
Teste de thompson 
 
Posição do paciente: decúbito ventral com o joelho flexionado a 90º. 
 
Descrição do teste: o terapeuta deverá comprimir a panturrilha do paciente 
aproximando os ventres musculares do gastrocnêmico a fim de tracionar ou 
não o pé do paciente por meio do tendão do calcâneo. Em caso de ruptura do 
tendão calcâneo não haverá a flexão plantar, portanto o teste será positivo para 
ruptura completa do tendão do calcâneo. 
 
Sinais e sintomas: No momento do teste o paciente não sentirá dor. O 
terapeuta deverá visualizar ou não a flexão plantar para verificar se houve 
ruptura total ou parcial do tendão do calcâneo. 
 
Teste da gaveta anterior e posterior 
 
Posição do paciente: sentado ou deitado com os pés para fora da maca. 
 
Descrição do teste: no teste da gaveta anterior para testar a integralidade do 
ligamento talofibular anterior e a porção ântero-lateral da cápsula articular, o 
terapeuta, segura firmemente com uma mão a tíbia e com a outra mão exerce 
uma tração anterior no nível de calcâneo e observa o grau de deslocamento. 
Para a realização do teste da gaveta posterior para testar a integralidade do 
ligamento talofibular posterior e porção posterior da cápsula articular, o mesmo 
procedimento deverá ser efetuado, mas agora a mão empurra o tálus no 
sentido posterior, mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia. 
 
Sinais e sintomas: no momento do teste é importante que o tornozelo não 
esteja muito edemaciado a fim de não comprometer o diagnóstico da 
instabilidade. O paciente sentirá leve dor e desconforto durante os testes de 
estresse anterior e posterior. O terapeuta sempre deverá comparar o grau de 
deslocamento com o membro oposto. 
 
Teste do varo e valgo do tornozelo 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
 
Descrição do teste: o terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia 
do paciente e com a outra mão exerce estresse em varo para testar a 
integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. 
Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta inverte a 
colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo. 
 
A lesão do ligamento deltóide é mais rara do que a lesão dos ligamentos 
laterais (1:4), no entanto, a lesão do ligamento deltóide poderá vir 
acompanhada freqüentemente de uma avulsão óssea. 
 
Sinais e sintomas: no teste em varo o terapeuta deverá ficar atento ao 
aparecimento de uma depressão na face lateral do tornozelo, logo abaixo do 
maléolo fibular, além do excesso de movimento comparado com o membro 
oposto. Já nos casos de positividade no teste em valgo além do quadro 
doloroso também poderá ser evidenciada uma maior excursão em valgo do pé. 
 
• OBS: importante verificar a história da entorse de tornozelo, pois durante a 
fase de edema é muito difícil a verificação da excursão do tálus e a dor será um 
fator limitante para a realização do procedimento nos casos mais agudos. 
 
Teste da gaveta posterior da fíbula 
 
Posição do paciente: decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados. 
 
Descrição do teste: o terapeuta realiza com o seu polegar um estresse 
posterior sobre o maléolo lateral (cabeça da fíbula) a fim de verificar o grau de 
deslocamento posterior. Esse teste irá testar a integridade dos ligamentos da 
sindesmose tibiofibular distal que se rompidos permitirão um maior 
deslocamento da fíbula em relação à tíbia. 
 
Sinais e sintomas: dor aguda sobre a região no momento do teste. 
 
Teste da rotação do talo 
 
Posição do paciente: sentado com o membro a ser testado para fora da 
maca. 
 
Descrição do teste: o terapeuta com uma mão estabiliza a tíbia para evitar a 
sua rotação externa e com a outra mão envolvendo o calcanhar por baixo do 
pé de modo que a borda interna do pé do paciente fique encostada no 
antebraço do examinador que então realiza uma rotação externa do pé. Esse 
movimento resulta na rotação do talo no interior da pinça bimaleolar que irá 
afastar a tíbia da fíbula por meio de uma força rotacional. 
 
Sinais e sintomas: quando houver lesão nos ligamentos da sindesmose 
tíbiofibular distal a manobra irá desencadear dores agudas mais pronunciadas 
na região ântero-lateral do tornozelo. 
Teste de pillings ou teste da compressão lateral da perna 
 
Posição do paciente: idem ao teste anterior. 
 
Descrição do teste: o terapeuta comprime fortemente o terço médio da fíbula 
contra o osso da tíbia. Como a fíbula é mais elástica ocorrerá o seu 
arqueamento em função da pressão exercida no seu ponto médio o que 
acabará por afastar a articulação da sindesmose tíbiofibular distal forçando os 
seus ligamentos. Nesse teste será interessante o terapeuta comprimir a fíbula 
utilizando-se das duas mãos entrecruzando os seus dedos por trás da 
panturrilha. 
 
Sinais e sintomas: dor aguda durante o teste na região ântero-lateral do 
tornozelo. 
 
Teste da mobilidade subtalar 
 
Posição do paciente: paciente em decúbito ventral com o pé a ser avaliado 
para fora da maca. 
 
Descrição do teste: o terapeuta mantém com uma mão a relação entre o 
médio e o antepé do paciente e com a outra mão exerce forças varizantes e 
valgizantes no calcanhar registrando o grau de liberdade dos movimentos em 
inversão e eversão da articulação talocalcânea. 
 
Sinais e sintomas: em pacientes com grau avançado de osteoartrose subtalar, 
o teste será positivo caso não ocorra movimentos de varismo e valgismo do 
retropé. 
 
Teste da hiperextensão do tornozelo e artelhos 
 
Posição do paciente: paciente deitado em decúbito dorsal com os membros 
inferiores relaxados. 
 
Descrição do teste: o terapeuta irá realizar uma dorsiflexão máxima do 
tornozelo e artelhos do paciente a fim de obter o máximo de distensão de a 
fáscia plantar. 
 
Sinais e sintomas: esse teste servirá para detectar algumas algias que 
envolvem a fáscia plantar entre elas a chamada fascite plantar. Para ser mais 
específico na sua abordagem o terapeuta deverá com o polegar de uma das 
mãos palpar determinados locais para estabelecer o possível diagnóstico 
como, por exemplo, a palpação do retropé para detectar pontos dolorosos da 
presença de um esporão de calcâneo. Na palpação da fáscia na região mais 
mediana do pé para localizar a dor decorrente de fascite plantar e palpar as 
cabeças metatarsais a fim de verificar inflamações que atingem esses locais 
(metatarsalgias).

Outros materiais