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LI – aula 1 Aminoácidos: Micromolécula que na junção/ formação de um polímero dá origem a uma proteína. Função reguladora, estrutural e energética. Fragmento de proteína (hidrolise) estrutura peptídica aminoácidos aa ++ aa = cadeia peptídica proteínas. Moléculas constituídas por um grupamento amina, uma carboxila e uma cadeia lateral R (diferencia um aminoácido de outro) unidas a um único átomo de carbono – quiral. Existem mais de 300 aa, porém, por conta do código genético, apenas 22 aminoácidos podem constituir as subunidades monoméricas que formar as proteínas. Os aminoácidos, com exceção da glicina (não apresenta carbono quiral), apresentam isomeria optica e existem como um par de enantiomorfos. - Carbono quiral. - Luz que reflete; estrutura se volta para a direita (dextrogiro/ +) ou para a esquerda (levogiro/ -). Como saber se o aminoácido é dextrogiro ou levogiro? Nosso organismo só consegue utilizar aminoácido para síntese de proteínas se esses forem levogiros. Qual a isomeria dos aminoácidos sintetizados por DNA? Síntese proteica – conformação levogira, porém na maioria das vezes que é ingerido aminoácido possuem as duas conformações (mistura racêmica). Dextrogiro não tem benefício nenhum; deve-se se separar. NOMENCLATURA: CLASSIFICAÇÃO: Essencial: alimentos; corpo não produz. Se não ingerir, não há síntese proteica. Não essencial: corpo produz. Condicionalmente essencial: ex: alguns pacientes acamados, há consumo alto de glutamina, então deve-se começar a ingerir. GLUTAMINA. De acordo com a cadeia R: Lipossolúvel ou apolar: 10 aa – 7 são alifáticos e 3 são aromáticos. Hidrofóbico – interior da proteína. Não doam ou recebem prótons. Apresentam só carbono e hidrogênio em seus radicais. Hidrossolúvel ou polar: 10 aa – 2 carregados -, 3 carregados + e 5 polares não carregados. Hidrofílico – superfície da proteína. Polares não carregados: R: sem carga, porém polares; encontra-se O2, N2, S, OH garante polaridade. Valina, leucina e isoleucina – musculatura. Metionina – 1 º aa da síntese. Triptofano – serotonina. Fenilalanina – dopamina, noradrenalina, adrenalina. Highlight Polares com carga positiva: R: grupamentos carregados positivamente pH ácido. Polares com carga negativa: R: grupamentos carregados negativamente pH básico. CARACTERISTICA: Anfóteros: interage com substâncias básicas e acidas ao mesmo tempo. pH ideal: positivo e negativo se anulam. Passível de doar e receber elétrons. LI – aula 2: Proteínas: Formadas a partir da junção de aminoácidos. Presentes em todas as células dos organismos vivos maior parte no musculo e fígado. INTERESSE BIOLOGICO: Peptídeos: Proteínas: Origem exógena: ingestão Endógena: degradação de estruturas do corpo pessoa não ingere carboidrato direito e a reserva de lipídeo está baixa, corpo começa a degradar proteína, principalmente do musculo para fornecer energia. Gliconeogênese: aminoácido glicose (fonte energética). FUNÇÕES: Estrutural. Anabolismo: síntese de proteínas e polipeptídios. Catabolismo: degradação. Produção de energia (gliconeogênese) e síntese de compostos de pequeno peso molecular. Formação de enzimas, anticorpos, hormônios. CLASSIFICAÇÃO: Toda enzima é uma proteína (exceto: ribozima), mas nem toda proteína é uma enzima. Highlight Highlight Quanto ao número: ESTRUTURA: INTERAÇÃO: Ligações entre os aminoácidos: ligação peptídica grupamento amina + carboxila, sai água.7 - Ocorre no ribossomo; forma estrutura primaria. - 2 aminoácidos = 1 lig. Peptídica = libera 1 água. - 3 aminoácidos = 2 lig. Peptídicas = libera 2 águas. Para formar as estruturas secundaria, terciaria e quaternária é necessário que os grupamentos “R” se liguem. - Ligação de hidrogênio secundaria tem preferência. - Interações hidrofóbicas. - Ligações de enxofre. -Ligação iônica. Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight Highlight CÓDIGO GENETICO: trincas de nucleotídeos (códons). É universal. No ribossomo ocorre síntese proteica. Cada aminoácido é codificado por um códon. AUG/ metionina: primeiro códon; SÓ COMEÇA SINTESE AQUI. UAA, UAG, UGA: códon de parada. Pode ser degenerado; um mesmo códon pode codificar diferentes aminoácidos. LI – aula 3: Enzimas: Toda enzima é uma proteína, exceto: ribozima (RNA com capacidade catalítica). São altamente especificas ao substrato, conseguem identificar se é dextrogiro ou levogiro. Alto poder catalítico (acelera a reação – temperatura e pH ideal – e diminuem a energia de ativação). - Ex: degradação de carboidrato não seria possível degradar as moléculas de glicose, se não fosse pelas enzimas. Capazes de transformar substrato (reagente) em produto (resultado da catalise). Regulam e catalisam as reações metabólicas – definem se a reação vai ou não ocorrer. - Ex: na via da glicólise glicose em glicose-6-fosfato, quem faz isso é a enzima hexoquinase (percebe se tem muito ou pouco ATP formado muito ATP: não quebra mais a glicose até todo o ATP ser consumido, então ela volta a funcionar). As proteínas são estruturas quaternárias que possuem grupamentos R livres (responsáveis por formar o centro ativo de uma enzima - local da molécula da enzima onde o substrato se liga. ESPECIFICIDADE: MODELO CHAVE-FECHADURA: Encaixe perfeito. Foram feitas 3 ligações peptídicas e liberadas 3 moléculas de água. Ligação de hidrogênio: AA polares. Cadeia lateral à OH ou NH2. Interação hidrofóbica: AA apolares. Ligações de enxofre: AA com tiol (-SH). Cisteína (S-S). Ligação iônica: AA com cargas opostas. Highlight Highlight MODELO DE AJUSTE INDUZIVEL: A enzima consegue se ajustar ao substrato. CLASSIFICAÇÃO: Monomérica: uma cadeia polipeptídica. São zimogênios – forma inativa depois se torna a forma ativa. Oligomérica: mais de uma cadeia polipeptídica. Possuem sítio alostérico – regulam a enzima – para ou não de funcionar. Ex: na via da glicólise enzima hexoquinase percebe se tem muito ou pouco ATP formado por meio do sítio alostérico muito ATP: não quebra mais a glicose, enzima para de funcionar, até todo o ATP ser consumido, então ela volta a funcionar. - Efetor alostérico positivo: acelera; efetor negativo: inibe. - Coenzima: molécula orgânica; cofator: molécula inorgânica (substâncias que se ligam nosítio alostérico, auxiliando na catalise). LOCALIZAÇÃO: TIPOS DE ENZIMAS EM RELAÇÃO A REAÇÃO CATALISADA: COMO AS ENZIMAS INTERFEREM NAS REAÇÕES? Quando duas moléculas se colidem pode ter, ou não reação, dependendo da posição da colisão. A enzima coloca os substratos na posição correta para acontecer a reação, logo o gasto de energia é menor. FATORES QUE INTERFEREM NA VELOCIDADE DAS REAÇÕES: Concentração de substrato: quanto mais substrato, mais velocidade; até certo limiar. Concentração da enzima: a velocidade será tão maior quanto a quantidade de enzima presente no início da reação. Temperatura: enzima tem temperatura ideal. Dependendo da temperatura, a proteína desnatura perde o sítio ativo, não reconhece o substrato para fazer catalise. pH: enzima tem pH ideal. Dependendo do pH, a proteína desnatura. CINEMATICA ENZIMATICA: Determina constantes de afinidade do substrato e dos inibidores. Conhece as condições ótimas da catalise. Ajuda a elucidar os mecanismos de reação. Determina a função de uma determinada enzima em uma rota metabólica. Existem substâncias que interferem na ação de uma enzima, tornando a velocidade da reação mais lenta: inibidores enzimáticos. Competitivos: substrato e inibidor competem pelo sítio ativo; a ligação ao sítio ativo deve ser fraca. Não competitivo: o inibidor se liga a um sítio diferente do substrato. Muda a conformação da enzima e altera sua capacidade catalítica. Irreversível: inibidor se liga fortemente a enzima, sendo assim o substrato não consegue se ligar ao sítio ativo. - Acetilcolina se liga a um receptor nicotínico para realizar contração, a enzima acetilcolinesterase separa o acetil da colina para que a contração pare. Dividindo Kcat/Km, acha-se que o melhor substrato para a enzima é o C. LI – aula 4 Ácidos graxos Ácidos orgânicos monocarboxílicos (COOH) de cadeia longa (hidrocarbonetos). Números pares de carbonos acetato. Formação de 2 em 2 carbonos. Ex: 18 carbonos precisa de 9 moléculas percursoras. Excesso de glicose é direcionado para a síntese de lipídeos, e no ciclo de Krebs vai chegar um ponto que vai ter tanta glicose e ATP que vai sair, principalmente, acetato, do ciclo e começa a formar acetil-Coa, tira 2 carbonos para formar o ácido graxo. 1º ácido graxo a ser formado no nosso organismo: palmitato. Ácidos graxos saturados: ligação simples linear interação maior; conseguem fazer mais ligações mais difícil de interromper estado solido. Gorduras animais. Ácidos graxos insaturados: ligação dupla torção pouca interação/ ligação se aumentar a temperatura é mais fácil de romper estado líquido Óleo vegetal. OBS: margarina é um óleo vegetal, porém se encontra no estado solido por conta do processo de hidrogenação excesso de hidrogênio atacando as duplas ligações e rompe elas, e no lugar das duplas ligações entra os hidrogênios por aquecimento é possível que a gordura cis pode passar a ser trans (prejudicial à saúde). Insaturação no carbono 3: ômega 3. NOMENCLATURA: Delta: - Conta o número de carbonos começando pela porção polar do lipídio + número de duplas. Ômega: - Conta o número de carbonos a partir da cauda + indicar a posição da saturação. CLASSIFICAÇÃO: Essenciais: obtidos na dieta. - OBS: incapaz de sintetizar ômega 3 e 6 e de converter ômega 3 em 6, por isso é importante consumir eles a partir deles é possível produzir substâncias muito importantes, como os eicosapentaenoicos e docosaexaenoicos, importantes no processo de inflamação (ômega 3 – anti-inflamatório, ômega 6 – pró- inflamatório. - Poli-insaturados. Não essenciais: sintetizados. Quanto a cadeia carbônica: - Saturados: Butirosos: 4 – 10 átomos de C. - Líquidos em temperatura ambiente, porque o número de carbonos é pequeno, isso diminui a força de interação também. - Até 8C são voláteis e solúveis em água. - Até 10C são pouco solúveis em água. - Acima de 10C é insolúvel em água. Gordurosos: 12 – 22 átomos de C. Cerosos: 22 – 24 átomos de C. Importante: 16C: Palmítico; 18C: Esteárico Localização: - Lipídeos de membrana. FOSFOLIPIDEOS: glicerol + 2 ácidos graxos + fosfato ligado a um álcool. Obs: esfingolipídios, ao invés de usar glicerol, usa-se esfingosina (liga-se a 1 ácido graxo + fosfato) GLICOLIPIDEOS: glicerol + 2 ácidos graxos + mono/ dissacarídeo. Obs: esfingolipídios, ao invés de usar glicerol, usa-se esfingosina (liga-se a 1 ácido graxo + mono/ oligossacarídeo). PROPRIEDADES FISICO-QUIMICAS: Saturados: sólidos gordura animal, insaturados: líquidos óleo vegetal. Quanto 9mais carbonos, maior ponto de fusão e solubilidade em solventes orgânicos e menor solubilidade em água. Quanto mais insaturação, menor ponto de fusão não precisa de uma temperatura tão alta para romper as ligações. FORMAÇÃO DO TRIGLICERIDEO: Junção de um glicerol + 3 ácidos graxos. A ligação vai ser entre a hidroxila do glicerol e o hidrogênio do ácido graxo saem 3 moléculas de água. A cada hidroxila que sair, entra um acido graxo. Esse processo é denominado esterificação forma uma ligação éster. Triglicerídeo com todos os ácidos graxos diferentes misto. Triglicerídeo com todos os ácidos graxos iguais simples. Fornecem energia suficiente para manter o organismo por muito tempo. Principal fonte energética. Quando precisamos de energia nosso corpo precisa quebrar (lipases) esses triglicerídeos armazenados para produzir ATP. Quebra de triglicerídeo libera uma molécula de glicerol e três molécula de ácido graxo. ESTEROIDES: Tem em sua estrutura o ciclopentanoperidrofenantreno. Colesterol forma alguns hormônios. Ácido araquidônico pode originar os eicosanoicos (leucotrieno, tromboxano, prostaglandinas) favorece o processo inflamatório. VITAMINAS: Obtidas na alimentação. Lipossolúveis: K,A,D,E. Hidrossolúveis: complexo B e vitamina C. LI – aula 5: Carboidratos Macromoléculas mais abundantes na terra. Sinônimos: hidrato de carbono, glicídios e açúcares (sabor doce). Formada e utilizada no processo de: Fotossíntese converte CO2 e H2O em carboidrato. Alimentação. E em alguns processos de energia para formar ATP respiração celular (glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória). Função: Energética: utilizando glicose e reservas de glicogênio (animais) e amido (vegetais). Estrutural: constituição utilizando celulose (vegetais), quitina (artrópodes) e peptideoglicanos (bactérias gram + e um pouco nas gram -). Classificação: Monossacarídeos: uma única unidade; monômero (+ simples) Ex: glicose, maltose, frutose. Oligossacarídeos: poucas unidades (de 2 a 19 unidades). Dissacarídeo é um polissacarídeo Ex: sacarose (frutose + glicose), rafinose(galactose + glicose + frutose). Polissacarídeos: Muitas unidades (+ de 20 unidades). Ex: glicogênio e amido formados apenas por glicose. MONOSSACARÍDEOS: (CH2O)n; n= número de carbonos. Variam de 3 a 7 carbonos. 3C → triose (metabolismo de glicose); 4C → tetrose; 5C → pentose (RNA e DNA); 6C → hexose (glicose, frutose, galactose); 7C → heptose. OBS: DNA é uma exceção a fórmula possui um oxigênio a menos por ser a molécula que armazena todas as informações genéticas, não pode ser oxidado facilmente isso mantém a sua estabilidade. São solúveis em água. Na presença de água, a estrutura aberta (projeção de Fischer) se fecha (projeção de Haworth). Se for uma aldose carbono 1 que se fecha interage com a hidroxila (sai a =O, e o carbono da hidroxila se liga ao “O”). Se for uma cetose carbono 2 que se fecha. - (anel de 5 átomos = furanosidico; anel de 6 átomos = piranosidico). Hidroxila que está do lado direito fica para baixo. Hidroxila que está do lado esquerdo fica para cima. Carbono anomérico: carbono ligado a dois oxigênios. - Caso não sobre nenhum carbono anomérico livre açúcar não vai ser redutor. (hidroxila para baixo anomérico alfa; hidroxila para cima anomérico beta). Poliidróxidos (possuem várias hidroxilas - OH). Insolúveis em solventes orgânicos. Brancos e cristalinos. Maioria com sabor doce. Classificação quanto ao grupo funcional: Aldoses. Cetoses. Isomeria optica: Desviam a luz polarizada D (dextrogiro) e E (levogiro). São preferencialmente, dextrogiros. Para saber se é dextrogiro ou levogiro: Olhar penúltimo carbono (tem que ser quiral 4 ligacoes diferentes). Procurar no carbono o lado da hidroxila. Exceção: sem carbono quiral. Como saber quantos isômeros tem? Regra de Van’t Hoff. 2n n= número de carbonos quirais. Resposta: 2n = 21 = 2 isômeros ópticos. uma forma dextrogira e uma levogira. Resposta: 2n = 24 = 16 isômeros ópticos. 8 formas dextrogiras e 8 levogiras. Epímeros: monossacarídeos que diferem na posição de uma hidroxila apenas. Tautomerização: transforma um epímero em outro. Pode ter ação enzimática ou não. OBS: mudou a hidroxila de posição. Enantiômeros: diferem na posição de todas as hidroxilas. Conseguem originar todas as outras unidades, por meio de ligação glicosídica. DISSACARIDEOS & OLIGOSSACARIDEOS: Formados por ligação glicosídica. Glicose + glicose = maltose, trealose (adoçante; açúcar dos insetos). Galactose + glicose = lactose açúcar do leite. Glicose + frutose = sacarose açúcar das plantas. Nomenclatura: Identificar a configuração alfa ou beta. Resíduo não redutor (esquerda). Entre parênteses colocar os carbonos que estão se ligando. Identificar o segundo resíduo. Intolerância à lactose o indivíduo não possui a enzima lactase para quebrar a lactose em galactose e glicose não absorve a lactose vai ser acumulada no intestino retém líquido – diarreia. POLISSACARIDEOS: Polímeros de alto peso molecular (< 20.000D). Muitos monômeros. Classificação quanto a unidade formadora: Homopolissacarídeos: todos os monômeros iguais. Ex: glicogênio, amido e celulose formados só por glicose. Heteropolissacarídeos: formados por mais de um monômero. Ex: peptideoglicanos. Classificação quanto a origem: Zoohomopolissacarídeos: origem animal → glicogênio; GLICOGÊNIO: - Várias moléculas de glicose que fazem ligação (alfa1→4/ (alfa1→6). - Ramificações: ligação a1→6. - Ele é ramificado por conta da presença de enzimas, as quais promovem a retirada rápida de glicose das pontas quando se precisa de energia. Zooheteropolissacarídeos: origem animal → ácido hialurônico; Fitohomopolissacarídeos: origem vegetal→ celulose e amido. AMIDO: - Formado por amilose (sequência linear, não ramificada, insolúvel em água) e amilopectina (sequência ramificada e solúvel em água). CELULOSE: - Sequência linear, não ramificada, insolúvel em água. - Quando ingerimos um vegetal, não é possível quebrar ele para produzir energia, porque nosso corpo não possui enzima para quebrar celulose. Exemplo de outros polissacarídeos: Quitina → exoesqueleto (N-acetilglicosamina). Dextrana → leveduras e bactérias.
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