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Aula_3_-_Econimia Empresarial_2022 1

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1
ARA0011 – ECONOMIA EMPRESARIAL – 2022.1
Prof. Eduardo Amendola 
Aula 3
2
Aula 3: Situação Problema 
"Após os efeitos profundos da crise de 1929, que se estenderam na Grande Depressão, a recuperação dos Estados Unidos se deu com maior intensidade em 1933, ano de lançamento do New Deal pelo presidente Roosevelt. Este pacote de medidas do governo representou total mudança das práticas de política econômica, que antes eram alinhadas a teoria neoclássica. Em uma carta aberta a Roosevelt, publicado no The New York Times, um economista chamado John Keynes aconselhava esse plano, enfatizando a importância dos gastos do governo e a necessidade de se manter um crédito abundante e barato. 
3
Aula 3: Situação Problema 
Apesar de crítico ao laissez-faire, Keynes não rompia com o capitalismo, mas, ao contrário, propunha salvá-lo, através de um novo papel para o Estado. Somente em fins de 60, início dos 70, com novas crises que assolaram o mundo capitalista, as medidas keynesianas foram sendo substituídas por novas políticas de orientação liberal.“
Você conhece o laissez­faire, o keynesianismo e outras teorias que constituíram a trajetória de construção do pensamento econômico? Quais são seus pontos principais?
4
Aula 3: Situação Problema 
“Em uma carta aberta a Roosevelt, publicado no The New York Times em 31 de dezembro de 1933, um economista chamado John Keynes aconselhava esse plano, enfatizando a importância dos gastos do governo e a necessidade de se manter um crédito abundante e barato. Ele destacava que a instabilidade do capitalismo advinha da alternância entre otimismo excessivo e arroubos de pessimismo irreversível dos investidores e empresários. Apesar de crítico ao laissez-faire, não rompia com o capitalismo, mas, ao contrário, procurava salvá-lo. Propunha um novo papel para o Estado, regulamentando a atividade econômica, direcionando uma distribuição mais equilibrada de renda e criando infraestruturas necessárias ao investimento privado. 
(Continua...)
5
Aula 3: Situação Problema 
Somente em fins de 60, início dos 70, com novas crises que assolaram o mundo capitalista, (vieram as crises do petróleo) as medidas keynesianas foram sendo substituídas por novas políticas de orientação liberal; começava a ganhar força o neoliberalismo econômico.”
 
Pergunta: Qual foi a grande mudança narrada neste breve texto? O debate pode ser inserido nos dias atuais?
6
Aula 3: Embasamento Teórico 
Construção do Pensamento Econômico e suas Principais Vertentes. 
Adam Smith: Mão invisível, liberalismo (1776)
David Ricardo: Vantagens comparativas (1817) 
Karl Marx: Mais-valia, crença na autodestruição do capitalismo (1867)
Neoclássicos: Alfred Marshall e outros. Mecanismo de mercado, lógica maximizadora (1870 em diante) 
John Keynes: Capitalismo instável, Intervenção do Estado, aumento da demanda da economia para gerar emprego e crescimento (1936 em diante). 
7
Aula 3: Embasamento Teórico 
Adam Smith: Mão invisível, liberalismo (1776), Livro “ A Riqueza das Nações.”
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502108424/cfi/0!/4/2@100:0.00 
O famoso economista político e filósofo moral escocês do séc. XVIII, Adam Smith (1723-1790) viveu e trabalhou na época da primeira revolução industrial, da expansão do comércio e da economia monetária, do desenvolvimento da ciência e das ideias da filosofia e do iluminismo inglês.
Em sua obra “Uma Investigação Sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” observou o famoso paradoxo da água-diamante sobre uso e valor:
Nada é mais útil que a água; mas ela não compra quase nada; quase nada pode ser trocado por ela. O diamante, ao contrário, tem quase nenhum valor em uso; mas uma quantidade muito grande de outras mercadorias pode frequentemente ser trocada por ele. 
A razão para isto está no suprimento e na demanda (oferta e procura), mas Smith não foi capaz de explicar o paradoxo economicamente, e este permaneceu sem até o desenvolvimento a teoria neoclássica da utilidade marginal.
ADAM SMITH E A MÃO INVISÍVEL DO MERCADO
Aula 3: Situação Problema 
9
É considerado como o pai da economia moderna, sendo atribuído a ele o importante título de teórico do liberalismo econômico.
Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse". Para ele, o interesse próprio era (inclusive) uma força orientadora do comportamento individual. 
Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental, sendo defensor do free banking. 
A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.
ADAM SMITH E A MÃO INVISÍVEL DO MERCADO
Aula 3: Situação Problema 
10
Com sua crença na ordem natural das coisas governada pela “Mão Invisível do Mercado”, Smith se opunha à intervenção arbitrária do governo na economia de mercado competitiva.
A mão invisível é uma força que leva à busca do interesse próprio individual de modo a contribuir para o bem comum. Cada indivíduo que persegue seu próprio interesse contribui para o maior bem estar social. O interesse próprio e a ordem social então se reconciliam. A busca do interesse próprio individual se torna o motivo fundamental na política econômica
Smith era da opinião de que o aumento da riqueza individual (salários mais elevados) seria um fator de estimulo ao maior envolvimento com o trabalho, o que teria como consequência o aumento geral da riqueza de todos. 
ADAM SMITH E A MÃO INVISÍVEL DO MERCADO
Para saber mais sobre este ponto, ler:
Como as pessoas tomam decisões - Os 10 princípios básicos da Economia de Mankiw
Aula 3: Situação Problema 
11
TERORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS
Segundo Adam Smith, para que a sociedade como um todo ganhe com as operações entre países, cada país deveria se especializar na produção dos bens em que fosse mais eficiente. 
Exemplo: 
 
No Brasil, um trabalhador consegue produzir 2 sapatos/hora e 5 bolsas/hora.
Na Inglaterra, o trabalhador consegue produzir 5 sapatos/hora e 2 bolsas/hora. 
Segundo Adam Smith, o Brasil deve se especializar na produção de bolsas enquanto a Inglaterra se especializa na produção de sapatos.
ADAM SMITH E A TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS
Aula 3: Situação Problema 
12
Assim, com cada país se especializando na produção de um bem, teríamos ao final de 4 horas de trabalho:
– No Brasil: 5 bolsas / h x 4 h = 20 bolsas
– Na Inglaterra: 5 sapatos / h x 4h = 20 sapatos.
Neste exemplo, a sociedade como um todo produz 20 bolsas e 20 sapatos.
Se ninguém se especializasse em nada e cada país trabalhasse 2 horas na produção de sapatos e 2 horas na produção de bolsas, teríamos:
– No Brasil: 5 bolsas / h x 2 h= 10 bolsas – 2 sapatos / h x 2 h = 4 sapatos
– Na Inglaterra: 2 bolsas / h x 2 h = 4 bolsas – 5 sapatos / h x 2 h = 10 sapatos
– A sociedade como um todo produz 14 bolsas e 14 sapatos
ADAM SMITH E A TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS
Aula 3: Situação Problema 
13
Aula 3: Embasamento Teórico 
David Ricardo: Vantagens comparativas (1817) - Texto “As duas vias do princípio das vantagens comparativas de David Ricardo e o padrão-ouro: um ensaio crítico de Cláudio Gontijo.
https://www.scielo.br/pdf/rep/v27n3/v27n3a06.pdf
Em 1815 Ricardo (1772-1823) publicou um panfleto em que criticava as Leis Britânicas das Colheitas e argumentava que os arrendamentos elevados, resultantes das restrições às importações de colheitas (isto é, de grãos), estavam cortando os lucros, reduzindo os investimentos e o crescimento.
A distribuição da produção nacional, o capitalismo e os trabalhadores interessava Ricardo, mas seu interesse prioritário estava no efeito dessa distribuição sobre a acumulação futura.
Para Ricardo, o aumento real dos salários não teria efeitos sobre o valor de uma mercadoria,contanto que não houvesse mudança na quantidade de tempo de trabalho incorporada na sua produção. O aumento real dos salários teria efeito negativo nos lucros das empresas, uma vez que o lucro é o remanescente da produção após o pagamento de custos e salários. Essa relação inversa revelava um conflito entre os capitalistas e trabalhadores.
DAVID RICARDO
Aula 3: Situação Problema 
15
A TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS
A teoria das Vantagens Comparativas busca explicar diferenças de produção e comércio entre dois países ou nações diferentes, baseando-se em um mesmo produto. A ideia é analisar qual dos envolvidos possui um menor custo de oportunidade de um mesmo bem.
Em oposição às ideias da Teoria das Vantagens Absolutas, utiliza a análise da Fronteira de Possibilidades de Produção. Esta, por sua vez, é utilizada, em geral, para comparar a capacidade produtiva de dois produtos diferentes.
Com isso, é possível perceber que a ideia é produzir determinado bem com baixo custo, mas sem renunciar a outro tipo de produção possível e mais lucrativa.
Ao mesmo tempo, o intuito aqui é focar em exportar seu produto principal. E, deste  modo, importar aqueles que não se enquadram na sua vantagem comparativa.
DAVID RICARDO
Aula 3: Situação Problema 
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Aula 3: Embasamento Teórico 
As teorias de Karl Marx (1818-1883) sobre a sociedade, economia e política defendem que o progresso social ocorre através das lutas de classes - um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão de obra para a produção - e que o Estado, em sua essência, foi criado para proteger os interesses da classe dominante (mesmo sendo um instrumento para representar o interesse comum de todos). Além disso, ele previu que o capitalismo por si só se autodestruiria. Segundo ele, ocorrendo tensões internas dentro do próprio sistema, isso levaria à sua destruição e sua substituição natural por um novo sistema, o socialismo.
KARL MARX
Aula 3: Situação Problema 
O antagonismos no sistema capitalista, entre burguesia e proletariado, seriam consequência de uma guerra perpétua entre as duas classes. Isto, associado à sociedade industrial e ao acúmulo de capital, geraria a sua classe antagônica, que resultaria na "conquista do poder político pela classe operária e, eventualmente, no estabelecimento de uma sociedade única e apátrida, o qual o comunismo, em que sua organização seria regida por uma livre associação de produtores. 
Para Marx, a classe trabalhadora deveria realizar uma revolução organizada para derrubar o sistema capitalista e promover mudanças socioeconômicas.
KARL MARX
Aula 3: Situação Problema 
Marx trabalhou com as ideias de Adam Smith e David Ricardo (o qual admirava bem mais o trabalho de Ricardo). Nos trabalhos de Ricardo, Marx encontrou conceitos como valor e divisão do trabalho que foram reelaborados. 
A MAIS-VALIA
A mais-valia explica a obtenção dos lucros no sistema capitalista. Para Marx, o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Os operários em determinada produção produzem bens e o valor desses bens divididos pelo trabalho realizado dos operários geraria o valor de trabalho de cada operário. Contudo os bens são vendidos por um preço muito maior: esta diferença é o lucro do proprietário da fábrica. Esse valor excedente seria a mais-valia.
KARL MARX
Aula 3: Situação Problema 
Aula 3: Embasamento Teórico 
Neoclássicos: Alfred Marshall e outros. Mecanismo de mercado, lógica maximizadora (1870 em diante) – Texto “O capitalismo e sua Utopia Social”
https://www.scielo.br/pdf/ecos/v20n3/a07v20n3.pdf
As doutrinas clássicas, mesmo sob a mais liberal de suas formas, consideravam o papel econômico das classes sociais e os conflitos de interesses existentes entre elas. No final do séc XIX, o foco de conflito social havia se deslocado da oposição entre proprietários de terra e capitalistas para a contradição entre trabalhadores e capitalistas. A obra de Marx suscitou medo em toda Europa e, assim, toda e qualquer doutrina que sugerisse conflito, não era bem vista. Por outro lado, teorias que desviassem o foco central do antagonismo encontravam pronto acolhimento.
NOVA ABORDAGEM
A argumentação principal da nova abordagem - Neoclássica – centrou-se na posição do indivíduo, e os padrões de julgamento tomaram o comportamento individual por quadro de referência. As relações sociais de produção, e suas derivações, dão lugar ao indivíduo perante o mercado.
A ESCOLA NEOCLÁSSICA
Aula 3: Situação Problema 
A ESCOLA NEOCLÁSSICA
Aula 3: Situação Problema 
A partir do final do séc XIX, e economia deixa de ser uma disciplina/área de conhecimento eminentemente política (exceto para os pensadores marxistas) e se torna uma ciência. 
Há, desta forma, uma mudança fundamental no objeto de estudo da economia: de social para técnica, das classes para o indivíduo, da avaliação de caráter ideológico para a neutralidade científica.
O liberalismo clássico é preservado e a teoria do valor-trabalho é abandonada.
CONCORRÊNCIA
Embora a economia de mercado seja descentralizada e às vezes pareça caótica, existe, no entanto alguma lógica em sua operação. A concorrência é um dos fatores que dá a economia essa característica de aparente ordem.
O critério para definir uma economia competitiva é que o capital esteja sempre procurando a sua taxa de retorno mais alta.
Como o capital sai de setores com taxa de lucro mais baixas e se move para setores com taxa de lucros mais altas, uma tendência se estabelece rumo a uma taxa de lucro uniforme interna e entre as indústrias.
Quando o capital se afasta das indústrias com taxas de lucros baixas, o abastecimento nesses mercados caem e os preços sobem, aumentando a taxa de lucro em tal mercado. 
Quando o capital entra em uma indústria com taxa de lucro mais alta, o abastecimento aumenta e os preços caem, fazendo sua taxa de lucro cair também neste mercado. Esse processo ocorre até que as taxas de lucros entre as indústrias sejam equalizadas.
Abordagem importante para a competição são as estruturas de mercado (concorrência perfeita, monopólios, oligopólios etc).
A ESCOLA NEOCLÁSSICA
Aula 3: Situação Problema 
ALFRED MARSHALL
Marshall (1842-1924) desenvolveu a teoria dos mercados perfeitamente competitivos e integrou na análise econômica sistemática os conceitos de consumidor, de fornecedor, de excedente, de utilidade marginal, de distinção contemporânea, entre curto e longo períodos, das leis de redução e de aumento de retornos, das economias externas e internas, e outros conceitos que se tornaram matéria-prima das ferramentas utilizadas por economistas neoclássicos.
A ESCOLA NEOCLÁSSICA
Outros economistas Neoclássicos 
W. Stanley Jevons, Léon Walras e Carl Menger.
Aula 3: Situação Problema 
Aula 3: Embasamento Teórico 
John Keynes: Capitalismo instável, Intervenção do Estado, aumento da demanda da economia para gerar emprego e crescimento (1936 em diante). – Livro “Macroeconomia do Emprego e da Renda: Keynes e o Keynesianismo.” de Gilberto Tadeu de Lima,
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=lang_pt&id=zancxrfRDzcC&oi=fnd&pg=PR19&dq=keynesianismo&ots=AaphwPwSnj&sig=FKchJm1X20SE4okFyLXN1SMUbO8#v=onepage&q=keynesianismo&f=false
O KEYNESIANISMO
John M. Keynes (1883-1946) foi um economista cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as práticas de políticas econômicas praticadas pelos governos. economicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias em trabalhos que buscavam analisar os ciclos econômicos e suas causas. Keynes tornou-se um dos mais influentes economistas do sec XX e talvez de toda era moderna. Como (assim é conhecido) o fundador da macroeconomia moderna suas ideias são tidas como uma corrente econômica chamada de keynesianismo.
JOHN MAYNARD KEYNES
Aula 3: Situação Problema 
Keynes apresentou uma visão alternativa do capitalismocomo uma economia de produção monetária e rejeitou a separação entre fatores reais e monetários. O dinheiro era visto como um véu que pairava sobre a economia real da população e do suprimento de mão-de-obra, da tecnologia, dos estoques reais de capital e dos recursos naturais. 
Em Keynes, o dinheiro é real e variáveis monetárias podem afetar resultados reais. foi um economista cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as práticas de políticas econômicas praticadas pelos governos. 
Determinou que a poupança é uma função positiva da taxa de juros e o investimento uma função negativa da taxa de juros e o equilíbrio entre elas era a escola neoclássica buscava o autoajuste entre pleno emprego de terra, de mão-de-obra e de capital.
JOHN MAYNARD KEYNES
Aula 3: Situação Problema 
Para Keynes a poupança era uma função da renda e o investimento como sendo influenciado por uma série de fatores, inclusive as expectativas dos investidores sobre condições econômicas futuras, o clima político e dos negócios, com as taxas de juros desempenhando um papel bem mais fraco e mais indireto na determinação do investimento.
Keynes demonstrou a possibilidade e a probabilidade teórica de um sistema econômico operar com desemprego em macro equilíbrio, e a existência do desemprego involuntário devido à deficiência na demanda.
Após a 2ª Guerra Mundial, as ideias keynesianas foram adotadas pelos principais países do Ocidente. Durante as décadas de 1950 e 1960, suas ideias refletiram na influência de conceitos de políticas de grande número de governos ocidentais. 
JOHN MAYNARD KEYNES
Aula 3: Situação Problema 
O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na Economia não é, de modo algum, destruir o capitalismo como um sistema de produção, pois afirmava que o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu, mas buscava o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o "estado de ânimo" ou o "[espírito animal]", dos empresários). 
JOHN MAYNARD KEYNES
Aula 3: Situação Problema 
Aula 3: Atividade Verificadora de Aprendizagem 
Sugere-se que agora resumam brevemente a ideia dos autores abordados nesta aula. O textos contemplados na atividade verificadora de aprendizagem serão: 
a mão invisível e liberalismo em Smith; 
as vantagens comparativas de Ricardo; 
a forma como o capitalismo sobreviveu a aparente tendência ao seu fim prevista por Marx; 
a lógica neoclássica de maximização da utilidade e funcionamento da economia com base no mercado; 
a importância da atuação do governo na visão de Keynes.
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