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Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7225JUN 1993 Materiais de pedra e agregados naturais Palavras-chave: Pedra. Agregado 4 páginas Origem: Projeto NBR 7225/1982 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:201.04 - Comissão de Estudo de Terminologia de Agregados NBR 7225 - Stone materials and natural aggregates - Terminology Descriptors: Stone. Aggregate Esta Norma substitui a NBR 7225/1982 Válida a partir de 30.07.1993 Terminologia 1 Objetivo Esta Norma fixa os termos que designam os materiais de construção originários de pedra e os agregados naturais, para fins de engenharia civil. 2 Convenções Para os efeitos desta Norma são considerados: 2.1 Composição granulométrica de agregados Expressão das porcentagens das várias frações dimensio- nais em relação à massa total da amostra. 2.2 Diâmetro máximo de agregados Abertura nominal, em mm, da malha da peneira da série normal, à qual corresponde uma porcentagem acumu- lada igual ou imediatamente inferior a 5%. 2.3 Dimensões de agregados Comprimento, largura e espessura reais do agregado. 2.3.1 Comprimento (símbolo “c”) Distância de dois planos paralelos que possam conter o agregado, em sua maior dimensão. 2.3.2 Largura (símbolo “l”) Diâmetro da menor abertura circular através da qual o agregado possa passar. 2.3.3 Espessura (símbolo “e”) Distância mínima de dois planos paralelos que possam conter o agregado. 2.4 Dimensões nominais de agregados Aberturas nominais das peneiras de malhas quadradas, correspondentes às dimensões reais do agregado. 2.5 Distribuição granulométrica (graduação) de agregados Expressão, em porcentagem da massa total, das quanti- dades de seus grãos ou fragmentos menores que os vá- rios tamanhos considerados. 2.6 Forma de grão ou fragmento de agregados Feição exterior que o grão ou fragmento apresenta quan- to à relação de dimensões, às arestas, cantos e faces. 2.6.1 Quanto à relação de dimensões, os grãos ou frag- mentos devem ser classificados conforme as relações das Tabelas 1 e 2. 2 NBR 7225/1993 Tabela 1 - Pedregulho e areia Pedregulho - A re ia R e lação A longado(a) > 1 ,5 - - 1 ,5 Esférico(a) (eqü iaxia l) - 1 ,5 - - 1 ,5 Lam elar > 1 ,5 - > 1 ,5 D iscó ide (quadrático) - 1 ,5 - > 1 ,5 Tabela 2 - Pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra Pedra britada - Pedrisco- R e lação P ó -d e -p e d ra A longado(a) > 2 - - 2 Cúbico(a) - 2 - - 2 Lamelar > 2 - > 2 Quadrático (a) - 2 - > 2 2.6.2 Quanto às arestas e cantos, os grãos ou fragmentos devem ser qualificados como: a) angulosos, - grãos ou fragmentos que apresentam arestas vivas e cantos angulosos; b) arredondados, - grãos ou fragmentos que não apresentam ares- tas e têm cantos arredondados. 2.6.3 Quanto às fases, os grãos ou fragmentos devem ser qualificados como: a) conchoidal, - grão ou fragmento que apresenta uma ou mais faces côncavas; b) defeituoso, - grão ou fragmento que apresenta partes com seções delgadas ou enfraquecidas em relação à forma geral do agregado. 2.7 Graduação de agregados Ver “Distribuição granulométrica de agregados”. 2.8 Módulo de finura de agregados Soma das porcentagens nas peneiras da série normal, dividida por 100. 2.9 Pedra Rocha que, apresentando alta resistência mecânica e a intempéries, pode ser empregada em obras e serviços de engenharia civil. 2.10 Porcentagem acumulada de agregados Para cada peneira da série adotada, a soma das por- centagens, em relação à massa total, das frações do material retido nas peneiras que têm abertura de malha maior que a sua. 2.11 Porcentagem passada de agregados Para cada peneira da série adotada, a porcentagem, em relação à massa total, de fração do material que passa por ela. 2.12 Porcentagem retida de agregados Expressão em porcentagem de massa total da amostra, da fração de material retido na peneira. 2.13 Rocha Material natural consolidado da crosta terrestre, forma- do essencialmente de minerais. 2.14 Série normal de peneiras Coleção de peneiras de malhas quadradas, com as seguintes aberturas nominais, em mm: 76 - 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,4 - 1,2 - 0,6 - 0,30 - 0,15. 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.34. 3.1 Agregado Material natural de propriedades adequadas ou obtido por fragmentação artificial de pedra, de dimensão nomi- nal máxima inferior a 100 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm. 3.1.1 Agregado graúdo Pedra britada ou brita ou pedregulho muito grosso, grosso e médio, de dimensões nominais entre 100,0 mm e 4,8 mm. 3.1.2 Agregado miúdo Pedregulho fino, pedrisco grosso, médio e fino, areia grossa, média e fina, de dimensões nominais entre 4,8 mm e 0,075 mm. 3.2 Areia Material natural, de propriedades adequadas, de dimen- são nominal máxima inferior a 2,0 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm. 3.2.1 Areia grossa Aquela compreendida entre 0,2 mm e 1,20 mm. l c l c l c l c l l l l c c c c l c l c l c l c l l l l c c c c NBR 7225/1993 3 3.2.2 Areia média Aquela compreendida entre 1,20 mm e 0,42 mm. 3.2.3 Areia fina Aquela compreendida entre 0,42 mm e 0,075 mm. 3.3 Areia bruta Areia que não foi beneficiada. 3.4 Areia graduada Areia que obedece a uma distribuição granulométrica especificada. 3.5 Areia lavada Areia que foi sujeita ao processo de limpeza. 3.6 Bloco de pedra Pedra angulosa, em geral obtida por fragmentação artifi- cial, com dimensão mínima superior a 10 cm. 3.7 Brita Ver “Pedra britada”. 3.8 Brita corrida Conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra, sem graduação definida, obtido diretamente do britador, sem separação por peneiração. 3.9 Fíler Material constituído de pó-de-pedra ou outros materiais minerais inertes, de dimensão nominal máxima inferior a 0,075 mm, destinado a ser empregado como enchimento em pavimentações betuminosas. 3.10 Guia de pedra (meio-fio) Pedra afeiçoada, aparelhada ou não, de forma prismática (guia reta) ou de segmento de anel (guia curva), de seção retangular ou trapezoidal. A sua face lateral, quando ex- posta, é designada por espelho e a face superior, por pi- so. 3.11 Lajota de pedra Pedra afeiçoada, aparelhada ou não, de forma achatada e de dimensões especificadas. 3.12 Lasca de pedra Pedra bruta, de forma lamelar e de dimensões especifi- cadas. 3.13 Matação Pedra arredondada, encontrada isolada na superfície ou no seio de massas de solos ou de rochas alteradas, com dimensão nominal mínima superior a 10 cm. 3.14 Material de enchimento de macadame Material constituído por pedra britada e pedrisco gradua- dos (macadame hidráulico) ou por solo (tipo macadame), destinado à colmatagem de pedra britada. 3.15 Meio-fio de pedra Ver “Guia de pedra”. 3.16 Paralelepípedo de pedra Paralelepípedo de pedra afeiçoada, aparelhada ou não, de dimensões especificadas. 3.17 Pedra afeiçoada Pedra trabalhada para determinada finalidade. 3.18 Pedra amarroada (de mão) Pedra bruta, obtida por meio de marrão, de dimensão tal que possa ser manuseada. 3.19 Pedra aparelhada Pedra afeiçoada, com uma ou mais faces acabadas de modo especial. 3.20 Pedra britada (brita) Material proveniente do britamento depedra, de dimen- são nominal máxima inferior a 100 mm e de dimensão no- minal mínima igual ou superior a 4,8 mm. 3.21 Pedra britada graduada Pedra que obedece a uma distribuição granulométrica especificada. 3.22 Pedra britada numerada Pedra de tamanho definido, obtida por peneiração, tendo por limites as aberturas nominais de duas peneiras con- secutivas, entre as quais se consideram calibrados os seus fragmentos (ver Tabela 3). 3.23 Pedra bruta Porção de pedra não afeiçoada. 3.24 Pedra de mão Ver “Pedra amarroada”. 3.25 Pedra Telford Pedra afeiçoada, de dimensões especificadas, de forma aproximadamente troncoidal e seção retangular. 3.26 Pedregulho Material natural inerte, de forma arredondada, de dimen- são nominal máxima inferior a 100 mm e de dimensão no- minal mínima igual ou superior a 2,0 mm. 4 NBR 7225/1993 3.26.1 Pedregulho muito grosso Aquele compreendido entre 100 mm e 50 mm. 3.26.2 Pedregulho grosso Aquele compreendido entre 50 mm e 25 mm. 2.26.3 Pedregulho médio Aquele compreendido entre 25 mm e 4,8 mm. 2.26.4 Pedregulho fino Aquele compreendido entre 4,8 mm e 2,0 mm. 3.27 Pedregulho bruto Pedregulho extraído de cavas. 3.28 Pedregulho graduado Pedregulho que obedece a uma distribuição granulomé- trica especificada. 3.29 Pedregulho lavado Pedregulho extraído de rios atuais. 3.30 Pedrisco Material proveniente do britamento de pedra, de dimen- são nominal máxima inferior a 4,8 mm e de dimensão nominal mínima igual ou superior a 0,075 mm. 3.30.1 Pedrisco grosso Aquele compreendido entre 4,8 mm e 2,0 mm. 3.30.2 Pedrisco médio Aquele compreendido entre 2,0 mm e 0,42 mm. 3.30.3 Pedrisco fino Aquele compreendido entre 0,42 mm e 0,075 mm. 3.31 Pedrisco graduado Pedrisco que obedece a uma distribuição granulométrica especificada. 3.32 Pó-de-pedra Material proveniente do britamento de pedra, de dimen- são nominal máxima inferior a 0,075 mm. 3.33 Pó-de-pedra graduado Pó-de-pedra que obedece a uma distribuição granulo- métrica especificada. 3.34 Textura superficial do grão ou fragmento Aspecto apresentado pela superfície natural do grão ou fragmento de pedra britada. 3.34.1 Quanto à textura superficial, o grão ou fragmento pode ser: a) liso, - superfície sem estrias, rugas, pontos salientes; b) áspero, - superfície com estrias, rugas, pontos salientes. Tabela 3 - Classificação de acordo com as dimensões nominais Pedra britada numerada Tamanho nominal Aberturas de peneiras de malhas quadradas (mm) Mínima Máxima 1 4,8 12,5 2 12,5 25 3 25 50 4 50 76 5 76 100 Número
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