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UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS: LIPOGÊNESE HEPÁTICA SÍNTESE DE TRIACILGLICERÓIS e METABOLISMO DO COLESTEROL Capítulo 23 HARPER Capítulo 21 LEHNINGER Capítulo 16 BIOQUIMICA ILUSTRADA OBJETIVOS Descrever a reação catalisada pela acetil-CoA-carboxilase e compreender os mecanismos pelos quais a sua atividade é regulada para controlar a taxa de síntese de ácidos graxos. Esboçar a estrutura do complexo multienzimático do ácido graxo-sintase, indicando a sequência das enzimas nas duas cadeias peptídicas do homodímero. Explicar como os ácidos graxos de cadeia longa são sintetizados pela condensação sequencial de unidades de dois carbonos, com formação preferencial do palmitato de 16 carbonos na maioria dos tecidos, e identificar os cofatores necessários. Indicar as fontes de equivalentes redutores (NADPH) para a síntese de ácidos graxos. Compreender como a síntese de ácidos graxos é regulada pelo estado nutricional e identificar outros mecanismos de controle que operam além da modulação da atividade da acetil-CoA-carboxilase. (Insulina a atva para produzir acidos graxos para ocorrer a Liponeogenese) e (o glucagon a inibe para havar a Lipolise acontecendo. Identificar os ácidos graxos nutricionalmente essenciais e explicar por que eles não podem ser sintetizados no organismo. (Omega 3, Omega 6) Delinear as vias da cicloxigenase e lipoxigenase responsáveis pela formação das várias classes de eicosanoides QUESTÕES NORTEADORAS Em qual compartimento celular ocorre a síntese de ácidos graxos? Como é sintetizado um ácido graxo a partir de moléculas de acetil-CoA? Descreva o processo de síntese de triacilgliceróis. Explique a regulação alostérica e hormonal do metabolismo de ácidos graxos e triacilgliceróis. Caso Clínico Homem de 43 anos, 1,78 m de altura, 90 kg, mestre de obras, é indicado pelo clínico geral para frequentar o grupo de reeducação alimentar do Departamento de Nutrição do hospital. O paciente apresenta sobrepeso, níveis elevados de triacilgliceróis e não pratica atividade física. Ele e os companheiros de trabalho passam numa padaria e compram pães, manteiga e leite no caminho para o trabalho. No horário de almoço compram mais pães, presunto, mussarela e refrigerante. Ao final do dia, comem pães com requeijão e tomam café. Ao chegar em casa, o paciente não janta, toma banho e vai para a escola. Antes de dormir, come pão com manteiga e toma leite com achocolatado. Visto que a dieta do paciente não inclui grande quantidade de gordura, por que ele apresenta sobrepeso? Carboidrato -> gordura Excesso de carboidrato -> excesso de fonte de glicose -> via glicolítica saturada -> desvio para lipogênese UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Em outras palavras por que e como o citrato é desviado do ciclo de Krebs para síntese de ácidos graxos?? Em vez do citrato na mitocondria entrar na no ciclo de krebs, ele sai da mitocondria para o citosol e começa a produzir acidos graxos Onde encontramos lipídeos? ● Membranas celulares ● Lipídeos especializados atuam como pigmentos (retinal, caroteno) ● Cofatores (vitamina K) ● Detergentes (sais biliares) ● Transportadores (dolicóis) ● Hormônios (derivados da vitamina D, hormônios sexuais) ● Mensageiros extracelulares e intracelulares (eicosanóides, derivados do fosfatidilinositol) ● Âncoras para proteínas de membrana (ácidos graxos covalentemente ligados, grupos prenila e fosfatidilinositol). ● Lipoproteínas (Quilomícrons, VLDL, IDL, LDL e HDL): compostas de triacilglicerois e fosfolipideos de membrana Biossíntese dos Ácidos Graxos e Eicosanóides A formação de malonil-CoA a partir de Acetil-CoA, é um processo irreversível e catalisado pela enzima acetil-CoA-carboxilase A acetil-CoA-carboxilase contém três regiões funcionais: a proteína carreadora de biotina (em cinza); a biotina-carboxilase, que ativa CO2 pela sua ligação a um átomo de nitrogênio no anel de biotina em uma reação dependente de ATP; e a transcarboxilase, que transfere o CO2 ativado (sombreado em verde) da biotina para a acetil-CoA, produzindo malonil-CoA (o primeiro intermediário da síntese de ácidos graxos). O braço longo e flexível da biotina transporta o CO2 ativado da região da biotina-carboxilase para o sítio ativo da transcarboxilase. PRINCIPAL ENZIMA DA SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS: ACETIL-COA-CARBOXILASE PRODUÇÃO FINAL: MALONIL-COA para formar Ácidos graxos Sem MALONIL-COA não produz Ácido Graxo Enzima ACETIL-COA-CARBOXILASE possui 3 sítios de ligação: 1. BIOTINA CARBOXILASE: sitio de ligação da própria biotina 2. SITIO DA PROTEÍNA CARREADORA DE BIOTINA: sítio de ligação a proteína carreadora de Biotina 3. TRANSCARBOXILASE: ocorre transcarboxilação 1. PROTEÍNA CARREADORA DE BIOTINA + BIOTINA HCO3- + ATP -> ADP + Pi 2. PROTEÍNA CARREADORA DE BIOTINA e a BIOTINA se ligam aos sítios de ligação da enzima ACETIL-COA-CARBOXILASE, SITIO DA PROTEINA CARREADORA DE BIOTINA e SITIO DA BIOTINA CARBOXILASE, respectivamente 3. ACETIL-COA-CARBOXILASE catalisa a reação por meio do introdução de CO2 e gasto de ATP, vindos do Bicarbonato(HCO3-), se ligando a BIOTINA, CO2 + Biotina faz com o braço de Biotina se mova se ligando ao sitio de ligação da enzima ACETIL-COA-CARBOXILASE, o sítio TRANSCARBOXILASE 4. TRANSCARBONILASE transfere CO2 para uma molécula de ACETIL-COA, CO2 + ACETIL-COA 5. CO2 + ACETIL-COA = formação de MALONIL-COA 6. A MALONIL-COA sofre perda da COA; quando isso acontece a MALONIL faz uma LIGAÇÃO TIOÉSTER(pelo enxofre da Malonil) a enzima ÁCIDO GRAXO SINTASE, e um ACETILA estarta fazendo por uma LIGAÇÃO TIOÉSTER ao enzima ÁCIDO GRAXO SINTASE = MALONIL + enzima ACIDO GRAXO SINTASE + ACETILA 7. Malonil perde CO2 e vira um ACETILA = ACETILA + enzima ACIDO GRAXO SINTASE + ACETILA 8. Sofrem Condensação: ACETILA + ACETILA + enzima ACIDO GRAXO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO SINTASE 9. Ocorre Redução a partir da entrada de NADPH(Via das Pentoses) catalisa: Grupo ACETILA (Antes Malonil) precisa perder C=O 10. Desidratação: sai uma H20 da ACETILA (Antes Malonil) 11. Incorporação de uma DUPLA LIGAÇÃO entre antigas ACETILAS 12. Redução: a partir da entrada de NADPH(Via das Pentoses) catalisa: faz com que haja QUEBRA da DUPLA LIGAÇÃO -> formando GRUPO ACILA SATURADO 13. A partir desse GRUPO ACILA SATURADO vai se fazendo uma CADEIA adicionando Carbonos, até receber 16C formando o PALMITATO. O PALMITATO é SATURADO, e é um dos acidos graxos mais comuns . Os carbonos C-16 e C-15 do palmitato são derivados dos átomos de carbono dos grupos metila e carboxila, respectivamente, de uma acetil-CoA utilizada diretamente para iniciar o sistema; os outros átomos de carbono da cadeia são originados da acetil-CoA via malonil-CoA. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Ocorre 4 etapas para adicionar 4 Carbonos e formar GRUPO ACILA SATURADO - Cada grupo malonila e acetila (ou acilas maiores) é ativado por um tioéster que os une a ácido graxo-sintase - NADPH gerado na via das pentoses fosfato, ativada quando a síntese de AG ocorre no fígado - Adição de dois carbonos a uma cadeia acila em crescimento: uma sequência de quatro etapas. Necessário da adição de 16C para formar o PALMITATO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Inibidores da Enzima Ácido Graxo Sintase podem ser fármacos úteis A ácido graxo sintase está hiperexpressa na maioria dos tipos de câncer humano, e a sua expressão está correlacionada com a natureza maligna do tumor. Os ácidos graxos não são armazenados como fonte de energia, porém são usados como precursores para a síntese de fosfolipídios, que são então incorporados nas membranas das células cancerosas em rápido crescimento. Pesquisa: inibidores retardam o crescimento do tumor, aparentemente ao induzir apoptose. Os camundongos tratados com inibidores da enzima de condensação apresentaram uma notável perda de peso, Suprimento de acetil-CoA e NADPH para a lipogênese Citosol: 1. Glicose é oxidada por meio da VIA GLICOLÍTICA (até o Piruvato) no Citosol Mitocondria: 2. Piruvato formado entra dentro da Mitocôndria 3. Oxalacetato + acetilCoa --CITRATO SINTASE---> CitratoCitosol: 4. Citrato em vez de entrar no ciclo de krebs, sai para o citosol através de um transportador para o Citosol, pois já há uma grande quantidade de ATP produzido. 5. Quando Citrato sai para o Citosol, Malato entra na Mitocôndria 6. Citrato é dividido/quebrado pelo enzima ATP-CITRATOLIASE, citrato é quebrado se dividindo em Oxalacetato(no citosol vira Malato) e Acetil-coa UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Citrato --ATP-CITRATOLIASE-> Oxalacetato(no citosol vira Malato) e Acetil-coa Oxalacetato no citosol --MALATO DESIDROGENASE--> Malato --enzima MÁLICA(formação de 1 NADPH)-> Piruvato que volta para mitocôndria Acetil-COA --ACETIL-COA-CARBOXILASE-> Malonil-Coa -> Palmitato obs: Há lipogênese sempre está acontecendo, mas quando a uma saturação do ciclo de krebs, logo muita produção de ATP, a liberação de Citrato para o Citosol Malato --Enzima MÁLICA(formação de 1 NADPH)-> Piruvato Via das pentoses: formação de 2 NADPH Lançadeira para a transferência de grupos acetil da mitocôndria para o citosol UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Regulação da síntese de Ácidos Graxos Por meio da INSULINA e GLUCAGON regulam a enzima ACETIL-COA-CARBOCILASE ACIDO GRAXO é uma produção de ATP por meio da Betaoxidação INSULINA GLUCAGON INSULINA Fosfatase ATIVA Jejum Glucagon ativa seu receptor ACETIL-COA-CARBOXILASE AcetilCOA -> Malonil-COA-> Acidos Graxos Produção em EXCESSO de MALONIL-COA -> mais ACETIL COA PRODUZIDO ->O MALONIL-COA inibição de CARNITINA-ACIL-TRASNFERASE (enzima que transporte Acido graxo para Mitocondria, então o acido graxo não vai mais ser usado como fonte de energia e sim vai ser armazenada como Triacilglicerol no Citosol, gerando a Gordura que possuímos leva ao AUMENTO DA PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS QUINASE(PKA,AMPK), que vão fosforilar/inibe ACETIL-COA-CARBOXILASE A malonil-CoA inibe a carnitina aciltransferase I, impedindo a entrada de acil-CoA graxos na matriz mitocondrial em momentos de abundância. A malonil-CoA é um inibidor particularmente efetivo da carnitina aciltransferase I no coração e no músculo, tecidos que têm pouca capacidade própria de síntese de ácidos graxos. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Ácidos Graxos de cadeia longa são sintetizados a partir do palmitato PALMITO -sofre desnaturação no C9-> PALMITATO PALMIRO -> sofre alongamento -> ESTEARATO ex 18:2(Δ9,12) 18 Carbonos 2 Insaturações No Carbono 9 No Cabono 12 O palmitato é o precursor do estearato e dos ácidos graxos saturados de cadeias mais longas, assim como dos ácidos graxos monoinsaturados palmitoleato e oleato. Os mamíferos são incapazes de converter oleato em linoleato ou em a-linolenato (sombreado em cor salmão), que são, portanto, necessários na dieta como ácidos graxos essenciais. A conversão de linoleato em outros ácidos graxos poli-insaturados e em eicosanóides está representada nesta figura. Os ácidos graxos insaturados são simbolizados pela indicação do número de carbonos e do número e posição de ligações duplas(onde tem as insaturações). eicosanóides: componente do processo inflamatorio Eicosanóides são formados a partir de ácidos graxos poli-insaturados UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO A partir do Ácido Araquidônico(tipo de ácido graxo) a formação dos Eicosanóides. Eicosanóides: mediadores do processo inflamatório Os eicosanóides são uma família de moléculas de sinalização biológica muito potente que atuam como mensageiros de curta distância, agindo sobre os tecidos próximos às células que os produzem. Em resposta a hormônios ou a outro estímulo, a fosfolipase A2, presente na maioria dos tipos de células de mamíferos, ataca os fosfolipídeos de membrana, liberando araquidonato do carbono do meio do glicerol. FOSFOLIPASE A2:retira o Ácido araquidônico da membrana e libera o ácido araquidônico no Citosol CICLOXIGENASE COX: formação dos eicosanóides LIPOXIGENASE: transforma eicosanóides em leucotrienos Formação final de: Prostaglandinas(Eucasanoides) Tromboxano: - importante na ativação de plaquetas e junção das mesmas - importante vasoconstritor Todos Antiinflamatório NÃO esteroidais, agem inibindo a enzima COX BIOSSÍNTESE DE EICOSANÓIDES UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ex: PGI2: Prostaglandina I 2 Biossíntese de Triacilgliceróis 1 GLICEROL +| 3 ÁCIDOS GRAXOS = TRIACILGLICEROL 1. Via glicolítica: 2 FORMAS de obter GLICEROL 3P Dihidroxiacetona Fosfato GLICEROL 3 FOSFATO DESIDROGENASE oxidação NADH sai C=O adiciona H+ forma GLICEROL 3P Glicerol GLICEROLQUINASE ATP -> ADP forma GLICEROL 3P 2. GLICEROL 3P adicionado C=O vindo do grupo Acetil(do Acetil COA), por meio da enzima ACETILTRANSFERASE, que se liga a um Oxigênio 3. GLICEROL 3P adicionado C=O vindo do grupo Acetil(do Acetil COA),, por meio da enzima ACETILTRANSFERASE, que se liga a um Oxigênio 4. 2R(cadeia de carbonos) 2C=O + GLICEROL 3P = ÁCIDO FOSFATÍDICO 5. ÁCIDO FOSFATÍDICO retirado grupo fosfato por meio ÁCIDO FOSFATÍDICO-FOSFATASE, formando DIACILGLICEROL 6. DIACILGLICEROL é adiciona mais 1 GRUPO ACETIL(C=O) por meio da ACIL-TRANSFERASE, formando TRIACILGLICEROL UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Regulação da síntese de TAG pela insulina DIABETES TIPO 1: não produz insulina Insulina não sera ativada: - excesso de insulina exógena(ejetado) - sem insulina no organismo Insulina não ativa via de ácidos graxos, logo o Acetil COA começa a formar Corpos cetônicos, e não Triacilgliceróis. A insulina estimula a conversão dos carboidratos e das proteínas da dieta em gordura. As pessoas com diabetes melito precisam de insulina ou são insensíveis a ela. Isso resulta em diminuição da síntese de ácidos graxos, e a acetil-CoA proveniente do catabolismo dos carboidratos e das proteínas é desviada para a produção de corpos cetônicos. Pessoas com cetose grave exalam cheiro de acetona, de modo que essa condição é, às vezes, confundida com embriaguez. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Ciclo do Triacilglicerol Em mamíferos, as moléculas de triacilglicerol são degradadas e ressintetizadas durante o jejum. Parte dos ácidos graxos liberados pela lipólise dos triacilgliceróis no tecido adiposo passa para a corrente sanguínea e o restante é utilizado para ressintetizar triacilglicerol. Parte dos ácidos graxos liberados no sangue é utilizada para fornecer energia (p. ex., no músculo), e parte é captada pelo fígado e utilizada para a síntese de triacilgliceróis. O triacilglicerol formado no fígado é transportado pelo sangue de volta ao tecido adiposo, onde os ácidos graxos são liberados pela lipase lipoproteica extracelular, captados pelos adipócitos e reesterificados em triacilgliceróis TRIACILGLICEROL: forma de armaziemanto de ACidos Graxos 1. Quando a necessidade de ATP, o Triacilglicerol é quebrado 2. Ácido graxos caem na corrente sanguínea 3. chegando aos músculos 4. chegando ao Fígado -> Ácido graxo é armazenado como Triacilglicerol FÍGADO VLDL leva Triacilglicerol do Fígado para tecidos adiposo ou tecido extrahepaticos TECIDO ADIPOSO VLDL possui Apo CII, pois o HDL fornece o Apo CII para o VLDL A Lipase lipoproteica reconhece o Apo CII no sangue, quebra o Triacilglicerol dentro do VLDL e lança o 3 acidos graxos e 1 glicerol no tecido adiposo Acido graxo restante ira para figado. GLICONEOGÊNESE: PIRUVATO -PEPCK--> GLICEROL 3P O glicerol formado pela degradação dos triacilgliceróis no tecido adiposo é liberado no sangue e transportado para o fígado, onde é convertido, principalmente, em glicose, PEPCK: fosfoenolpiruvato carboxiquinase Transforma: PIRUVATO -PEPCK--> GLICEROL 3P GLICOCORTICÓIDES 1. No tecido Adiposo 2. PEPCK inibida 3. Não há formação de GLICEROL 3P 4. Menos traiglicerol formado no tecido adiposo 5. Ácido Graxo vai para o fígado 6. Ácido graxo se liga a GLICEROL 3P e forma de modo aumentado Triacilglicerol no fígado 7. fazendo com que VLDL forma LDL UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO Tiazolidinedionas e Diabetes Tipo 2(paciente com muito acido graxo no sangue) Os altos níveis de ácidos graxos livres no sangue na DM2 interferem com a utilização da glicose nos músculos e promovem resistênciaà insulina. ● Dificulta utilização de glicose para o músculo, músculo acaba usando ácido graxo que gera mais energia para ele, e a glicose fica acumulada no sangue.(Hiperglicemia) ● Moléculas que agem em receptore nucleares e agem na PEPCK -> Diminui Ácido graxo no sangue e fica armazenado no sangue, o que acaba sendo um problema então esse medicamento não é muito usado Anormalidades lipídicas no etilismo Uma mulher de 36 anos de idade atendida em um centro de saúde da mulher, apresentou concentrações séricas de triglicérides de 73,0 mmol/L (6.388 mg/dL) e de colesterol de 13 mmol/L (503 mg/dL). Após uma evasiva inicial, ela admitiu beber três garrafas de vodca e seis garrafas de vinho por semana. Quando ela se absteve do álcool, a concentração de triglicerídio foi reduzida a 2 mmol/L (175 mg/dL) e a concentração de colesterol a 5 mmol/L (193 mg/dL). Três anos depois, a mulher se apresentou novamente com fígado dilatado e o retorno das anormalidades lipídicas. Uma biopsia do fígado indicou doença hepática alcoólica com esteatose, ou seja, células hepáticas infiltradas com gordura. UNINOVE - MARIA MUNIZ AMANCIO ETILISMO Em indivíduos etilistas, o metabolismo do álcool produz quantidades aumentadas de nicotinamida adenina dinucleotídio reduzida (NADH) no fígado. Um aumento na razão NADH+H + /NAD+ inibe a oxidação de ácidos graxos. Ácidos graxos que chegam ao fígado, sejam de fontes alimentares ou mobilizados do tecido adiposo, são reesterificados com glicerol para formar triglicerídeos. Nos estágios iniciais de etilismo, estes são reunidos com apolipoproteínas e secretados como lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL). Cronico consumo de alcool: Concentrações crescentes de VLDL e, portanto, de triglicerídios séricos, estão frequentemente presentes em estágios iniciais de doença hepática alcoólica. Com o progresso da doença hepática, surge uma falha na produção de apolipoproteínas e na secreção de gordura na forma de VLDL, resultando em um acúmulo de triglicerídeos nas células hepática -> gerando a Esteatose hepatica aumento de NADH