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Tratamento de Tuberculose e Hanseníase
CESMAC
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MARÍLIA ARAÚJO – P4 MEDICINA Tuberculose e Hanseníase DOENÇAS CAUSADAS POR MICOBACTÉRIAS • Mycobacterium tuberculosis (tuberculose) • Mycobacterium leprae (hanseníase) MYCOBACTERIUM • Mycobacterium é um gênero de bactérias bacilares, aeróbicas obrigatórias, imóveis e altamente patogênicas • Microrganismos intracelulares, que infectam e proliferam-se dentro de macrófagos • Parecem GRAM+, mas possuem membrana externa • Envelope celular espesso, assimétrico e altamente impermeável a substâncias hidrofílicas e hidrofóbicas MEDICAMENTOS PARA TUBERCULOSE • Fase intensiva (2 primeiros meses): Pirazinamida, Isoniazida, Rifampicina e Etambutol • Fase de manutenção (4 últimos meses): Isoniazida e Rifampicina MECANISMO DE AÇÃO: PIRAZINAMIDA E ISONIAZIDA • Atuam na mesma via, mas em locais diferentes • A via tem início na conversão de acetil-CoA em ácido graxo, pela enzima FAS 1 (ácido graxo sintetase 1) • Na segunda etapa, ocorre a conversão do ácido graxo em ácido micólico, pela enzima FAS 2 (ácido graxo sintetase 2) • Pirazinamida → inibe FAS 1 • Isoniazida → inibe FAS 2 PIRAZINAMIDA • Pró-fármaco (Ácido pirazinoico) que inibe a FAS1 (enzima que sintetiza os precursores de ácidos graxos do ácido micólico) • Administração: VO • Efeitos adversos: Artralgias, hiperuricemia, pode produzir hepatotoxicidade ISONIAZIDA • Pró-fármaco (catalase bacteriana) que se direciona contra o FAS2 (enzima que sintetiza o ácido micólico) • Administração: VO • Efeitos adversos: Hepatotoxicidade e neuropatia periférica ETAMBUTOL • Diminui a síntese de arabinogalactano por meio da arabinosil transferase → acrescenta unidades de arabinose à cadeia de arabinogalactano em crescimento • Administração: VO • Efeitos adversos: neurite óptica (comprometimento da acuidade visual e perda de distinção de cores) RIFAMPICINA • Forma um complexo estável com RNApolimerase dependente de DNA → inibe a síntese de RNA, ocluindo a via pela qual o RNA emerge da enzima • Administração: VO • Efeitos adversos: Exantema, febre, náuseas, vômito e icterícia MEDICAMENTOS PARA HANSENÍASE • Tratamento: Rifampicina (mesmo mecanismo de ação para ambas as doenças), Dapsona e Clofazimina DAPSONA • É uma sulfonamida • Inibe a enzima diidropteroto sintetase: primeira etapa de formação de ácido pteróico → Tem a capacidade de inibir a conversão de pteridina em ácido pteróico com inserção de PABA • Administração: VO • Efeitos adversos: Metemoglobinemia MARÍLIA ARAÚJO – P4 MEDICINA CLOFAZIMINA • Liga-se preferencialmente ao DNA da micobactéria e inibe o seu crescimento → perde a capacidade relacionada ao crescimento e multiplicação • Administração: VO • Efeitos adversos: Problemas no TGI e descoloração da pele