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CONCRETO – PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM E CURAS DE CORPOS DE PROVA E ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR MEIO DA FLEXÃO

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Prévia do material em texto

EULLER HENRIQUE GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
CONCRETO – PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM 
E CURAS DE CORPOS DE PROVA 
E 
ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR MEIO 
DA FLEXÃO 
 
 
 
 
 
 
 
CEFET-MG – CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS 
GERAIS CAMPUS CURVELO 
Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova 
Introdução 
Para realização dos ensaios, é preciso que tenhamos em mãos os objetos a 
serem rompidos e utilizados na prensa hidráulica de rompimento. Executando-se assim a 
determinação de sua resistência, mas antes disso é preciso a criação desses corpos de 
prova, e essa tarefa é regida por norma técnica e seguida durante o molde dos corpos de 
prova que são citados neste trabalho. Logo, é preciso que os corpos de prova a serem 
ensaiados, estejam de acordo com a norma NBR-05738/2003. 
Objetivo 
 Executar de maneira adequada a moldagem dos corpos de prova a serem 
rompidos no ensaio de resistência a tração por meio da flexão com corpos de prova 
prismáticos, estes, foram moldados de acordo com a norma citada acima, visando obter 
sucesso nos ensaios que serão realizados com eles. 
 Na aula do dia 12 de Maio de 2014, no laboratório de Estruturas sob supervisão 
do nosso docente professor Matheus Justino, foram moldados 04 corpos de prova com 
concreto de traço 1:2: 2, com diferentes elementos em seu interior, moldou-se um corpo 
de prova com tubo de P.V.C., 01 corpo de prova com bambu, 01 corpo de prova com aço 
e 01 corpo de prova apenas de concreto. 
O objetivo da utilização de materiais diferentes no interior de cada corpo de prova 
é analisar o comportamento e a contribuição de cada material na determinação do valor 
que cada corpo de prova suporta em meio do ensaio citado, visando a possibilidade e as 
características únicas de cada material. 
Aparelhagem 
 Agregado miúdo (areia grossa); 
 Agregado graúdo (brita); 
 Cimento Portland; 
 Carrinho de mão; 
 Pá; 
 Enxada; 
 Molde prismático (500x150x150mm) 
 Água 
 Os corpos de prova seguiram as seguintes dimensões: 500 x 150 x 150 (mm) 
 Observando as especificações da norma que define o procedimento para 
moldagem dos corpos de prova prismáticos. 
Método de execução 
 Foi-se feito o concreto para moldagem do corpo de prova com os materiais 
especificados acima e respeitando o traço de 1:2:2, o concreto feito manualmente pelos 
alunos até a sua consistência ideal para moldagem dos CPs em si. 
Figura 1 – Corpo de prova de concreto com aço 
 
Figura 2 – Concreto utilizado para modelagem dos CPs 
 
Após a moldagem dos corpos de prova, segundo orientação da norma, deixou-se em 
cura úmida todos os CPs modelados, e deixados num período de 14 dias, após a cura 
desses corpos de prova, retornamos ao laboratório para realização do Ensaio de 
Resistência à Tração por meio de flexão em corpos de prova prismáticos como citado 
abaixo. O ensaio foi realizado dentro do período de tempo determinado por norma após 
retirada dos CPs da câmara úmida de cura. 
Ensaio de Resistência à Tração por meio da flexão do Concreto moldado 
em corpos Prismáticos 
Introdução 
 Levando em consideração que a propriedade de resistência à tração não é a 
característica principal e mais eficaz do concreto, sua determinação é de extrema 
importância, visto que, essa propriedade está intrinsicamente associada aos diferentes 
empregos do concreto no ramo da construção civil, onde é necessária a utilização dessa 
propriedade tão importante ao concreto. 
Objetivo 
 Determinar o valor da resistência à tração do concreto por meio de ensaio de 
flexão com corpos de prova prismáticos e que tenham sidos moldados e curados 
conforme especificação da NBR – 05738/ 2003, e sofrido carregamento aplicado nos 
terços de vão do corpo de prova. 
Aparelhagem 
 Máquina de ensaio à 
compressão; 
 Dispositivos para flexão; 
 Cronômetro digital; 
 Paquímetro; 
 Régua metálica graduada. 
 
Esquema de posicionamento do CP para rompimento 
 
Fonte: ABNT 
Cálculos e Análise dos Resultados 
 Os cálculos aqui apresentados seguem a orientação da norma citada acima, de 
acordo com a posição de rompimento dos CPs durante o ensaio, aqui somente será 
discutido com mais ênfase o resultado do ensaio com o corpo de prova de concreto com 
aço em seu interior, o qual foi o CP incumbido ao supervisionamento do meu grupo em 
questão, claro com comparação aos resultados dos demais CPs. 
 
Tabela 01 
 
 
No terço médio da distância entre os elementos de apoio: 
 
 
 
 
Fora do terço médio, a uma distância não superior a 5 % de l: 
 
 
 
 
Onde: 
FctM = resistência à tração na flexão,em MPa; 
p = carga máxima aplicada, em N; 
l = distância entre cutelos de suporte, em mm; 
b = largura média do corpo de prova na seção de ruptura, em mm; 
d = altura média do corpo de prova na seção de ruptura, em mm; 
a = distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha 
correspondente ao apoio mais próximo (pelo menos três medidas). 
Com a tabela acima, podemos comparar os dados encontrados, dentre os valores 
encontrados em MPa das resistências à tração de cada CP, podemos perceber que 
atingiu o maior valor foi o CP com tubo de P.V.C., liderando isoladamente o valor em 
MPa. Seguido pelo CP com bambu e depois o CP modelado apenas com concreto. 
 O valor da tabela indicado como “indeterminado”, está de acordo com o que a 
norma citada nos textos acima diz, pois será explicado no tópico a seguir. 
Corpo de 
Prova
p (N) l (mm) a (mm)
Altura Comprimento Largura No terço Fora do terço
Concreto 12348 1,65
Bambu 14798 1,97
Tubo de P.V.C. 15974 2,13
Aço 42238 30 Inderteminado
Dimensões (mm) F ctM (Mpa)
150 450 150 450
Ensaio Descartado 
 A Norma NBR – 12142/ 2010, diz sobre os corpos de prova prismáticos, que 
quando a ruptura do CP ocorre fora do terço central, deve-se observar o seguinte item: 
“Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, a uma distância deste superior a 5% de l o 
ensaio deve ser descartado” 
 E segundo o ensaio realizado, com o nosso CP (aço), verificou-se que houve a 
ruptura a 3 cm do apoio mais próximo do CP. 
 E sendo os 5 % de l = 2,25 cm, pois no nosso CP teve o valor de 45 cm. 
Assim: 5 % de 45 cm = 2,25 cm. 
 Conclui-se que o valor de a, alcançou um valor acima do tolerância da norma, 
sendo assim o ensaio descartado e válido como ineficiente. 
 
Figura 3 – Corpos de prova após cura e rompidos 
 
 
Figura 4 – Ruptura do CP (aço)

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