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Um paralelo entre CMMI, CMM e ISO 
 
Inicialmente, o CMM atendia alguns setores específicos da indústria de 
engenharia de software: Gestão de Recursos Humanos (P-CMM), Engenharia de 
Sistemas (SE-CMM) e Aquisição de Software (SA-CMM). 
 
Em uma empresa, a dificuldade na prática de diversos modelos decorre da 
deficiência na integração dos processos e, por consequência, na maior incidência 
de custos. Portanto, os modelos anteriores se integram ao CMMI a fim de serem 
corrigidas as devidas falhas na proposta efetiva do modelo, na padronização e na 
qualidade. 
 
O CMM define cinco níveis de maturidade, sendo que, no primeiro, a empresa 
desenvolve sistemas baseando-se apenas na experiência das pessoas que 
trabalham na empresa, e, no último, existe um processo organizado, flexível, 
com um planejamento eficiente e continuamente melhorado. Para que uma 
empresa seja considerada mais madura e aumente seu nível de maturidade, ela 
deve cumprir metas específicas, chamadas áreas de processo (key process área 
– KPA). Por exemplo, uma área de processo do nível 2 do CMM seria a garantia 
de qualidade de software. 
 
Por outro lado, o CMMI apresenta-se dividido em duas formas de representação 
diferentes – estagiada e contínua. 
 
A estagiada divide as áreas de processo em cinco níveis de maturidade, à 
maneira do CMM. 
 
A representação contínua define níveis de capacidade. As diferenças entre ambas 
consistem basicamente em questões organizacionais mantendo o conteúdo 
equivalente. Ambas podem ser usadas para conseguir níveis em suas respectivas 
caracterizações. 
 
O ISO/IEC 15504 desenvolvida desde 1993 em conjunto com a comunidade 
internacional através do projeto SPICE (Software Process Improvement and 
Capability dEtermination) foi definida com base em modelos já existentes, como 
ISO 9000 e SW-CMM. O propósito desse padrão é harmonizar modelos diferentes 
(incluindo SW-CMM, CMMI, ISO 9001) e métodos de avaliação. 
 
A norma define um guia para orientação da melhoria de processo, avaliando-os 
segundo um modelo bidimensional, contendo a dimensão dos processos e a 
dimensão da capacidade. Equivalentemente, a primeira dimensão reúne práticas 
relacionadas a "o que fazer", organizadas em processos específicos; a segunda 
agrupa práticas relacionadas ao "quão bem fazer qualquer coisa que seja feita", 
organizadas em níveis de capacidade genéricos. 
 
A proposta essencial da ISO/IEC 15504 é fornecer uma estrutura em que 
modelos existentes e os que venham a ser criados possam seguir. Assim, uma 
das especificações do CMMI declara que esse deve ser consistente e compatível 
com o ISO/IEC 15504.

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