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Curtir Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso. TweetarTweetar 0 por Roberta Prescott | InformationWeek Brasil Rating 0 (0 votaram) Home » Mercado » Empresas » estratégias | ibm Mercado | 15 de julho de 2009 Entrevista: Ricardo Pelegrini, presidente IBM Brasil IBM Brasil agora integra uma região que engloba os países em crescimento e isto tem sido (muito) bom para as operações Há quase um ano, a IBM América Latina, na qual está incluída a subsidiária brasileira, se reporta a uma região chamada de growth market, que reúne 152 países com alto potencial de crescimento em tecnologia. A mudança (antes o Brasil estava integrado às Américas) resultou em mais força e representatividade para o País. No comando das operações desde que substituiu Rogério Oliveira, em outubro de 2007, Ricardo Pelegrini fala com otimismo sobre a nova divisão e não esconde os frutos que ela já representou. “Apresentamos nosso plano de negócio para obter investimentos – e conseguimos tudo o que pedimos”, contou o presidente para o Brasil, que tem 22 anos de casa, durante entrevista exclusiva à InformationWeek Brasil. InformationWeek Brasil - O que marca a sua gestão no comando da IBM Brasil? Ricardo Pelegrini - A mudança no comando da IBM Brasil foi muito tranquila, porque o Rogério Oliveira é o líder para América Latina e me reporto a ele. Já trabalhei muitas vezes me reportando ao Rogério. O processo de transição não foi de revolução e sim de evolução. A IBM Brasil cresceu muito na última década. O que eu fiz foi pegar o time de talentos e dar continuidade, puxando algumas áreas, como a de serviços. IWB - Até para desvincular a ideia de mainframe. Pelegrini - Na verdade, os resultados da companhia demonstram isso. Serviços já representam mais que 50% do faturamento, hardware é 25% e software, outros 25%. Mas temos muito orgulho de ter o mainframe, que tem sido bastante importante para o crescimento do conceito de virtualização. IWB - Mesmo porque a virtualização começou com mainframe. Pelegrini - Isto mesmo, e agora está na plataforma baixa. Temos vários clientes – não apenas bancos – que têm um desafio grande porque proliferou demais o ambiente distribuído e veem a possibilidade de colocar o velho e bom mainframe (que hoje é um “jovenzinho” do tamanho de uma geladeira) para virtualizar e colocar 400 servidores distribuídos numa máquina só. O consumo de mainframe nunca foi tão grande no mundo IWB - Falando sobre serviços, esta área requer mão-de-obra qualificada. Em qual velocidade a IBM tem contratado e como tem resolvido o problema da capacitação profissional? Pelegrini - A IBM tem aumentado muito o quadro de funcionários. Somente no ano passado, contratamos 2 mil ITWeb Upgrade Notícias em destaque HP lança tablet Slate 7 com Android 4.1 Jelly Bean IE 10 no Windows 7: 5 fatos essenciais Panasonic traz para o Brasil linha de tablets Toughpad A inglória luta contra a pirataria Leia Também Futuro. Mesmo Até 2018, computadores verão, ouvirão, tocarão e sentirão gostos e cheiros, diz IBM Carreira Profissional de TI poderá se certificar em IBM por US$ 30 Espaço Ferramentas nativas tomarão lugar de SAS, SAP e IBM em Big Data, diz Facebook Otimize a comunicação de sua empresa com os lançamento da Polycom assista o webinar Aumente a produtividade da sua empresa com as soluções de comunicação da Siemens Enterprise Communications. Participe! assista o webinar Quer melhorar seu processo de transporte e logística? 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Um objetivo nosso é continuar ganhando missões internacionais para suportar clientes de fora do Brasil a partir daqui. Para isto, estamos investindo muito. No ano passado, destinamos US$ 10 milhões para capacitação e treinamento no Brasil para complementar a formação. IWB - Para suprir algum problema da universidade? Pelegrini - As universidades até conseguem proporcionar um bom nível de capital intelectual, mas olhamos também as necessidades de cada missão, o que a pessoa vai exercer, quais são os gaps que eventualmente ela tem e daí proporcionamos treinamentos pontuais. A língua é um desafio grande e como País ainda precisamos desenvolver muito esta parte nas universidades e no ensino médio, porque é um fator diferenciador para o Brasil. A exportação de serviços não é apenas uma competição entre companhias, o componente país entra junto. Você precisa convencer lá fora que a naçãos tem um custo aceitável, as pessoas têm condições, capacitação e know-how e que há potencial para expansão. IWB - o Brasil tem trabalhado neste sentido? Pelegrini - Temos trabalhado com a Brasscom para compartilhar a oportunidade que existe de nos tornarmos um grande centro de exportação de serviços – o Brasil e não apenas a IBM Brasil. IWB - Qual é a previsão de faturamento com exportação para este ano? Pelegrini - A gente não divulga, mas temos planejado expandir. Passamos de US$ 100 milhões (em 2005) para US$ 175 milhões (2006), US$ 300 milhões (2007) e US$ 400 milhões (2008). Esperamos superar isto. IWB - A IBM Brasil passou a se reportar para China. O que e como mudou? Pelegrini - O modelo de negócio pensado para esta região chamada de growth market é diferente daquele desenhado para os mercados maduros. Nos mercados em crescimento, a TI cresce até quatro vezes do PIB, porque a sociedade ainda demanda muita tecnologia para o seu desenvolvimento; o que não ocorre nos mercados maduros, pois como ela está muito penetrada – e eu vi isto na Itália – a TI cresce muito próxima ao PIB. Esta grande região tem hoje cerca de 150 países que operam em três áreas: América Latina; Europa Central, do Leste, Oriente Médio e África e a outra região engloba Ásia e Oceania, exceto Japão. O modelo de negócio é diferente e isto nos ajudou muito. IWB - Quando o Brasil fazia parte das Américas representava pouco, mas isto muda com o novo cenário, com o país tendo um peso maior. Isto pode reverter em mais investimentos? Pelegrini - Já está revertendo. Dentro desta região, o Brasil é um dos primeiros países a serem ouvidos do ponto de vista de oportunidade de crescimento. A nossa região foi criada em 1º de julho de 2008 e já sabíamos desta mudança desde o início do ano passado. Então, em maio de 2008, fomos um dos primeiros ao qual foi solicitado fazer o planejamento estratégico trienal (2009, 2010 e 2011). Tivemos de mostrar o que precisaríamos para crescer ainda mais. Apresentamos nosso plano de negócio para conseguir o dinheiro e conseguimos tudo o que pedimos. IWB - De quanto foi o investimento? Pelegrini - Foi bom (risos). Não posso revelar quanto, mas já dei algumas dicas: foram US$ 10 milhões só de treinamento e extrapola isto para quanto fazemos de investimento em todas as áreas, mais a contratação de 2 mil pessoas, criação de três prédios em Hortolândia (SP), construção de data center etc. IWB - O Brasil ganhou mais visibilidade? Pelegrini - Como já existia o conceito de Bric, o Brasil tinha uma representatividade na corporação diferenciada, mesmo sendo muitomenor proporcionalmente que os Estados Unidos. Mas, sim, temos mais visibilidade, porque precisamos desenvolver a região de forma mais acelerada e o objetivo de crescimento é bastante acima daquele dos mercados mais maduros. IWB - De quanto é a meta de crescimento? Pelegrini - Quando anunciamos a região de growth market no ano passado, ela representava 18% da renda da corporação e o objetivo era em 2011, 2012 ser 25% da renda. Isto foi declarado pelo nosso CEO mundial, Sam Palmisano. IWB - Dentro desta região quais são os mercados principais? Pelegrini - Os principais países são Brasil, Índia, China e também tem uma região que pega Austrália (que é uma grande operação) e Nova Zelândia. IWB - Você acha que esta área vai sentir menos a crise do que os mercados os maduros? Pelegrini - Acho que proporcionalmente sim, mas vai sentir a crise como todo o mundo. Já temos sinais de recuperação, vai demorar para recuperar a perda, mas parou a fase de demissões. IWB - Qual é a política para demissões em momentos como este? + Comentadas Melhor Avaliadas Rádio IT Web IT Fotos Veja mais: webinars | whitepapers Os 10 melhores aplicativos para o Samsung Galaxy Note I e II Análise: 30 dias com o Nokia Lumia 800 Empregos em TI: as áreas que vão bombar em 2013 Android no PC? Com ajuda do Facebook, Exército Brasileiro invade hidrelétrica em simulação de guerra cibernética Novo padrão DMTF vai permitir mais flexibilidade em máquinas virtuais DO DIA DA SEMANA DO MÊS Mais multimídias de TI com o Oracle Database 11g Release 2 baixe o whitepaper + Lidas IT Web TV Dois minutos com o Firefox OS: desafio lançado Cloud Empresarial, diferenciais e benefícios para seu negócio (IT Mídia Case) Novitec: veja demonstração exclusiva do BlackBerry10 BlackBerry 10: teclado preditivo em ação Curtir Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso. TweetarTweetar 0 Rating 0 (0 votaram) Pelegrini - A IBM procura sempre fazer o processo de demissão e contratação por desempenho da pessoa, mas, obviamente, que flutuações de mercado entram na equação. Não se pode fechar os olhos para uma situação de crise, porque pode ter um impacto na operação muito forte e é necessário ajustar a operação. Mas as decisões também são das geografias, já que o impacto local pode ser diferenciado. Agora foi um exemplo. Fizemos um plano no ano passado que refletia uma expectativa de crescimento do Brasil e do negócio no País; quando a crise se agravou, a corporação perguntou qual era a decisão e a nossa foi de não mudar nada, continuar com todo o nível de investimento e com os objetivos de crescimento que havíamos nos comprometido com a corporação. Portanto, a liderança do Brasil decidiu não mudar nada a estratégia, mantivemos o que havíamos planejado – e a corporação aceitou, mas claro que temos de mostrar como vamos fazer isto. IWB - Como você analisa a aquisição da Sun pela Oracle? Pelegrini - A Sun é concorrente da IBM e continua sendo, agora alinhada à Oracle. Não vimos uma grande transformação ou mudança significativa. O nosso modelo de negócio não muda com isto. IWB - Por ocasião de você ter ganhado o prêmio o Executivos de TI do Ano, perguntamos qual foi a principal lição aprendida e você contou que, na década de 90, a ibm perdeu a conexão com o cliente e teve sérios problemas financeiros e de imagem. Como você usa este aprendizado no dia-a-dia? Pelegrini - Estou completando 22 anos de IBM, entrei no fim da década de 1980, em 87, e logo depois, por uma arrogância muito grande, a IBM perdeu o contato com o mercado e baseou seus produtos em achar que aquilo que inventava os clientes teriam de consumir. Isto nos levou a uma situação muito séria, porque, quando você se distancia e para de ouvir, começar a gerar algo que o cliente não vai comprar e ele acaba comprando de quem estiver ouvindo. Na década de 90, tivemos prejuízos enormes, paramos de vender e tivemos de reestruturar a empresa. Vivi isto e transmito para todo o time. Estamos com foco muito grande em não voltar a deixar que a arrogância tome conta mesmo em momentos de sucesso, porque normalmente, quando começa a ter sucesso, você para de ouvir e acha que sabe tudo. É muito sutil: uma coisa é ter orgulho do que a companhia está fazendo, mas do orgulho para arrogância é uma linha muito tênue. IWB - A IBM trabalha muito o conceito de mundo inteligente. Você vê as empresas se engajando nisto também ou somente quando há contrapartida financeira? Pelegrini - Vejo sim. A IBM faz a cada dois anos o CEO study. Em 2006, começamos a capturar que a responsabilidade social e ambiental era um item que começava a aparecer como foco das corporações e da sociedade. No estudo de 2008 isto aparece como um dos cinco maiores itens nas agendas dos CEOs, porque a sociedade está muito mais atenta a isto e as empresas sabem que têm a responsabilidade de liderar este movimento. IWB - Você acha que a sociedade vai se mobilizar a ponto de dar preferência a produtos de empresas que tem em seu foco a responsabilidade social e ambiental? Pelegrini - Eu já faço isto como consumidor e acho que todos deveriam privilegiar as empresas que têm comprometimento com o mundo que vivemos. 1 Comentários Comente ShareShareShareShareShareMore Leia também Palavras-chave: estratégias, ibm Até 2018, computadores verão, ouvirão, tocarão e sentirão gostos e cheiros, diz IBM Profissional de TI poderá se certificar em IBM por US$ 30 Ferramentas nativas tomarão lugar de SAS, SAP e IBM em Big Data, diz Facebook IBM atualiza Smarter Computing e leva gestão de cloud ao CIO IBM desconversa sobre Google Now concorrer com Watson e pede que CIO se prepare para Inteligência Artificial Mais Opiniões IBM abre vagas para consultores, gerentes de projetos e desenvolvedores Desconectar para conectar-se Anatel Android Apple Aquisição carreira Estratégia estratégias facebook gestão Google Governo hp ibm Inovação internet Investimentos iPad iphone Mercado Microsoft mobilidade Nokia Oportunidades Pesquisa Resultados samsung segurança software tablet tecnologia Tecnologias telecom Telefonia móvel ti Vaivém 1 comment Leave a message... DiscussionDiscussion CommunityCommunity ShareShare • Reply • roberto • um ano atrás Nós em primeiro. 0 Com m ent feed Subs cribe via em ai l 0 Share › EXPEDIENTE ANUNCIE IT WEB NO SEU SITE FALE CONOSCO CADASTRO POLÍTICA E PRIVACIDADE Portais: IT Mídia | IT Web | Saúde Web Publicações: InformationWeek Brasil | CRN Brasil | FH Fóruns: IT Forum | IT Forum + | IT Business Forum | Saúde Business Forum Últimos White Papers A sua solução de CRM está acompanhando os novos tempos? Por Oracle As 10 principais considerações técnicas ao avaliar plataformas de e-commerce Por Oracle Sete Dicas para Obter Lucro em Tempos Difíceis através de CRM Por Oracle Como possibilitar melhor desempenho e eficiência com pools de armazenamento híbrido Por Oracle RSS Categorias
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