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Constituição do Aparelho Urinário Doenças mais comuns no Sistema Urinário *Doenças que acometem o rim, o ureter, a bexiga e a uretra *Rins (mais comuns) → infecção (pielonefrite – acomete o parênquima renal) → cálculo (formação de cristais que se acumulam no rim) → neoplasia → inflamações (doenças autoimunes, como lúpus e outras vasculites) → insuficiência orgânica (variados graus) *Ureter → infecção (a mesma infecção que causa pielonefrite pode atingir, por contiguidade, o ureter) → cálculo (tanto renal – que passa a acometer o ureter pela proximidade – como específica do ureter, que é mais rara) → neoplasia *Bexiga e uretra → infecção (cistite, uretrite) cistite não precisa de nenhum exame para diagnosticar – com algumas perguntas é possível estabelece rum diagnóstico e um tratamento → neoplasia Rim *Dos componentes do sistema urinário, é o mais complexo e, quando acometido, pode trazer graves repercussões em outros órgãos ou sistemas Funções *Homeostasia (equilíbrio eletrolítico e hidrostático do corpo) *Excreção de fármacos → algumas drogas causam alterações neurológicas em pacientes renais porque não conseguem ser excretadas *Secreção hormonal → mais importante: eritropoetina (ajuda na fabricação das hemácias) – quando ausente, ocasiona anemia manifestação clínica: fraqueza, cansaço, sonolência – comum na doença renal crônica *Muitas doenças renais são assintomáticas (mesmo em estágios bastante avançados) → alguns sintomas de doenças renais não parecem ter relação com o rim ex: edema → muitos sinais que parecem ser do rim não são ex: dor lombar (problema é osteomuscular), urina que parece ter sangue (problema hepático) OBS: • parênquima renal é rico e grande – precisa de um acometimento de mais de 80/85% para que comecem a se manifestar sintomas • número grande de glomérulos - para que o rim se torne realmente insuficiente/incapaz de manter funções, é necessário grande comprometimento (mesmo pequena quantidade de massa renal dá conta) Anamnese *Queixas podem ser especificas do sistema urinário ou gerais Interrogatório e Exame Físico Urinário anamnese: entrevista / conversar com o paciente • coleta de dados sobre ele e sobre a doença exame físico: técnica utilizada para examinar - aferir pressão, frequência cardíaca, palpar os pulsos, ver se tem edema diagnóstico = anamnese + exame físico SEMIOLOGIA E Intenregatório é Exmo Físico TR Ui A Sistema urinário —Rim a «— Ureter «— Bexiga «—— Uretra *Doenças que acometem o rim, o ureter, a bexiga e a uretra *Rins (mais comuns) —> infecção (pielonefrite - acomete o parênquima renal) —> cálculo (formação de cristais que se acumulam no rim) — neoplasia — inflamações (doenças autoimunes, como lúpus e outras vasculites) — insuficiência orgânica (variados graus) *Ureter — infecção (a mesma infecção que causa pielonefrite pode atingir, por contiguidade, o ureter) — cálculo (tanto renal - que passa a acometer o ureter pela proximidade - como específica do ureter, que é mais rara) — neoplasia *Bexiga e uretra — infecção (cistite, uretrite) cistite não precisa de nenhum exame para diagnosticar - com algumas perguntas é possível estabelece rum diagnóstico e um tratamento — neoplasia *Dos componentes do sistema urinário, é o mais complexo e, quando acometido, pode trazer graves repercussões em outros órgãos ou sistemas Tunes *Homeostasia (equilíbrio eletrolítico e hidrostático do corpo) *Excreção de fármacos — algumas drogas causam alterações neurológicas em pacientes renais porque não conseguem ser excretadas *Secreção hormonal — mais importante: eritropoetina (ajuda na fabricação das hemácias) - quando ausente, ocasiona anemia manifestação clínica: fraqueza, cansaço, sonolência — comum na doença renal crônica *Muitas doenças renais são assintomáticas (mesmo em estágios bastante avançados) — alguns sintomas de doenças renais não parecem ter relação com o rim ex: edema — muitos sinais que parecem ser do rim não são ex: dor lombar (problema é osteomuscular), urina que parece ter sangue (problema hepático) OBS: e parênquima renal é rico e grande - precisa de um acometimento de mais de 80/85% para que comecem a se manifestar sintomas e número grande de glomérulos - para que o rim se torne realmente insuficiente/incapaz de manter funções, é necessário grande comprometimento (mesmo pequena quantidade de massa renal dá conta) *Queixas podem ser especificas do sistema urinário ou gerais anamese x exame fisico anamnese: entrevista / conversar com o paciente e coleta de dados sobre ele e sobre a doença exame físico: técnica utilizada para examinar - aferir pressão, frequência cardíaca, palpar os pulsos, ver se tem edema diagnóstico = anamnese + exame físico Sintomas específicos ALTERAÇÕES DO VOLUME URINÁRIO (considerando volume urinário em 24h) *Normal: 400-2500mL/24h → relaciona-se ao peso do paciente, a outras formas de perda de líquido, à ingestão de líquido *ANÚRIA: não urina urina < 100mL/24h *OLIGÚRIA: urina pouco urina 100 – 400mL/24h *POLIÚRIA: urina muito urina > 2500mL/24h ALTERAÇÕES DO ATO MICCIONAL *DISÚRIA: dor, desconforto para urinar *URGÊNCIA: necessidade imperiosa de urinar *POLACIÚRIA: aumento da frequência, intervalo menor de 2 horas *HESITAÇÃO: necessidade de esforço para urinar mesmo que haja urina na bexiga) - comum em homens / próstata aumentada *NICTÚRIA / NOCTÚRIA: mudança do hábito à noite (necessidade de urinar/esvaziar a bexiga) → nem sempre é patológica (vinculada aos hábitos de ingestão de líquido à noite) *RETENÇÃO: bexiga não esvazia – formação de globo vesical (BEXIGOMA) → ocasiona muita dor em baixo ventre - parece um tumor → conduta: uso de sonda vesical, que drena e permita o esvaziamento, desinflando a “massa” *INCONTINÊNCIA URINÁRIA: paciente perde urina de forma involuntária → por esforço: tosse, risada, ao empurrar um móvel → por urgência vontade grande e rápida de urinar, mas paciente não consegue chegar ao banheiro → mista ALTERAÇÕES DA COR E DO ASPECTO DA URINA *URINA AVERMELHADA → pode significar HEMATÚRIA (sangue na urina), que pode se manifestar de forma macroscópica ou microscópica (detectada apenas por exame) glomerulonefrite pode ter apenas hematúria microscópica sintomas associados são importantes: febre, dor lombar (possível pensar em cálculo, tumor, acometimento local), emagrecimento, alteração da função renal, enfraquecimento, perda da função renal, anemia (cansaço, fraqueza), sintoma prostático (dificuldade para começar a urinar/hesitação, dor quando passa na uretra/obstrução) pode ser total, inicial ou terminal (essa classificação não tem importância clínica) → diagnósticos diferenciais: HEMOGLOBINÚRIA: destruição de hemácias com liberação de hemoglobina, que sai dentro da urina MIOGLOBINÚRIA: saída de mioglobina pela urina, que fica vermelha (ex: paciente tem uma queimadura por choque elétrico; ocorre destruição muscular intensa (rabdomiólise) - músculo é transformado em substância que é absorvida pelo sangue (a mioglobina) e sai pela urina, deixando-a vermelha medicações podem deixar a urina avermelhada (ex: Pirydium, um analgésico das vias urinárias, e rifampcina, um tuberculostático) bilirrubina deixa a urina mais acastanhada → importante identificar fatores de acompanham e existência de algum fator de confusão (ex: beterraba, porfinúria) - dúvida só pode ser esclarecida laboratorialmente *URINA TURVA → concentração, infecção *PIÚRIA → excesso de leucócitos *URINA COM ESPUMA → concentração, proteína *MAU CHEIRO principais características de infecção urinária (caso hajatambém febre e dor lombar, pode ser pielonefrite – é necessária a coleta de urina) hematúria + febre + dor lombar = infecção urinária ou tumor → concentração infecção nenhuma dessas alterações tem capacidade de predizer doença SEMIOLOGIA Sintomas especígicos ALTERAÇÕES DO VOLUME URINÁRIO (considerando volume urinário em 24h) *Normal: 400-2500mL/24h — relaciona-se ao peso do paciente, a outras formas de perda de líquido, à ingestão de líquido *ANÚRIA: não urina urina < 100mL/24h *OLIGÚRIA: urina pouco urina 100 — 400mL/24h *POLIÚRIA: urina muito urina > 2500mL/24h ALTERAÇÕES DO ATO MICCIONAL *DISÚRIA: dor, desconforto para urinar *URGÊNCIA: necessidade imperiosa de urinar *POLACIÚRIA: aumento da frequência, intervalo menor de 2 horas *HESITAÇÃO: necessidade de esforço para urinar mesmo que haja urina na bexiga) - comum em homens / próstata aumentada *NICTÚRIA / NOCTÚRIA: mudança do hábito à noite (necessidade de urinar/esvaziar a bexiga) — nem sempre é patológica (vinculada aos hábitos de ingestão de líquido à noite) *RETENÇÃO: bexiga não esvazia - formação de globo vesical (BEXIGOMA) — ocasiona muita dor em baixo ventre - parece um tumor — conduta: uso de sonda vesical, que drena e permita o esvaziamento, desinflando a “massa” Retención aguda de orina *INCONTINÊNCIA URINÁRIA: paciente perde urina de forma involuntária —> por esforço: tosse, risada, ao empurrar um móvel — por urgência vontade grande e rápida de urinar, mas paciente não consegue chegar ao banheiro > mista ALTERAÇÕES DA COR E DO ASPECTO DA URINA *URINA AVERMELHADA —s pode significar HEMATÚRIA (sangue na urina), que pode se manifestar de forma macroscópica ou microscópica (detectada apenas por exame) glomerulonefrite pode ter apenas hematúria microscópica sintomas associados são importantes: febre, dor lombar (possível pensar em cálculo, tumor, acometimento local), emagrecimento, alteração da função renal, enfraquecimento, perda da função renal, anemia (cansaço, principais características de infecção urinária (caso haja também febre e dor lombar, pode ser pielonefrite - é necessária a coleta de urina) fraqueza), sintoma prostático (dificuldade para começar a urinar/hesitação, dor quando passa na uretra/obstrução) hematúria + febre + dor lombar = infecção urinária ou tumor —s —s *URINA TURVA —s *PIÚRIA —s pode ser total, inicial ou terminal (essa classificação não tem importância clínica) diagnósticos diferenciais: HEMOGLOBINÚRIA: destruição de hemácias com liberação de hemoglobina, que sai dentro da urina MIOGLOBINÚRIA: saída de mioglobina pela urina, que fica vermelha (ex: paciente tem uma queimadura por choque elétrico; ocorre destruição muscular intensa (rabdomiólise) - músculo é transformado em substância que é absorvida pelo sangue (a mioglobina) e sai pela urina, deixando-a vermelha medicações podem deixar a urina avermelhada (ex: Pirydium, um analgésico das vias urinárias, e rifampcina, um tuberculostático) bilirrubina deixa a urina mais acastanhada importante identificar fatores de acompanham e existência de algum fator de confusão (ex: beterraba, porfinúria) - dúvida só pode ser esclarecida laboratorialmente concentração, infecção excesso de leucócitos nenhuma dessas alterações tem capacidade de predizer *URINA COM ESPUMA doença —s *MAU CHEIRO — concentração infecção concentração, proteína Sintomas gerais DOR *O que dói no sistema urinário? → o parênquima renal não dói (insuficiência renal é indolor) → distensão da cápsula renal processos expansivos ou inflamatórios que atinjam a cápsula renal causam dor lombar (ex: tumor, abscesso, pielonefrite, cálculo) → irritação da mucosa da pelve e do ureter → irradiação *DOR LOMBAR OU NO FLANCO → flanco: entre 12º costela e crista ilíaca → dor dificilmente é bilateral, é persistente/contínua (só alivia com remédio), sem relação com a posição / movimento (diferentemente da dor de origem osteomuscular, que costuma ter aumento da intensidade com os movimentos) → irradia anteriormente → sensação de peso → cólica renal: começa fraca e em minutos evolui para forte, localizada para a região lombar, pode irradiar para a frente/flanco ou para testículo / grandes lábios → dor lombar bilateral tem causas renais mais para baixo *DOR VESICAL → região suprapúbica → dor em peso (em baixo ventre) → origina-se no corpo da bexiga → pode irradiar para o meato e uretra *TENESMO (ESTRANGÚRIA) → sensação de esvaziamento incompleto com vontade contínua de urinar → com a inflamação da bexiga, há contínuos estímulos para eliminar a urina (ainda que esta esteja em pequena quantidade - contração contínua da bexiga), como se tivesse um peso *DOR PERINEAL → pode ou não estar relacionada ao sistema urinário (irradiação do desconforto ocasionado pelo cálculo - dor referida pelos dermátomos) EDEMA *Inchaço *Pode estar relacionado com alteração do sistema urinário porque o rim elimina a maior quantidade de líquido do organismo → problema nos rins resulta em acúmulo de líquido - líquido se acumula nos tecidos (formas intravascular e extravascular) e se manifesta em forma de edema *Caso o edema seja proveniente do sistema renal, pode se apresentar em qualquer parte do corpo (generalizado) *Pode ser ortostático (se a pessoa muda de posição, o líquido é distribuído de forma gravitacional) *Não acompanha alteração na pele – não é inflamatório *Analisar vínculo com horário do dia, simetria, sensibilidade e sintomas acompanhantes FEBRE *Pode estar associada a infecção (pielonefrite) *Cistite (infecção baixa) não ocasiona febre *Pensar em acometimento do rim, tumores, doenças autoimunes (glomerulonefrites) Sintomas quando existe algum grau de falência renal *Verificar características que indiquem necessidade de hemodiálise ou de transplante INSUFICÊNCIA RENAL CRÔNICA *Queixa de náusea e vômito - ureia alta (marcador que demonstra incapacidade do rim de filtrar) *Anorexia (faz parte de uma síndrome urêmica) → paciente perde a vontade de se alimentar, principalmente por causa do aumento da ureia, que tira o apetite perda de peso *Emagrecimento *Cansaço: relacionado à anemia SEMIOLOGIA DOR *O que dói no sistema urinário? — o parênquima renal não dói (insuficiência renal é indolor) — distensão da cápsula renal processos expansivos ou inflamatórios que atinjam a cápsula renal causam dor lombar (ex: tumor, abscesso, pielonefrite, cálculo) — irritação da mucosa da pelve e do ureter — irradiação *DOR LOMBAR OU NO FLANCO flanco: entre 12º costela e crista ilíaca Ly s dor dificilmente é bilateral, é persistente/contínua (só alivia com remédio), sem relação com a posição / movimento (diferentemente da dor de origem osteomuscular, que costuma ter aumento da intensidade com os movimentos) irradia anteriormente sensação de peso cólica renal: começa fraca e em minutos evolui para forte, localizada para a região lombar, pode irradiar para a frente/flanco ou para testículo / grandes lábios dor lombar bilateral tem causas renais mais para baixo L I S y *DOR VESICAL região suprapúbica dor em peso (em baixo ventre) origina-se no corpo da bexiga pode irradiar para o meato e uretra L I L Y *TENESMO (ESTRANGÚRIA) — sensação de esvaziamento incompleto com vontade contínua de urinar — com a inflamação da bexiga, há contínuos estímulos para eliminar a urina (ainda que esta esteja em pequena quantidade - contração contínua da bexiga), como se tivesse um peso *DOR PERINEAL — pode ou não estar relacionada ao sistema urinário (irradiação do desconforto ocasionado pelo cálculo - dor referida pelos dermátomos) EDEMA *Inchaço *Pode estar relacionadocom alteração do sistema urinário porque o rim elimina a maior quantidade de líquido do organismo — problema nos rins resulta em acúmulo de líquido - líquido se acumula nos tecidos (formas intravascular e extravascular) e se manifesta em forma de edema *Caso o edema seja proveniente do sistema renal, pode se apresentar em qualquer parte do corpo (generalizado) *Pode ser ortostático (se a pessoa muda de posição, o líquido é distribuído de forma gravitacional) *Não acompanha alteração na pele - não é inflamatório * Analisar vínculo com horário do dia, simetria, sensibilidade e sintomas acompanhantes FEBRE *Pode estar associada a infecção (pielonefrite) *Cistite (infecção baixa) não ocasiona febre *Pensar em acometimento do rim, tumores, doenças autoimunes (glomerulonefrites) Sintomas quando existe algum quam de galência venal *Verificar características que indiquem necessidade de hemodiálise ou de transplante INSUFICÊNCIA RENAL CRÔNICA *Queixa de náusea e vômito - ureia alta (marcador que demonstra incapacidade do rim de filtrar) *Anorexia (faz parte de uma síndrome urêmica) — paciente perde a vontade de se alimentar, principalmente por causa do aumento da ureia, que tira o apetite perda de peso *Emagrecimento *Cansaço: relacionado à anemia → na condição de doença renal, a eritropoetina para de ser produzida, havendo menor produção de hemácias – paciente fica anêmico *Falta de força nas pernas → quando o rim para de funcionar, excesso de potássio deixa de ser eliminado → potássio pode mexer nas fibras do coração, levando a arritmias, e pode causar paralisia flácida, deixando o paciente sem conseguir caminhar → variação de potássio é pouco tolerada no organismo *Dispneia (hipervolemia ou acidose) → paciente chega respirando 40x por minuto (não é falta de ar) → a insuficiência renal levou a uma acidose metabólica, de forma que houve consumo de todo o bicarbonato que foi produzido – quadro é compensado por meio da respiração mais rápida (diminuição da quantidade de CO2 para eliminar o pH sanguíneo) → hipervolemia: paciente não urina - líquido se acumula nos alvéolos pulmonares, causando dispneia *Edema *Volume urinário *Alterações de consciência ou de comportamento → acúmulo de uma quantidade suficiente de ureia pode levar ao coma urêmico - letargia, sonolência, coma (depende do grau de acumulo) → junto com ureia, acumula-se outras coisas que não são mensuráveis (rim não consegue filtrar) Exame Físico RELAÇÕES ANATÔMICAS *O rim tem dimensões 11 x 5 x 3 cm3 e pesa 200g *O rim é retroperitoneal: está atrás do peritônio (passa pelos músculos, passa pelo peritônio) → posterior a ele está a parede abdominal posterior → superior a ele está o diafragma OBS: • o exame físico de um paciente com doença renal avançada pode ser totalmente NORMAL Geral *Mucosas → mucosa do olho hipocorada: paciente está anêmico (rim não funciona, não produz hemácia, que dá cor às mucosas) *Pressão arterial → hipertensão arterial (rim e coração fazem a manutenção da pressão arterial sistêmica) *Sinais de consumo muscular → rim é o responsável por não permitir perda de proteínas pelo corpo – lesões podem fazer com que isso aconteça → com a perda de proteína, o paciente não consegue manter a sua musculatura, ocorrendo consumo muscular → paciente se mostra anoréxico, vomita e não consegue comer *Edema Inspeção do rim *Inspeção do abdome e região lombar em busca de abaulamentos, cicatrizes *RIM POLICÍSTICO: doença genética que transforma o parênquima renal em cistos inspeção, palpação, percussão, ausculta SEMIOLOGIA — na condição de doença renal, a eritropoetina para de ser produzida, havendo menor produção de hemácias — paciente fica anêmico *Falta de força nas pernas — quando o rim para de funcionar, excesso de potássio deixa de ser eliminado — potássio pode mexer nas fibras do coração, levando a arritmias, e pode causar paralisia flácida, deixando o paciente sem conseguir caminhar — variação de potássio é pouco tolerada no organismo *Dispneia (hipervolemia ou acidose) — paciente chega respirando 40x por minuto (não é falta de ar) — a insuficiência renal levou a uma acidose metabólica, de forma que houve consumo de todo o bicarbonato que foi produzido - quadro é compensado por meio da respiração mais rápida (diminuição da quantidade de CO» para eliminar o pH sanguíneo) — hipervolemia: paciente não urina - líquido se acumula nos alvéolos pulmonares, causando dispneia *Edema *Volume urinário *Alterações de consciência ou de comportamento — acúmulo de uma quantidade suficiente de ureia pode levar ao coma urêmico - letargia, sonolência, coma (depende do grau de acumulo) > junto com ureia, acumula-se outras coisas que não são mensuráveis (rim não consegue filtrar) RELAÇÕES ANATÔMICAS *O rim tem dimensões 11x 5 x3 cm3 e pesa 200g *O rim é retroperitoneal: está atrás do peritônio (passa pelos músculos, passa pelo peritônio) > posterior a ele está a parede abdominal posterior — superior a ele está o diafragma Sub Intern Free ofex L1 Ap tra OBS: e o exame físico de um paciente com doença renal avançada pode ser totalmente NORMAL exame físico inspeção, palpação, percussão, ausculta Gel *Mucosas — mucosa do olho hipocorada: paciente está anêmico (rim não funciona, não produz hemácia, que dá cor às mucosas) *Pressão arterial — hipertensão arterial (rim e coração fazem a manutenção da pressão arterial sistêmica) *Sinais de consumo muscular — rim é o responsável por não permitir perda de proteínas pelo corpo - lesões podem fazer com que isso aconteça —> com a perda de proteína, o paciente não consegue manter a sua musculatura, ocorrendo consumo muscular — paciente se mostra anoréxico, vomita e não consegue comer *Edema Anupeção: de nim *Inspeção do abdome e região lombar em busca de abaulamentos, cicatrizes *RIM POLICÍSTICO: doença genética que transforma o parênquima renal em cistos Palpação do rim *Não contribui muito para o diagnóstico *Rim de tamanho normal: só é possível palpar o polo inferior do rim direito durante a inspiração de pacientes muito magros (mesmo assim, é difícil) *Bimanual *Do lado esquerdo, deve-se fazer a diferenciação entre baço e rim (ou um tumor) em caso de aumento de volume → um baço aumentado de volume se projeta para a fossa ilíaca esquerda da mesma forma que o rim aumentado faz → o quadrante superior esquerdo do abdômen é timpânico (quando percute, faz som de tambor) - quando o baço aumenta de tamanho, um dos primeiros lugares que ele ocupa é o quadrante superior, que perde o timpanismo (parece que está batendo numa parede) essa perda também ocorre quando o estômago está cheio o aumento de tamanho do rim preserva o timpanismo → massa palpável + perda de timpanismo = provavelmente o baço aumenta de tamanho (o rim não se projeta para esse local – diferenciação) Percussão do rim *Percussão do ângulo costo-vertebral (punho percussão – SINAL DE GIORDANO) → realizada principalmente em caso de suspeita de pielonefrite (inflama a cápsula mais rapidamente, ocasionando muita dor) → bater de leve ou tocar (com cuidado para não ser acertado pelo paciente) - doença osteomuscular não dói com essa manobra, de forma que pode ajudar a distinguir Ausculta do rim *Auscultar a região de projeção das artérias renais *Uma das causas de hipertensão é a estenosa da artéria renal, que pode levar à insuficiência daquele rim → uma artéria renal que não nutre adequadamente um rim faz com que este perca função → uma das formas de identificar esse quadro no exame físico é identificar soprosnas artérias renais (5) IMPORTANTE: ALTERAÇÕES RELACIONADAS COM FALÊNCIA DO SISTEMA RENAL SEMIOLOGIA Palpação de nim *Não contribui muito para o diagnóstico *Rim de tamanho normal: só é possível palpar o polo inferior do rim direito durante a inspiração de pacientes muito magros (mesmo assim, é difícil) *Bimanual *Do lado esquerdo, deve-se fazer a diferenciação entre baço e rim (ou um tumor) em caso de aumento de volume — um baço aumentado de volume se projeta para a fossa ilíaca esquerda da mesma forma que o rim aumentado faz — o quadrante superior esquerdo do abdômen é timpânico (quando percute, faz som de tambor) - quando o baço aumenta de tamanho, um dos primeiros lugares que ele ocupa é o quadrante superior, que perde o timpanismo (parece que está batendo numa parede) essa perda também ocorre quando o estômago está cheio o aumento de tamanho do rim preserva o timpanismo — massa palpável + perda de timpanismo = provavelmente o baço aumenta de tamanho (o rim não se projeta para esse local - diferenciação) Percussão de nim *Percussão do ângulo costo-vertebral (punho percussão - SINAL DE GIORDANO) — realizada principalmente em caso de suspeita de pielonefrite (inflama a cápsula mais rapidamente, ocasionando muita dor) — bater de leve ou tocar (com cuidado para não ser acertado pelo paciente) - doença osteomuscular não dói com essa manobra, de forma que pode ajudar a distinguir Lívia Coelho ATM 25 Ausculla de nim *Auscultar a região de projeção das artérias renais *Uma das causas de hipertensão é a estenosa da artéria renal, que pode levar à insuficiência daquele rim — uma artéria renal que não nutre adequadamente um rim faz com que este perca função — uma das formas de identificar esse quadro no exame físico é identificar sopros nas artérias renais (5) Artéria renal [41] Escutar em ambos os lados paralelamente à aorta entre o término do apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, IMPORTANTE: ALTERAÇÕES RELACIONADAS COM FALÊNCIA DO SISTEMA RENAL Yellow complexion JVP raised in Pallor fluid overload or tamponade Increased respiratory rate and depth in Dual-lumen central venous catheter metabolic acidosis for dialysis access (right or left)* Pericardial friction rub Arteriovenous fistulae for dialysis access" Transplanted kidney (right or left) with overlying scar 'Brown line pigmentation of nails Pulsus paradoxus in pericardial tamponade Tenckhoff catheter for peritoneal dialysis (right or left)" Excoriation of pruritus Bruising easily Peripheral neuropathy Absent reflexes Reduced sensation Paraesthesia • paciente que faz diálise e tem uma fístula no braço (junção de uma artéria com uma veia para formar um vaso calibroso que receba a agulha da diálise) • pacientes com insuficiência renal crônica têm diminuição da agregação plaquetária, de forma que apresentam maior dificuldade de coagulação • atrito renal pericárdico: presente em casos de insuficiência renal avançada, sem dialise Frente a uma queixa de... Dor lombar Edema *Localização *Evolução *Características que acompanham *Volume urinário *Dispneia? Disúria *Como começou, se está mais frequente, se foi súbita ou gradual (evolução), sintomas associados (principalmente febre - pensar em infecção do parênquima renal também, não só em bexiga ou uretra) Hematúria *Queixas associadas, evolução (quando começou, se aumentou, se tem coágulo MATERIAL EXTRA *HEMATÚRIA → causas mais frequentes → considera-se normal a presença de até 2 hemácias por campo de grande aumento (400×) ou até 8.000/mℓ de urina → quando em quantidade superior, tem-se HEMATÚRIA MICROSCÓPICA, dado muito importante na detecção de doenças renais ou das vias urinárias estados febris, esforço físico, frio intenso e distúrbios da coagulação podem ocasionar hematúria microscópica, sem que haja necessariamente lesão renal a hematúria microscópica, com a presença de hemácias dismórficas, indica que a origem da hematúria é glomerular quando a hematúria é isolada, em geral, tem evolução benigna e costuma estar associada à doença da membrana basal fina, nefrite hereditária ou nefropatia por IgA persiste por vários meses → quando > 106 hemácias/mℓ, tem-se a HEMATÚRIA MACROSCÓPICA desaparece em 1 ou 2 semanas frequente nas diáteses hemorrágicas e quando há infiltração leucêmica ou linfomatosa dos rins ou das vias urinárias avaliação de dor SEMIOLOGIA e paciente que faz diálise e tem uma fistula no braço (junção de uma artéria com uma veia para formar um vaso calibroso que receba a agulha da diálise) e pacientes com insuficiência renal crônica têm diminuição da agregação plaquetária, de forma que apresentam maior dificuldade de coagulação e atrito renal pericárdico: presente em casos de insuficiência renal avançada, sem dialise Der femba Localização Intensidade Característica avaliação de dor Irradiação Duração Evolução Fatores acompanham, aliviam, agravam Edema *Localização *Evolução *Características que acompanham *Volume urinário *Dispneia? Disúnia, *Como começou, se está mais frequente, se foi súbita ou gradual (evolução), sintomas associados (principalmente febre - pensar em infecção do parênquima renal também, não só em bexiga ou uretra) Hemalúia *Queixas associadas, evolução (quando começou, se aumentou, se tem coágulo MATERIAL EXTRA *HEMATÚRIA — causas mais frequentes Trauma Neoplasias Doença policística Nefrites Vasculites —— Trombose da artéria Pielonefrites- ou veia renal Tuberculose Cálculo Hipertensão Necrose da papila renal É Neoplasia ] Cálculo Diverticulo || Neoplasia N E Trauma Cistite aguda Corpo estranho Tuberculose Hipertrofia prostática gun, : Estenose Prostatite Ulcerações considera-se normal a presença de até 2 hemácias por campo de grande aumento (400x) ou até 8.000/m? de urina quando em quantidade superior, tem-se HEMATÚRIA - MICROSCÓPICA, dado muito importante na detecção de doenças renais ou das vias urinárias estados febris, esforço físico, frio intenso e distúrbios da coagulação podem ocasionar hematúria microscópica, sem que haja necessariamente lesão renal a hematúria microscópica, com a presença de hemácias dismórficas, indica que a origem da hematúria é glomerular quando a hematúria é isolada, em geral, tem evolução benigna e costuma estar associada à doença da membrana basal fina, nefrite hereditária ou nefropatia por IgA persiste por vários meses — quando > 10º hemácias/mt, tem-se a HEMATÚRIA MACROSCÓPICA desaparece em 1 ou 2 semanas frequente nas diáteses hemorrágicas e quando há infiltração leucêmica ou linfomatosa dos rins ou das vias urinárias *DISÚRIA → ocorre em cistite, prostatite, uretrite, traumatismo geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica → indicativa de inflamação do trato urinário inferior, de estenose uretral ou do meato externo *DOR LOMBAR – diagnóstico diferencial → LOMBOCIATALGIA: dor lombar com irradiação para a virilha, face anterior da coxa e borda anterior da canela, também face medial da perna até a região maleolar medial (raiz L4) ou irradiação para a nádega e face posterolateral da coxa e da perna, até a região maleolar lateral (raiz L5); dor lombar com irradiação para a nádega e face posterior da coxa e da perna, até o calcanhar (raiz S1) → pode estar presente na síndrome nefrótica, na glomerulonefrite aguda, na nefrite intersticial, na pielonefrite aguda, na obstrução urinária aguda decorrente de cálculo renal em pelve renal ou na obstruçãoureteropélvica toda dor lombar ou no flanco, ou mesmo nas costas, costuma ser interpretada pelos pacientes como originária dos rins - no entanto, com muita frequência, ela é de natureza extrarrenal, provocada por espasmo da musculatura lombar, alterações degenerativas das vértebras (espondiloartrose) ou comprometimento de disco intervertebral SEMIOLOGIA *DISÚRIA —s ocorre em cistite, prostatite, uretrite, traumatismo geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica indicativa de inflamação do trato urinário inferior, de estenose uretral ou do meato externo *DOR LOMBAR - diagnóstico diferencial Ss LOMBOCIATALGIA: dor lombar com irradiação para a virilha, face anterior da coxa e borda anterior da canela, também face medial da perna até a região maleolar medial (raiz L4) ou irradiação para a nádega e face posterolateral da coxa e da perna, até a região maleolar lateral (raiz L5); dor lombar com irradiação para a nádega e face posterior da coxa e da perna, até o calcanhar (raiz S1) pode estar presente na síndrome nefrótica, na glomerulonefrite aguda, na nefrite intersticial, na pielonefrite aguda, na obstrução urinária aguda decorrente de cálculo renal em pelve renal ou na obstrução ureteropélvica toda dor lombar ou no flanco, ou mesmo nas costas, costuma ser interpretada pelos pacientes como originária dos rins - no entanto, com muita frequência, ela é de natureza extrarrenal, provocada por espasmo da musculatura lombar, alterações degenerativas das vértebras (espondiloartrose) ou comprometimento de disco intervertebral
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