Buscar

tics 17

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Discente: Lucas Shangenis de Holanda Gama 
Curso: Medicina 4° período
Doscente: Lilian Cristhian Ferreira dos Santos Rocha
Semana 16: HIV
Como é a história natural da infeção pelo HIV?
Diferente do que a maioria da população acha, a HIV não se desenvolve logo após a infecção pelo contato sexual, muito pelo contrário, esse processo é dividido em quatro fases: aguda, assintomática, sintomática inicial e AIDS. A primeira caracteriza-se pelo aparecimento de sinais e sintomas infecciosos que costumam surgir 2-4 semanas após a exposição ao vírus, sendo os sintomas inconstantes e sem padrão definido, podendo então a fase passar desapercebida.
Sendo assim, os sintomas se instalam na fase mais intensa, quando já está ocorrendo a fase imunológica, e variam de ínguas no pescoço, nas axilas e nas virilhas, manchas avermelhadas pelo corpo, feridas na boca, candidíase, perda de apetite, entre outras. A fase aguda chega ao fim quando a multiplicação viral é contida e o número de linfócitos CD4 se estabiliza dando início a fase assintomática. Essa fase irá depender da agressividade do vírus e da imunidade da pessoa infectada. Com o passar do tempo ocorre a queda dos linfócitos CD4 e o aparecimento de outros sintomas como a fadiga progressiva, a perda de apetite, o emagrecimento, febre, diarréia, ínguas e a sudorese noturna.
Dessa forma, a partir daí começam as infecções oportunistas como a candidíase oral, a vaginal ou peniana, as aftas, problemas nas gengivas e dentes, herpes simples, herpes-zóster, sinusites, diarréias crônicas, entre outras. Na fase mais avançada (AIDS) as CD4 não passam de 200 e ocorre uma sucessão de infecções oportunistas e a incidência de determinadas neoplasias malignas. Dentro dessas infecções podemos citar a pneumonia, a tuberculose, a salmonelose, herpes, citomegalovírus, hepatites virais, HPV, candidíase, meningite, toxoplasmose, giardíase e amebíase. Entre os tumores: sarcoma de Kaposi, Linfoma não-Hodgkin, câncer de colo uterino e da região anal.
Relação teórico prática 
É de suma importância para a prática médica e principalmente para os médicos infectologistas entender as fases das doenças conforme o seu quadro sintomatológico, como no caso do HIV em que muitos acham que após a infecção pelo contato sexual a pessoa já é portadora dessa patologia, porém suas fases mostram o contrario e, conforme o passar do tempo, e com os aparecimentos dos sintomas é que esta pode ser realmente confirmada. A partir disso, a conduta terapêutica do médico deve ser embasada conforme o passar do tempo e o surgimento desse quadro sintomatológico. 
Referências bibliográficas
TRIGO, Diva; DA COSTA, João Borges. Infeção VIH: epidemiologia, história natural e diagnóstico. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 74, n. 4, p. 371-374, 2016.
CAHN, Pedro; KROLEWIECKI, Alejandro. Infección por HIV: historia natural.

Outros materiais