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Farmacos das doencas autoimunes

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Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
FÁRMACOS DAS DOENÇAS AUTOIMUNES 
Os fármacos relacionados às doenças 
autoimunes são divididos em 2 grandes grupo 
→ fármacos de ação direta (anticorpos 
monoclonais – bloqueiam diretamente as 
citocinas) e fármacos de ação indireta 
(imunomoduladores). 
HIPERSENSIBILIDADES: 
AUTOIMUNIDADE: 
O organismo de um indivíduo saudável é 
programado para destruir agente etiológicos 
(vírus, bactérias...) → porém alguns indivíduos 
são acometidos com doenças que alteram a 
atividade do sistema imunológico, afetando a 
resposta do indivíduo aos microrganismos. 
Na autoimunidade tem-se uma exposição de 
antígenos previamente sequestrados pelo 
sistema imune, um mimetismo molecular por 
patógenos invasores e uma expressão 
inadequada de moléculas de MHC de classe 
II. 
Uma doença autoimune muito importante na 
clínica é a artrite reumatoide → após o 
fechamento de diagnóstico clinico, a primeira 
classe de medicamentos a tratar a artrite 
reumatoide são os corticoides → porém, a 
medicação deve ser administrada pelo resto 
da vida, resultando em reações adversas → 
síndrome de Cushing → a conduta a ser 
tomada é a mudança na terapia autoimune 
(mudança de classes de acordo que ocorrem 
as reações → de imunocomplexos a 
anticorpos monoclonais). 
O lúpus eritematoso sistêmico e a esclerose 
múltipla são outros exemplos de doenças 
autoimunes → os pacientes devem ser 
internados pois as medicações aplicadas são 
por via IV e causam inúmeras reações 
adversas. 
Outras doenças autoimunes são; diabetes 
tipo I, psoríase, doença de crohn. 
DOENÇAS DE IMUNODEFICIÊNCIAS: 
Doenças em que há a função inadequada 
do sistema imune. 
Pode ser congênita, sendo um exemplo a 
síndrome de DiGeorge. 
Pode ser também adquirida, sendo um 
exemplo a AIDS. 
TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA: 
IMUNOMODULADORES: 
São drogas que, por diversos mecanismos, 
interferem na resposta imune, modificando o 
curso das doenças. 
Imunoestimulantes → induzem a resposta 
imune; Ex. vacinas. 
Imunossupressores → fármacos que induzem a 
diminuição da resposta imune. 
Os usos clínicos dos fármacos 
imunossupressores decorrem de pessoas 
submetidas à transplantes de órgãos e 
medula óssea, pessoas com doenças 
autoimunes e neoplasias, além de usados 
para evitar a rejeição de stents coronarianos. 
Glicocorticoides → Acredita-se que seu 
mecanismo seja bloquear os linfócitos T. 
Inibidores da calcineurina → Calcineurina é 
uma substância envolvida na transmissão de 
Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
IL-2, sendo esta importante no processo de 
proliferação celular; se bloqueada, a falta de 
calcineurina irá impedir que o RNA para a 
transcrição de IL-2 esteja presente impedindo 
a proliferação celular. 
Antiproliferativos → (ex. SIROLIMO) seu 
mecanismo é o bloqueio da proliferação 
celular → são utilizados na clínica em stents 
coronarianos. 
Antimetabólitos → Bloqueiam etapas 
específicas da fase celular (dependendo do 
medicamento, uma fase diferente da fase 
celular é bloqueada). 
Imunobiológicos (biofármacos) → são 
fármacos de ação direta. 
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO: 
Anticorpos mono e policlonais bloqueiam as 
moléculas superficiais das células T → 
bloqueando TNF-alfa, IL-6... 
Ademais, anticorpos mono e policlonais 
interferem na produção ou ação das 
citocinas (ex. TNF-alfa). 
Os corticoides causam a desregulação do 
metabolismo celular, impedindo a 
proliferação de linfócitos. 
 
É observado na tabela que a primeira linha de 
tratamento para o paciente imunossuprimido 
são os glicocorticoides (Em sua maioria, 
prednisona). Com evolução ou diminuição da 
resposta aos fármacos, se entra nas próximas 
classes e se possível, nos biofármacos (porém 
o seu custo é muito elevado). 
CLASSES: 
Obs. Everolimo não é utilizado no país (não 
cai). 
GLICOCORTICOIDES: 
Primeira escolha para doenças autoimunes 
EM ESTÁGIO INICIAL. 
O fármaco e a via irão depender do 
paciente... ex. paciente com púrpura 
trombocitopênica faz o uso por via oral e 
paciente com psoríase faz o uso por via 
tópica. 
Glicocorticoides também tem outros usos → 
são medicações que evitam muitas reações 
adversas, sendo usados na quimioterapia; 
além disso, é utilizado para tratar alergias e 
para terapia (síndrome de adisson – supressão 
do cortisol). 
O uso recorrente dos corticoides deixa o 
paciente suscetível: 
Ex. Infecção por cândida 
Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
Mecanismo de ação: bloqueiam a via da 
COX e da lipoxigenase, interrompendo a 
liberação de citocinas e de metabólitos do 
Ác. Araquidônico. 
Principais fármacos: PREDINISONA e 
PREDINISOLONA. 
INIBIDORES DA CALCINEURINA: 
A calcineurina está envolvida diretamente na 
transmissão da IL-2. 
Mecanismo de ação: os medicamentos 
ligam-se a imunofilinas específicas presentes 
nos linfócitos T, inibindo o gene da IL-2, 
consequentemente bloqueando a 
proliferação celular. 
A diferença entre a ciclosporina e o tacrolimus 
vem da sua potência farmacológica. 
CICLOSPORINA (CSA) – VO E VE 
A ciclosporina pode ser administrada por via 
oral ou via venosa. 
A administração por via endovenosa é feita 
em casos prévios ao recebimento de órgão 
transplantado → para evitar rejeição. 
A via e administração oral é utilizada em 
casos de distúrbios autoimunes, em que o 
fármaco será utilizado pelo resto da vida. 
Efeitos adversos → 
Fármaco hepatotóxico e nefrotóxico (a 
nefrotoxicidade está diretamente ligada à 
concentração do fármaco); 
O paciente deverá ser acompanhado, onde 
devido a hepatotoxicidade, deverá averiguar 
seus níveis de TGO/TGP. 
Deverá acompanhar também a sua função 
renal. 
Muitos pacientes que fazem o uso de 
ciclosporina estão suscetíveis a infecções 
oportunistas → tais como o citomegalovírus e 
o vírus herpético. 
TACROLIMO – VO E VE: 
A administração por via endovenosa é feita 
em casos prévios ao recebimento de órgão 
transplantado e transplante de células-tronco 
→ para evitar rejeição. 
O fármaco é de 10 a 100 vezes mais potente 
que a ciclosporina. 
Fármaco profilático para DEVH (doença do 
enxerto vs hospedeiro) em via oral → 
geralmente combinado com metrotexato. 
O uso tópico é em casos de dermatite atópica 
e psoríase. 
A dose de tacrolimo deve ser ajustada em 
pacientes com problemas renais. A dose 
deve ser recalculada. Obs. O fármaco 
também trata psoríase por via oral, 
dependendo da situação do paciente. 
Efeitos adversos → 
Nefrotoxicidade, NEUROTOXICIDADE (evitar 
em pacientes com convulsões, tremores e 
alucinações) – ajuste da dose. Tem 
suscetibilidade a infecções oportunistas 
(herpes e citomegalovírus). 
Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
INIBIDORES DO SINAL DE PROLIFERAÇÃO 
Mecanismo de ação: Bloqueio mTOR 
(Importante ativador da cascata de 
sinalização celular de proliferação).→ 
componente essencial na via de sinalização 
celular. 
Obs. 
 
Fármaco: SIROLIMO. 
O sirolimo é um fármaco que bloqueia um 
sinal de proliferação (mTOR), impedindo a 
proliferação celular. 
O fármaco se adere à parede do stent para 
evitar estenose. 
AGENTES CITOTÓXICOS OU 
ANTIMETABÓLITOS 
Mecanismo de ação: bloqueiam locais 
específicos do ciclo celular. 
Fármacos: ciclofosfamida, metotrexato e 
azatioprina.AZATIOPRINA: 
Mecanismo de ação: inibe a síntese de 
purinas (bases de formação do DNA) → 
impedindo a formação do DNA celular. 
Principais usos: transplantes, artrite 
reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. 
A sua principal reação adversa é a 
mielosupressão (supressão da medula óssea). 
CICLOFOSFAMIDA: 
Mecanismo de ação: destrói as células 
linfoides em proliferação no fim da divisão 
celular. 
Tolerância → Necessidade de aumento da 
dose com o tempo → podendo levar a 
reações adversas. 
Sua nefrotoxicidade pode levar ao 
aparecimento de sangue na urina. 
Cistite hemorrágica e pancitopenia. 
Utilizado principalmente no tratamento de 
lúpus eritematoso sistêmico. 
METROTEXATO: 
Mecanismo de ação: inibe a formação de 
bases novas nitrogenadas. Inibidor da DDTP 
(enzima de formação). 
Em baixas quantidades é uma ótima escolha 
para artrite reumatóide e DEVH, LES... 
Em concentrações mais elevadas o fármaco 
é utilizado como quimioterápico. 
Pode causar reações idiossincráticas → 
reações anormais → ex. descamação em 
mãos e pés. 
ANTICORPOS IMUNOSSUPRESSORES 
São fármacos produzidos através de 
anticorpos murinos ou humanos. 
Na clínica, fármacos que tem terminação 
omab, são os produzidos através de 
anticorpos murinos → apresentando maior 
suscetibilidade a apresentar reações 
adversas. São também mais baratos. 
Hilário Oliveira T29 @hilarioof 
Medicamentos com menos ou nenhum 
anticorpo murino apresentam menos reações 
adversas, porém, o seu custo é muito mais 
elevado. 
Mecanismos de ação: são fármacos de ação 
direta que bloqueiam diretamente o seu alvo. 
Esse tipo de fármaco depende diretamente 
da resposta imune do hospedeiro. 
Principais anticorpos monoclonais, 
imunossupressores e anti-inflamatórios: 
Reações adversas → 
Edema, ativação das glândulas sebáceas - 
espinhas, acumulo de líquidos (aumento de 
peso). 
O tocilizumabe bloqueia a IL-6, presente no 
processo inflamatório → do 4º ao 6º dia.

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