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Apostila Mackenzie 2011 - Historia da Arquitetura

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capa: Pierre Mendell 
 Cartaz Institucional Arte Abre os Olhos 
 Museus Públicos de Arte da Baviera, 1989 
 
 
Material produzido exclusivamente para fins didáticos. Reservados todos os direitos. 
Proibida a reprodução integral ou parcial por qualquer meio (eletrônico, mecânico, 
gravação, fotocópia ou outros) sem autorização expressa dos autores. 
2 
 
 
 
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 2 
 
 
 
 
Profa. Responsável: Flávia Rudge Ramos 
Organização: Flávia Rudge Ramos 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2012 
3 
 
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 2 
 
 
 
Objetivos 
O curso tem como objetivo discutir a produção artística e o pensamento estético dos séculos 
XIX e XX, relacionando-a aos cenários históricos e sócio-culturais em que surgem os 
movimentos artísticos deste período. O curso pretende ainda abordar as relações da arte com 
a ciência e a tecnologia, estudando os novos meios de produção e circulação da arte. 
Apresenta também uma discussão dos fundamentos estéticos e historiográficos, aplicados 
pelos historiadores e críticos nas diversas manifestações artísticas estudadas, promovendo 
uma melhor compreensão das manifestações artísticas atuais. 
 
Ementa 
O curso tem como objetivo apresentar e discutir a produção artística e o pensamento estético 
dos séculos XIX e XX. 
 
Conteúdo 
 
- Introdução ao estudo da arte. Apresentação do conteúdo do curso e da bibliografia 
adotada. 
- Romantismo 
- Realismo 
- Impressionismo 
- As origens da Arte Moderna: Pós-Impressionismo 
- Modernismo: Arte e Indústria. Arts & Craftd e Art Noveau. 
- Polêmicas, rupturas e a valorização da imaginação e expressão no século XX: 
Expressionismo e Fovismo 
- O modernismo no Brasil 
- Figuração X Abstração: Dada, Cubismo, Futurismo, Surrealismo e Expressionismo 
Abstrato 
- Abstração geométrica: Construtivismo, Concretismo e Suprematismo 
- Arte Pop e as novas figurações 
 
Método 
Aulas expositivas, ilustradas com audiovisual e leitura de textos. 
 
Avaliação 
Trabalho em grupo com apresentação de seminário e prova dissertativa. 
 
trabalho em grupo (0-2,5) + fichamentos de textos e relatório (0-1,5) + prova (0-6) 
 
 
 
 
4 
 
Trabalho em Grupo – Tema: à definir 
1- O grupo deverá escolher um tema relacionado à Arte Brasileira 
2- Escrever um artigo de no máximo 8 paginas de texto (fora as imagens) e no mínimo 4 
páginas. (fonte: Times New Roman 12, espaçamento 1,5). O artigo deverá ser escrito conforme 
as normas ABNT. 
3- O conteúdo pesquisado será apresentado à classe com projeção de imagens. Duração da 
apresentação: aproximadamente 15 minutos. 
 
Relatório de visita à museu: os alunos deverão fazer visita a um museu paulista (MASP, MAC, 
MAM ou Pinacoteca) e apresentar a análise de uma obra abstrata exposta, juntamente com 
uma breve introdução sobre a exposição visitada e uma biografia resumida do artista. 
 
 
 
PROGRAMA 
1° SEMESTRE – 2012 
 
FEVEREIRO 
 
10 - Apresentação do curso, da metodologia e da bibliografia adotadas. Introdução ao estudo 
da arte. Romantismo. Texto: RAMOS, Flávia Rudge, Introdução ao Estudo da Arte. In: 
Pennacchi e seu Templo, dissertação de Mestrado, São Paulo: ECA USP, 2007 
 
17 – Realismo. Texto: ARGAN, Giulio Carlo, Auguste Rodin, Monumento a Balzac. Medardo 
Rosso, Impressão de menino diante de fogões econômicos. In: Arte Moderna, p. 145-148. 
 
24 – Impressionismo. Fichamento de Texto: ARGAN, Giulio Carlo, O Impressionismo, Claude 
Monet, Renoir e Degas. In: Arte Moderna, p. 75-76 , 99-109 
 
 
MARÇO 
 
02 – Arte e Indústria: Arts and Crafts e Art Noveau. Textos: ARGAN, Giulio Carlo, O 
Modernismo. In: Arte Moderna, p. 185. Art Noveau. In: Idem, p.199 – 204 
 
09- Pré entrega trabalho em grupo e orientação. 
 
16- Pós-Impressionismo.Texto: GOMBRICH, E. H., Em busca de novos padrões, in A 
História da Arte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988, p.: 544-549. 
 
23- Polêmicas, rupturas e a valorização da imaginação e expressão no século XX: 
Expressionismo e Fauvismo. Texto: ARGAN, Giulio Carlo, Kandinsky: Primeira Aquarela 
Abstrata. In: Arte Moderna; São Paulo: Cia. das Letras, 1999, p: 445 a 447. 
 
30- Figuração X Abstração: Cubismo. Texto: GOMBRICH, E. H., Arte Experimental, in A 
História da Arte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988, p.: 570 - 578. 
 
 
ABRIL 
 
5 
 
13- Apresentação de Seminários 
 
20- Apresentação de Seminários 
 
27- A época da velocidade: Futurismo. Textos: GULLAR, Ferreira, O Futurismo I, O Futurismo II, 
Manifesto dos Pintores Futuristas, Manifesto Técnico da Pintura Futurista. In: Etapas da Arte 
Contemporânea: Do Cubismo à Arte Contemporânea, Rio de Janeiro: Ed. Revan, 1998, p: 91-99 
Abstração geométrica: Neoplasticismo. 
 
 
MAIO 
 
04- Visita à exposição em museu (à definir) 
 
11- Surrealismo. Dadaísmo. Texto: ARGAN, Giulio Carlo, Dadá. In: Arte Moderna, p: 353-360 
 
18 – Expressionismo Abstrato. Texto: GOMBRICH, E. H., Uma história sem fim, in A História da 
Arte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988, p.: 602-608. Entrega do relatório: Arte Abstrata em 
museu paulista. 
 
25- Prova 
 
JUNHO 
 
 
01- Modernismo no Brasil. Texto: Texto: ZANINI, Walter, Os Artistas Plásticos na Semana de 
Arte Moderna. In: História geral da arte no Brasil, São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: 
Fundação Djalma Guimarães, 1983. v. 2 p.: 533 a 540. RAMOS, Flávia Rudge, O Grupo Santa 
Helena. In: Pennacchi e seu Templo, dissertação de mestrado, São Paulo, ECA USP, 2007 
 
15 – Pop Art. Texto: READ, Herbert Pop Art. In: História da Pintura Moderna, p: 293 a 303 
 
22 – Correção e vista de prova 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Introdução ao Estudo da Arte 
Flávia Rudge Ramos 
In: Pennacchi e seu Templo, dissertação de Mestrado, USP, 2007 
 
 
 
 
Segundo o filósofo da arte R. G. Collingwood, ao contrário do 
desenvolvimento dos conhecimentos científicos e filosóficos, “a história da arte 
apresenta um espetáculo penoso e perturbador, porquanto parece normalmente 
caminhar não para frente, mas para trás”.1 Em arte quando um movimento ou uma 
escola se estabelece, deteriora-se normalmente no decorrer de sua continuidade após 
o seu ápice, quando atinge a excelência em seu gênero. Surge como um “surto de 
energia, um gesto demasiado rápido para que o historiador possa acompanhá-lo”.2 
Desse modo, um determinado movimento quando consolidado, há a certeza 
melancólica de seu declínio. Se pudermos observar uma lei na história coletiva da arte, 
ela ocorre como na vida do artista individual, sendo uma “lei não do progresso, mas da 
reação. Seja em grande ou pequena escala, o equilíbrio da vida estética é permanente 
instável”.3 
 
A pesquisa em ciência procura uma resposta única e exata aos problemas 
por ela investigados. Busca resultados mais incontestáveis possíveis, para os quais a 
interpretação também deverá ser única. Partindo-se das ciências exatas para as 
ciências humanas e sociais, se torna mais difícil a utilização de parâmetros 
quantificáveis e, necessária, a utilização de metodologias mais complexas com 
resultados menos exatos.4 
 
A conclusão de uma pesquisa sobre arte não resulta, necessariamente, em 
uma verdade absoluta, ou em interpretação única e definitiva. O fundamento da arte 
esta em sua possibilidade de oferecer ao espectador a interpretação por meio da sua 
percepção pessoal e seus significados. 
 
 
1 COLLINGWOOD, 1924, p: 82 
2
 Idem, ibidem 
3
 Idem, ibidem 
4
 ZAMBONI, Silvio, A Pesquisa em Arte: um paraleloentre arte e ciência, Campinas – SP: Autores 
Associados, 2001, p: 58 
7 
 
Hebert Head, em seu livro História da Pintura Moderna, faz a seguinte 
consideração sobre a natureza do artista: 
 
O artista é simplesmente o homem que possui a capacidade e o 
desejo de transformar a sua percepção visual numa forma material. A primeira 
parte de sua ação é perceptiva, a segunda é expressiva, mas na prática é possível 
separar esses dois processos: o artista expressa o que percebe; ele percebe o que 
expressa.
1
 
 
A pesquisa sobre arte deve, segundo Giulio Carlo Argan, “localizar a obra 
de arte no tempo e no espaço, coordená-la com outras obras com as quais tem uma 
relação, explicar a situação em que foi produzida e as conseqüências a que se deu”. 2 
Para ele é importante que a história estabeleça juízo de valor para a arte, para que seja 
possível definir “as obras que caracterizaram uma época ou cultura, alterando-lhes por 
vezes o curso.”3 
Os parâmetros do valor artístico em outros tempos eram claros: o belo, 
a fidelidade e o realismo na descrição da natureza, o respeito a certos cânones, entre 
outros.4 Na arte moderna o valor esta justamente, no rompimento com os parâmetros 
anteriores. O valor da arte está na liberdade de expressão. Argan considera que o 
parâmetro do juízo é a história. “Uma obra é vista como obra de arte quando tem 
importância na história da arte e contribuiu para a formação e desenvolvimento de 
uma cultura artística”.5 Nos tempos atuais, em que a arte se transformou em território 
livre, onde tudo é permitido, e em que a crítica, sobretudo no Brasil, tem seu espaço 
na mídia cada vez mais restrito, fica mais difícil atribuir juízo de valor às obras de arte. 
O crítico precisa sentir a obra de arte e intuir o seu valor. Essa intuição necessita de 
uma investigação histórica para validar seu juízo. 
 
Voltando a questão do esgotamento ou declínio das escolas artísticas 
colocada por Collingwood, esse tipo de problema pode ser observado também na 
trajetória individual dos artistas plásticos. É muito provável que um artista, após 
descobrir uma nova linguagem estética ou uma maneira muito pessoal e diferente de 
se expressar plasticamente, comece a se repetir, principalmente se essa descoberta 
resultar em notoriedade e sucesso. 
 
1
 HEAD, 1980, p: 10 
2
 ARGAN, 1977, p: 18 
3
 Idem, ibidem 
4
 ARGAN, 1977, p.: 19 
5
 Idem, ibidem 
8 
 
 
Entretanto, um artista deve ser avaliado pelo conjunto de sua obra. 
Cabe ao historiador atribuir valor a um artista considerando o seu percurso estético e 
seu valor histórico, e não avaliando somente uma obra ou fase de sua evolução 
artística. 
 
 
 
 
9 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Giulio Carlo Argan 
Auguste Rodin, Monumento a Balzac. Medardo Rosso, 
Impressão de menino diante de fogões econômicos. 
In: Arte Moderna, p. 145-148 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
 
16 
 
 
17 
 
IMPRESSIONISMO 
1860 
Introdução “O movimento impressionista, que rompeu definitivamente as 
pontes com o passado, formou-se em Paris entre 1860 e 1870; 
apresentou-se pela primeira vez ao público em 1874, com 
uma exposição de artistas ‘independentes’, no estúdio do 
fotografo Nadar. “¹ 
O aprimoramento da fotografia moveu a reformulação da 
pintura no sentido de redefinir sua essência e finalidade. O 
nome do movimento - Impressionismo – originou-se do título 
de um quadro de Monet Impression, soleil levant. 
Reação escandalizada da crítica e do público bem 
pensante. 
Manet, considerado um precursor, propunha libertar a 
percepção de qualquer convencionalismo, para manifestá-la 
em sua plenitude de ação cognitiva.² 
Características 1- Aversão pela arte acadêmica dos salões oficiais 
2- Orientação realista 
3- Recusa dos hábitos de ateliê de dispor e iluminar os 
modelos, de começar desenhando o contorno para 
depois passar ao claro-escuro e à cor ³ 
4- Ausência de contornos nítidos 
5- Trabalho ao ar livre 
6- Estudo das sombras coloridas e das relações 
complementares. Influencia da teoria óptica de 
Chevreul sobre os contrastes simultâneos. Mistura 
óptica das cores 
7- A cor varia conforme a luz 
 8- Técnica rápida e sem retoques 
18 
 
Pintores e obras 
Monet (1840 – 1926) 
Obras: Impressão do Sol Levante, Catedral de Rouen (série 
feita sob a luz solar em diferentes horários), Mulheres no 
Jardim, Gare St. Lazard, Niféias. 
Renoir (1841 –1919) 
Obras: Rosa e Azul (acervo MASP), La Grenoullière, Baile no 
Moulin de la Galette 
Degas (1834-1917) 
Pintor, que por problemas de visão, passa a se dedicar a 
escultura a partir de 1880. 
Obras: O Copo de Absinto, Mulher secando seu pé, A 
pequena bailarina de 14 anos (acervo MASP) 
Cézanne (1839-1906) 
Obras: A pequena ponte sobre Maincy, O Monte St. Victore 
Pissarro (1830-1903) 
Obras: O Boulevard Monmatre a noite, A vista da janela do 
artista, A colheita de batatas 
Sisley (1839 –1899) 
Obra: Enchente no Porto Marly 
 
1- ARGAN, 1992, pg. 75 
2- Idem, pg. 76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Giulio Carlo Argan 
O Impressionismo, Claude Monet, Renoir e Degas 
In: Arte Moderna, p. 75-76 , 99-109 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MONET 
Catedral de Rouen: Harmonia em 
Azul e Ouro, 1894 
 
EDGAR DEGAS 
L’Absinthe, 1876 
21 
 
 
22 
 
 
MONET 
Regata em Argenteuil 
1874 
 
23 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RENOIR 
La Grenoille, 1869 
 
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26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
 
Definição O termo é utilizado para designar a pintura do período entre 
a ultima exposição impressionista até o surgimento do 
cubismo, abrangendo pintores com tendências diversas, que 
apenas no início de suas carreiras estavam ligados ao 
impressionismo. Gaughin e Van Gogh foram influenciados 
pela gravura japonesa. 
Cézanne 
(1839-1906) 
 A busca da estrutura permanente da natureza, uma 
antecipação teórica do Cubismo, mas interpretado 
racionalmente. É preciso tratar a natureza conforme o 
cilindro, a esfera, o cone, o conjunto posto em perspectiva – 
Escreveu o artista em 1904, sem afirmar que se devam reduzir 
as aparências naturais a formas geométricas; ele não se 
refere a um processo, e sim a um resultado.¹ Obras: A Casa 
do Enforcado (1873), Jogadores de Carta (1890-2), O Monte 
St. Victoire (1904-196). 
Paul Gauguin 
(1848-1903) 
Além da influencia das gravuras japonesas, Gauguin estudou 
a arte medieval (escultura, tapeçaria e vitrais) e certos tipos 
de arte exótica que tinha visto na Feira Mundial de1889. 
Usava a cor de forma tanto simbólica como expressiva. 
Obras: De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? 
(1897), Auto-Retrato (1888), Jovens Taitianas com Flores de 
Manga (1899). 
Van Gogh 
(1853-1890) 
A cor é elemento fundamental na pintura de Van Gogh. 
Numa primeira fase, desenvolvida na Holanda, observa-se o 
claro-escuro e uma preocupação com os problemas sociais. 
As cores eram sombrias e os personagens melancólicos. Sob o 
sol intenso de Arles, o artista libertou-se de qualquer 
naturalismo no emprego das cores, declarando-se um 
colorista arbitrário. Apaixonou-se então pelas cores intensas e 
puras, sem matização, pois para ele, elas representavam 
emoções. Obras: A Igreja (1882), Trigal com uma cotovia 
(1887), Quarto de Vincent (1889). 
Tolouse-Lautrec 
(1864-1901) 
O pintor, que morreu aos 37 anos, teve uma vida curta porém 
intensa. Possuía um talento independente e absolutamente original. 
Com pinceladas rápidas, registrou de modo inconfundível a vida 
urbana e agitada de Paris. A principal característica do trabalho de 
Toulouse-Lautrec, é a capacidade de síntese, o contorno expressivo 
das figuras e dinâmica da realidade representada. Obras: Mulher 
sentada no divã (1883), Retrato de Van Gogh (1886), Os 
Embaixadores (1892). 
 
PÓS-IMPRESSIONISMO 
1886-1907 
 
 
29 
 
E. H. GOMBRICH 
Em busca de novos padrões 
 In: A História da Arte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988, p.: 544-549. 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
31 
 
 
32 
 
 
33 
 
 
 
VAN GOGH 
Quarto de Vincent 
 1889 
 
 
 
 
 
 
34 
 
AULA 2 
 Giulio Carlo Argan 
Modernismo. I 
In: Arte Moderna, São Paulo: Cia. das Letras, 1999, p.: 18 
35 
 
 
Contexto 
histórico 
Busca de integração entre a arte e a indústria. Em 1835 foram criadas escolas 
de desenho na Inglaterra com o objetivo de aprimorar o design das 
manufaturas e tornar a arte compatível com a industrialização. Em 1897, 
artistas, designers e arquitetos austríacos, entre eles, Gustav Klimt (1862-1918), 
Charles Rennie Mackintosh (1868-1928), Charles R. Ashbee e Henry van de 
Velde; fundaram uma associação que ficou conhecida como Secessão de 
Viena. A Secessão de Viena se opunha à sóbria tradição acadêmica então 
predominante, e introduziu formas naturalistas abstratas, no design curvilíneo. 
Arts and Crafts: Movimento britânico criado por designers e arquitetos 
progressistas, liderados por W. Morris, preocupados com as conseqüências 
sociais e ambientais, e com a baixa qualidade de produtos feitos à máquina; 
cujo objetivo era reformar o design através do retorno ao artesanato. 
Consideravam os produtos industrializados de baixa qualidade e com 
decoração excessiva, defendiam uma abordagem mais simples e ética do 
design. 
O Art Nouveau surgiu com o objetivo se satisfazer o que se acreditava ser a 
“necessidade da arte” da comunidade inteira, abrangendo o planejamento 
urbano de bairros inteiros, a arquitetura, equipamentos urbanos e domésticos, 
a arte figurativa e decorativa, o design de móveis, utensílios, adornos, 
vestuário, joalheria e o espetáculo. Atingiu países europeus e americanos 
onde se alcançou certo nível de desenvolvimento industrial, com cultura e 
costumes uniformes e de caráter moderno e cosmopolita. A difusão do Art 
Noveau se dá por meio de revistas de arte e moda, do comércio e seu 
aparato publicitário, das exposições mundiais e dos espetáculos. O 
movimento propõe uma verdadeira unidade das artes – a arquitetura, os 
móveis e a decoração eram concebidos a partir de uma mesma linguagem 
decorativista. Inspiração na natureza, devido às pesquisas científicas, como o 
tratado de Darwin (A origem das espécies, 1859), às ilustrações de botânica 
de Ernest Haeckel (1834-1919), e as fotografias de flores de K. Blossfeldt (1865-
1932). 
Características 1- Temática naturalista. 2- Influencia da arte japonesa. 3- A morfologia: 
arabescos lineares e cromáticos; preferência pelos ritmos baseados na curva 
e suas variantes (espiral, voluta, etc.), e, na cor, pelos tons frios, pálidos, 
transparentes, assonantes, formadas por zonas planas ou manchadas, 
esfumadas. 4- Recusa da proporção e do equilíbrio simétrico. 5- Busca de 
ritmos “musicais”. 5- Agilidade, leveza, juventude e otimismo. 
Alguns artistas, 
arquitetos e 
designers 
Charles R. Macknitosh (1868-1928) arquiteto e designer; René Lalique (1860-
1945) e Louis C. Tiffany (1848-1933) joalheiros e verriers, Émile Gallé (1846-1904), 
verrier; Antonio Gaudi (1852-1926) e Victor Horta (1861-1947), arquitetos; 
Gustav Klint (1862-1918) pintor. 
ART NOUVEAU 
ultima década do séc. XIX 
 
Flávia Rudge Ramos 
36 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
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41 
 
 
 
 
Introdução “Na passagem entre os séculos XIX e XX, discute-se muito a figura psicológica, 
social e profissional do artista, indício seguro da crise de sua função concreta na 
sociedade. Os grandes pesquisadores como Cézanne, os inovadores como Van 
Gogh continuam a ser ignorados, mas não mais por culpa dos acadêmicos, que 
por toda parte estão em baixa: a sociedade moderna, que se vangloria de ser 
avançada, quer artistas avançados, contudo não lhe agrada a arte que levanta 
problemas. Governos, municípios, bancos se tornam mecenas, encomendam 
decorações em estilo moderno para seus edifícios. As grandes feiras de 
exposições que celebram o progresso industrial, oferecem oportunidades de 
sucesso mundano a arquitetos, pintores escultores e estimulam a busca de 
qualidade estética no produto industrial. Como a rica burguesia industrial não 
tem um interesse efetivo pela arte, ocupando-se dela apenas por prestigio 
social, ela utiliza o intermédio do mercado: alguns mercadores dotados de 
intuição e bom gosto, como o francês Vollard, muitas vezes se antecipam à 
crítica na descoberta de valores. Sabem que artistas ignorados ou ridicularizados 
pela crítica oficial (que era, afinal, a dos jornais) e pelo público serão celebrados 
mais tarde, e suas obras, que podem adquirir a um preço baixo, alcançarão 
uma grande valorização . (...) Surgem nas capitais os primeiros museus de arte 
moderna (...). Nasce (1895) a Bienal de Veneza, para incentivar a comparação e 
rivalidade entre as nações: nas três primeiras décadas do século, constitui o 
centro do modernismo moderado e desde então oficializado.” ¹ 
O Expressionismo teve origem em Dresdem (Alemanha), com um grupo 
chamado Die Brücke (A Ponte). Esse grupo era formado por: Ernst Luwig Kirchner 
(1880-1938), Erich Heckel (1883-1870) e Karl Schmidt-Rottluff (.1884-1976) 
Características Expressão dos sentimentos humanos e das angustias que caracterizam o homem 
do início do séc. XX. Essa tendência já vinha sendo realizada por Van Gogh, que 
procurava, através da cor e da deformação proposital da realidade, fazer com 
que os seres reais nos revelassem seu mundo interior. 
Pintores Ernst Kichener (1880-1938), Edvard Munch (1863-1944), Max Pechstein (1881-1955), 
W. Kandinsky (1866-1944), P. Klee, Emil Nolde (1867-1956), Egon Shiele 
BIBLIOGRAFIA 
 
Argan, Giulio Carlo, Arte Moderna – do Iluminismo aos movimentos 
contemporâneos, Cia das Letras, São Paulo, 1992 
READ, Herbert, História da Pintura Moderna, Zahar Editores, Rio de Janeiro: 1980 
PIPER, David, The Illustrated History of Art, Crescent Books, NY, 1994 
 
 
 
1- ARGAN, 2008, pg. 208 
 
EXPRESSIONISMO 
1904 
 
 
42 
 
G. C. Argan 
Vassili Kandinsky: Primeira Aquarela AbstrataIn: Arte Moderna; p: 445 a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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45 
 
 
 
 
 
46 
 
Herbert READ 
 Os Fauves 
In: História da Pintura Moderna, p: 32-47. 
 
 
 
47 
 
 
48 
 
 
49 
 
 
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60 
 
 
URBANISMO, ARQUITETURA, DESENHO INDUSTRIAL E ARTE 
Flávia Rudge Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONDRIAN, Composição em 
amarelo e azul, 1229 
 
W. GROPIUS, Bauhaus Dessau, 1925-1925 
61 
 
 
 
Contexto histórico: 
1917 Revolução Russa 
Período entre guerras 
Movimentos artísticos: dadaísmo, cubismo, surrealismo, concretismo, futurismo, entre 
outros. 
 
Introdução 
No começo do século, nas grandes cidades européias , chegavam todos os anos um 
grande número de migrantes vindos do campo para trabalhar como operários na 
industria. Essa nova classe social tornou urgente a necessidade de construir casas 
baratas e “não burguesas”. 
O desenvolvimento da engenharia estrutural, particularmente do concreto; e da 
industria de materiais de construção, especialmente metálicos e grandes chapas de 
vidro, deram as ferramentas necessárias para o surgimento de uma nova arquitetura , 
que pode ser chamada por vários nomes: Neo-Plasticismo, Purismo, Bauhaus, Estilo 
Internacional, Construtivismo, e tudo o mais que convencionou-se chamar de 
Arquitetura Moderna. 
 
Além da arquitetura, essas propostas envolviam a pintura, a escultura e o design, 
numa tentativa de unificar numa nova linguagem estética, todas as artes. Nessa época 
esses assuntos eram debatidos nos redutos com paixão, como acontecia antes apenas 
nas artes plásticas. 
São características desta nova arquitetura: formas geométricas puras, prédios em 
forma de caixas ou cubo, ou “caixas”, como preferia chamar Mies Van der Rohe; lajes 
planas, grandes janelas, planta livre (com o mínimo de paredes divisórias), ausência de 
qualquer tipo de ornamento, pilotis, fachadas brancas e lisas e estrutura aparente. 
Num primeiro momento esta arquitetura era dirigida à nova classe operária e estes 
futuros moradores, nunca eram consultados. Desde então essas caixas em formas de 
cubos foram trabalhadas de diversas formas: cortando, adicionando-se outros volumes 
retos ou curvos, erguendo-as sobre pilotis, etc... 
Nas grandes cidades americanas e depois no resto do mundo, as caixas (módulos 
apartamentos ou escritórios) empilhadas, tornaram-se grandes torres envidraçadas. 
Hoje, praticamente todos vivemos neste tipo de edifício. 
 
NEOPLASTICISMO OU DE STIJL 
A fundação de um jornal de arte chamado De Stijl na Holanda, por um pequeno grupo 
de arquitetos, artistas e designers marcou o início do Neo-Plasticismo. Este 
movimento, de organização livre, tinha um objetivo em comum, o da total abstração. 
LE CORBUSIER 
Vila Savoye, Poussi, 1931 
 
62 
 
O jornal, que não falava apenas da vanguarda holandesa, defendia uma purificação da 
arte e do design, através da adoção de uma linguagem universal do cubismo abstrato, 
ou, como preferia Mondrian, Neoplasticismo. Os membros deste grupo, acreditavam 
que a procura da honestidade e da beleza, acabariam por trazer harmonia e 
iluminação a humanidade. O Neo-Plasticismo acreditava que a arte deveria estar a 
serviço da sociedade, estabelecendo, portanto, uma nova relação entre a arte e a 
sociedade. 
Principais características: abstração geométrica, precisão, equilíbrio, realização 
criativa, racionalismo, ciência, objetividade, tendência coletivista por influencia do 
marxismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
G. 
GERRIT RIETVELD 
Casa Schroeder, 1927, Holanda 
63 
 
 
 
 
Introdução Influencia de Cézanne, segundo o qual, é “preciso tratar a natureza 
conforme o cilindro, a esfera, o cone, o conjunto em sua perspectiva.” 
Porém , diferentemente dos cubistas, Cézanne se referia a um processo 
e não a um resultado. 
Influencia da Arte Africana. 
Características 
Cubismo analítico 
1) não distinção entre figura e fundo, a eliminação da sucessão 
dos fundos numa profundidade ilusória 
2) decomposição dos objetos e do espaço segundo um único 
critério estrutural; a concepção da estrutura não mais como 
esqueleto ou armação fixa e sim como processo de agregação 
formal 
3) a sobreposição e justaposição de múltiplas visões, a partir de 
diferentes ângulos, com o propósito de apresentar os objetos 
não só como se mostram, mas também como são, isto é, não só 
no aspecto que possuem de um determinado ponto de vista, 
como na relação entre sua estrutura e a estrutura do espaço 
4) fragmentação da imagem: apresentação simultânea de 
imagens sucessivas no espaço 
5) identificação entre a luz e os planos cromáticos, resultante da 
decomposição e integração entre os objetos e o espaço 
6) busca de novos meios técnicos, como a colagem 
Cubismo Sintético 
1) Recuperação da visibilidade da imagem, excessivamente 
fragmentada no Cubismo Analítico 
Pintores 
e obras 
Picasso (1871-1973) 
Obras: Les Demoiselles d’Avignon (1907), Mulher sentada com leque 
(1908), Retrato de Ambroise Vollard (1909) 
 
Georges Braque (1882-1963) 
Obras: Casas em L’Estaque (1908), Moça com Guitarra (1913), Natureza 
Morta com Peixe (1909) 
 
Juan Gris (1887-1927) 
Obras: Garrafa e copo (1914), The wash-stand (1912) 
 
Fernad Léger (1881-1955) 
Obras: Cidade (1919), O Grande Almoço (1921) 
 
 
Bibliografia: 
ARGAN, G. C: Arte Moderna – do Iluminismo aos Movimentos Contemporâneos, Cia. Das 
Letras, 1992, SP 
READ, Herbert: História da Pintura Moderna, Zahar, 1974, RJ 
CUBISMO – 1908 
Flávia Rudge Ramos 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUTURISMO 
1910 
Flávia Rudge Ramos 
 
Primeiro movimento artístico a nascer já batizado, sob influencia do 
Manifesto do Futurismo de Marinetti, publicado em 1909, em Paris. O manifesto 
pregava o incêndio de museus e bibliotecas e afirmava: 
 
 
... o esplendor do mundo enriqueceu-se de uma nova beleza: a beleza da 
velocidade.(...) Um automóvel de corrida com seus grandes tubos de 
descarga que, como serpentes de hálito explosivo, ornam-lhe o cofre (...) que 
parece mais veloz que uma metralhadora, é mais belo que a Vitória de 
Samotraces. 
 
O manifesto conseguiu sacudir a arte italiana, dominada pelo peso do 
passado que a impedia de se abrir à linguagem do novo tempo. No ano seguinte outro 
manifesto é assinado por cinco artistas: Boccioni, Carrà, Russolo, Balla e Severini. O 
florentino Ardengo Soffici aderiu ao movimento em 1913. 
Segundo Ferreira Gullar, muito se tem discutido se o futurismo (como o cubismo) é já 
um começo da arte abstrata ou um ultimo esforço da arte figurativa. 
 
Características: expressão do dinamismo, do movimento, da velocidade e 
da simultaneidade. Arte integrada a vida contemporânea. 
 
 
 
GIACOMO BALLA, Dinamismo de um cão na 
coleira, 1911 
 
65 
 
 
 
 
DADÁ 
1915 
 
 
 
DADÁ era a Antiarte,isto é o gesto 
de homens por demais entediados com a 
tragédia da vida. Trata-se de uns dos principais 
movimentos na Europa conturbada pela I 
Guerra Mundial. 
 
 
Esse terremoto cultural teve o seu palco em Zurique, a única cidade 
européia onde se podia viver tranquilo em 1915: tanto que aí, nessa mesma época, 
James Joyce escrevia Ulisses. Reuniam-se no Cabaret Voltaire, um grupo de cinco 
refugiados amantes da paz, mas revoltados contra a sociedade, pontificados por 
Tristan Tzara, boêmio trilingüe e de cultura francesa: liam poemas de Apollinaire, 
poemas expressionista alemães; e todos eles discutiam as idéias futuristas de 
Marinetti. 
O dicionário Larousse, consultado ao acaso, fornece o titulo do movimento 
DADÁ, que significa em francês, cavalinho de pau; para os alemães, carrinho de 
criança. Para Tzara, DADÁ não significa nada. 
 
O Dadaísmo foi o mais radical movimento intelectual da primeira metade 
do século XX, daí a frase de Gide: Dadá é o dilúvio após o que tudo recomeça. 
 
O Futurismo lançou-se contra o passado e sonhou uma superarte no século 
da “velocidade”. O Expressionismo via a destruição do mundo, mas sabia que do caos 
se organizaria uma estrutura superior, que era a verdadeira beleza. Para os Dadá, 
entretanto, não havia passado, nem futuro: o que havia era a guerra, o nada; e a única 
coisa que restava ao artista era produzir uma antiarte, uma anti cultura. 
 
NOJO DADAÍSTA do Manifesto Dadá de 1918, extratos. 
Todo produto do nojo susceptível de se tornar uma negação da família é 
DADÁ; protestos com os punhos de todo o seu ser em ação destruidora: DADÁ; 
abolição da lógica, dança dos impotentes da criação: DADÁ; abolição da memória: 
DADÁ; abolição da arqueologia: DADÁ; abolição dos profetas: DADÁ; abolição do 
DUCHAMP, Fonte, 1917 
66 
 
futuro: DADÁ; crença absoluta em cada deus produto da espontaneidade: DADÁ; salto 
elegante e sem prejuízo da harmonia à outra esfera; respeitar todas as 
individualidades na sua loucura do momento: sério, tenebroso, tímido, ardente, 
vigoroso, decidido, entusiasta; livrar sua igreja de todo acessório inútil e pesado; 
escarrar como uma cascata luminosa o pensamento descortês, ou amoroso, ou 
acariciá-lo – com a viva satisfação de que é inteiramente igual – com a mesma 
intensidade no espinhal, puro de insetos para o sangue bem-nascido e dourado de 
corpos de arcanjos, de sua alma. Liberdade. DADÁ, DADÁ, DADÁ, uivos das dores 
crispadas, entrelaçamentos dos contrários e de todas as contradições, dos grotescos, 
das inconseqüências: a VIDA. 
 
 
E. H. Gombrich 
Arte Experimental 
In: A História da Arte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988, p.: 570 - 578. 
 
 
 
 
 
 
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68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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77 
 
Walter Zanini 
Os artistas plásticos na Semana de Arte Moderna I 
In: ZANINI, Walter, org. História geral da arte no Brasil, p.: 533 a 540. 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTAS 
 
 
87 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
Flávia Rudge Ramos 
O GRUPO SANTA HELENA 
In: Pennacchi e seu Templo, 2007, dissertação de mestrado, p.: 42-47 
 
 
 
 
 
Palacete Santa Helena 
c. 1930, Praça da Sé, São Paulo 
 
 
 
 
 
 
 
Praça da Sé – São Paulo 
89 
 
Antes da reurbanização pela qual passou o centro de São Paulo, por causa das 
obras do metrô, havia um conjunto de prédios que separavam as duas praças mais 
centrais e conhecidas da cidade: A Praça da Sé e a Praça Clóvis Bevilácqua.1 Entre os 
prédios existentes, no número 43, ficava o Palacete Santa Helena,2 um edifício 
eclético, que conforme descreveu Paulo Medes de Almeida, ostentava um certo luxo, 
com florões, frisos, cornijas e estátuas esculpidas na fachada de pedra. Com sete 
andares, considerado imenso na época, possuía um teatro (posteriormente 
transformado em cinema), que fora o mais elegante da época. No interior do edifício, 
uma infinidade de pequenas salas, muitas delas ocupadas por sindicatos de 
trabalhadores, o que contribuiu, entre outros fatores, para que o prédio, em pouco 
tempo perdesse a classe de outrora.3 
No começo dos anos 30, os profissionais da pintura, costumavam ficar na 
Praça da Sé, conversando enquanto aguardavam eventuais clientes.4 Entretanto 
Rebolo Gonzalez (1902-1980) e Mario Zanini (1907-1971), como pintores decoradores 
especializados que eram, em 1935 puderam ter o privilégio de montar seus escritórios 
para contratação de serviços e depósito de material na sala 231 do palacete. 5 Além de 
pintores de parede, ambos eram também amadores na pintura de cavalete, utilizando 
durante a noite a sala para essa atividade. Freqüentavam um curso livre noturno de 
desenho na Escola Paulista de Belas Artes, localizada próxima dali, na Rua 11 de 
Agosto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 PROENÇA, 1989, p.: 242 
2
 Projeto dos arquitetos Coberti e Sacchetti o Santa Helena foi construído em 1933 e demolido em 1971. 
3
 ALMEIDA, 1976, p.: 130 
4
 Idem, ibidem 
5
 AJZENBERG, 2002, p.: 40 
Clóvis Graciano, Rebolo, Paulo Mendes de Almeida, Aldo 
Bonadei, Pennacchi e Manoel Martins, na homenagem 
prestada a Rebolo pela Câmara Municipal de São Paulo, em 
1973. 
90 
 
 
No curso nasceu amizade entre eles e Volpi (1896-1988), Aldo Bonadei (1906-
1974) Clóvis Graciano (1907-1988) e Manoel Martins (1911-1979). Dada a proximidade 
entre o palacete e a escola, e a afinidade por serem todos jovens, de origem e classe 
social semelhantes, esses artistas passaram a freqüentar também a sala de Zanini e 
Rebolo.1 Pennacchi passou a integrar o grupo após conhecer Rebolo no I Salão Paulista 
de Belas, no qual ambos estavam expondo. Sobre esse encontro, anos mais tarde 
Rebolo deu o seguinte depoimento: 
 
Pennacchi falou sobre o meu quadro com tanta poesia e 
conhecimento sobre pintura que eu pensei: “estou diante de 
um mestre”. E não me enganei. Ficamos amigos inseparáveis e 
convidei-o a associar-se comigo no ateliê que eu tinha alugado 
no Santa Helena. (...) Fazia apenas um ano que eu tinha 
abandonado o futebol e evidentemente desconhecia muita 
coisa sobre pintura, Pennacchi ensinou-me então, até sobre 
arquitetura, pois ele tinha um aprendizado muito bom, feito na 
Itália, e pintava há muitos anos, desde antes de 1930.2 
 
Uma segunda sala, ligada a primeira por uma porta, é alugada e Zanini passa 
então a dividi-la com Manuel Martins e Clóvis Graciano, enquanto Rebolo 
compartilha a sua com Pennacchi. A eles vieram ainda se juntar Humberto Rosa 
(1908-1988) e Alfredo Rullo Rizzotti (1909-1972). Eramimigrantes ou filhos de 
imigrantes e exerciam profissões artesanais diversas sendo que Rebolo, Zanini e Volpi 
eram pintores de parede. Na definição de Mario de Andrade: “Vindos todos do povo, 
senão diretamente proletários, pelo menos vindos de operários, ou de gente com 
pequenos recursos econômicos e culturais.”3 
 
Os artistas dividiam as despesas das salas e dos modelos que contratavam 
para posar à noite, depois do expediente. Pensavam no coletivo, e desse modo 
partilhavam idéias, conhecimentos, experiências e oportunidades, ao mesmo tempo 
em que a individualidade de cada um era respeitada, trabalhando cada um a sua 
própria maneira. Nos domingos, saiam para pintar paisagens nos arredores de São 
Paulo. Não havia entre eles a intenção de formar um grupo, nem uma linha formal 
comum ao trabalho que desenvolviam. A denominação de Grupo Santa Helena foi 
 
1
 Idem, ibidem 
2 Apud, LEITE, 1988, p.: 399 
3 ANDRADE, 1939 
91 
 
dada posteriormente por alguns críticos que viam neles intenções artísticas 
semelhantes.1 Sobre sua experiência junto ao grupo, Pennacchi deu o seguinte 
depoimento: 
O prédio Santa Helena era o ponto de encontro de uma dezena de pintores, bem 
assim de alguns aficionados por desenho. Era também o local utilizado nas horas que tínhamos 
livres: eu era professor no Dante Aligheri Rebolo,Volpi e Zanini recebiam ali diariamente seus 
clientes, empresários, de pinturas de casas que vinham, depois do trabalho, combinar alguma 
decoração, que se usava na época nas casas mais abastadas. O Santa Helena era o local onde, 
além de nossas salas, existiam vários outros estúdios de pintores e escultores acadêmicos. Nós, 
os assim ditos “pintores proletários”, não concordávamos nem com os acadêmicos e muito 
menos com os presunçosos inovadores.2 
 
Os integrantes do grupo, não precisando mais se ater aos preceitos 
acadêmicos, e não procurando posturas de vanguarda, queriam simplesmente pintar 
bem, e com grande cuidado técnico desenvolviam uma temática voltada 
principalmente para a paisagem e para a natureza morta, gênero que havia sido 
abandonado pelos primeiros modernistas. Já Pennacchi preferia a vida dos santos, de 
gente humilde e sofredora tendo como referencia Cézanne, Segall e Portinari, e os 
mestres do Trecento e do Quatrocento.3 
 
Os artistas do Grupo Santa Helena viviam para a sua arte anonimamente, 
longe do público e da crítica, pois nunca chegaram a expor coletivamente. Até que 
Paulo Rossi Osir, que tinha transito livre e as melhores relações no meio artístico, 
viesse a descobri-los. Entusiasmado com trabalho dos humildes santelinistas, promove, 
no Grilroom do Hotel Esplanada, a I Exposição da Família Artística Paulista para 
divulgá-los. Além dos integrantes do grupo, participaram da exposição Anita Malfatti, 
Arnaldo Barbosa, Balloni, Arthur P. Krug, Hugo Adami, J. Figueira e Valdemar da Costa.4 
O nome dado “Família”, procura estabelecer um paralelo com mostras realizadas na 
Itália.5 A Família Artística surge em oposição ao Salão de Maio, no qual participam 
artistas oriundos das classes mais abastadas. Além disso, Osir estava desgostoso com a 
busca inconseqüente de originalidade e o amadorismo que via em certos elementos 
ligados ao Salão de Maio.6 Infelizmente a primeira exposição da Família não alcançou a 
repercussão desejável, e os pintores do Santa Helena passaram quase despercebidos. 
 
 
1
 AJZENBERG, 2002, p.: 40 
2
 Apud, BARDI, 1980, p.: 14 
3
 Segundo depoimento do artista, apud BARDI, 1980, p.: 14 
4
 ALMEIDA, 1976, p.: 133 
5
 AJZENBERG, 2002, p.: 40 
6
 ALMEIDA, 1976, p.: 133 
92 
 
 
 
 
PENNACCHI 
Retratos de Manoel Martins, Clóvis Graciano e Volpi 
1943, nanquim sobre papel 
 
 
 
93 
 
Somente após a segunda exposição da Família Artística Paulista, realizada 
em 1939, no Automóvel Clube (na rua Líbero Badaró) os artistas do Grupo saem do 
anonimato, graças a um entusiasmado artigo escrito por Mario de Andrade. O escritor, 
que havia retornado a São Paulo após morar um tempo no Rio, escreveu o seguinte no 
artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo: Esta claro que não vou logo afirmar 
sejam eles grandes expressões da plástica, mas a verdade é que todos esses paulistas 
estão pintando excelentemente bem. Muito melhor que no Rio.1 
 
A partir de 1940, o Grupo Santa Helena começa a se dispersar, mas do 
período de convivência ficaram para todos os companheiros lições definitivas em torno 
da amizade genuína, do amor pela arte, dos conhecimentos, experiências e técnicas 
partilhadas. No Santa Helena nasceu uma profunda amizade entre Pennacchi, Bonadei 
e Rebolo que duraria a vida toda. 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
ANDRADE, Mário de, Esta Família Paulista, O Estado de S. Paulo, 2 jul. 1939 
___________. Um Salão de Feira I, Diário de S. Paulo, 21 out. 1941 
___________. Um Salão de Feira II, Diário de S. Paulo, 2 nov. 1941 
___________. Ensaio sôbre Clóvis Graciano, julho a dezembro de 1944. In: MOTTA, 
Flávio, A Família Artística Paulista, Revista do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da 
USP, 1971 
 
ALMEIDA, Paulo Mendes de, De Anita ao Museu, São Paulo: Perspectiva, 1976 
 
AJZENBERG, Elza, Rebolo, São Paulo: Knorr/Mwm, 1987 
BARDI, Pietro Maria, Fulvio Pennacchi, São Paulo: Raízes, 1980 
LEITE, José Roberto Teixeira, Dicionário Crítico da Pintura no Brasil, Rio de Janeiro: 
Artlivre, 1988 
PROENÇA, Graça, História da Arte, São Paulo: Ed. Ática, 1989 
 
 
 
1 Idem, p.: 13 
94 
 
 
 
POP ART 
1956 
Flávia Rudge Ramos 
Introdução O inglês Richard Hamilton foi um pioneiro da Art Pop, surgida do seu 
interesse pela cultura popular e da apropriação de imagens de revistas 
populares e de publicidade. É o movimento de arte do pós guerra mais 
identificado com signos, consumismo e comunicação de massa.¹ Reação 
ao abstracionismo. Os centros da Pop Art foram Londres e Nova York . 
Alguns artistas eram designers gráficos ou cartunistas. 
Características Reprocessamento de imagens populares. Provocação. Eliminação da 
fronteira entre pintura e escultura. Subversão das imagens da cultura de 
massa e da sociedade de consumo. Visão fragmentada. Hedonismo. 
Utilização de elementos reais incorporados à pintura (como o bode 
embalsamado por Raushenberg) ou isolados. 
Artistas Ingleses: 
Richard Hamilton (nascido em 1922) 
Obras: O que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?, 1956, 
colagem; Homenagem à Crysler Corporation, 1957, óleo, colagem e metal 
sobre painel; Swingeing London, 1967, litografia sobre papel. 
David Hockney (nascido em 1937) 
Obras: The splash, 1967; Homem no Chuveiro em Beverly Hills, 1964, pintura 
acrílica s/ tela. 
 
Americanos: 
Robert Rauschenberg (nascido em 1925) 
Obras: Cama, 1955; Monograma, 1959; Coleção, 1954 
Jasper Johns (nascido em 1930) 
Obras: Alvo com quatro faces, 1955, encáustica sobre jornal e colagem 
sobre tela com moldes de gesso; Três bandeiras, 1958; bronze pintado II, 
1964 
Andy Warhol (1930-1987) 
Obras: Diptico de Marilyn, 1962; Caixa de sabão Brillo, 1964 
Tom Wesselman (nascido em 1931) 
Obra: O Grande Nú Norte-Americano n° 44, 1963 
Roy Lichenstein (nascido em 1932) 
Obras: Obra prima, 1962; Whaam! 1963 
 
 
 
1- MC CARTHY, p: 6, 2002 
 
95 
 
 
 
 
 
 
 
Herbert Read 
Pop Art 
História da Pintura Moderna, Zahar Editores, Rio de Janeiro: 1980. p.: 293- 
 
 
 
 
96 
 
 
9798 
 
 
99 
 
 
 
100 
 
 
 
 
101 
 
 
102 
 
 
 
 
103 
 
 
Bibliografia: 
 
ALAMBERT, Francisco / CANHÊTE, Polyana: Bienais de São Paulo – da era 
do Museu à era dos curadores, São Paulo: Boitempo editorial, 2004 
ARGAN, Giulio Carlo, Arte Moderna, São Paulo: Cia. das Letras, 1999 
____________________Guia de História da Arte, Lisboa: Ed. Estampa, 1977 
 
BENJAMIM, Walter, A obra de arte no tempo de sua técnica de 
reprodução – Sociologia da Arte, Rio de janeiro: Zahar, 1969 
 
BOTTON, Alain de, Arquitetura da Felicidade, Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 
2006 
 
CHIARELLI, Tadeu, Arte Internacional Brasileira, São Paulo: Lemos 
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